INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA

MADEIRA

PROFº ESP. THIAGO BRASIL ARRUDA

 NOSSA BIBLIOGRAFIA

REBELLO, Y. Estruturas de aço, concreto e madeira.

ZIGURATE, 2011.
NEGRAO, J; FARIA, A. Projetos de estruturas de
madeira. PUBLINDUSTRIA, 2009.
MOLITERNO, B. Caderno de Projetos de Telhados em
Estrutura de Madeira. 2ª ed. Ampliada. São Paulo:
Edgard Blucher. 2010. 451p.
PFEIL, W. Estruturas de madeiras. LTC, 2003.
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MAS QUAL O CENÁRIO

PARA 2018?
Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae e
divulgada no site www.sebrae.com.br em 07/12/2017,
observamos que:
 A indústria da construção é um dos ramos mais representativos
do país. Sua cadeia produtiva reúne diversos setores e exerce
influência direta e indireta no resultado econômico do Brasil.
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 A cadeia da construção passou por um momento de

forte expansão, principalmente até o ano de 2012:
 Taxas de juros atrativas

 Minha casa, minha vida

 Programa de aceleração do crescimento

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 Porém, esse movimento desaqueceu em 2015,

atingindo a mínima do indicador em fevereiro de
2016.
 Para 2018 temos uma ótima perspectiva de
retomada do crescimento na construção civil por dois
principais fatores:
 Expectativa de retomada da governabilidade com
potencial estabilidade econômica.
 Política e economia em sintonia, gerando crescimento.
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 No entanto, ainda há incertezas no atual cenário.

Portanto, mudanças importantes e significativas estão
ocorrendo no mercado da construção. Algumas estão
sendo desenhadas há algum tempo e continuarão em
alta durante esse ano. Que mudanças são essas?
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 Mulheres na construção:
 Ganharam espaço nos últimos 10 anos;

 Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da

Construção (CBIC), em 2014 o número de mulheres

na construção era 276.588.
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 Mulheres na construção:
 As principais características dessas profissionais são:
• comprometimento,

• cuidado,

• qualidade,

• atenção e zelo ao executarem as atividades.

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 Serviços agregados:
 Pode contribuir positivamente para o faturamento
dos pequenos negócios
 O principal ponto na hora de oferecer esse tipo de
serviço é pensar na satisfação do cliente.
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 Cursos a distância:
 74% das empresas atuantes no setor enfrentam o
problema da falta de mão de obra qualificada;
 Com isso, o mercado se abre para a Educação à
Distância (EaD).
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 Smart Cities:
 Prédios e residências: projetos de implementação de
eficiência energética, de uso de recursos naturais e
de automatização de serviços;
 Mobilidade: novos sistemas multimodais;
 Infraestrutura: sistemas mais eficientes de
distribuição de energia, água e telecomunicação,
além de tratamento de resíduos.
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 Encadeamento produtivo:
“O encadeamento produtivo surgiu com o propósito
de facilitar a adequação dos pequenos negócios às
exigências - técnicas ou administrativas - da estrutura
produtiva de grandes empresas, incluindo a
construção.”
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 Construções sustentáveis:
 “A sustentabilidade continuará em evidência nos
próximos anos em todos os setores da economia
nacional. Na construção civil temos:
• utilização de materiais ecológicos;

• gestão dos resíduos ao final das obras;

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 Construções sustentáveis:
 Segundo matéria da Exame, construções
sustentáveis podem proporcionar uma economia de
50% no consumo de água e 30% de redução no
custo de energia, entre outros benefícios.
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 Construção enxuta:
 Baseada no princípio Just in Time, onde é
trabalhada a ideia de que nada deve ser
encaminhado à produção, transporte ou ser
comprado antes do momento ideal;
 Corte de processos que não agregam valor às
obras;
 Manutenção contínua do ritmo produtivo e
realização eficiente do trabalho.
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 Central de negócios:
 Baseia-se na ideia de que as pequenas empresas
podem se organizar em rede a fim de
aproveitarem as oportunidades existentes no
mercado da cadeia de construção.
 Trabalhando coletivamente, fica mais fácil buscar
benefícios e aumentar a competitividade.
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 Construção Pré-moldada:
 Uma das maiores vantagens é a otimização de
tempo. Com os pré-moldados, a economia é de
cerca de 2 a 3 meses em comparação com as
construções convencionais.
 A ecologia e a facilidade em conseguir licenças e
documentações também são fatores muito
importantes que fazem das construções modulares
tão promissoras.
O QUE IREMOS ABORDAR?
NORMATIZAÇÃO
DEFINIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES
FISIOLOGIA DAS ÁRVORES
ANATOMIA DO TECIDO LENHOSO
VANTAGENS E DESVANTAGENS
DEFEITOS NATURAIS E DE FABRICAÇÃO
 NORMATIZAÇÃO
Norma regulamentadora brasileira:

NBR - 7190/1997 – Projeto de Estruturas de Madeira

 DEFINIÇÕES
A madeira é utilizada como material de construção
desde as civilizações antigas, na construção de abrigos
e ferramentas, devido a disponibilidade na natureza e
facilidade de manuseios. Com desenvolvimento da
sociedade e principalmente a partir da revolução
industrial este elemento teve seu uso reduzido em
detrimento de produtos industrializados.
 No entanto, em muitas regiões do país ainda temos
construções em larga escala utilizando a madeira. Podem ser
construídas casas de todos os tamanhos e estilos, dano um
aspecto rústico ou moderno, agradando o cliente da melhor
forma possível. Por isso, empresas que trabalham com casas
pré-moldadas em madeira tem adquirido seu espaço no
mercado de trabalho.
 REINO PLANTAE
REINO
PLANTAE

BRIÓFITAS PTERIDÓFITAS
GIMNOSPERMA ANGIOSPERMA
(Musgos) (Samambaias)

Coníferas Monocotiledôneas Dicotiledôneas

Árvores com copa Arvores frondosas

em forma de cone de crescimento
(coníferas) e de lento
crescimento rápido
 CLASSIFICAÇÃO DAS MADEIRAS
As madeiras usadas na construção são retiradas dos
troncos das árvores e classificadas da seguinte forma:
Madeiras Duras
Provenientes de árvores frondosas de crescimento lento.
Grupo Angiosperma, Classe Dicotiledôneas. Exemplo: Peroba,
Ipê, Aroeira, Carvalho, Pau Brasil etc. Madeiras duras de melhor
qualidade são chamadas de Madeira de Lei.
Madeiras Macias
Provenientes de árvores crescimento rápido. Grupo
Gimnosperma, Classe Coníferas. Exemplo: Pinheiro-do-Paraná e
Pinheiro-Bravo, ou Pinheirinho, pinheiros europeus, pinheiros
norte-americanos, etc.
EXEMPLOS:

PAU BRASIL PINHEIRO DO PARANÁ

Fonte: Google Fonte: Google
EXEMPLOS:

IPÊ AMARAELO IPÊ ROXO

Fonte: Google Fonte: Google
 ESTRUTURA DA MADEIRA
A parte das árvores utilizadas em estruturas são
provenientes do caule. A seguir temos as regiões do caule, de
fora pra dentro:
Casca
Alburno ou Branco
Cerne ou Durâmen
Medula
 ESTRUTURA DA MADEIRA
Casca
A casca é a camada mais externa do caule, é formada
por uma camada externa morta, com espessura variável e
serve como proteção para a árvore, e uma camada interna
fina de tecido vivo e macio que conduz seiva elaborada para
as partes em crescimento.
 ESTRUTURA DA MADEIRA
Alburno ou Branco
Camada formada por células vivas que conduzem a
seiva bruta das raízes para as folhas, tem espessura variável
de 3 a 5cm, conforme espécie.
 ESTRUTURA DA MADEIRA
Cerne ou Durâmen
Com o crescimento do caule as células vivas tornam-
se inativas e constituem o cerne, de coloração mais escura,
passando a ter apenas função de sustentar o tronco.
 ESTRUTURA DA MADEIRA
Medula
Tecido macio em torno do qual se verifica o primeiro
crescimento da madeira, nos ramos novos.
 ESTRUTURA DA MADEIRA
Alburno
ou
Casca
Branco

Cerne ou
Durâmen

Medula
MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Aplicações Definitivas:
Fundações
Pilares
Vigas
Pisos
Cobertura
Vedação
Pontes
Viadutos
Passarela
Pórticos
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
 MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Principais Vantagens:
Recurso renovável;
Fácil manipulação;
Diversidade de produtos industrializados;
Isolamento Térmico;
Baixa dilatação linear;
MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Principais Desvantagens:
Material Anisotrópico
Degradação Física
Degradação Química
Degradação Biológica
Defeitos Naturais e de Fabricação
 Desvantagens
Material Anisotrópico
A madeira é um exemplo de material anisotrópico com
propriedades mecânicas que dependem da disposição das
suas fibras. A madeira expande-se ou retrai-se de forma diferente
às variações de umidade no ambiente, consoante sejam
considerados os sentidos relativos de suas fibras.
 Desvantagens
Material Anisotrópico
Longitudinal
Ez, αz, cz Ez, αz, cz
EL, αL, cL
Ey, αy, cy Tangencial Ey, αy, cy
ET, αT, cT

Ex, αx, cx Radial Ex, αx, cx

ER, αR, cR
Ex = Ey = Ez = Ex ≠ Ey ≠ Ez
αx = αy = αz =
E ER ≠ ET ≠ EL αx ≠ αy ≠ αz
α
cxx= cy = cz = cx αR ≠ αT ≠ αL cx ≠ c y ≠ cz
cR ≠ cT ≠ cL
MATERIAL MATERIAL
MADEIRA (MATERIAL ANISOTRÓPICO
ORTOTRÓPICO
ANISOTRÓPICO)
 Desvantagens
Degradação Física
A degradação por fogo é extremamente rápida, devastando florestas,
pátios de estocagem e estruturas de madeira. No entanto não é a principal
causa de degradação.
A madeira com o aumento gradativo da temperatura passa pelas
seguintes etapas:
a) Vaporização da umidade da madeira (acima de 100°C);
b) Volatilização dos extrativos da madeira (de 93°C a 149°C);
c) Evolução dos gases inflamáveis e chamuscamento (194°C a 204°C);
d) Evolução rápida dos gases acompanhada por incandescimento e
eventual chama (204°C a 370°C);
e) Rápida ignição dos gases inflamáveis e incandescimento do carvão
(370°C a 480°C);
 Desvantagens
Degradação Física
As etapas do aumento gradativo da temperatura
na madeira podem ser expressas em Fahrenheit (ºF) ou Kelvin
(ºK) através das relações:

𝐶 𝐾 −273 𝐹 −32
= =
100 100 100
 Desvantagens
Degradação Física
Vamos praticar?
Uma escala termométrica arbitrária “Z” está relacionada
com a escala Fahrenheit (ºF), de acordo com o gráfico abaixo.
Analisando este gráfico, é possível afirmar que a 372ºZ ocorre a
rápida ignição dos gases inflamáveis e de incandescimento do
carvão?
Zº
520º

260º Fº
 Desvantagens
Degradação Física
A madeira apesar de ser um isolante térmico é um
material combustível, ou seja, é consumido pelo fogo e
propaga chamas.
 Desvantagens
Degradação Química
Ácidos e bases fortes podem deteriorar a madeira, afetando suas
propriedades mecânicas. Isso ocorre com frequência em pisos de fabricas de
produtos químicos, em peças de madeira em contato com ferragens. Algumas
tintas e colas podem conter produtos químicos que deterioram a madeira e
causam problemas em peças laminadas (descolamento e enfraquecimento da
madeira).
A madeira decomposta por ação química apresenta-se amolecida e,
normalmente, com aparência esgarçada e desfibrada.
 Desvantagens
Degradação Biológica
A degradação biológica da madeira é causada por organismos
xilófagos compreendidos basicamente por: fungos, bactérias, insetos,
moluscos e crustáceos.
As ameaças mais graves são os fungos e os insetos, dentre os
mais conhecidos os cupins.
 Desvantagens
Degradação Biológica
Quais fatores favorecem o ataque de agentes biológicos à madeira?

a) condições ambientais favoráveis como temperatura, oxigênio e umidade;

b) teor de umidade da madeira;
c) aptidão de cada organismo à cada tipo de madeira e à situação ambiental;
d) pode ocorrer o ataque isolado ou com vários tipos de organismos ao
mesmo tempo.
 Desvantagens
Degradação Biológica por Fungos e Bactérias
A degradação é causada pela liberação de enzimas, ação
química, as quais reagem com os compostos da parede celular
causando a quebra da estrutura.
Degradação Biológica por Insetos e Crustáceos
A degradação é causada pela escavação, ação mecânica,
através da estrutura da madeira, a procura de alimento ou abrigo.
 Desvantagens
Tratamento da madeira
Existem vários produtos capazes de proteger a madeira de
ataque biológico, dentre os mais comuns estão o Creozoto e o
Pentaclorofenol, oleossolúveis, e CCA (Cromo, Cobre e Arsênio) e CCB
(Cromo, Cobre e Boro), hidrossolúveis.
O ideal e utilizar madeiras já tratadas industrialmente devido a
melhor qualidade e controle do processo.
O Creozoto é largamente utilizado no tratamento de dormentes
de madeira.
 Desvantagens
Tratamento da madeira
Os tratamentos mais eficientes na madeira são na verdade os
preventivos. As principais ações preventivas da madeira, para evitar ou
dificultar o ataque por agentes biológicos são:

A. Diminuir a ação do sol por meio de medidas arquitetônicas;

B. Isolar a construção das fontes de umidade ou, no mínimo, limitar a
permanência da água sobre a madeira;
C. Limitar o uso de aberturas e furos por onde a água possa penetrar e
infiltrar;
D. Criar barreiras que impeçam a absorção de água por capilaridade;
E. Usar madeiras com teores de umidade compatíveis com o meio em que
serão aplicadas;
F. Usar madeira que apresente durabilidade natural compatível com a classe
de risco requerida, ou que tenha recebido tratamento químico adequado;
G. Evitar o represamento e facilitar a drenagem de água;
 Desvantagens
Defeitos Naturais e de Fabricação
Nas peças de madeira usadas em construções alguns
defeitos podem ser encontrado e podem ser naturais ou de
fabricação. Estes defeitos podem trazer prejuízos na aparência,
resistência ou durabilidade. Os principais defeitos são:
Nós;
Fendas;
Gretas;
Abaulamentos;
Arqueadura;
Fibras Reversas;
Esmoada ou Quina Morta;
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Nós
São imperfeições no alinhamento das fibras causadas
pela crescimento dos galhos. Galhos vivos dão origens a nós
firmes e galhos mortos dão origem a nós soltos.
Devido a alteração no alinhamento das fibras ocorre
uma redução na resistência da peça.
 Defeitos Naturais e de Fabricação
 Nós
São imperfeições no alinhamento das fibras causada
pelo crescimento dos galhos. Galhos vivosNódão origem a nós
firmes e galhos mortos dão origem a nós soltos.
Devido a alteração no alinhamento das fibras ocorre
uma redução na resistência da peça.
Fonte: Google Imagens
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Fendas
As fendas são problemas atribuídos ao processo de
secagem. Estas surgem quanto a secagem é rápida demais
causando a retração dos anéis de crescimento e situam-se
em planos longitudinalmente radiais.
Fonte: Google Imagens
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Gretas ou Ventas
São separações entre os anéis de crescimento anuais.
Estas separações se dão devido a tensões internas entre os
anéis de crescimento lateral, ou flexão devida ao vento. As
gretas pode ser parciais ou totais
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Greta Greta
Parcial Completa
Fonte: Google Imagens
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Abaulamentos
Encurvamento na direção da largura da peça.

Peça
Normal

Peça
Abaulada
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Arqueadura
Encurvamento na direção longitudinal da peça.

Peça
Normal
Peça
Arqueada
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Fibras Reversas
Fibras não paralelas ao eixo da peça. Isto pode
ocorrer por causas naturais ou devido ao processo de
serragem (fabricação).
As causa naturais podem ser a proximidade de nós ou
deformação das fibras devido ao crescimento em espiral.
A serragem em plano inadequado pode causar fibras
inclinadas.
 Defeitos Naturais e de Fabricação

Peça com
Fibras
Reversas
 Defeitos Naturais e de Fabricação
Esmoada ou Quina Morta
Canto arredondado devido a curvatura natural do
tronco. A quina morta além de ser um defeito geométrico
significa que a peça possui elevada proporção de madeira
branca (Alburno), o que reduz a resistência da peça.
Defeitos Naturais e de Fabricação
 SEJA GENTIL!
TODO MUNDO ENFRENTA
UMA BATALHA.
Extraordinário, o filme.