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Universidade Federal da Bahia

Faculdade de odontologia
Disciplina: Materiais
Odontológicos

BIOSSEGURANÇA

Discentes: Daniela Silva, Erlane Anjos, Felipe Seoane, Fellipe Vieira e


Gustavo Barbosa.

Setembro 2013
INTRODUÇÃO
• A preocupação do homem em se proteger das infecções foi relatada
há muito tempo. Assim, por exemplo, o exército de Alexandre o
Grande fervia água para beber.

Definição de biossegurança

• Em Odontologia é definida como sendo um conjunto de medidas


empregadas com a finalidade de proteger a equipe e os pacientes
em ambiente clínico. Tais medidas preventivas têm como objetivo a
redução dos riscos ocupacionais e controle da infecção cruzada
(RAMACCIATO 2007).
BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA:
PREVENIR É PRECISO
• Durante a prática Odontológica o CD está expostos a vários riscos,
podendo sofrer injúrias. Dentre elas, está o risco de adquirir e
transmitir doenças infectocontagiosas

• Como Prevenir:

• Usar e corretamente os EPIs;

• Imunização;

• Fazer correta higienização do ambiente e das


mãos entre um paciente e outro.
COMO PREVENIR
DESCARTE DE RESÍDUOS
• Os resíduos gerados nos serviços odontológicos
causam riscos à saúde pública e ocupacional
equivalente aos resíduos dos demais estabelecimentos
de saúde.

• Seus responsáveis técnicos devem implantar um plano


de gerenciamento de acordo com o estabelecido na
RDC ANVISA n 306 de 07 de dezembro de 2004, ou a
que vier substituí-la.
A BIOSSEGURANÇA NOS CONSULTÓRIOS
PÚBLICOS E PARTICULARES

• O objetivo do presente estudo foi uma avaliação


descritiva da aplicação de medidas de precaução
universal para controle de infecção entre cirurgiões-
dentistas que atuam em consultórios públicos e
particulares do Município de Araçatuba/SP. A coleta de
dados foi realizada através de questionários contendo
perguntas sobre equipamento de proteção individual e
coletiva
RESULTADOS
DISCUSSÃO
• O aparecimento de um escritório de cor branca ,neutra, limpo, nem
sempre implica que ele é verdadeiramente desinfectado e que tem
equipamentos esterilizados (Ferreira6, 1995). Um consultório
odontológico eficaz deve incorporar em sua rotina ao uso
permanente do protocolo de controle de infecção, não importa se é
pública ou privada.

• Os resultados obtidos mostraram que uma grande parte dos


dentistas term noções básicas de biossegurança e adotaram
algumas medidas, no entanto, alguns itens que não exigem
somente o conhecimento por parte dos profissionais, mas também
recursos financeiros, falta no setor público. Mais falhas foram
observadas no uso de barreiras de proteção em cargos públicos
comparado com o privado
BIOSSEGURANÇA: COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DE
ODONTOLOGIA EM RELAÇÃO AO CONTROLE DA
INFECÇÃO CRUZADA

 Local: Trabalho realizado na Universidade Federal da


Paraíba (UFBP)- João Pessoa (PB), Brasil. 2012.

 Objetivo: avaliar o comportamento de acadêmicos de


Odontologia com relação ao controle da infecção cruzada,
verificando se os alunos mais adiantados no curso
apresentam melhores condutas de biossegurança.
TEMAS ABORDADOS

• Etapas dos processos de esterilização;

• Desinfecção de superfícies

• Utilização de barreira mecânica


RESULTADOS
 Desinfecção pré-lavagem e lavagem dos instrumentais:
• 94% dos alunos não realizam desinfecção pré-lavagem;
• 10,3% só fazem esta lavagem prévia, quando o material está
visivelmente sujo;
 O processo de esterilização:
• 99% sempre realizam;
• Destes, 31,6% esterilizam todo material em caixa única
• 44% esterilizam todo material em caixa única, sendo estes
utilizados em apenas um paciente.
DISCUSSÃO
 O artigo constatada diferença de comportamento para alguns
fatores entre os graduandos de diversos períodos, destacando a
negligência no padrão de excelência em biossegurança.

 Acreditamos que as melhorias nos hábitos de biossegurança


deveriam ser bem mais expressivas com o avanço do curso e do
conhecimento técnico-científico. A manutenção de hábitos
errôneos representa situação de perigo para a população, e
deve ser revertida dentro dos centros acadêmicos.

 Todas as etapas das normas de controle da infecção são


importantes e precisam ser utilizadas concomitantemente, sendo
que o uso de uma não dispensa a etapa anterior ou seguinte.
CONCLUSÃO
• O artigo denuncia a falta de padronização nos
procedimentos de biossegurança. A principal falha da
esterilização está na desinfecção pré-lavagem e lavagem,
independente do período. A desinfecção de superfícies e
proteção mecânica não são efetivamente feitas.
• Comparando os períodos, os alunos mais avançados
apresentam melhores índices quanto à organização do
material para esterilização, desinfecção e proteção
mecânica.
• O trabalho sugere a necessidade de difundir a
importância de medidas preventivas e protocolos
rigorosos dentro dos centros acadêmicos, influenciando,
assim, na formação e manutenção de hábitos corretos
durante a vida profissional.
BIOSSEGURANÇA E ODONTOLOGIA: CRENÇAS E
ATITUDES DE GRADUANDOS SOBRE O CONTROLE
DA INFECÇÃO CRUZADA

 Objetivo: investigar as percepções de graduandos de Odontologia


sobre a fidelidade às diretrizes de biossegurança e acerca do
preservar-se, focando na questão da vacinação e na proteção
contra contaminação cruzada.

 Resultados:
• 93% vacinados com três doses contra a hepatite B;
• 7% vacinados apenas com duas doses;
• Teste anti-Hbs 71% não realizaram e apenas 28,6% o fizeram;
• Países como Canadá requerem prova de imunização dos alunos;
• Brasil vacinação e teste são apenas recomendados.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
• Atitudes e práticas relatadas podem interferir na prática segura.
Embora os protocolos de Biossegurança existam para serem
obedecidos, na prática não são efetivados. Em parte existe
responsabilidade e esforço individual em busca do
cumprimento das normas, mas constata-se queixas de que nem
sempre os exemplos de docentes e funcionários são adequados.

• A insuficiente adesão às normas padrão de Biossegurança em


Odontologia representa um ponto vulnerável para o contágio ou
transmissão de doenças.

• Assim, para a adesão correta dos protocolos, o treinamento com


ênfase no exemplo e nas atitudes é vital e precisa ser
incentivado.
AVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOS POR
CIRURGIÕES- DENTISTAS DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR
VISANDO AO CONTROLE DA BIOSSEGURANÇA

• A anamnese é a primeira e uma das mais importantes


medidas de proteção para o cirurgião-dentista, pessoal
auxiliar e paciente. É através da anamnese que se torna
possível coletar dados a respeito da história pessoal, médica
passada e presente do paciente7.

• O objetivo do presente trabalho foi o avaliar os procedimentos


realizados por cirurgiões-dentistas da região de Cascavel-Pr
visando ao controle da biossegurança.
• Participaram da pesquisa 50 cirurgiões-dentistas em
Cascavel-PR e região, em clínicas e consultórios
particulares

• Para análise dos resultados, as questões aplicadas


foram reunidas em 6 grupos, conforme quadro abaixo:
DISCUSSÃO
• Os resultados obtidos no presente trabalho demonstram que, de um
modo geral, os cirurgiões-dentistas adotam as medidas de
biossegurança em seus consultórios na prática diária.

• No grupo II caracterizado pelas medidas de proteção individual (figura


2), os resultados mostram que, do total de 41 dentistas, 96% tomaram a
vacina contra hepatite B, sendo que 4% não se protegeram. Quanto à
utilização de máscara, gorro e óculos (EPI's), 86% sempre usam, 14%
dos participantes relataram que utilizam tais proteções somente às
vezes, e nenhum profissional relatou ter deixado de usar estas medidas
de proteção individual. Noventa e seis porcento dos participantes
sempre utilizam jaleco durante atendimento ao paciente, e 2% só o
utilizam às vezes ou nunca o utilizam. Com relação à troca de luvas a
cada paciente, 98% relataram que utilizam um par de luvas para cada
paciente, 2% trocam as luvas às vezes entre os pacientes, e nenhum
profissional relatou que nunca faz a troca de luvas.
• É digno de nota o demonstrado pelo gráfico IV, onde se observa
que quase 20% dos dentistas nunca providenciam a vacina contra
hepatite B para seus auxiliares. O risco de contaminação pelo vírus
da hepatite B vem sendo considerado elevado durante atendimento
odontológico para a equipe de saúde bucal, o sangue é a fonte
principal de transmissão, sendo necessário em um acidente com
agulha para transmitir a doença o volume mínimo de 0,00004 ml, no
entanto a presença do vírus não pode ser desprezada na saliva e
fluido gengival8. Por isso, é necessário enfatizar a importância da
proteção dos auxiliares com a vacinação. Há de se considerar que
os resultados do presente estudo demonstram que um quinto dos
auxiliares estão em risco contínuo de se infectarem pelo vírus da
hepatite B, um patamar extremamente elevado.
• Com relação ao controle de infecção cruzada através da película
radiográfica, 40% dos entrevistados nunca ou ainda apenas às
vezes encapam a película radiográfica com papel filme. A área de
radiologia convencional divide-se em vetores semicrítico (a mão do
operador, filmes radiográficos intrabucais e posicionadores) e não-
críticos (cilindro localizador, painel de controle do aparelho,
disparador e avental). A película, que entra em contato direto com a
mucosa, é considerada como um vetor semicrítico, portanto o uso
de proteção por barreira (papel filme) é obrigatório14. Os resultados
do presente estudo demonstram que somente 60% dos
profissionais têm a consciência de evitarem a infecção cruzada por
meio das películas radiográficas.
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ESTERILIZAÇÃO DE
MATERIAIS ODONTOLÓGICOS EM CONSULTÓRIOS NA
CIDADE DE TAUBATÉ

• O objetivo desta pesquisa foi avaliar se os materiais


odontológicos estão sendo esterilizados adequadamente
nos consultórios da cidade de Taubaté.
• Foram avaliados 49 consultórios odontológicos e o teste
de esterilidade biológica proposto foi realizado em 50
equipamentos físicos de esterilização, sendo 14 (28%)
autoclaves e 36 (72%) estufas. Dentre os aparelhos
avaliados, 6 (12%) estufas apresentaram resultado
positivo, isto é, a esterilização não foi efetiva e nenhuma
autoclave (0%) apresentou resultado positivo,
demonstrando resultados estatisticamente significativos
• As relações tempo, temperatura e pressão das
autoclaves foram respondidas corretamente por 7 (37%)
profissionais, incorretamente por 1 (5%), 8 (42%) não
responderam e 3 (16%) disseram utilizar o ciclo
automático.
ACIDENTES PERFUROCORTANTES:
PREVALÊNCIA E MEDIDAS PROFILÁTICAS EM
ALUNOS DE ODONTOLOGIA
• Este estudo objetivou identificar a prevalência de acidentes
perfurocortantes e as medidas profiláticas pós-acidentes em duas
Faculdades de Odontologia de Recife.

• A população do estudo se constituiu de profissional (5º ao 10º


períodos), totalizando em 300 os sujeitos da pesquisa.

• Foi aplicado para tanto um questionário elaborado pelos


pesquisadores, o qual abordou aspectos como: história de
acidentes perfurocortantes durante as atividades do curso, medidas
profiláticas imediatas executadas após acidentes desta natureza.
Na Tabela 1 apresentam-se os resultados da avaliação da ocorrência
de acidentes com instrumentos perfurocortantes, durante o
atendimento clínico-ambulatorial ou após (na limpeza de instrumentos).
Na Tabela 2 foram analisadas as medidas profiláticas imediatas
adotadas pelos 76 alunos que referiram haver sofrido acidentes com
instrumentos perfurocortantes.
A Tabela 3 mostra que, dos 76 acadêmicos acidentados, a maioria
(84,2%) informou não ter tido dificuldades em procurar o serviço
médico especializado no pós-acidente.
Os resultados da auto-avaliação do conhecimento dos acadêmicos
sobre medidas profiláticas imediatas a serem adotadas no pós-
acidente são mostrados na Tabela 4.
DISCUSSÃO
• No presente estudo, a prevalência de acidentes com instrumentos
perfurocortantes foi de 25,3% no total de alunos pesquisados.

• A avaliação da ocorrência de acidentes segundo o período cursado,


(8º, 9º e 10º), experimentaram um número mais elevado de
acidentes do que aqueles de períodos antecessores (5º, 6º e 7º).
CONCLUSÃO
• Muitos deles mostraram-se inexperientes ou mal orientados em
relação a que atitude tomar frente a um acidente desse gênero,
apesar da possível superestima de conhecimentos por parte dos
mesmos.

• Faz-se necessário potencializar medidas profiláticas no intuito de


minimizar tais circunstancias deletérias à saúde daqueles
envolvidos na relação paciente, docentes e discentes.
PERFIL DE ACIDENTES COM MATERIAL
BIOLÓGICO EM UMA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO ODONTOLÓGICO

• Objetivo deste trabalho foi identificar o perfil epidemiológico dos


acidentes envolvendo material biológico notificados na instituição.

• Foi delineado um estudo descritivo transversal considerando as


fichas (n=71) de registro de acidentes com material biológico
ocorridos na instituição no período de março de 2002 a julho de
2008.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Caracterização das vítimas de acidentes com material biológico
notificados,
(n= 71) em uma instituição de ensino odontológico no período de 2001 – 2008.
Goiânia, 2008.

Características n %

Categoria Profissional

Alunos 65 91,6
Estagiários 01 1,4
Servidores 03 4,2
Professores 02 2,8

Sexo
Feminino 46 64,8
Masculino 25 35,2

Total 71 100,0
Tabela 2. Perfil dos acidentes com material biológico ocorridos entre acadêmicos,
egressos, técnicos e docentes (n=40) em uma instituição de ensino Odontológico no
período de outubro 2001 a julho de 2008. Goiânia, 2008.

Características n %
Tipo de Exposição

Percutânea 34 85,0
Respingos em mucosas 06 15,0

Área Corporal Atingida

Mãos 32 80,0

Olhos 05 15,0
Boca 01 2,5

Outros 02 5,0
Material Biológico Envolvido

Sangue e saliva 17 42,5


Saliva 05 12,5
Sangue 03 7,5
Não sabe 15 37,5

Total 40 100,0
CONTAMINAÇÃO DE TUBOS DE RESINA COMPOSTA
MANIPULADOS SEM BARREIRA DE PROTEÇÃO

• Objetivo:

• Verificar a contaminação de tubos de resina manipulados,


sem barreira protetora, durante sessões de atendimento
numa clínica/escola de Odontologia. E ainda, observar a
presença de contaminação por Staphylococcus aureus na
parede externa desses materiais de uso Comum. Este estudo
se justifica, pois a observação de Contaminação
Tabela 1 - Contagem de microrganismos de acordo
com o meio de cultura
CONCLUSÃO
• Todos os tubos de resina composta apresentaram-se
altamente contaminados após sua manipulação clínica sem
barreira de proteção, sendo observada uma contaminação
cumulativa, ou seja, a cada sessão clínica, ocorria uma
proporção cada vez maior de microrganismos.

• Foi verificada contaminação dos materiais por


microrganismos com características sugestivas de S. aureus.

• Os cuidados com a assepsia e biossegurança são


fundamentais para se evitar contaminações cruzadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Disponível em<http://www.croap.org.br/site/arquivos/23.pdf> acesso em 28 de agosto de 2013.

• Disponível em< http://files.bvs.br/upload/S/0104-7914/2010/v19n48/a0015.pdf > acesso em 28 de agosto de 2013.

• Disponível em <http://periodicos.unitau.br/ojs2.2/index.php/biociencias/article/viewFile/51/29>
acesso em 27 de agosto de 2013.

• Disponível em <http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-38882010000200014&lng=pt&nrm=iso >


acesso em 27 de agosto de 2013.

• Disponível em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572009000100002&lng=pt&nrm=iso
> acesso em 28 de agosto de 2013.

• Disponível em <http://www.scielo.br > acesso em 30 de agosto de 2013. PIMENTEL, M.J. et al. Biossegurança: comportamento
dos alunos de Odontologia em relação ao controle de infecção cruzada, 2012.

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crenças e atitudes de graduandos sobre o controle da infecção cruzada, 2007.

• Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-77572005000200013&lang=pt> acesso em 30 de


agosto de 2013

• Disponível em < http://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/viewArticle/497> acesso em 31 de agosto de 2013

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