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Nesse sentido, Platão distingue dois tipos de belezas: a beleza aparente (que
está conectada com o prazer e é sensível) e a beleza real (que não está
conectada com o prazer e é ideal, isto é, inteligível).
Para Platão, a mímesis significa imitação no sentido de representar, copiar. O que
os artistas fazem é apenas cópia, representação ou sombra da realidade. Os
artistas não criam coisas reais.
Mediante mímesis, não é possível exprimir a beleza real, senão apenas a beleza
aparente.
O belo é uma ideia perfeita, que só pode ser encontrada no mundo inteligível,
sem qualquer mescla com o sensível e sem qualquer possibilidade de
reprodução sensível. É uma ideia que apenas pode ser contemplada.
IDEALISMO
Contudo, ao sustentar que as ideias são reais, isso não seria um sinal de
que Platão é realista?
Na verdade, isso apenas revela um exagero de idealismo, pois se apenas
as ideias são reais, então a realidade é toda ideal.
REALISMO
O realismo mostra o mundo como ele é, nem melhor nem pior. É característico, por
exemplo, da arte renascentista do século XV.
Entre os filósofos gregos, Aristóteles defende que a arte tem o caráter de mímesis
(imitação), englobando todos os ofícios manuais, desde a agricultura ao que hoje se
chama belas-artes.
Para Aristóteles, a arte é poiésis (construção), isto é, criação a partir do nada,
passagem do não-ser ao ser. Pelo ato de criar do artista, a arte imita a natureza tal
como ela é.
Para Aristóteles, imitar significa criar, construir, produzir. Não significa representação
como simples aparência.
REALISMO