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MOTOR A REAÇÃO

NAE 709
DEFINIÇÃO
• Um motor a reação, motor a jato ou reator, é
um motor que expele um jato rápido de
algum fluído para gerar uma força de impulso,
de acordo com Terceira Lei de Newton:
DEFINIÇÃO
• “A toda ação há sempre uma reação oposta e
de mesma intensidade e mesma direção
porém em sentido oposto.”

http://www.youtube.com/watch?v=LO2sTmWGhEI
Antecedentes
• No primeiro século DC, Heron de Alexandria
inventou o eolipíla:

http://www.youtube.com/results?search_query=elolipila+de+heron
• Século XI - invenção do foguete pelos
chineses;
Ciclo de Otto x Ciclo de Brayton
• Termo jato de Secondo Caprini – sec. XIX
• Henri Coandâ no avião Coandâ-1910
• Caproni Campini Nº1 – 1940.
-
• Motor japonês Tsu-11 (kamikazes) – Segunda Guerra
• Turbina a gás -A primeira turbina a gás auto-
propelida foi construída em 1903 pelo engenheiro
norueguês AEgidius Elling.
• Hans Von Ohain x Frank Whittle
• 27 de agosto de 1939, o motor de Hans von
Ohain foi colocado no He 178 foi o primeiro
avião a jato do mundo.
• 1941- primeiro motor de Wittle foi montado
em um Gloster E28/39, voando pela primeira
vez em 15 de maio de 1941 na base aérea
da RAF de Cranwell.
• 1944 – O austríaco Anselm Franz desenvolveu
o primeiro motor com compressor axial
(JUMO 004), tal fato reduziu
consideravelmente o diâmetro do motor.
1944 – surgia o primeiro caça a jato
Messerschmitt Me 262
Componentes dos Reatores
• Duto de Admissão; Compressor de Ar; Câmara de Combustão;
Turbina e Escapamento.

Duto de Admissão
Motores a reação
 Duto de admissão: Tem a finalidade de admitir e canalizar o fluxo de
ar para o motor.
Tipos de Dutos
• Pitot: Possui pequeno comprimento interno. Muito
utilizado em aviões de velocidades subsônicas, pois
próximo a velocidade do som perde sua eficiência devido
as ondas de choque.
Tipos de Dutos
• Simples Entrada: Usado em motores de fluxo axial.
Tipos de Dutos
• Dupla Entrada: Utilizada em caças monomotores.
Tipos de Dutos
• Boca de Sino: Possui formato de funil com uma boca
de sino, que possui elevada eficiência aerodinâmica,
sendo utilizado para ensaios de motores em bancos
de testes.
Tipos de Dutos
– Geometria Variável
• Para aeronaves supersônicas o duto de admissão deverá ter
dispositivos mecânicos que permitam a variação da área de
entrada no duto a medida que a velocidade do avião varia.
Proteção do duto de indução

• Seperador Inercial: É uma espécie de válvula que se abre e


permite que os detritos que poderiam ser ingeridos pela
turbina sejam expelidos através da válvula.
Proteção do duto de indução

• Jato Destruidor de Vortex: É um jato de ar que fica


localizado na frente da turbina e jogar as impurezas para
fora do caminho que a turbina irá percorrer.

http://www.youtube.com/watch?v=nOYfVik5OvI
Proteção do duto de indução

• Jato Destruidor de Vortex: É um jato de ar que fica


localizado na frente da turbina e jogar as impurezas para
fora do caminho que a turbina irá percorrer.
Compressores
• Responsáveis pelo aumento da pressão do ar
para a câmara de combustão.
• Eficiência: Compressure Discharge Pressure /
Compressure Inlet Pressure
CDP QUANTO MAIOR A TAXA DE COMPRESSÃO,
CIP MENOR SERÁ O CONSUMO ESPECÍFICO!
Compressor de Fluxo Centrífugo
Compressor de Fluxo Centrífugo

http://www.youtube.com/watch?v=MUxP3PCDRTE
Componentes

• Mais pesado; • Fácil fabricação


• Maior área frontal; • Mais barato
• Menor taxa de compressão
Compressor de Fluxo Axial
Componentes

• Maior eficiência;
• Menor área frontal;
• Menor resistência ao avanço;
• Maior taxa de compressão (que um centrífugo).
Componentes
IGV X OGV
• Inlet Gear Vane (atuação apenas no 1° estágio):
Trata-se de alhetas guia do compressor que se movem
automaticamente para admitir o fluxo de ar de forma
correta na entrada do compressor.

• Oriented Gear Vane:


Trata-se do mesmo principio da IGV porém atuam na
descarga do compressor, visando entregar o ar a câmara de
combustão livre de turbulências.
Compressor axial duplo
Motores com dois rotores
(compressores)
N1
N2
Estol de Compressor
• As pás de um compressor axial devem receber
um fluxo de ar uniforme e no ângulo
apropriado; caso contrário, o fluxo se tornará
turbulento, reduzindo a taxa de compressão
abruptamente. Tem o som de estampido e
gera grande variação nos instrumentos do
motor, podendo danificá-lo seriamente.
• Embora muito mais raro, também pode
ocorrer em compressores do tipo centrífugo.
 Estol de compressor: Ocorre devido a um grande aumento da
pressão em um dos estágios de forma que a energia cinética do ar
não consiga vencer essa pressão, gerando assim uma tendência de
retorno do ar para os estágios anteriores.

http://www.youtube.com/watch?v=MQWYhsYfMxE
Câmara de Combustão
Câmara de combustão
• É o local onde é processada a mistura
ar/combustivel e sua respectiva queima.
• Na câmara de combustão deve-se evitar que a
chama cause a fusão do material e que ela seja
soprada para fora.
Câmara de combustão
 Para evitar esses dois problemas o fluxo de ar é dividido em
dois: o ar primário (1/4 do ar total) entra diretamente na
câmara de combustão e mistura-se com o combustível; já o
ar secundário (3/4 do total), não participa da queima de
combustível, ele contorna a câmara de combustão e
mistura-se com os gases quentes, uma camada fria que
protege a câmara.
Ar Primário e Secundário

Primário 25% X Secundário 75%


Câmara de Combustão Jato
CANECA
Vantagens e desvantagens
• Cada câmara pode ser removida
individualmente, sem a necessidade de
remover o motor da aeronave;
• Forma um conjunto de pouco peso, mantendo
uma estrutura robusta;
• Usada em motores com compressores
centrífugos.
ANULAR
ANULAR

http://www.youtube.com/watch?v=HFSvNAKKy-k
Vantagens e desvantagens
• Usada geralmente em motores com
compressor axial;
• Melhor mistura do ar;
• Ocupa bem o espaço disponível;
• Não pode ser removida sem que o motor seja
removido da aeronave;
• Muito usada em motores turbo-hélice (PT6);
CANECA ANULAR (canular)
Vantagens e desvantagens
• Combina as vantagens do tipo caneca e do
tipo anular;
• Pequena em diâmetro;
• Elimina várias desvantagens dos dois tipos;
• É de fácil remoção;
• Tem menor comprimento que as demais, sem
permitir queda excessiva de pressão.
FLAMEOUT
• É a ausência de chama no interior da câmara
de combustão, causando o apagamento do
motor e consequentemente a perda do
mesmo. Levando a aeronave para uma
situação de OEI (One Engine Inoperative).
Flame-out (Pobre)
• Essa condição ocorre normalmente quando
temos baixa pressão de combustível, a baixas
rotações ou a altas altitudes. Isso possibilita
uma mistura fraca a qual pode ser facilmente
apagada, mesmo com o fluxo normal de ar.
Flame-out (Rico)
• Essa condição normalmente ocorre durante
acelerações rápidas nos motores, onde, uma
mistura super rica se apresenta causando um
grande aumento na pressão de combustão
que culmina em uma estagnação do fluxo de
ar nos compressores. A interrupção do fluxo
de ar extingue a chama na câmara.
Turbina
• As turbinas tem a finalidade de extrair energia
cinética dos gases em expansão e tranforma-lá
em energia mecânica para acionar o
compressor, acessórios, fan ou hélice (etc..).
Basicamente, como funciona?
• No primeiro estágio a turbina funciona como
uma turbina de impulso (semelhante a um
catavento) sendo movimetada pelo impacto do
fluxo de gás quente.
• Os estágios posteriores são os dutos
convergentes que aceleram o gás para trás e
ganham a energia desse processo.
• A energia rotacional da turbina é usada
primariamente para girar o compressor. Alguma
potência do eixo é extraída para dirigir
acessórios, tais como bombas de combustível, de
óleo, as bombas hidráulicas etc...
Rotores e Estatores da Turbina
• As turbinas também são dotadas de rotores e
estatores (orientadores de fluxo).
Tipos de Turbinas
• de Impulso: velocidade relativa de entrada = a
velocidade de descarga.
Tipos de Turbinas
• de Reação = VR entrada é menor que a VR de
descarga
Tipos de Turbinas
• de Impulso-Reação :
– Pontas = reação
– Raízes = impulso
Refrigeração
Turbina
• Após a turbina, os gases são permitidos
expandir através do bocal de exaustão à
pressão atmosférica, produzindo um jato de
velocidade elevada no exaustor.
Escapamento

• Tem por finalidade dirigir para a atmosfera um fluxo


laminar com velocidade, pressão e densidade
adequadas os gases do escapamento.
• A performance do motor a reação está relacionada
a eficiência do sistema de escapamento, lembrando
que: Tração = M x (Vj – V) + (Pd – Pa) x V
• O material deve resistir a altas temperaturas
(1700°C).
Escapamento
• Bocal de descarga
• Cone
• Duto Cone
Bocal Convergente
• Empregado em aviões subsônicos.
• Num bocal convergente, o duto se estreita
progressivamente numa “garganta”.
• A velocidade de saída dos gases é mantida subsônica
para evitar a perda de eficiêcia do motor.
Bocal Convergente - Divergente
• Utilizado em aviões supersônicos.
• Também conhecido como ´´bocal de Laval”.
• O bocal convergente - divergente deve ser
inteiramente móvel para poder se ajustar as
velocidades de voo e as solicitações de potência.
• Esses dispositivos são acionados automaticamente
atraves mecanismos elétricos, mecanicos ou
pneumáticos em função dos requerimentos de
potencia do motor.
Bocais de área variável
Empuxo vetorado
• Como exemplo disso, temos alguns motores
de caças, que abrem ou fecham a “tubeira”,
alterando significativamente o empuxo final
produzido.

http://www.youtube.com/watch?v=ss96tsbG5KY
Empuxo vetorado
Empuxo vetorado
Empuxo vetorado
Supressores de Ruído
• O ruído gerado pela descarga do motor é
gerado principalmente pelo elevado grau de
turbulência que o ar quente que sai do
escapamento gera com o ar frio da
atmosfera.
• O turbilhonamento do ar na sessão de
admissão e compressão também geram ruído.
Supressores de Ruído
• Os dispositivos supressores de ruído
consistem em bocais que alteram a forma da
corrente da descarga, fazendo com que a
mistura dos gases do escapamento com o ar
atmosférico ocorra de forma mais rápida.
Turbo-fan
• No motor turbo-fan, o ar quente do escapamento
se mistura com o ar frio do fan dentro da
carenagem do motor, o que torna esse motor mais
silencioso.
Reversão de Empuxo
• Promovida pela mudança de direção do fluxo
dos gases de exaustão (cerca de 45º), gerando
aproximadamente 50% da tração normal do
motor.
• Turbo-jatos: mais comum é a de conchas
(Shell), mas também é bastante usada nos
turbo-fans menores;
• Turbo-fans de grande porte: mais comum é a
de mangas (sleeves);
Tipos

http://www.youtube.com/watch?v=6LonzqNQAAg

http://www.youtube.com/watch?v=-Zkxh903s_w

http://www.youtube.com/watch?v=7QAISlqA9Us
After Burner
• Aproveitamento dos 75% do oxigênio(ar
secundário) não queimado + combustível
pulverizado e centelhamento, chegando a um
aumento de até 90% maior de potência nas
decolagens.
• Aumento brusco de temperatura;
• Consumo de combustível exacerbado;
After Burner
Principais tipos de Motor a Reação
• Turbojato: Obtém sua força propulsiva unicamente através dos gases
do escapamento, onde o ar admitido é impulsionado em alta
velocidade aproveitando-se da energia expansiva dos gases
aquecidos pela combustão. Em baixas altitudes ou velocidades ele
tem um consumo excessivo, sendo utilizado atualmente na aviação
militar e ou supersônica.
Principais tipos de Motor a Reação
• Turbofan: Trata-se de um turbojato com um ´´fan`` na frente. O
´´fan`` é um espécie de hélice carenada que pode produzir até 85%
da força de tração do motor. Além disso, do total de ar admitido
apenas 20% é empregado na queima do combustível, acentuando a
tração com baixo consumo. Por isso é o motor mais comumente
encontrado nos jatos atuais.
Turbo - Fan
• CFM56

http://www.youtube.com/watch?v=KjYw0GdRpm0
Principais tipos de Motor a Reação
• Motor Turboélice: É um motor turbojato ligado a uma hélice através
de uma caixa de engrenagens de redução. É mais eficiente em baixas
velocidades, decolagens e pousos em função da aerodinâmica da
hélice.
Motor Turbo - Hélice
• PT-6:

http://www.youtube.com/watch?v=MiFNUIifWd4
By pass ratio

É definida como a relação entre a masssa de ar


entre o fluxo de ar que passa pelo duto e o fluxo da
massa de ar que passa pelo centro do motor.

Menos de 25% do ar é envolvido na combustão. Em


alguns motores os valores são tão baixos como os
12%, o resto absorve os efeitos do aquecimento
provocado pela queima do combustível.
Analogia
Pistão X Jato
• O pico da temperatura da • O combustor num motor
chama num motor de a jato é exposto
pistão ocorre só à temperatura pico
momentaneamente, e continuamente e opera
numa pequena parcela do numa pressão
ciclo completo suficientemente alta para
que a
relação estequeométrica
combustível-ar não
derreta o invólucro e tudo
o que seja atingido pelo
fluxo.
Pistão X Jato
• Motores a pistão • os motores a jato
funcionam com funcionam com uma
misturas muito ricas – mistura muito magra,
se comparadas as dos que normalmente não
motores a jato. suportaria a combustão.
• Existe muita perda, na • Um núcleo central do
medida em que se fluxo (fluxo de ar
transforma unicamente primário) é misturado
calor em movimento com bastante
mecânico puro. combustível para se
queimar prontamente.
Pistão X Jato
• No motor a pistão, a • Os invólucros têm uma
refrigeração depende forma especial para
unicamente do ar que manter uma camada de
passa pelas alhetas de ar fresco entre as
resfriamento que superfícies do metal e o
envolvem os cilindros e núcleo central. Misturas
do radiador de óleo do não queimadas deste ar
motor; (fluxo de ar secundário)
misturam-se nos gases
queimados para baixar a
temperatura até um valor
tolerável pela turbina.
Manutenção
• Preventiva: inspeção periódica feita em intervalos
de horas voadas de acordo com o manual de
manutenção.
– Motores convencionais (50hs; 100hs; OVERHAUL);
• Cadernetas de célula, motor, hélice;
– Motores a reação (intervalos maiores).
Manutenção
• Corretiva: Realizada em um motor, após a
ocorrência de um defeito ou mau funcionamento,
também conhecida como manutenção não
programada.
• Cabe ao piloto registrar no diário de bordo da
aeronave a ocorrência de panes durante a execução
do voo para que a equipe de manutenção possa
tomar as providencias cabíveis.
Inspeções qualitativas
• Visual;
• Testes não destrutivos
– Magnafluxo (peças ferrosas);
– Líquido penetrante (ferrosas e não ferrosas que
não sofrem magnetização);
– Penetração fluorescente (ZIGLO = ferrosos/não
ferrosos);
– Raio X; e
– Ultrasson;

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