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Direito Constitucional

DIREITO DO TRABALHO
APLICADO
Órgãos Essenciais à Justiça
ASSÉDIO MORAL
• A origem da palavra assédio vem do latim –
obsidere - que significa pôr-se diante, sitiar ou atacar.

• A própria definição já indica que o assédio carrega


em si a noção de agressividade do algoz em direção
a sua vítima. Assim, emprega-se o termo assédio
para designar toda conduta que cause, no mínimo,
constrangimento psicológico ou físico a uma pessoa.
• MARIE-FRANCE HIRIGOYEN assim define o assédio
moral: (...) toda e qualquer conduta abusiva,
manifestando-se sobretudo por comportamentos,
palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer
danos à personalidade, à dignidade ou à integridade
física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu
emprego ou degradar o ambiente de trabalho
• A proteção do ambiente de trabalho encontra
respaldo na tutela constitucional no rol dos direitos
sociais (artigo 6º da CF/88), abrangendo também os
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais (incisos
XXII, XXIII e XXVIII do artigo 7º da CF/88).
TIPOS

• Entre inúmeros tipos de assédio moral, os


mais recorrentes são:
• A) vertical descendente (do superior
hierárquico ao inferior);
• B) vertical ascendente (de um ou mais inferior
hierárquico ao superior) e o
• C) horizontal (entre trabalhadores de um
mesmo patamar hierárquico).
• ASSÉDIO MORAL VERTICAL ASCENDENTE E
HORIZONTAL. INÉRCIA DA EMPREGADORA.
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR OS DANOS MORAIS
SOFRIDOS PELO EMPREGADO ASSEDIADO.
Caracteriza o assédio moral o comportamento dos
prepostos ou colegas de trabalho que exponha o
empregado a reiteradas situações constrangedoras,
humilhantes ou abusivas, causando degradação do
ambiente laboral e aviltamento à dignidade da pessoa
humana. Com efeito, também pode ocorrer o assédio
moral de subordinado para superior (assédio vertical
ascendente) ou de pessoas que estão no mesmo grau de
hierarquia, como um colega de trabalho (assédio moral
horizontal).
• O comportamento do preposto da ré, que figurou tanto como
subordinado e, posteriormente, como colega de trabalho da
reclamante, no sentido de expor os trabalhadores de todo um setor a
reiteradas situações constrangedoras não elimina o assédio individual
também à autora, coordenadora do setor atingido. A reclamante, além
de sofrer agressão psicológica a ela diretamente direcionada, via-se,
diante da injustificável inércia da ré em barrar o assediador, sem meios
de reagir e responder a seus demais subordinados quanto a essa
intolerável situação, que tornava insuportável a ela o exercício das
funções de coordenadora, diante da grave instabilidade no ambiente de
trabalho provocada pelo comportamento agressivo de determinado
empregado, o que também colocava em xeque sua própria posição de
superioridade hierárquica inerente ao cargo ocupado.
• Nessa hipótese, resta configurada a obrigação da
reclamada indenizar a autora pelos danos morais
sofridos, conforme artigos 186, 187, 927 e 932, III, do
Código Civil.
• (TRT-3 - RO: 02104201114203003 0002104-
35.2011.5.03.0142, Relator: Sebastiao Geraldo de
Oliveira, Segunda Turma, Data de Publicação:
06/02/2013,05/02/2013. DEJT. Página 96. Boletim:
Sim.)
• O assédio moral deve ser enxergado como um
fenômeno destruidor do ambiente de trabalho,
trazendo males não somente ao trabalhador que é
vítima das agressões, mas também à organização
empresarial e ao Estado.
CONSEQUENCIAS

• RODOLFO PAMPLONA FILHO aponta três principais


consequências negativas do assédio moral:

• A) o custo do absenteísmo,

• B) a queda da produtividade e

• C) a rotatividade da mão de obra.


• Os males causados à saúde do trabalhador
decorrentes do assédio moral são
considerados como doença do trabalho,
equiparado pelo art. 20 da Lei n. 8.219/91
ao acidente de trabalho
COMPETÊNCIA

• O trabalhador que se ver moralmente lesado, como na


hipótese do assédio moral, deve, portanto, procurar o
Poder Judiciário para pleitear a devida indenização.

• Sendo competência da Justiça Trabalhista para dirimir


esta questão
ASSÉDIO SEXUAL

• Constranger alguém com o intuito de obter


vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-
se o agente da sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício
de emprego, cargo ou função

• Por Intimidação

• Por Chantagem
ASSÉDIO SEXUAL É
CRIME
• A Lei nº 10.224/2001, introduziu no Código Penal a
tipificação do crime de assédio sexual, dando a seguinte
redação ao art. 216-A:

• “Constranger alguém com o intuito de obter vantagem


ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da
sua condição de superior hierárquico ou ascendência
inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.

• A pena prevista é de detenção, de 1 a 2 anos.


CONTATO FÍSICO

• Várias condutas podem configurar assédio, mesmo


sem contato físico.

• Essa prática pode ser clara como expressões verbais


ou escritas ou de formas mais sutis como
comentários, gestos, imagens enviadas por e-mails,
dentre outros.
• DANO MORAL. ASSÉDIO SEXUAL. ABUSO DE
PODER. O assédio sexual no ambiente de trabalho
constitui uma forma de abuso de poder, podendo
ocorrer por chantagem, quando o assediador tem o
intuito de levar vantagem ou fornecimento sexual
prevalecendo-se de sua função ou condição superior
hierárquica (tipo criminal), ou por intimidação,
quando há a intenção de restringir a atuação ou criar
situação ofensiva ao assediado. (Processo RO
00002524420125020020 SP
00002524420125020020 A28 Orgão Julgador 17ª
TURMA Publicação 14/06/2013 Relator RIVA
FAINBERG ROSENTHAL)
• Assédio não comprovado. Flertes não geram
indenização por dano moral. Para a caracterização
do assédio, moral ou sexual, necessário se faz
demonstrar uma série de atos, ostensivos e
contínuos, a evidenciar, mediante ameaça, coação,
humilhação ou vexame, conduta abusiva reiterada
que impeça o empregado de desempenhar
normalmente suas funções no ambiente de
trabalho devido ao sofrimento psicológico
causado. (Processo RO 01632008220075010521 RJ
Órgão Julgador: Quarta Turma Publicação
28/08/2014 Relator Angela Fiorencio Soares da
Cunha)

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