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CRESCIMENTO E

NUTRIÇÃO
MICROBIANA
CRESCIMENTO E NUTRIÇÃO
MICROBIANA

CRESCIMENTO
MICROBIANO

Divisão celular
MULTIPLICAÇÃO
MICROBIANA RESPOSTA A PRESSÃO DE
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO E NUTRIÇÃO
MICROBIANA

Medida do
Crescimento

Bactérias Fissão Binária (maioria)


Aumento do número
de indivíduos
Leveduras
Brotamento (maioria)

Fungos Aumento da massa


Crescimento apical das
micelial
filamentosos hifas
FATORES QUE INFLUENCIAM O
CRESCIMENTO MICROBIANO

TEMPERATURA

pH

PRESSÃO OSMÓTICA

ATMOSFERA GASOSA

FATORES NUTRICIONAIS
TEMPERATURA DE CRESCIMENTO

TEMPERATURA DE CRESCIMENTO MÍNIMA : Menor


temperatura em que a espécie ainda é capaz de
crescer.

TEMPERATURA DE CRESCIMENTO ÓTIMA :


Temperatura em que a espécie apresenta melhor
crescimento.

TEMPERATURA DE CRESCIMENTO MÁXIMA : Maior


temperatura em que o crescimento do microrganismo
ainda é possível.
TEMPERATURA
Taxa de crescimento

ótima
Máxima

Mínima

10˚ 37˚ 50 ˚
MICRORGANISMOS TERMÓFILOS:
Capazes de crescer entre 45˚C e 60˚C. Bacillus e
Clostridium

Termófilos extremos: 80º C, até 110 ˚C


Pyrococcus woesey, Pyrodictium occultum Termococcus
celer

MICRORGANISMOS MESÓFILOS:
Temperatura ótima entre 25˚C e 40˚C.
Maioria dos microrganismos patogênicos.

MICRORGANISMOS PSICRÓFILOS:
Capazes de crescer abaixo de 0˚C .
Temperatura ótima próxima de 15˚C e máxima de
20˚C.

Psicotrófilos: Crescimento entre 0 ˚ e 7 ˚ C. Menos


lentamente do que outros MO. Ex: Filamentosos.
Taxa de crescimento

Termófilos

Termófilos
extremos
Mesófilos

Psicrófilos

0 20 37 50 80

Temperatura
pH
Tipos diferentes de microrganismos e espécies
diferentes possuem diferentes faixas de pH ótimo

pH ótimo está entre o máximo e o mínimo

pH próximo da neutralidade

BACTÉRIAS Acidófilas. Ex: Thiobacillus


Alcalófilas. Ex: Nitrobacter

Ampla faixa de pH
FUNGOS
pH ótimo tendendo a ácido
pH
PRESSÃO OSMÓTICA

Células compostas de até 90% de água


Absorção de nutrientes solúveis

Soluções hipertônicas causam plasmólise

HALOFÍLICOS necessitam de altas concentrações


OBRIGATÓRIOS: de sal para sobreviver

HALOFÍLICOS Capazes de viver em altas


FACULTATIVOS: concentrações de sal
PRESSÃO OSMÓTICA

SOLUÇÃO HIPERTÔNICA

PLASMÓLISE
PRESSÃO OSMÓTICA

SOLUÇÃO HIPOTÔNICA

microrganismos com a parede celular


relativamente fraca podem se romper.
ATMOSFERA GASOSA

Oxigênio pode ser necessário, indiferente ou tóxico


para os microrganismos

AERÓBIOS OBRIGATÓRIOS

MICROAERÓFILOS

AERÓBIOS FACULTATIVOS

AEROTOLERANTES

ANAERÓBIOS OBRIGATÓRIOS
ATMOSFERA GASOSA
AERÓBIOS OBRIGATÓRIOS

Necessitam de Oxigênio

Oxigênio é utilizado como receptor final na cadeia de


transporte de elétrons

Grande quantidade de energia

Pseudomonas, Fungos filamentosos, Mycobacterium


ATMOSFERA GASOSA

MICROAERÓFILOS

Necessitam de Oxigênio em quantidades inferiores a


encontrada na atmosfera (1% a 15%)

Campylobacter, Helicobacter, Streptococcus pyogenes


ATMOSFERA GASOSA

AERÓBIOS FACULTATIVOS

Presença de oxigênio: Respiração aeróbia

Esgotamento do oxigênio: Fermentação ou respiração


anaeróbia

Eficiência na produção de energia diminui

E. coli, Enterobactérias, Saccharomyces cerevisiae


ATMOSFERA GASOSA

AEROTOLERANTES

Vivem na presença de oxigênio mas não o utilizam

A maioria fermenta carboidratos produzindo ácido


lático

Lactobacillus
ATMOSFERA GASOSA

ANAERÓBIOS OBRIGATÓRIOS

Oxigênio é letal

Existem graus de intolerância ao oxigênio:


Moderadamente tolerantes, extremamente sensíveis

Ex: Clostridium, Prevotella, Veilonella,


Peptostreptococcus, Leptospira
ATMOSFERA GASOSA
ATMOSFERA GASOSA

Presença de O2 Baixa concentração Ausência de O2


de O2
Microaerófilo Microaerófilo Microaerófilo

Facultativo
Facultativo
Anaeróbio

Facultativo

Anaeróbio

Anaeróbio
Aeróbio Aeróbio Aeróbio

Fonte: FOP/ Unicamp


TOXICIDADE DO OXIGÊNIO

FORMAS TÓXICAS

Radical superóxido (O2-)

Peróxido de hidrogênio (H2O2)

Radical hidroxila (OH-).


TOXICIDADE DO OXIGÊNIO

FORMAS TÓXICAS

Ânion superóxido (O2-)

Peróxido de hidrogênio (H2O2)

Ânion hidroxila (OH-)


TOXICIDADE DO OXIGÊNIO
Enzimas que inativam as formas tóxicas do oxigênio:

•Superóxido dismutase: Converte os radicais


superóxido a Peróxido de hidrogênio.

•Catalase: converte H2 O2 em Oxigênio molecular e


água

•Peroxidase: converte o peróxido de hidrogênio em


água. Organismos tolerantes ao oxigênio possuem
essas enzimas e os sensíveis não.
MÉTODOS ESPECIAIS PARA ISOLAMENTO E
CULTIVO DE ANAERÓBIOS

Meios reduzidos

Câmara de anaerobiose

Jarra de anaerobiose
FATORES NUTRICIONAIS

Célula microbiana necessita de elementos químicos


para construção de suas moléculas essenciais e
realização das funções metabólicas

MACRONUTRIENTES Carbono, Nitrogênio,


Enxofre, Fósforo

Cálcio, Sódio, Potássio,


MICRONUTRIENTES Magnésio, elementos traço
FATORES NUTRICIONAIS

CARBONO

Elemento estrutural básico dos seres vivos:


carboidratos, proteínas e lipídeos

Metade do peso seco de uma célula bacteriana típica

obtém carbono a partir da degradação de


HETEROTRÓFICOS matéria orgânica.

AUTOTRÓFICOS
Utilizam CO2 como fonte de carbono.
FATORES NUTRICIONAIS

NITROGÊNIO

Necessário para a síntese de aminoácidos

OBTENÇÃO: Decomposição de proteínas

Íons Amônio NH4+

Nitrato NH3-

Nitrogênio gasoso
FATORES NUTRICIONAIS

ENXOFRE

Necessário para a síntese de aminoácidos e vitaminas

OBTENÇÃO:
Decomposição de proteínas

Íon Sulfato SO4-2

Sulfito de Hidrogênio H2S


FATORES NUTRICIONAIS

FÓSFORO

Síntese de ácidos nucléicos, fosfolipídeos e ATP

-3
OBTENÇÃO: Íons Fosfato PO4
FATORES NUTRICIONAIS

MICRONUTRIENTES

Cálcio é necessário para a síntese da parede celular e


para a formação de esporos.

Sódio e potássio podem auxiliar no transporte de


substâncias para o interior da célula
FATORES NUTRICIONAIS

ELEMENTOS TRAÇO

Necessários em quantidades mínimas.

Ferro, cobre, molibdênio, zinco.

Normalmente atuam como co-fatores de enzimas. (Ex:


Ferro é co-fator nos citocromos e catalase, molibdênio é necessário na fixação de
nitrogênio).

Não são adicionados aos meios de cultura


MEIOS DE CULTURA

Material preparado para o cultivo de microrganismos


em laboratório

 Pouco exigentes

 Muito exigentes

 Não cultiváveis
MEIOS DE CULTURA

MEIO COMPLEXO
Composição exata não é conhecida

Energia, carbono, nitrogênio e enxofre: Peptona

Vitaminas e fatores de crescimento: Extrato de carne e


levedura

Para microrganismos mais exigentes, pode-se


adicionar glicose, sangue, extrato de malte, infuso de
cérebro e coração
MEIOS DE CULTURA

MEIO QUIMICAMENTE DEFINIDO

Conhece-se a composição exata de cada nutriente

Utilizados para determinar as necessidades nutricionais

FASTIDIOSOS: Microrganismos muito exigentes


nutricionalmente
MEIOS DE CULTURA

MEIOS MÍNIMOS

Meios definidos que contém apenas ingredientes


suficientes para sustentar o crescimento

Ingredientes variam entre organismos

ORGANISMOS FASTIDIOSOS  requerem número


elevado de FATORES ORGÂNICOS de crescimento
MEIOS DE CULTURA

MEIOS SELETIVOS

Favorecem o crescimento de um tipo de microrganismo e


impedem o de outros

Sabouraud com cicloheximida e antibacteriano

Ágar sulfeto de Bismuto


MEIOS DE CULTURA

MEIOS DIFERENCIAIS

Produzem característica que permite identificar o


microrganismo de interesse

Hemólise do ágar sangue

Ágar niger para Cryptococcus neoformans


ÁGAR NÍGER
ÁGAR SANGUE
MEIOS DE CULTURA

MEIOS SELETIVOS E DIFERENCIAIS

Unem características de Seletivos e Diferenciais

Ágar Azul de Metileno Eosina

Ágar Sal Manitol


ÁGAR AZUL DE METILENO EOSINA

E. coli
Klebsiella Salmonella
ÁGAR SAL MANITOL
CRESCIMENTO DAS CULTURAS
BACTERIANAS

DIVISÃO BACTERIANA

FISSÃO BINÁRIA: Mais comum

TIPOS ALTERNATIVOS DE MULTIPLICAÇÃO :

• Por brotamento (bactérias sem parede, como micoplasmas)


• Bactérias intracelulares (Chlamydia, Ehrlichia)
• Streptomyces: Estruturas análogas a conídiosporos e hifas
• Norcardia: Fragmentação de filamentos.
TEMPO DE GERAÇÃO

Tempo necessário para que uma célula


se divida e sua população dobre de
tamanho

Varia entre os microrganismos

Depende de condições ambientais


(ex: temperatura, disponibilidade de nutrientes)
Tempo de geração
N˚ de células

1 20
População microbiana

2 21
4 22
8 23
16 24
32 25

Tempo
FASES DO CRESCIMENTO
BACTERIANO

Fase Estacionária
Log do número de bactérias

Fase Log
ou exponencial
Fase de morte
celular

Fase Lag

Tempo
BIBLIOGRAFIA

Tortora GJ, Funke RB, Case CL. Microbiologia. 2005. 8º


ed. Artmed, 894 p.

Madigan MT, Martinko JM, Parker J. Microbiologia de


Brock. 2004. 10º ed. Prentice Hall, 624 p.

Black JG. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas.


2002. 4º ed. Guanabara-Koogan, 856 p.

Pelczar MJ. Microbiologia: Conceitos e aplicações vol 1.


1997. 2º ed. Markon Books, 524 p.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

• Qual a diferença fundamental entre um meio


diferencial e um meio seletivo?

• Discuta como você desenvolveria um meio seletivo


para um micro-organismo em particular

• Você tem dois microrganismos que crescem bem


em agar nutriente. Isso significa que ambos
cresceriam bem no mesmo meio mínimo?

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