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Dikaiosunh,

TEOLOGIA PAULINA tou/ qeou/


 Dikaiosu,nh qeou/ não significa uma qualidade ética, não se
refere a nenhuma qualidade da pessoa, e sim designa uma
relação, ou seja, a pessoa não possui dikaiosu,nh para si, e
sim perante o foro perante o qual ela é responsável, no
juízo de outrem, que lhe atribui.

 Ou seja, a pessoa não é justa, ela é declarada justa por


alguém que tem o poder jurídico para o fazê -lo.

 Esse pensamento está impregnado na teologia judaica


mediante o termo hqdc
 Isso foi entendido pelos judeus como um evento
escatológico.

 O esforço do judeu religioso, porém, vai no sentido de


cumprir as condições que, da parte deles, constituem a
pressuposição para essa sentença de Deus, e essas
condições consistem naturalmente no cumprimento dos
mandamentos de Deus e nas obras .

 Por isso, Paulo pode dizer:

 “e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de


lei (...)” Fl 3,9.
 Onde se manifesta, então, a diferença entre o conceito
judaico e o conceito paulino de dikaisu,nh ??

 A primeira diferença em relação ao judaísmo é, pois, o fato


de que Paulo afirma a respeito da justiça escatológico -
forense que ela é atribuída ao ser humano já no presente.

 “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por


meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5,1)

 “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue,


seremos por ele salvos (...).” (Rm 5,9)
 Paulo não lhe tira o sentido escatológico -forense da
dikaiosu,nh , mas sua afirmação é justamente o fato de
que Deus pronuncia sua sentença escatológica já agora
(sobre o crente), que o evento escatológico já é presente ou
começa no presente.

 A justiça atribuída ao ser humano (ao crente) por Deus,


portanto, não é “isenção de pecado” no sentido de uma
perfeição ética, e sim “isenção de pecado no sentido de que
Deus “não toma em conta” o pecado do ser humano

 “a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o


mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e
nos confiou a palavra da reconciliação”. (2 Co 5,19)
 Ela foi revelada por meio do evento salvífico realizado em
Cristo.

 O contraste de Paulo e o judaísmo, portanto, não consiste no


fato de ambos terem um conceito de justiça diferente da
justiça como grandeza escatológico -forense, e sim
inicialmente no fato de que aquilo que para o judeu é bem de
Esperança, para Paulo é realidade atual.

 Rm 6.1-7,6
 Além deste contraste entre presentividade e o caráter escatológico da
dikaiosu,nh, outra condição é a condição à qual está ligada a sentença
de absolvição de Deus.

 Para o judeu essa condição é, naturalmente, o cumprimento da lei, a


realização de “obras” que a lei prescreve.

 Paulo, todavia, afirma categoricamente: sem as obras da lei.

 “visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei”
(Rm 3,20)

 “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus” (Rom 3,21)

 “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, à par te das


obras da lei” (Rom 3,28)
 Portanto, a dikaiosu,nh não pode ser conquistada pelo
esforço humano, e nenhuma realização humana fundamenta
um direito a ela; ela é puro presente.
 No lugar do termo dikaiosu,nh também pode ocorrer o temo
kattalagh, reconciliação ou ser reconciliado, para designar a
nova situação que o próprio Deus patentiou para o ser
humano.

 “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por


meio de nosso Senhor Jesus Cristo ; (Rm 5,1)”

 “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com


Deus mediante a mor te do seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5,10)
 Assim como por Cristo recebemos a justificação, assim ele é
aquele por meio de quem recebemos a reconciliação ( Rm
5,11)

 “e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por


nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem
recebemos, agora, a reconciliação .”

 Por meio da katallagh se diz claramente que aconteceu uma


total inversão do relacionamento entre Deus e o ser humano.
Até então, os seres humanos eram e; cqroi , (inimigos) de
Deus.
 E isso não com bases em ações ou atitudes humanas, e sim por
iniciativa própria de Deus:

 “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo


por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação ,
(2Co 5,18)”

 Portanto, a todo esforço, a todo saber humano precede a


katallagh,, e com essa não se designa um processo subjetivo no
pintimo do ser humano, e sim um fato objetivo realizado por
Deus. O ser Humano somente pode receber a katallagh,.

 Objetivamente, porém, naturalmente não existe diferença; o


“sem nós” e “antes de nós” querem, de igual modo, enunciar a
absoluta prioridade de Deus.

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