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Tema

Empreendedorismo e Desenvolvimento econômico

Nome: Neidiana da Silva Machado


Patrícia
Base Bibliográfica
Base: Desenvolvimento econômico e o Empresário
Luiz Carlos Bresser Pereira

Religião e o “Espírito” Empreendedor


Autoria: Maurício C. Serafim
EnANPAD 2008 - XXXII Encontro da Anpad – Rio de Janeiro – 06 a 10 de Setembro 2008

O Papel do Capital Espiritual em empreendedorismo: Evidências de Economia em Desenvolvimento


Mitchell J. Neubert, teven W. Bradley, Retno Ardianti Edward e M. simiyu
Entrepreneurship: Theory and practice - Julho de 2017

NeoPentecostalismo e Empreendedorismo: Prosperidade e Mobilidade Social. Uma Nova Classe Média?


Silvia Mara Novaes Souza Bertani
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Defendia em 2016

Empreendedorismo Religioso: Um Estudo sobre Empresas que Exploram o Nicho da Religiosidade


Alex Fernandes Borges, Alessandro Gomes Enoque e Lorrana Laila Silva de Almeida
Anpad – Aprovado em 04/11/2014 - SCIELO
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
O texto de Bresser, visa responder às seguintes indagações:

O que se entende por desenvolvimento?

Distingue-se do simples crescimento?

Qual o papel do empresário nesse desenvolvimento?

Qual a função do estado? Complementa ou substitui a do


empresário?
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
O que se entende por desenvolvimento?
Bresser traz o conceito que
geralmente é utilizado para
Desenvolvimento econômico
como sendo o aumento de Crítica – o conceito não distingue
produção per capita através de desenvolvimento econômico de
reorganização de fatores de crescimento econômico
produção.

Desenvolvimento econômico é
Desenvolvimento implicaria em uma um processo que se realiza por
Crescimento seria o aumento da
modificação de toda a estrutura fases mais ou menos definidas.
renda per capita
econômica e social da região em foco
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
Um país cuja economia se baseia na exportação de matérias primas, por exemplo, apresenta um rápido
crescimento na sua renda causada pela elevação dos preços de seus produtos de importação. Tal fato indica
crescimento econômico, porém, ao passo que a renda extra obtida for empolgada e consumida por uma
Pequena minoria desinteressada em realizar investimentos, produtos e diversificar a produção, não se pode,
a rigor, falar em desenvolvimento.

Outro exemplo seria o caso da Argentina e Venezuela, que apresentam uma renda per capita várias vezes
maior que a do Japão, porém nenhum dos dois realizou um processo radical de industrialização superando as
velhas estruturas sociais tradicionais, enquanto que no Japão modificou-se toda estrutura social e econômica.
Os dois primeiros cresceram economicamente, e o segundo desenvolveu-se.

Pode-se concluir, portanto, que a reorganização sistemática e racional do fatores de produtos, é


elemento essencial do desenvolvimento econômico.
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
A reorganização sistemática e racionalização dos fatores de produtos acontece de duas formas q eu
se complementam

Reorganização
Modificação
dos fatores já
na proporção
integrados ao
Visando maior dos valores Aumentando-se a
processo de
eficiência empregados participação do capital
produção
em relação ao
trabalho
Causando Inovação
Causando acumulação
de capital
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
Qual o papel do empresário nesse desenvolvimento? É o mesmo do capitalista ou administrador?

A reorganização dos fatores de produção realiza-se no plano nacional e no nível das empresas. Em ambos os
níveis são tomadas decisões que influenciam esta reorganização.
Em termos amplos, empresário é o dirigente executor da reorganização dos fatores de produção no nível das
empresas, e o aumento das empresas tem papel crucial dentro do desenvolvimento econômico de um país.

Empresário – Agente capaz de inovar, encontrar continuamente novas e melhores combinações para fatores
de produção, é capaz de distinguir no que está ocorrendo à sua volta oportunidade econômica e, e, seguida,
aproveitar essa oportunidade efetivamente.

Administrador – O administrado rotineiro, que não é capaz de reconhecer e aproveitar as oportunidade que
o desenvolvimento da ciência, a descoberta de novos recursos, o aparecimento de novas necessidade estão
constantemente ensejando, não pode ser chamado de empresário.
Sua contribuição para o desenvolvimento econômico tem a mesma dimensão daquele que executa o trabalho
produtivo.

Capitalista – Como pessoa que core o risco de perder o que foi investido (muitas vezes o empresário de
confunde com o capitalista)
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
Qual a função do estado? Complementa ou substitui a do empresário?

A existência de oportunidades econômicas, apesar de sua grande importância para o desenvolvimento econômico de um
país, está fora do controle dos empresários. isso importa o porquê:

Impõe um limite à contribuição do Sugere qual seria o papel do estado


empresário para o desenvolvimento nesse mesmo desenvolvimento nos
econômico países capitalistas

Para que oportunidades econômicas existam, certas condições institucionais são necessárias, como por exemplo, a
manutenção da ordem como forma de assegurar ao empresário os frutos de seu esforço, condições estas a serem
garantidas pelo Estado. Presentes estas condições que acabam a estimular o empresário, em termos gerais a investir, as
oportunidades específicas de investimento poderão ter duas origens:

Ao acaso, como resultado de Proporcionadas pelo Estado, através


processo tecnológico não planejado, de um sistema de incentivos e
de novas descobertas de recurso punições para o investimento (sistema
etc.. de planejamento econômico)
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
Qual a função do estado? Complementa ou substitui a do empresário?

Sistema de Planejamento econômico: objetiva a promoção de oportunidades econômicas de


investimento. Criar oportunidades novas para a atividade empresaria, torna-se, portanto, a função
econômica essencial do Estado.

CONCLUSÃO:

O Estado e o empresário, são, portanto, os dois agentes estratégicos do desenvolvimento. O


estado cria as oportunidades, estabelece as condições e os estímulos próprio ao investimento, de
acordo com um plano geral de reorganização do sistema produtivo. Os empresários aproveitam as
oportunidades, reorganizando os fatores de produção no nível da empresa.

Cabe a pergunta:
O que acontece então quando ocorrem na economia de um país, fenômenos como os acontecidos
na década de 80, mais conhecida como a década perdida?
Desenvolvimento Econômico e o Empresário
Década perdida Crises econômicas

Inflações altamente
elevadas

Estagnação da Alto índice de


economia desemprego

Baixo crescimento Volatilidade de


do PiB Mercados
O Protestantismo no Brasil
Desde a reforma protestante do Século XVI, o mundo ocidental conheceu corrente religiosas (luteranismo,
calvinismo) opostas ao cristianismo que, em paralelo com o movimento das grandes navegações,
transformaram o mundo.

No Brasil, a entrada dos protestantes inicia a sua trajetória


motivada pela Constituição Federal de 1824 que foi
proclamada após a independência do Brasil e marca o
primeiro império que reconhece o pluralismo religioso.
Com as missões vindas dos EUA, chegam, no país, no século
XIX, as primeiras igrejas filiadas ao protestantismo Histórico,
entre elas, a Igreja Presbiteriana do Brasil, as Igrejas Batista
e Metodista, a Luterana, com a chegada dos Alemães em
1910 e por fim, em 1911, a Assembleia de
Deus.(MACHADO,2006; SILVA, 2009)
.
O Protestantismo no Brasil

Modernidade Pós Modernidade Neoliberalismo

• Indivíduo: ser • Indivíduo como ser • Ampliação de fronteiras de mercado através da geopolítica pelo
social – valor complexo - valoração da mercado de primeiro mundo forçando países pobres a abrirem
produtivo e força criatividade e experiências suas fronteiras
• Resgate do valor humano • Sistema estruturado através da concorrência e protecionismo
consumidora
• Sociedade possui valores • Crise estrutural – âmbito econômico e nas relações humanas
• Ser humano não • Ampliação do mercado • Banalização de ideias morais norteadoras da sociedade e
possui desejos capitalista com fluidez na valores religiosos
• Sociedade possui circulação de mercadorias, • Desprezo por instituições e senso de coletividade
regras, padrões e ofertas geração e • Valoração da liberdade de escolha e senso individual
costumes concentração de lucros.
O Protestantismo no Brasil
O sistema neoliberal é excludente e produz efeitos nocivos tanto no aspecto político , como no social .
Os povos acabam encontrando dificuldade em se inserirem nos benefícios do progresso num cenário
com tantas revoluções e crises.

O neoliberalismo recém surgido , estimula o consumismo e faz o homem comum perceber-se enquanto
sujeito para além dos desejos de bens materiais. O homem neoliberal agora tem desejo dos bens
simbólicos. (BERTANI, 2016)

Nesse panorama é que surgem as novas instituições religiosas, transitando entre o tradicional e pós
moderno. A transformação religiosa evangélica se apresenta como um grupo marcado pela presença de
doutrinas religiosas pentecostais (sua base teológica é a leitura literal do livro bíblico atos dos apóstolos
e envolve elementos característicos como o batismo de fogo) e neopentecostais (corrente que tem como
característica principal articular a crença do Espírito Santo com a teologia da prosperidade.

Segundo Ferrari, acontece aqui uma fragmentação do cristianismo.


[...] o surgimento do grupo de cristãos ‘pentecostais ‘ com forte tendência expansionista através da multiplicação de
seitas, que, ao se institucionalizarem, tornam-se igrejas. Esse pentecostalismo trazia como característica, o conforto espiritual e a
promessa de solução para os mais variados males. (FERRARI, 2007, . 26)
As três Ondas Pentecostais no Brasil
No Brasil. O pentecostalismo é compreendido, principalmente através de três ondas:

A primeira onda
Segundo Freston (2003) ocorre no Brasil, no início o século XX, a chamada primeira onda de criação
institucional das denominações pentecostais, com a instalação da Congregação Cristã do Brasil em 1910 e
na década seguinte, a Assembleia de Deus. Estas duas igrejas na visão de Mariano (2004) tinham por
característica a rejeição ao mundo e o anticatolicismo, no plano espiritual, acreditavam no dom de línguas e
dons do Espírito Santo, tendo sua evidência com o Batismo do Espírito Santo o retorno de cristo e a
salvação através da rejeição do mundo.

A segunda onda
A partir dos anos 50 dá-se a segunda onda de expansão do pentecostalismo, com o surgimento da Igreja
Evangélica Quadrangular, da Igreja Nova Vida e Brasil para Cristo. As características destas igrejas eram a
“cura divina”, a cura das enfermidades como manifestação do “resultado da ação do Espírito”, libertação
espiritual das forças malignas (Dias, 2011: 379; Corten, 1996: 285).
As três Ondas Pentecostais no Brasil
A terceira onda

O cenário - Brasil anos 80


A década perdida
Dívida externa excessiva
Desabastecimento de mercado
Congelamento de preços
Diminuição da qualidade de vida da população
Aumento do desemprego e favelização

Em função desta sociedade marcada pela


desigualdade social, onde a população sofre com o
desemprego, falta de segurança, dificuldades de
acesso a serviços de saúde e educação (Mariano,
1988, p.29) é que surge as igrejas de
denominações neopentecostais, com promessas
de soluções imediatas para os problemas
financeiros.
A teologia da Prosperidade

O que é a Teologia da Prosperidade

A teologia da prosperidade rompe com o modelo de


cristianismo voltado para a pobreza e rejeição do
mundo em nome da vida eterna ( Bertani, 2016).

Na prosperidade financeira inserida no âmbito das


promessas bíblicas, o cristão não deve ser pobre.
Conforme Foster (2001) [... O dinheiro é sinal de
benção de Deus, e, assim sendo, a pobreza é sinal
de desagrado de Deus. Esse conceito tem sido
transformado em uma religião de paz e prosperidade
pessoais ; cruamente enunciada: “Ane a Jesus e
enriqueça” (Foster, 2001, p. 21).
O Papel do Capital Espiritual em empreendedorismo: Evidências de Economias em
Desenvolvimento
Capital espiritual: Conjunto de recursos pessoais intangíveis e transcendentes que emanam de crenças e
experiências espirituais ou religiosas de um indivíduo e podem ser utilizadas na atividade econômica. Esses
recurso espirituais seriam pessoais no sentido de ser único para cada indivíduo; intangível no sentido de que
seu significado está associado a mente de cada pessoa e transcendente por estar associado a algo além da
experiência natural.

Capital espiritual e Inovação

Inovação é o processo pelo qual os empresários convertem oportunidades em soluções comercializáveis ,


(Drucker 2006), a inovação requer tanto a descoberta de oportunidade como a vontade de persegui-la. O
processo de descoberta empresarial é uma surpresa e alerta para o conhecimento prévio do desconhecido.

Se as crenças espirituais dos empreendedores incluem noções transcendentes de recursos intangíveis, tais
como perspicácia e sabedoria, então eles podem ser mais propensos a adotar uma mentalidade de alerta
que facilitaria a abertura de novos recursos. Seno assim as práticas espirituais como oração e meditação
poderiam se abordadas como uma expectativa deliberada ou acidental de novos insights criativos com alto
potencial de inovação.
O Papel do Capital Espiritual em empreendedorismo: Evidências de Economias em
Desenvolvimento
Mitchell J. Neubert, teven W. Bradley, Retno Ardianti Edward e M. simiyu
Entrepreneurship: Theory and practice - Julho de 2017

Resumo: Propõe que o “Capital Espiritual” funcionaria como um adicional de influências onde os vazios
institucionais são maiores..

As Economias de Proteção limitada Aplicação Requerem formas


Vazios Infraestrutura
subsistência em dos direitos de irregular de alternativas de
institucionais inadequada
função de : propriedade contratos capital

Quando as instituições formais são escassas, os empresários vão confiar mais em instituições informais,
valores e crenças para realizar suas transações (De Soto, 2003; Norte; Webb, Tihanyi, irlanda e Simon, 2009).
O Papel do Capital Espiritual em empreendedorismo: Evidências de Economias em
Desenvolvimento
O estudo de caso foi feito no Quênia e Indonésia. Os dois países forma escolhidos, porque, apesar de suas diferenças
geográficas e culturais, são semelhantes economicamente.

Instituição Banco de microcrédito de Nairobi - Organização de microcrédito


Quênia Indonésia
Clientes 60.000 10.900
carteira 1 bilhão 1,34 milhões

Além do capital espiritual, outras formas de capital foram medidas no presente estudo, tais como:
Capital psicológico – aqui entendido como a determinação de perseverar apesar das adversidades;
Capital social – medido através de três variáveis onde o empresário identifica a fonte de sua ideia de negócio;
Capital humano – fornece as capacidades individuais para agir em oportunidade e incluem medidas de nível educacional, família,
indústria e experiência prévia;
Capital financeiro – medido pelo tamanho do empresário

O capital financeiro é insuficiente para enfrentar a pobreza em economias de subsistência. Outras formas
de capital desempenham um papel significativo na inovação e desempenho dos empresários.
O capital espiritual pode ser um recurso importante em economias de subsistência com vazios institucionais.
OBRIGADO.

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