Sei sulla pagina 1di 56

ESCOLA DE FRANKFURT

A R I E L E R I K , F R A N C I N A L D O D E J E S U S , F R A N C I S C O D E A S S I S , L U C A S R A FA E L , M A E L L I C A L O P E S ,
M I K A E L L A C E R Q U E I R A , W E L L I N G TO N V E R A S , W E R I C K S O N H E N R I Q U E
ESCOLA DE FRANKFURT
Foi uma corrente filosófica que teve como finalidade
romper uma filosofia tradicional, por um novo modelo
de pensar, criando uma nova ordem filosófica, que
tinha como pano de fundo a sociologia, a economia e
a política.
ESCOLA DE FRANKFURT
o Refere-se à uma escola de teoria social
interdisciplinar neomarxista e associada com o Instituto
para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt.
INSTITUTO DE PESQUISA SOCIAL
o Fundado em 1923 por Carl Grünberg – Levantamento histórico das lutas do movimento
operário alemão.
o Em 1924 foi fundada a Escola de Frankfurt por iniciativa de Félix Weil - Tentar instaurar
uma teoria social capaz de interpretar as grandes mudanças que estavam ocorrendo no
início do século.
o O Instituto recém-fundado preenchia uma lacuna existente na universidade alemã
quanto à história do movimento trabalhista e do socialismo.
o Anexo da Universidade de Frankfurt – Direção de Carl Grünberg
o Em 1931 Max Horkheiner assume a direção da escola.
INSTITUTO DE PESQUISA SOCIAL
o Como a influência crescente do nacional socialismo tornou-se cada vez mais
ameaçadora, os fundadores do Instituto prepararam-se para movê-lo para outro país.
o Seguindo a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha em 1933, o instituto é
transferido para Genebra e Paris.
o Em 1935, foi transferido para Nova Iorque, Estados Unidos.
o Foi neste momento que muitos de seus importantes trabalhos começaram a emergir,
ganhando uma recepção favorável na academia inglesa e estadunidense.
o Inicio dos anos 1950 - Horkheimer e outros voltaram à Alemanha Ocidental.
o 1953 – Restabelecimento em Frankfurt.
A ASCENSÃO DOS MARXISMO
CULTURAL

O objetivo de seus fundadores e de toda a primeira geração era


apresentar um modelo de marxismo que pudesse ser uma alternativa
ao conflito que dividia o próprio pensamento marxista.
ESCOLA DE FRANKFURT E O
PENSAMENTO MARXISTA
o O primeiro objetivo do Instituto e da Teoria Crítica foi, portanto, reunir pesquisadores
de diferentes especialidades de forma interdisciplinar, tendo como referência comum o
marxismo.

o A questão do Capitalismo veio à tona com bastante ênfase, justificando a necessidade,


para além dos aspectos econômicos, de compreender os demais fatores atuantes na
permanência de um regime que beneficia apenas uma minoria. E o marxismo é
certamente a crítica mais contundente da sociedade capitalista.
A ASCENSÃO DO MARXISMO CULTURAL
o A Escola da Frankfurt criou o dogma de que "liberdade e justiça" são termos dialéticos,
o que significa que eles estão em completa oposição um ao outro, em um jogo de soma
zero.
o Marx afirmava que o mundo, a realidade objetiva, podia ser explicado por sua
existência material e por seu desenvolvimento, e não pela concretização de uma ideia
divina absoluta ou como resultado do pensamento humano racional, que é a postura
adotada pelo idealismo.
o No cerne do politicamente correto está a crença de que menos liberdade garante mais
justiça e, consequentemente, mais segurança. Este mantra é regurgitado por meio de
instituições acadêmicas e discursos políticos, inserido em valores sociais e plantado nas
mentes das gerações mais jovens (futuros eleitores) por meio das escolas e faculdades,
exatamente como era intenção da Escola de Frankfurt.
A ASCENSÃO DO MARXISMO CULTURAL

O termo "marxismo cultural": os marxistas praticamente abandonaram a velha retórica


da "luta de classes", que envolvia as classes capitalistas e proletárias, e a substituíram
pelas classes opressoras e oprimidas. As classes oprimidas incluem as mulheres, as
minorias, os grupos LGBT, e várias outras categorias mascotes. Já a classe opressora
é formada por homens brancos heterossexuais que não sejam ideologicamente
marxistas, como os próprios fundadores da Escola de Frankfurt.
TEMAS PRIVILEGIADOS PELA ESCOLA:

o A dialética da razão Iluminista;

o Crítica à ciência.
MEMBROS
ORIGINAIS DA
ESCOLA DE
FRANKFURT
MAX HOKKHEIMER;
THEODOR W ADORNO;
HEBERT MARCUSE;
FRIENDRICH POLLOCK;
OTTO KIRCHHEIMER;
JÜRGER HABERMAS.
TEORIA CRÍTICA DA ESCOLA DE
FRANKFURT
o Crítica um mundo onde a instrumentalização das coisas torna-se a instrumentalização
dos indivíduos.
o A escola de Frankfurt aponta que a racionalidade técnica encontrada na produção em
série significa racionalidade da dominação.
o Walter Benjamin, Marcuse, Haberman, Adorno e Horkheimer são expoentes da Teoria.
o O sistema condiciona o tipo, a qualidade e a função do consumo na sociedade.
TEORIA CRÍTICA DA ESCOLA DE
FRANKFURT

o Assim, a Escola de Frankfurt torna-se conhecida por desenvolver uma


Teoria Crítica da Sociedade, que é um modo de fazer Filosofia
integrando os aspectos normativos da reflexão filosófica e confrontando-
os com as questões sociais, visto que o objetivo da mesma é fazer a
crítica, buscando o entendimento e promovendo a transformação da
sociedade.
A DIALÉTICA DO ESCLARESCIMENTO

o Adorno e Horkheimer, no livro, discutem a problemática da razão;

o Explicação de como a razão iluminista havia se transformado em razão


instrumental.

o Razão alienada e a serviço da dominação dos seres humanos.


INFLUÊNCIAS INICIAIS
oTeoria Weberiana: Análise histórica comparativa do racionalismo ocidental no capitalismo, no estado
moderno, racionalidade secular científica, na cultura e na religião; análise das formas de dominação
em geral e de dominação burocrática moderna racional-legal em particular; articulação do distintivo,
método hermenêutico das ciências sociais.
oTeoria freudiana: Crítica da estrutura repressora do "princípio de realidade" de avançadas civilizações
e da neurose normal da vida cotidiana; descoberta do inconsciente, do processo primário do
pensamento, e do impacto do complexo de Édipo e da ansiedade na vida física; análise das bases
psíquicas do autoritarismo e comportamento social irracional.
oTeoria marxista: Crítica da ideologia burguesa; crítica do trabalho alienado; materialismo histórico;
história como luta de classes e exploração do trabalho em diferentes modos de produção; análise de
sistema do capitalismo como extração do excesso de trabalho através de livre trabalho em livre
mercado; unidade de teoria e prática; análise para a causa de revolução, democracia socialista,
sociedade sem classes.
Em meio a um contexto histórico-político
turbulento na Alemanha e no mundo, surgiu o
CONTEXTO embrião de um movimento intelectual cuja
HISTÓRICO consolidação mais tarde foi denominada de
Teoria Crítica. A Alemanha, após o
estratagema político de uma direita -
Transição do capitalismo
concentrada no Partido Nacional Socialista –
empresarial de pequena marcada pelo fracasso e demérito popular, deu
escala para o capitalismo a vitória a Hitler em eleições diretas, abrindo
monopolista e o caminho para a perseguição e destruição das
imperialismo; movimento organizações dos trabalhadores e de seus
socialista cresce,
Revolução Russa e a
partidos representativos. A ascensão do
ascensão do comunismo; Nazismo, a Segunda Guerra Mundial, o
período neotécnico; “Milagre Econômico” no pós-guerra e o
emergência da mídia de Stalinismo foram os fatores que marcaram a
massa e cultura de Teoria Crítica da sociedade, tal como esta se
massa, arte "moderna";
ascensão do nazismo.
desenvolveu do início de 1920 até meados dos
anos 70.
O processo tardio de institucionalização da
Teoria Crítica se deve ao advento do
regime nazista na Alemanha, com a
ascensão de Adolf Hitler ao poder, a
maioria dos membros da Escola de
Frankfurt era formada por judeus, e as
perseguições políticas na Alemanha
dividiram o grupo e forçaram a
transferência do Instituto de Pesquisas
Sociais para Genebra (Suíça), Paris
(França) e, depois, Estados Unidos.
https://educacaA Escola de Frankfurt,
contudo - e, por conseguinte, a Teoria
Crítica -, conseguiram se institucionalizar
apenas no final da década de 1940.
PRIMEIRA GERAÇÃO
o A primeira geração de cientistas sociais pertencentes à Escola de

Frankfurt desejava que todo conhecimento social produzido no âmbito


do Instituto de Pesquisas Sociais transbordasse para fora do círculo
acadêmico, de modo que pudesse ser utilizado para produzir
intervenções práticas na sociedade, com o objetivo de provocar
mudanças ou transformações sociais.
PRINCIPAIS
TEÓRICOS DA
ESCOLA DE
FRANKFURT

MAX HORKHEIMER

"A ciência ela própria não tem consciência


de si, ela é um instrumento, enquanto
o esclarecimento é a filosofia que identifica
a verdade ao sistema científico."
MAX HORKHEIMER
o Nasceu em Stuttgart em 14 de fevereiro de 1895 e faleceu em Nuremberg em 7 de
julho de 1973, aos 78 anos.

o Judeu de origem, filho de um industrial – Mortitz Horkheimer – ele próprio estava


destinado a dar continuidade aos seus negócios paternos.

o 1923 – Associou-se à criação do Instituto de Pesquisa Social

o 1931 – Diretor do Instituto de Pesquisa Social, sucedendo Carl Grünberg.


PRINCIPAIS IDEIAS
o O pensamento de Max Horkheimer caracterizou-se pelo seu marxismo não-ortodoxo e
pela orientação crítico-sociológica com base filosófica.
o Suas críticas recaem sobre o método cartesiano, o qual instaurou a ciência enquanto
sistema dedutivo e matematicamente perfeito.
o Com a teoria crítica de Horkheimer, o subjetivismo é transcendido pela relevância
social a que se aplique o método científico empregado.
o Sua teoria possui uma ênfase na existência social enquanto fator determinante da
consciência e, por sua vez, da práxis histórica.
o Suas formulações, sobretudo aquelas acercada da Razão Instrumental, junto com as
teorias de Theodor Adorno e Herbert Marcuse compõem o núcleo fundamental daquilo
que se conhece como Escola de Frankfurt.
PRINCIPAIS OBRAS
o Materialismo e Moral (1933) - Necessidade de reunificar ética e política, sentimentos
morais e transformação social;

o Teoria Tradicional e Teoria Crítica (1937) – Indivisão entre a teoria conceitual e práxis
social;

o Eclipse da Razão (1947) - Diagnóstico da forma de pensar ocidental e suas limitações


em face da barbárie da segunda guerra;

o Teoria Crítica Ontem e Hoje (1970) - Características de sua Teoria Crítica.


PRINCIPAIS
PRINCIPAIS
TEÓRICOS DA
TEÓRICOS DA
ESCOLA DE
ESCOLA DE
FRANKFURT
FRANKFURT

THEODOR ADORNO

“Liberdade não é poder escolher entre


preto e branco mas sim abominar este
tipo de propostas de escolha.”
THEODOR ADORNO
o Nasceu em Frankfurt em 11 de setembro de 1903 e faleceu em Vispa - Suiça, 6 de
agosto de 1969.

o De origem judaica, foi privilegiado por pertencer a uma família culta.

o Ingressou na Universidade de Frankfurt em 1920, onde estudou Filosofia, Musicologia,


Psicologia e Sociologia, formando-se 1924.

o Entre 1921 e 1932, publicou cerca de 100 artigos sobre crítica e estética musical.

o No ano de 1953, volta a residir em Frankfurt, onde se torna Diretor-Adjunto do Instituto


de Pesquisa Social, em 1955, e posteriormente se tornando diretor em 1958.
PRINCIPAIS IDEIAS
o Adorno considerava a sociedade enquanto objeto e abandona a ideia de produção
cultural autônoma em relação à ordem social vigente.
o critica o Positivismo Lógico e a Razão Instrumental, pois estes não aceitam a dualidade
existente entre o sujeito e objeto.
o Adorno admite a presença do irracional no pensamento, do qual as obras de arte são um
grande exemplo. Elas são um reflexo mediado do mundo real, expresso por uma linguagem
(artística).
o A obra de arte representa uma verdadeira antítese da sociedade. Ela (a arte) é a própria
aparência do real pela sua diferença (dialética) em relação à realidade.
o A psicologia precede a política. Seu foco não recai tanto sobre os aspectos econômicos do
capitalismo, pois está interessado nas configurações culturais que esse possibilita.
PRINCIPAIS OBRAS
o Kierkegaard: A construção do estético (1933)

o A ideia de História Natural (1932)

o Minima Moralia (1945)

o Dialética do esclarecimento (1947)

o Dialética negativa (1966)

o Teoria estética (1970)


PRINCIPAIS
TEÓRICOS DA
ESCOLA DE
FRANKFURT

WALTER BENJAMIN

“Deus é quem nutre todos os homens,


e o Estado é quem os reduz à fome.”
WALTER BENJAMIN
o Nasceu em Berlim, em 15 de julho de 1892 em uma família de judeus e faleceu em Portbou
– Espanha, em 26 de setembro de 1940.

o Em 1917, casa-se com Dora Sophie Pollak e emigra para Berna (Suíça) para fugir do
alistamento no exército alemão.

o Foi fortemente inspirado tanto por autores marxistas, como Georg Lukács e Bertolt Brecht,
como pelo místico judaico Gershom Scholem.

o 1925 – Tese de livre docência rejeitada pelo Departamento de estética da Universidade de


Frankfurt.

o 1940 – Benjamin escreve sua última obra: Teses Sobre o Conceito de História.
PRINCIPAIS IDEIAS
o A obra de Walter Benjamin possui duas fases. Uma fase de juventude, caracterizada
pelo idealismo e outra, mais madura, onde se apresenta imagens utópicas e
revolucionárias de forma mais materialista.
o Seu objetivo foi o de radicalizar a oposição entre a análise marxista e as filosofias
burguesas da história.
o Sua visão atacava aquela concepção de evolução automática e contínua da
civilização, considerada por ele como uma catástrofe contínua da história.
o Seu pessimismo em relação às catástrofes geradas pelo otimismo sem consciência da
ideologia do progresso linear são muito justificáveis e até messiânicos. Isso tudo, tendo
em vista os desastres que seguiram a ascensão do nazismo na Alemanha.
PRINCIPAIS OBRAS
o A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica (1936)

o Teses Sobre o Conceito de História (1940)

o A modernidade e os modernos.

o Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação.

o Estéticas do Cinema.
PRINCIPAIS
TEÓRICOS DA
ESCOLA DE
FRANKFURT

HERBERT MARCUSE

“O tempo não cura tudo.


Mas afasta o incurável do foco central”
HERBERT MARCUSE
o Nasceu em Berlim, em 19 de julho de 1898 e faleceu em Stamberg, Alemanha, em 29 de julho
de 1979.
o 1917 e 1918 - Membro do Partido Socialdemocrata Alemão.
o 1933 – Ingressou no Instituto de Pesquisas Sociais, da Universidade de Frankfurt.
o A fama de Herbert Marcuse se propagou, depois do êxito obtido com a publicação da obra “A
Ideologia da Sociedade Industrial – o Homem Unidimensional” (1964).
o Herbert Marcuse foi aclamado mundialmente como filósofo da libertação e da revolução. Suas
obras são referências ao questionamento do sistema capitalista globalizado e influenciaram uma
geração de intelectuais e ativistas radicais.
o Marcuse viveu para assistir e sentir os efeitos do que teorizou: tinha 70 anos quando eclodiu a
Revolução Inesperada, a grande revolta estudantil de 1968 em praticamente todos os países do
mundo.
PRINCIPAIS IDEIAS
o Não acreditava no mundo da liberdade dentro do modo de produção capitalista. Para ele
era fundamental a criação de condições para libertação do homem, a obrigação ao mundo
do trabalho, necessariamente tendo tempo disponível a liberdade para realização do prazer.
o A filosofia é de fundamental importância, pois a mesma deve anunciar essa possibilidade
libertadora do homem. Se a filosofia não cumprir seu papel em desenvolver um homem
analítico e crítico, para entender a sua própria realidade histórica, o homem será
eternamente vítima de mecanismo de alienação contra ele mesmo.
o A consciência política é necessária ao homem, à atitude crítica e não a homogeneização
humana, para formulação de um homem unidimensional, sem capacidade de criticar a
opressão e o domínio de certas ideologias contra o próprio homem.
o A repressão sexual e a repressão social são dois lados de uma mesma moeda.
PRINCIPAIS OBRAS
o Razão e revolução (1941)

o Marxismo Soviético (1968)

o Ideologia da Sociedade Industrial (1964)

o Idéias sobre uma Teoria Crítica da Sociedade (1969)

o Contra-revolução e revolta (1973)

o Cultura e Psicanálise (1997)


PRINCIPAIS
TEÓRICOS DA
ESCOLA DE
FRANKFURT

JÜRGEN HABERMAS

“Envergonha-se de morrer até que você tenha


alcançado uma vitória para a humanidade”
JÜRGEN HABERMAS
o Nasceu em 18 de Junho de 1929;
o Trabalhou como assistente de Theodor Adorno entre 1956, 1959 no
Instituto de Ciências Sociais
o Habermas emergiu como um dos principais expoentes da segunda
geração da Escola de Frankfurt – à época, uma nova corrente
influenciada pelo marxismo, que se dedicava a reflexões e críticas sobre
a razão, a ciência e o avanço do capitalismo. Sua meteórica carreira
universitária foi acompanhada por uma intensa participação nos
movimentos sociais de sua época.
PRINCIPAIS IDEIAS
o Para Habermas, Adorno e Horkheimer, confundiram um tipo particular
de racionalização com a própria razão. A razão, assim, não pode ser
reduzida à sua perversidade utilitária, uma vez que ela possui uma
função comunicativa.
o Busca um conceito de racionalidade que seja ancorado nos processos
de comunicação.
o Habermas visa a fundar uma “ética da discussão.
PRINCIPAIS OBRAS:
o Teoria da Ação Comunicativa (1981)

o Conhecimento e Interesse (1968)

o Teoria do Agir Comunicativo (1986)

o O discurso filosófico da modernidade (1985)


INDUSTRIA
CULTURAL E
SOCIEDADE DE
MASSA
CULTURA
o Quando os frankfurtianos se referem à cultura, eles utilizam o termo com um
significado distinto do que lhe é conferido pelos antropólogos. Cultura não significa
práticas, hábitos ou modo de vida, e se por um acaso é legítimo falarmos em
antropologia, trata-se de uma Antropologia Filosófica. Na verdade os autores seguem a
tradição alemã que associa cultura à Kultur, e a identificam com a arte, filosofia,
literatura e música

o Marcuse (1970) - cultura é "o conjunto de fins morais, estéticos e intelectuais que uma
sociedade considera como objetivo de organização, da divisão e da direção do
trabalho".
CULTURA DE MASSA
Qual é a influência de meios de comunicação de massa, como a TV,
sobre uma sociedade? Como as pessoas são mobilizadas a
acompanharem um noticiário como se estivessem assistindo a uma
telenovela, como ocorreu nos famosos casos de morte da menina
Isabella Nardoni e dos pais de Suzana Ristoff.
INDUSTRIA CULTURAL
o Em um texto clássico escrito em 1947, "Dialética do Iluminismo", Adorno e Horkheimer,
apontaram um novo conceito com relação à cultura e a massificação da cultura.
o Definiram indústria cultural como um mecanismo de massificação da opinião, dos
gostos e da necessidade de consumo, um sistema político e econômico que tem por
finalidade produzir bens de cultura - filmes, livros, música popular, programas de TV etc.
- como mercadorias e como estratégia de controle social.
oPara Adorno, os receptores das mensagens dos meios de comunicação seriam vítimas
dessa indústria. Eles teriam o gosto padronizado e seriam induzidos a consumir
produtos de baixa qualidade.
CRÍTICA A CULTURA DE MASSA
Os pensadores frankfurtianos criticavam a cultura de massa não porque
ela é popular, mas sim porque esta cultura mantém as marcas da
exploração e da dominação das massas. Assim como, os frankfurtianos
não criticavam a tecnologia nem os avanços tecnológicos, mas sim a
forma como eram empregados.
ALIENAÇÃO DA MASSA
o A indústria cultural é a indústria da “diversão”, sendo que a diversão é seu parâmetro
de controle social. Mas para entreter seu público-alvo, é necessário que esse público se
dedique cada vez mais a uma exaustiva rotina capitalista.
o A indústria visa propositalmente a distração de seu público, e por isso esse tipo de
diversão que ela fabrica é caracterizada como uma “diversão organizada”, pois é
premeditada conforme as necessidades que o sistema socioeconômico cria no público.
o Essa indústria é sempre insistente, repete inúmeras vezes para o espectador imagens
(estáticas ou não) de objetos que visam despertar desejo no público, como “o busto no
suéter e o torso nu do herói desportivo.
o A publicidade insere-se no esquema da indústria cultural como uma ferramenta
poderosa, essencial e indispensável para alimentar e manter o funcionamento do
monopólio cultural e de sua reprodução mecânica. Através de suas mais variadas
formas de linguagem irá se adequar e se comunicar com o seu público-alvo, emitindo as
mensagens que os detentores de poder almejam que seus receptores recebam.
CICLO DA INDUSTRIA CULTURAL
Importância da teoria crítica de Frankfurt
para o estudo da indústria cultural

A imagem remete não


apenas à questão da
padronização do
consumo, mas também ao
poder infinitamente maior
dos meios de
comunicação de massa
em exercer o controle
sobre seus receptores.
Meios de comunicação de massa, indústria
cultural e mudança social
o Apesar desse teor crítico direcionado à indústria cultural, os meios de comunicação
que a promovem são também produtores culturais.

o Esta capacidade comunicativa, a depender de seu uso, pode ser fonte de mobilização
em prol de causas pensadas justas pela sociedade civil organizada.

o Os meios de comunicação de massa e da indústria cultural são importantes para


qualquer mudança significativa na sociedade, mas há uma limitação intrínseca a esse
modelo, que estaria no seu caráter eminentemente capitalista.
Benjamin estava certo ao acreditar na democratização da cultura através
do controle das massas sobre a mesma. Porém Adorno em seu ácido
realismo estava ainda mais certo: enquanto houver esta relação de poder
e este sistema de mercado, as empresas jamais permitirão que as
massas se libertem das amarras do controle da indústria cultural.
REFERÊNCIAS
LESCANO, A. F. A teoria crítica dos sistemas da escola de Frankfurt. Novos Estudos, 86, março
2010.
MOGENDORFF, J. R. A Escola de Frankfurt e seu legado. Verso e Reverso, vol. XXVI, n. 63,
setembro-dezembro 2012.
NASCIMENTO, J. F. A Escola de Frankfurt e seus principais teóricos. PIDCC, Aracaju, Ano III,
Edição n. 65, p. 244-249 fevereiro 2014.
A Escola de Frankfurt, ascensão e queda da Teoria Crítica. Disponível em:
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2006/04/18/002.htm>. Acesso em 11 de maio de
2018.
A Escola de Frankfurt, o marxismo cultural, e o politicamente correto como ferramenta de controle.
Disponível em: <https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2401>. Acesso em 11 de maio de 2018.
EMANUEL. Escola de Frankfurt e Industria Cultural. Disponível em: <http://emanuel-
junior.blogspot.com.br/2007/09/escola-de-frankfurt-e-indstria-cultural.html>. Acesso em 16 de maio
de 2018.
REFERÊNCIAS
Escola de Frankfurt, Disponível em: <https://infoescola.com/filosofia/escola-de-
Frankfurt>. Acesso em: 13 de maio de 2018.
Escola de Frankfurt. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/escola-de-
frankfurt/>. Acesso em 11 de maio de 2018.
FRAZÃO, Dilva. Herbert Marcuse. Disponível em:
<https://www.ebiografia.com/herbert_marcuse/>. Acesso em 11 de maio de 2018.
Max Horkheimer. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/max-horkheimer/>.
Acesso em 11 de maio de 2018.
MEDEIROS, A. M. Escola de Frankfurt. Disponível em:
<https://www.sabedoriapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-
contempor%C3%A2nea/escola-de-frankfurt/>. Acesso em 11 de maio de 2018.
REFERÊNCIAS
MOUTINHO, W. T. Industria cultural. Disponível em:
<https://www.coladaweb.com/cultura/industria-cultural>. Acesso em 16 de maio de 2018.
PEDAGOGIA & COMUNICAÇÃO, Herbert Marcuse. Disponível em:
<https://educacao.uol.com.br/biografias/herbert-marcuse.htm>. Acesso em: 11 de maio
de 2018.
SALATIEL, J. R. Escola de Frankfurt: Crítica à sociedade de comunicação de massa.
Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/escola-de-frankfurt-
critica-a-sociedade-de-comunicacao-de-massa.htm>. Acesso em 11 de maio de 2018.
Theodor Adorno. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/theodor-adorno/>.
Acesso em 11 de maio de 2018.
Toda matéria, Google Analytics, Disponível em: <https://todamateria.com.br/escola-de-
Frankfurt>. Acesso em: 13 de maio de 2018.
REFERÊNCIAS
TOMAZI, Nelson Dácio, et. al. Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993. p. 195-7.
Disponível em: <http://ethosmidiaticos.blogspot.com.br/p/conceito-de-industria-cultural-
escola.html>. Acesso em: 11 de maio de 2018.
VANNUCCHI, Juliana. Industria cultural o esclarecimento como mistificação das massas.
Disponível em: <http://www.acervofilosofico.com/industria-cultural-o-esclarecimento-
como-mistificacao-das-massas/>. Acesso em 16 de maio de 2018.
Walter Benjamin. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/walter-benjamin/>.
Acesso em 11 de maio de 2018.
Perguntas e Debate:
1 . O que vocês entenderam sobre Cultura de Massa?
2. O que vocês entenderam sobre a Escola de Frankfurt?

Potrebbero piacerti anche