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Teóricos do Contrato Social

Thomas Hobbes John Locke Jean-Jacques Rousse


1588 - 1679 1632 - 1704 1712 - 1778
Monarquista Liberal Democrático
Três grandes pensadores modernos
marcaram a reflexão sobre a questão
política: Hobbes, Locke e Rousseau.

O ponto comum do
pensamento desses três
filósofos a respeito da política é
O
contratualismo
indica uma teoria
que tenta explicar
os caminhos que
levam as pessoas
a formar Estados
e/ou manter a
ordem social. A
noção de contrato
traz implícito que
as pessoas abrem
mão de certos
O ponto inicial
dessas teorias é o
exame da condição
humana na
ausência de
qualquer ordem
social estruturada,
normalmente
chamada de "estado
de natureza". Nesse
Estado de Natureza, é o
estado anterior à constituição
da sociedade civil.

É a ausência de sociedade. A
lei do mais forte.

O que difere a sociedade


humana das sociedades
formadas por outras criaturas
é a necessidade de regras
para que haja organização
dos interesses.

A cultura faz com que o


Hobbes defendia a
monarquia e
assim, diante da
eminência de uma
guerra civil na
Inglaterra, viajou
para París. Em
1640, fugiu do
governo de Oliver
Cromwell e
Estátua de Cromwell foi
no Palácio de 1599 – 1658
viver na cidade luz
Westminster,
onde permaneceu
Londres.
bbes retornou a Inglaterra em 1651.
No mesmo ano em que Hobbes escreveu O
Leviatã, Cromwell reinava sobre a
A Revolução Gloriosa marcou o fim do absolutismo na
Inglaterra, criando assim, um Estado burguês.

Guilherme de Orange, um rei submetido à autoridade parlamentar.


Thomas Hobbes foi um defensor do absolutismo
estatal do Rei, fundamentado na necessidade de
um Estado Soberano como forma de manter a
O livro faz
referência ao
Leviatã presente
nas escrituras do
velho testamento
(O livro de Jó), um
monstro. O Livro
de Jó, capítulos 40
e 41, aponta a
imagem mais
“Nada na terra se equipara a ele: criatura destemida!
Com desdém olha todos os altivos; reina soberano impressionante do
sobre todos os orgulhosos".
Leviatã
O Leviatã é
considerado como um
dos exemplos mais
antigos e mais
influentes da teoria do
contrato social. Trata
do governo de um
soberano absoluto.

1587-1666
“O Homem é o lobo do homem”.
No Leviatã
Hobbes parte do
princípio de que
os homens são
egoístas e que o
mundo não
No Estado
satisfaz todas as
Natural, sem a
suas
existência da
necessidades.
sociedade civil,

necessariamente
A luta que se segue é a guerra
de todos contra todos, na
célebre formulação de Hobbes,
em que por isso não pode haver
comércio, indústria ou
civilização, e em que a vida do
homem é solitária, pobre, suja,
brutal e curta.
A essência da soberania consiste unicamente em
ter o poder suficiente para manter a paz, punindo
aqueles que a quebram.
O homem é mau por
natureza!

•Para Thomas Hobbes,


o homem, na sua
essência, não é um ser
do bem.

•Se o homem já nasce


mau, ele não sabe
viver em sociedade e
precisa de um estado
autoritário, que dite as
No contrato social os homens
firmariam um PACTO que estabelecem
regras de convivência: direitos e
deveres. O contrato define a forma de
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John Locke é o
principal
representante do
empirismo
britânico foi
ideólogo do
liberalismo, e um
A filosofia dos
política deprincipais
Locke
teóricos
fundamenta-se na noção de governodo
contrato social.
consentido dos governados diante da
autoridade constituída e o respeito ao
direito natural do ser humano, de vida,
John Locke era opositor dos Stuart, se
encontrava refugiado na Holanda, retornou
à Inglaterra após o triunfo da Revolução
Gloriosa.

“Em defesa da liberdade, do parlamento


da religião protestante”, com este lema
gravado no estandarte Guilherme de Orange
Pensamento
A sua obra “Dois
político.
tratados sobre o
governo civil”, é uma
justificativa da
Revolução Gloriosa,
onde Locke fundamenta
a legitimidade da
deposição de Jaime II
por Guilherme de
Orange pelo parlamento
com base na doutrina
do direito de
resistência.
O Primeiro Tratado é uma
refutação do “Patriarca”, obra em
que Robert Filmer defende o
direito divino dos reis com base no
principio da autoridade paterna de
Adão.

Robert Filmer
Segundo Tratado
delineia a teoria
política da sociedade
civil baseada no
direito natural e na
teoria do contrato
social. Nele, Locke
sustenta a tese de
que nem a tradição
nem a força, mas
A tirania é o
exercício do poder
para além do direito,
visando o interesse
próprio e não o bem
público ou comum.
O governo deixa de cumprir o fim a que fora
destinado, tornado-se degenerado e ilegal.
A violação da propriedade (vida, liberdade e
bens) coloca o governo em estado de
guerra contra a sociedade.
Juntamente com
Hobbes e Rousseau,
Locke é um dos
primeiros
representantes do
Jusnaturalismo ou
direito natural.
Em oposição à
doutrina
aristotélica,
segundo a qual a
O contrato social, para Locke, surge de duas
características fundamentais: a confiança e o
consentimento.

O Estado, para Locke, tem uma função


muito diferente daquele que é idealizado
por Hobbes. Enquanto este verifica no
Estado o único ente capaz de coibir a
natureza humana e dar coesão ao Estado
ean-Jacques Rousseau

Genebra
1712 — 1778
O princípio
fundamental de
toda a obra de
Rousseau é que
o homem é bom
por natureza,
mas está
As obras “Do Contrato Social” e
“Discurso sobresubmetido
a origem e os à
fundamentos dainfluência
desigualdade entre
os homens” constituem uma unidade
Desigualdade entre os
homens.

Um dos sintomas das falhas da


civilização em atingir o bem comum,
Desigualdade social, Abismo
social e
Injustiça social.
O principal ideário
dos socialistas
utópicos era a
defesa da
igualdade e o
principal teórico
que os influenciou
foi o filósofo
iluminista Jean-
Jacques
Rousseau, que
O Contrato Social
para Rousseau é
um acordo entre
indivíduos para
se criar uma
Sociedade, e só
então um Estado,
isto é, o Contrato
Rejeitava os encantos da sociedade
moderna, pois eram obtidos por um
“contrato social” em que a liberdade
Ele considera que o povo tem a
soberania. Daí, conclui que todo o
poder tem sua origem no povo e, em
seu nome, deve ser exercido. O
governante nada mais é do que o
representante do povo, ou seja,
recebe uma delegação para exercer o
poder em nome do povo.

A democracia direta supõe a participação de todo o povo


na hora de tomar uma decisão. A democracia
representativa supõe a escolha de pessoas para agirem
Rousseau defende que o
Estado se origina de um pacto
formado entre os cidadãos
livres que renunciam à sua
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor
dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém,
é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma
grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam
homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não
verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um
povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma
associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”
(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973,
p. 28,36.)

No trecho apresentado, o autor


a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se
associados em estado de igualdade política.
b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais.
c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de
seus direitos políticos.
d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de
homens a se submeterem a um único senhor.
Porque as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou,
em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na
ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são
contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade,
o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap.
XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São
Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.

Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que:

a) O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o advento do contrato
social deve assiná-lo, para submeter-se aos compromissos ali firmados.
b) A condição natural do homem é de guerra de todos contra todos. Resolver tal
condição é possível apenas com um poder estatal pleno.
c) Os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação do Estado deve
servir como instrumento de realização da isonomia entre tais homens.
d) A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não
deve se submeter de bom grado à violência estatal.
Texto 1
A verdade é esta: a cidade onde os que devem mandar são os menos apressados pela
busca do poder é a mais bem governada e menos sujeita a revoltas, e aquela onde os
chefes revelam disposições contrárias está ela mesma numa situação contrária.
Certamente, no Estado bem governado só mandarão os que são verdadeiramente
ricos, não de ouro, mas dessa riqueza de que o homem tem necessidade para ser
feliz: uma vida virtuosa e sábia.
(Platão. A República, 2000. Adaptado.)

Texto 2
Um príncipe prudente não pode e nem deve manter a palavra dada quando isso lhe é
nocivo e quando aquilo que a determinou não mais exista. Fossem os homens todos
bons, esse preceito seria mau. Mas, uma vez que são pérfidos e que não a
manteriam a teu respeito, também não te vejas obrigado a cumpri-la para com eles.
Nunca, aos príncipes, faltaram motivos para dissimular quebra da fé jurada.
(Maquiavel. O Príncipe, 2000. Adaptado.)
Comente as diferenças entre os dois textos no que se refere à necessidade de
virtudes pessoais para o governante de um Estado.
Texto 1
Para santo Tomás de Aquino, o poder político, por ser uma instituição divina, além dos
fins temporais que justificam a ação política, visa outros fins superiores, de natureza
espiritual. O Estado deve dar condições para a realização eterna e sobrenatural do
homem. Ao discutir a relação Estado-Igreja, admite a supremacia desta sobre aquele.
Considera a Monarquia a melhor forma de governo, por ser o governo de um só,
escolhido pela sua virtude, desde que seja bloqueado o caminho da tirania.

Texto 2
Maquiavel rejeita a política normativa dos gregos, a qual, ao explicar “como o homem
deve agir”, cria sistemas utópicos. A nova política, ao contrário, deve procurar a
verdade efetiva, ou seja, “como o homem age de fato”. O método de Maquiavel estipula
a observação dos fatos, o que denota uma tendência comum aos pensadores do
Renascimento, preocupados em superar, através da experiência, os esquemas meramente
dedutivos da Idade Média. Seus estudos levam à constatação de que os homens sempre
agiram pelas formas da corrupção e da violência.
(Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins. Filosofando, 1986. Adaptado.)

Explique as diferentes concepções de política expressadas nos dois textos.

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