Sei sulla pagina 1di 17

A revolução industrial

(Inglaterra – séc XVIII- XIX)


Chamamos de Revolução Industrial o processo
que levou à substituição das ferramentas
pelas máquinas, da energia humana pela
energia motriz e do modo de produção
doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril.
Mulheres e crianças eram usadas como mão de obra barata nas fábricas
inglesas
O motor a vapor foi essencial para aumentar a produção das
máquinas e a velocidade dos transportes
Trem a vapor
No início da Revolução Industrial, alguns trabalhadores chegavam a cumprir uma
jornada de 18 horas/dia.
Documento #001: Lembranças de Jonathan Downe

“Quando eu tinha sete anos fui trabalhar na fábrica do Sr.


Marshalls na cidade de Shrewsbury. Se uma criança estava
sonolenta, o inspetor tocava no ombro da criança e dizia:
‘venha aqui’. Em um canto no quarto havia uma cisterna
cheia de água. Ele levantava o menino pelas pernas e
imergia na cisterna. Depois do banho, ele mandava a
criança de volta para o trabalho.”

Depoimento de Jonathan Downe ao Comitê Parlamentar


sobre o Trabalho Infantil, 6 de junho de 1832.
Documento #002: Lembranças de Robert Blincoe

“A primeira tarefa dada a Robert Blincoe foi a de apanhar o algodão que


caía no chão, embaixo do tear mecânico.Aparentemente, nada poderia ser
mais fácil, mas ele estava muito apavorado pelo movimento giratório e
pelo barulho da maquinaria, ele também não suportou o pó e a fumaça
que o deixavam sufocado. Ele logo se sentiu doente e constantemente
parava de trabalhar, pois suas costas doíam de tanto agachar. Blincoe
achava que era livre para sentar e descansar, mas logo descobriu que isso
era estritamente proibido nas fábricas têxteis. O seu inspetor, Sr. Smith,
lhe disse que tinha que ficar em pé [...].”

BROWN, John. Trecho da biografia de Robert Blincoe, publicado no jornal The


Lion, 15 de janeiro de 1828.
Documento #003: Lembranças de John Birley

“Nosso turno era das cinco da manhã até nove ou dez da noite; e, no
sábado, até às onze e, frequentemente, até às doze horas da noite. E ainda
nos faziam vir no domingo para limpar a maquinaria. Não havia tempo
para café-da-manhã, não se podia sentar durante o jantar e não nos
davam nenhum tempo para tomar chá. Nós chegávamos à fábrica às cinco
horas da manhã a trabalhávamos até aproximadamente as oito ou nove
horas, quando nos traziam o nosso café-da-manhã, que consistia em
mingau de aveia com bolo e cebolas para dar mais sabor a comida. O
jantar consistia em bolo de aveia e leite [...] Nós bebíamos o leite e com o
bolo em nossas mãos voltávamos a trabalhar, sem sentar.”

Depoimento de John Birley ao jornal The Ashton Chronicle, 19 de maio de


1849.

Potrebbero piacerti anche