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O PAGADOR DE

PROMESSAS
O PAGADOR DE PROMESSAS
• AUTOR: DIAS GOMES
• ESCOLA LITERÁRIA: LIT. CONTEMPORÂNEA
• ANO DE PUBLICAÇÃO: 1959
• GÊNERO LITERÁRIO: DRAMÁTICO
• TEMAS: INTOLERÂNCIA, TRAIÇÃO,
INTRANSIGÊNCIA, AMBIÇÃO,
LUXÚRIA, RELIGIOSIDADE
• DIVISÃO DA OBRA: 3 ATOS
• DURAÇÃO DA HISTÓRIA: 1 DIA
• LOCAL: SALVADOR
DIAS GOMES (1922 – 1999)
• Romancista, contista, cineasta, teatrólogo e
autor de telenovelas.

• Temática esquerdista, de oposição à religião


popular; denuncia a corrupção, o modo de ser
dos políticos e dos coronéis do Nordeste
brasileiro, os latifundiários, bem como a
prepotência e a intolerância dos padres e
demais componentes da religião católica.
PRÊMIOS DA OBRA
• Prêmio Nacional de Teatro, do Instituto Nacional
do Livro;
• Prêmio Governador do Estado de São Paulo;
• Prêmio Padre Ventura, do Círculo Independente
de Críticos Teatrais;
• Prêmio Melhor Autor Brasileiro, da Associação
Brasileira de Críticos Teatrais;
• Prêmio Governador Estado da Guanabara.
OS PERSONAGENS
• Personagens principais:

Zé-do-Burro Rosa Bonitão

Padre Olavo Minha Tia

• Personagens secundários:
Marli, Monsenhor, Guarda, Beata, Sacristão,
Galego, Repórter, Dedé Cospe-Rima, Secreta,
Delegado, Mestre Coca, Manoelzinho Sua-Mãe,
Roda de Capoeira
Primeiro ato
Primeiro quadro
• 4h e 30min
• Entram na praça Zé-do-Burro com sua pesada
cruz de madeira e Rosa
• Zé certifica-se de que aquela era a Igreja de
Santa Bárbara
• Rosa reclama do cansaço, queria dormir
• Eles andaram 7 léguas e Zé teria que levar a
cruz até o altar da Igreja.
• Esperariam a igreja abrir, e logo iriam embora
• Nesse momento chegam Marli (prostituta) e
Bonitão (cafetão) discutindo. Ele pega o dinheiro
que ela havia ganho na noite
• Bonitão olha interessado para Rosa e Zé não
percebe
• Era dia de Santa Bárbara, haveria festa na
cidade
• Zé vai até a sacristia falar com o sacristão e
Bonitão dá uma cantada em Rosa
• Quando Zé chega, Bonitão diz que poderia levar
Rosa para um hotel

• Zé, ingenuamente, concorda e Rosa sai com


Bonitão

• Zé fica na praça cuidando da cruz.


Segundo quadro
Amanhece
• O sacristão abre a igreja
• Bonitão acorda Zé, mandando-o entrar
• Zé-do-Burro diz que quer conversar com o
padre
• Padre Olavo fica interessado na promessa e
deixa Zé falar:
• Fizera a promessa em graças a seu amigo
Nicolau que estava embaixo de uma árvore e
fora atingido por um galho caído na tempestade
• Padre Olavo ficou muito indignado quando
soube que Nicolau era um burro
• Ficou mais irado ainda quando Zé lhe disse que
procurara de todos os métodos para ajudar o
amigo, inclusive um benzedor.
• PADRE – Você fez mal, meu filho. Essas rezas
são orações do demo.
• E seguiu-se uma discussão
• Zé não concordava com o padre, afinal, oração
era sempre oração
• Mas, a conversa piorou quando Zé contou a
Padre Olavo que fora ao candomblé de Maria
de Iansã
• E mais: prometera também dividir seu sítio com
uns vizinhos que não tinham terras – tudo pela
cura de Nicolau
• Padre Olavo não deixa Zé entrar na igreja e
fecha a porta principal
• Zé fica desesperado
• Bonitão assiste a tudo de longe e sorri.
Segundo ato
Primeiro quadro
• Os preparativos para a festa de Santa Bárbara
começam
• Minha tia chega com seu tabuleiro
• Galego abre sua vendola
• A beata sai da igreja e informa o ocorrido a
Minha Tia, censurando Zé
• Chega também o guarda; conversa com Zé e
vai falar com o padre
• Rosa chega; Zé está zonzo e muito desconfiado
• Chega também o repórter, começa a entrevistar
Zé-do-Burro e distorce tudo o que o pagador de
promessas fala
• Diz que o tornaria herói; fala sobre reforma
agrária e Zé não entende nada
• O guarda sai da igreja, nada conseguira com o
padre
• O repórter decide ir falar com o padre, mas
antes tira fotos de Rosa e de Zé próximos à
cruz. Também o guarda e Galego querem
aparecer na foto do jornal.
• Bonitão e Rosa conversam sem Zé perceber
• Eles ficaram juntos no hotel
• Minha Tia diz a Zé pra que ele levasse a cruz ao
terreiro de Iansã, mas Zé não aceita, pois a
promessa fora feita para ir até a igreja
• O repórter não consegue convencer o padre
• Marli chega e diz que Rosa passou a noite com
Bonitão
• Zé procura resposta na mulher, que não tem
coragem de encará-lo
Segundo quadro
15h:00
• Todos na praça
• Ouvem-se trovões (Santa Bárbara é a senhora
dos trovões e das tempestades)
• Chega o Secreta (o “tira” clássico) e fica
olhando Zé-do-Burro, com curiosidade
• Rosa e o guarda ficam olhando se ficaram bem
no jornal
• Manchete: “O novo Messias prega a revolução”.
• O guarda começa a ler a reportagem e Zé
percebe o quanto o jornalista distorceu sua
situação
• Zé pensa que a santa está testando-o
• Bonitão “envenena” o secreta e diz a ele que Zé
era perigoso e que deveria ser preso; mas leva
o Secreta até Zé e diz que ele quer ajudar
• Zé se revolta contra todos e começa gritar na
frente da igreja
• O padre vem brigar com ele
• Zé implora ao Padre para que o deixe entrar
• O Padre se recusa, acusando-o de ter feito
bruxaria
• O Monsenhor chega quando o padre está
brigando com Zé. O padre fica imóvel
• Monsenhor manda Zé largar a cruz e ir pedir
perdão a Deus, mas Zé quer cumprir sua
promessa
• Monsenhor vai embora
• Bonitão incita o Secreta para que prenda Zé.
Rosa percebe e briga com Bonitão.

• Zé-do-Burro, sentado nos degraus da igreja,


sofre uma crise nervosa. Soluça
convulsivamente.
Terceiro Ato
Entardecer
• A praça está cheia de gente.
• À frente da vendola, formou-se uma roda de
capoeira. Rosa aproxima-se da roda.
• Têm início as festividades.
• Coca, Galego e Dedé apostam se Zé-do-Burro
entrará ou não na igreja.
• Rosa está inquieta. Pressente a chegada da
polícia.
• Marli chega. Ela e Rosa se brigam. Ela chama
Zé de “corno manso”
• Rosa conta a Zé que Bonitão entregou-o à
polícia
• Bonitão chega, chama Rosa e ela vai
• A polícia chega. Coca, Dedé e Minha Tia tentam
convencer Zé para que este fuja.
• Subitamente, abre-se a porta da igreja e entram
o Delegado, o Secreta, o Guarda, o Padre e o
Sacristão.
• O delegado quer levar Zé preso.
• Zé se desespera, dizendo-se inocente
• O padre o acusa de mentira, de bruxaria e de
adoração a Satanás
• Zé-do-Burro, de faca em punho, recua em
direção à igreja. Sobe um ou dois degraus, de
costas. O Padre vem por trás e dá uma pancada
em seu braço, fazendo com que a faca vá cair
no meio da praça.
• Zé-do-Burro corre e abaixa-se para apanhá-la.
Os policiais aproveitam e caem sobre ele para
subjugá-lo. E os capoeiras caem sobre os
policiais para defendê-lo. Zé-do-Burro
desapareceu na onda humana. Ouve-se um tiro.
A multidão se dispersa como num estouro de
boiada. Fica apenas Zé-do-Burro no meio da
praça, com as mãos sobre o ventre. Ele dá
ainda um passo em direção à igreja e cai morto.
• Mestre Coca inclina-se diante de Zé-do-Burro,
segura-o pelos braços, os outros capoeiras se
aproximam também e ajudam a carregar o
corpo. Colocam-no sobre a cruz, de costas, com
os braços estendidos, como um crucificado.
• Os capoeiras entram na igreja com a cruz, sobre
ela o corpo de Zé-do-Burro. O Galego, Dedé e
Rosa fecham o cortejo. Só Minha Tia
permanece em cena. Quando uma trovoada
tremenda desaba sobre a praça.
• “Êparrei minha mãe!” FIM

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