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Mercados Financeiros

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Segmentação do MF

MERCADO
MERCADO
DE
MONETÁRIO
CRÉDITO

MERCADO
FINANCEIRO
MERCADO
MERCADO
DE
CAMBIAL
CAPITAIS

JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS

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4.1 - Mercado Monetário
• Envolve operações de curto e curtíssimo prazo
propiciando um controle ágil e rápido da liquidez da
economia e das taxas de juros básicas (instrumento de
política monetária)
• Os papéis caracterizam-se pelos prazos reduzidos e
alta liquidez (NTN, LTN, CDI).
• Títulos negociados são escriturais ou seja, não são
emitidos fisicamente.
• Nesse mercado, além dos títulos públicos federais, são
também negociados os títulos públicos estaduais e
municipais, o CDI, CDB e debêntures

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4.1 - Mercado Monetário
• Como os títulos são escriturais, eles são registrados
(custodiados) em dois grandes sistemas, chamados de
SELIC e CETIP

• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia,


desenvolvido pelo BC e Andima em 1979, para o
controle, liquidação e custódia das operações com
títulos públicos federais.
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos privados, começou a funcionar
em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga títulos como
CDB, RDB, debêntures, CDI, etc..

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Mercado Monetário
• Devido ao grande volume negociado nesses dois
sistemas, passou-se divulgar periodicamente duas
taxas de juros que são amplamente utilizadas no
mercado monetário: A taxa selic e a taxa cetip

• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia,


tem uma taxa de juros chamada taxa Selic ou D0 .

• A taxa Selic permite a compra e venda diária de


títulos, através da taxa Selic conhecida por
overnight (taxa de juros diária).

• Como os títulos negociados no Selic são de grande


liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse
ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco
da economia.
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Mercado Monetário
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos privados, tem uma taxa de
juros chamada taxa Cetip ou D1 ou ADM.

• Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da


operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente
maior que a Selic por o risco desse dia adicional.

• Como balizamento do mercado a taxa SELIC é


mais importante

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Títulos Públicos
• Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução
da política fiscal do Governo, antecipando receitas
ou financiando déficits.
– LTN - Letras do Tesouro Nacional
– LFT - Letras Financeiras do Tesouro
– NTN - Notas do Tesouro Nacional
• Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple-
mentação e execução da política monetária.
– BBC - Bônus do Banco Central
– LBC - Letras do Banco Central
– NBC - Notas do Banco Central
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Títulos Públicos
• LTN - Letras do Tesouro Nacional: São títulos pré
fixados, negociados com deságio. O prazo é definido
no momento da emissão
• LFT - Letras Financeiras do Tesouro: Títulos pós
fixados com rendimentos definidos pela taxa Selic.
Papéis atraentes para o investidor sendo seus prazos
de emissão definidos no momento da emissão.
• NTN - Notas do Tesouro Nacional: oferecem rendi-
mento pós fixado e atrelados a um indexador da
economia. Prazo de emissão 3 meses e pagamento
dos juros periódico.
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Títulos públicos federais (TPF)como
instrumento de política monetária
Vamos lembrar que:
1. Os TPF possuem grande liquidez (facilidade de negociação)
2. A taxa selic (taxa básica da economia) utiliza como lastro os TPF
3. O mercado monetário é estruturado visando ao controle da liquidez
monetária da economia.
ASSIM SENDO:
Ao decidir reduzir a oferta monetária na economia a autoridade
monetária coloca (vende) títulos aos agentes econômicos retirando
parte do dinheiro de circulação
Ao contrário, desejando expandir os meios de pagamentos a autoridade
recompra títulos aumentando a oferta de moeda na economia
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Mercado Aberto
Títulos
BC

Propostas IF
Venda Primária através dos
ou Leilão Primário Dealers

OPERAÇÕES
Mercado Secundário OVER NIGHT
ou Mercado Aberto Taxa Selic

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Atuação dos Bancos no Mercado
Monetário
RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS
•Volume de Depósitos Voluntários junto AM
•Volume de Depósitos Compulsórios junto AM
•Dinheiro no caixa das instituições

CAPTAÇÃO DE RECURSOS
BANCOS •DEPÓSITOS A VISTA
•COLOCAÇÃO DE TÍTULOS

APLICAÇÕES EM ATIVOS
•Créditos
•Carteiras de Títulos e Valores
•Moeda estrangeira
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Transações que afetam às
Reservas Bancárias
• Depósitos compulsórios
• Recolhimentos e transferências ao Tesouro de
tributos e contribuições federais
• Negociações com títulos de sua própria emissão
• Saldo das transações realizadas (entrada/saída)
• Operações com títulos públicos em leilão pri-
mário e no mercado secundário
• Operações com moeda estrangeira

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Equilíbrio de contas das IF no
final do dia
• Mercado interfinanceiro: operações lastreadas
em CDI, de emissão dos participantes e de cir-
culação restrita a esse mercado.
• Transações realizadas eletronicamente entre IF
e repassadas aos terminais da CETIP, para
registro e controle. Taxa Cetip > Taxa Selic.
• Operações de Redesconto no BC, para cobrir
posições desfavoráveis de caixa. (último
recurso)
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4.2 - Mercado de Crédito
• Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio
prazo dos vários agentes econômicos, por meio de
créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financia-
mento às empresas.
• Empréstimos de Curto e Médio Prazo
– Desconto Bancário de Títulos
– Contas Garantidas
– Créditos Rotativos
– Operações de Hot Money
– Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos
– Operações Vendor
– CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE

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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
• Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito
típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e
promissórias. O empréstimo é concedido contra a
garantia do título representativo de um crédito futuro.
• Contas Garantidas: similar ao cheque especial.
• Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São
próximas às contas garantidas, mas com garantia de
duplicatas. A medida que as duplicatas vencem, devem
ser substituídas por outras para manter o limite e a
rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de
cheques.
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
• Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtí-
ssimo prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades
permanentes de caixa das empresas. Taxas formadas
com base nas taxas dos CDI. São as taxas CDI over as
que estabelecem os juros para as operações de hot
money.
• Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de
Tributos:
– Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais,
notas promissórias, etc.
– Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de
impostos e tarifas públicas.
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
• Operações de VENDOR: financiamento das vendas
baseado no princípio da cessão de crédito, que permite
a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento
a vista.
SEM VENDOR
À VISTA R$ 100
EMPRESA EMPRESA
VENDEDORA À PRAZO R$ 110 COMPRADORA

COM VENDOR
EMPRESA EMPRESA
VENDEDORA COMPRADORA

À VISTA R$ 100 BANCO À PRAZO R$ 108

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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
• Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação des-
tinada a financiar a compra de bens e serviços por
consumidores ou usuários finais. É concedido por
sociedades financeiras e a garantia é a alienação do
próprio bem.

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4.3 - Mercado de Capitais
• Contempla as operações de investimento dos
agentes econômicos, por meio de diversas
modalidades de financiamento a médio e longo
prazos para capital de giro e capital fixo, e de
prazo indeterminado.
• É o grande municiador de recursos permanentes
para a economia por se constituir no elo de ligação
entre os agentes econômicos superavitários
(doadores de recursos) e os deficitários (tomadores
de recursos)

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4.3 - Mercado de Capitais
• Instrumentos do mercado de capitais
– Financiamento de Capital de Giro
– Operações de Repasses
– Arrendamento Mercantil
– Oferta Pública de Ações e Debêntures
– Securitização de Recebíveis
– Mercado de Bônus e Rating
– Warrants e Títulos Conversíveis
– Forfaiting

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Mercado de Capitais
• Financiamento de Capital de Giro: visa suprir as
necessidades de recursos do ativo circulante (C.G.)
das empresas.
• Prazo de resgate: 6 à 24 meses com garantia de
duplicatas, avais ou hipoteca s/ativos reais.
• Recursos: depósitos a prazo fixo captados pela
emissão de CDB e RDB ou pela colocação de
outros papéis no mercado.
– Commercial papers: nota promissória de prazo até 9
meses, instrumento ágil e custo menor pela eliminação
da intermediação financeira.

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Operações de Repasses
• São processadas através da contratação de emprésti-
mos em moeda estrangeira pelas IF sediadas no país e
seu conseqüente repasse às empresas comerciais,
industriais e de serviços, visando o financiamento de
capital de giro e de capital fixo.
• Regulamentadas pelo BC por meio da Resolução 63.
Banco Empresa
Estrangeiro tomadora dos
(Emprestador) recursos
Banco
Nacional
(Repassador)

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Operações de Repasses
• Alocação de disponibilidades provenientes de fundos
governamentais em ativos de empresas nacionais
consideradas de interesse econômico nacional.
• Apoio financeiro a pequena e média empresa.
• Incentivo à produção de bens de capital.
• Operações de longo prazo, com intermediação de
alguma IF e com taxas de juros favorecidas.
• Recursos provenientes de dotações orçamentárias da
União, PIS, Finsocial e captações no exterior.
• Executores: BNDES (BNDESPAR e Finame), bancos
regionais de desenvolvimento, CE e BB.

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Arrendamento Mercantil
• Modalidade praticada mediante a celebração de um
contrato de AM (aluguel) efetuado entre um cliente
(arrendatário) e uma sociedade de arrendamento
mercantil (arrendadora), visando à utilização pelo
primeiro de certo bem durante um prazo determina-
do e cujo pagamento é realizado na forma de aluguel
(arrendamento).

Empresas Empresas que


Produtoras dos necessitam os
Bens Bens

Empresas de
Leasing

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Vantagens do Arrendamento
Mercantil
• Permite a renovação periódica de equipamentos
atendendo às exigências tecnológicas e de mercado.
• Evita problemas e dificuldades da imobilização,
reduzindo o risco da empresa.
• Permite maior flexibilidade na utilização dos
recursos financeiros, deixando os mesmos disponí-
veis para outros usos.
• Oferece benefícios fiscais pela dedutibilidade inte-
gral das contraprestações do contrato, no cálculo da
provisão para o IR das pessoas jurídicas.
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Oferta Pública de Ações e
Debêntures
• A emissão e colocação de ações é uma operação típica
das S.A. Ela é uma das formas mais vantajosas de
levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal.
• Denomina-se subscrição de ações ou underwriting,
tendo os atuais acionistas o privilégio da compra
dessas ações.
• Lançamento no mercado primário e negociadas entre
investidores no mercado secundário (pregões das
bolsas de comércio).
• Debêntures: títulos privados de crédito, emitidos por
sociedades por ações e colocadas no mercado entre
investidores institucionais. Visam o levantamento de
fundos de médio e longo prazos.

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Oferta Pública de Ações e
Debêntures
• Debêntures: emissão privada ou pública.
– Emissão privada: quando os investidores são identificados
previamente, geralmente investidores institucionais.
– Emissão pública: através de intermediários financeiros
constituídos por uma instituição ou um conjunto delas
(pool), que se responsabiliza pela coordenação da colocação
dos debêntures junto aos investidores no mercado.
• O lançamento público segue o mesmo procedimento
do lançamento de ações e deve ser registrado e ter
autorização da CVM .
• Emissão escritural, ou seja não há emissão física do
título, devendo ser registradas na Cetip/SND -
Sistema Nacional de Debêntures.

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Securitização de Recebíveis
• Captações financeiras por meio de títulos emitidos
pelos próprios tomadores de recursos.
• Operação realizada por empresas com uma carteira
pulverizada de valores a receber, que negocia essa
carteira com uma empresa criada para essa
finalidade: Sociedade de Fins Especiais (SFE), que
levanta recursos no mercado mediante a emissão de
títulos (debêntures) lastreados nos valores a receber.
• A SFE forma um caixa (títulos de longo prazo) para
financiar títulos de curto prazo.
• Um Agente Fiduciário (Trustee) é nomeado para
monitorar a situação da SFE e proteger os
debenturistas.
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Mercado de Bônus (Bonds)
• O mercado internacional de divisas permite o levan-
tamento de recursos por meio da emissão de títulos
pelos próprios tomadores.
• Captações pela emissão de Commercial Papers e Bônus
são as principais.
• Bônus: títulos de renda fixa, representativos de dívidas
de maior maturidade, emitidos diretamente pelos toma-
dores de recursos. Emitidos por empresas privadas,
governo e instituições públicas. Geralmente com
garantia bancária.
• Taxas: podem ser fixas ou flutuantes.
• Remuneração: definida com base nas taxas dos Bônus
do Tesouro dos Estados Unidos.
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Mercado de Bônus
• Prêmio pelo risco ou default premium, para compen-
sar pela eventual insolvência do emitente.
• Os adquirentes são investidores institucionais como
fundos de pensão, IF, governos, grandes corporações,
fundos de investimento e similares.
• O emitente do título capta os recursos junto aos
investidores, eliminando a presença de IF nas funções
tradicionais de reserva e fonte natural dos fundos.
• IF atuam como prestadoras de serviços:
– tomadores de recursos (emissores)
– incorporando esse títulos a sua carteira de aplicações
– intermediários nos lançamentos de outras empresas
• Diluição (risco) e liquidez (mercado secundário)
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Rating das Dívidas e Bônus de alto
risco
• Ratings: avaliações de risco que são atribuídos a
partir dos demonstrativos financeiros publicados e
outras informações conjunturais e/ou setoriais, que
expressam a qualidade da dívida em termos de
inadimplência e garantias de crédito.
• Standard & Poor/Moody.
• Títulos de baixa qualidade são chamados junk bonds.
• A taxa de juros destes títulos é maior que a corres-
pondente aos títulos de boa qualidade.
• Os Bônus do Tesouro dos EU são considerados sem
risco.
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Warrants
• São títulos que concedem a seu titular o direito de
adquirir outros títulos de emissão da própria
empresa. Representam uma opção de compra futura
concedida pelo emitente do título, a um preço
previamente definido.
• Os warrants são geralmente conversíveis em ações
ou em títulos de dívidas. Alguns dão o direito de
escolha na compra de ações ou obrigações e outros,
mais raros, dão o direito de compra de mercadorias.
• Podem ser emitidos junto com outros títulos ou
separados, podendo ser neste caso negociado separa-
damente.
• As condições da opção são indicadas no lançamento.
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Títulos Conversíveis
• Concedem a seu titular o direito de trocar os ativos
possuídos por outros.
• Um caso comum é o Bônus Conversível em Ações da
empresa emitente.
• As debêntures costumam ser emitidas com cláusula
de conversibilidade em ações da empresa. No
momento do resgate, o debenturista faz a opção de
receber em dinheiro ou em ações.
• O valor da debênture conversível é formado de duas
fontes de remuneração: debênture e conversão.
• Warrants e títulos conversíveis são fontes adicionais
de financiamento. Seu risco decorre da diferença
entre o valor do título e o valor acordado na
operação.
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Forfaiting
• Este mercado concentra as negociações com títulos de
crédito e contratos representativos de exportações
realizadas por empresas brasileiras. São operações
ágeis para reforçar o capital de giro das empresas
exportadoras.
• O título de crédito aceito pelo importador é adquirido
como em uma operação de desconto por uma IF, que
repassa o valor descontado à empresa exportadora.
• A IF costuma assumir o risco da liquidação da dívida.
• Semelhante ao factoring, diferenciando-se pelo prazo
dos títulos e o tipo de produtos financiados.
• O custo é função do risco da importadora e da
economia.
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4.4 - Mercado Cambial
• Segmento financeiro em que ocorrem operações de
compra e venda de moedas internacionais conversíveis.
• Operadores de câmbio: especialistas vinculados às IF na
função de transacionar divisas.
• Corretoras de câmbio: intermediários entre os
operadores e os agentes econômicos interessados em
comprar ou vender moeda.
• Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres.
• Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos
norte-americanos aos clientes preferenciais.

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Operações Futuras e Arbitragem
de Câmbio
• Na modalidade de operação cambial futura, a moeda é
negociada no presente em paridade e quantidade, oco-
rrendo a entrega efetiva no futuro.
• Permite se proteger de eventuais variações da moeda
no período considerado, eliminando os riscos cambiais
tão comuns nas operações de comércio internacional.
• As diferenças de cotações temporárias de uma moeda
em diferentes centros financeiros, permite tirar
vantagens através do processo chamado arbitragem.
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