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UniRV – Universidade de Rio Verde

Mestrado em produção Vegetal

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE
NITROGÊNIO

Alunos: Alex
Flavio
Renystton
Gerlos

Rio Verde
2014
INTRODUÇÃO
Nitrogênio (N), metabolicamente talvez seja
o nutriente + importante para as plantas

N é o 30 elemento + abundante, e talvez o


de maior ciclização na Biosfera
N esta presente na hidrosfera, Litosfera e
também na atmosfera
A grande reserva de N para a Biosfera é o
N2 (Nitrogênio atmosférico)
N2 responde por 78% dos gases
atmosféricos
375 mil t de
N.ha-1

Grande reserva (N2) não é prontamente


aproveitável pela maioria dos seres vivos

Tripla ligação covalente


altamente estável

Plantas e animais não possuem


sistema catalítico capaz de romper a
tripla ligação covalente
INTRODUÇÃO

É constituinte essencial de
aminoácidos, proteínas, bases
nitrogenadas, ácidos nucléicos, hormônios
e clorofila, entre outras moléculas.

A maioria das plantas obtém o


nitrogênio do solo sob a forma de íon
nitrato (NO3-), havendo algumas que o
absorvem sob a forma de íon amônio (NH4+).
 O nitrogênio pode ser um nutriente crítico
para as plantas

 Embora constitua quase 80% da


atmosfera terrestre, o nitrogênio gasoso,
suas reservas minerais são relativamente
raras.
No entanto, os organismos eucariontes
são incapazes de absorver o N2 e convertê-lo a
uma forma assimilável.

Na natureza, somente um pequeno


número de microrganismos, denominados
diazotróficos ou fixadores de nitrogênio, é
capaz de reduzir nitrogênio atmosférico a
amônia.
Fixação Natural CICLO DO NITROGÊNIO
Industrial
Fixação Biológica
N2, NO2, N2O ou Simbiótica
Denitrificação

N2 N2

Ureídeos

SOLO
HNO3
2NH3
Bactérias Rhizobium

Adubo Amonificação
Absorção
Oxidação
Oxidação
NO3 / Nitrosomonas NO2 -
NO3-
Lixiviação
Nitrobacter
NH4+
Nitrificação
Imobilização Lençol Freático
N2 Metabolicamente não aproveitavel

Ruptura da ligação permite


o aproveitamento do N2

Fixação do Nitrogênio
NO3- , NH4+ ou NH3
Metabolicamente aproveitáveis

Como ocorre a ruptura da tripla ligação ?


Tipos de Fixação de Nitrogênio
Fixação Natural de N
(Chuvas com
relampagos)

(Quebra aleatória)

H+ , OH- O-
Radicais altamente reativos

HNO3 H+ + NO3-
Fixação Industrial de N

2000C
NO3- , NH4+ NH3 ou
(NH2)2CO

200 O2 , H+ ou CO2
atm
Anualmente a industria remove
12% do N2 (50 milhões de t)
A Fixação Biológica
Realizado pelo complexo protéico da
nitrogenase, a enzima que catalisa a
reação.
Devido a presença de um sistema
enzimático, a reação pode ocorrer à
temperatura ambiente e pressão atmosférica.
Reação:

N2 + 16 ATP + 8 e- + 8H+ ---> 2 NH3 + H2 + 16 ADP +


16 Pi.
IV - ORGANISMOS FIXADORES DE
NITROGÊNIO

Procariontes que possuem a enzima nitrogenase.

Os organismos fixadores podem ser:


-de vida livre
- viver em associações
Identificação do rizóbio - primeiros passos
ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO
NITROGÊNIO

Bactérias Autotróficas
- Thiobacillus ferrooxidans

- Rhodospirillum rubrum

- Gloeothece, Oscillatoria, Plectonema, Anabaena, Nostoc


Bactérias Heterotróficas
- Clostridium pasteurianum

- Klebsiella pneumoniae

- Azotobacter vinelandii

Fonte: adaptado de Smith & Gallon, 1993.


TABELA 2: Exemplos de organismos fixadores de nitrogênio que
formam associações.

Procarionte Fixador Eucarionte Associado


Rhizobiaceae
Leguminosas
Azorhizobium,
Papilionoideae, Caesalpinioideae, Mimosoideae e
Bradyrhizobium,
Parasponia (Ulmaceae)
Rhizobium
Actinomycetales Plantas Actinorrizas

Frankia Elaeagnus, Myrica, Alnus, Casuarina


Angiospermas (Gunnera), Gimnospermas (Macrozamia),
Cianobactérias
Pteridófitas (Azolla), Briófitas (Sphagnum), Diatomáceas
(Rhizosolenia), Fungos (liquens) e Esponjas
Anabaena, Nostoc
(Siphonochalina)
Azospirillum Beijirinckia
Gramíneas
Bacillus Azotobacter
Fixação Biológica de N
Diferentes Microrganismos

Microrg. Vida Livre Microrg.


Cianobactérias Simbiontes
(Algas) Anabaena X Azolla
1,2 kg N.acre-1.dia-1
Anabaena, Aulosira, Rizóbios X
Calothrix , Nostoc Leguminosas
Bactérias Fixadoras de Vida Livre
Fotossintetizantes
Chromathium, Rhodomicrobium, Rhodopseudomonas, Rhodospirillum

Heterotróficas
Achromobacter, Azotobacter, Azospirillum, Klebsiella

Quimioautotrófica
s Methanobacillus anelianski
OCORRÊNCIA DO PROCESSO DE FIXAÇÃO
BIOLÓGICA

GENES ENVOLVIDOS NA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO


NITROGÊNIO

NAS BACTÉRIAS: Família Rhizobiaceae.

Genes nif, aparentemente estão envolvidos com a


síntese da nitrogenase.

Genes fix produzem as moléculas que regulam o


processo de fixação. Por exemplo, sabe-se que o
gene fix X codifica a ferridoxina nessas bactérias.
- Os genes nif, aparentemente estão
envolvidos com a síntese da nitrogenase.

- Os genes fix produzem as moléculas que


regulam o processo de fixação

É considerada uma associação simbiótica


perfeita.
Pesquisa
Alves et al., 2003
Diferentes Microrg. Fixadores de N
possuem enzima Nitrogenase
Nitrogenase é irreversivelmente
inibida por O2
Microg. Fotossint. que também fixam N2, tem
que compartimentalizar os dois processos
Fotossíntese durante o dia

Fixação do N2 à noite
HETEROCISTO

Adaptação para Fixar N2


em condições aéróbicas
Desprovido de FS II
Paredes espessas
Tx. Respiratória Elevada
Fixação Biológica Simbiótica
Anabaena X Azolla
(Arroz inundado)

Azotobacter X (Azospirillum em Milho)


Gramineas

Rhizobium X Leguminosa

Bradrhizobium X Soja
Deficiência de N
Flavonoides

Glicoproteina
(Lecitina) LCO
Lipo Quito Oligossacarídeos
LCO

Estimula Cresc. do Pelo


e Div. Cél. no Cortex

Curvatura do Pelo Div. Celular das Cel.


facilita degração da Do Periciclo
P. Celular
FORMAÇÃO DO NÓDULO

 Liberação de flavonóides pelas raízes da planta


 Quimotaxia do rizóbio em direção à superfície das raízes -
 Proliferação do rizóbio na rizosfera e indução da
diferenciação do primórdio do nódulo
 Aderência do rizóbio às raízes
 Diferenciação do meristema secundário do nódulo
(conexão vascular)
 Encurvamento do pêlo radicular e formação da via de
infecção
 Múltipla infecção das células do nódulo e crescimento do
nódulo
 Crescimento do nódulo, diferenciação dos bacterióides, e
começo da fixação simbiótica de N
TRANSFORMAÇÃO PLEOMORFICA

BACTÉRIA BACTÉRIOIDE

Perda do Flagelo

Síntese da Nitrogenase
Garante Funcionamento
da Nitrogenase
Sem deficiência de Fe, S, Mo

Solos Ácidos Prejudicam

SemPerda
deficiência de Cu e Co
do Flagelo
Síntese da Nitrogenase
Síntese da
LegHemoglobina
Duas Subunidades
Proteicas o
+ 8e- + 8H+ + 16 ATPs e- 2

N2
H2O

Doador de e- é a Ferridoxina 2 NH3


16 ADP
16 Pi
H2
Duas Subunidades Proteicas
2e- 2e- 2e-
HN = HN H2N - H2N
2H+
2 NH3 H2
2H+ 2H+
N2 Dimina Hidrazina
ABSORÇÃO E ASSIMILAÇÃO DO NITROGÊNIO
FIXADO PELAS PLANTAS
Implica necessariamente em disponibilidade imediata de
esqueletos carbonados;

Isto porque, quando o NH4+ atravessa a membrana


plasmática, o mesmo sofre desprotonação transformando-se
em amônio (NH3), que é tóxica;

E assim, não pode ser acumulada. Portanto, deve ser


rapidamente incorporada em esqueleto carbonados, para
formar aminoácidos evitando a intoxicação;

Antes de ser transportada via xilema, é transformada em


formas orgãnicas no interior do nódulo; essa transformação
pode ocorrer na forma de amidas ou ureídeos.
Avaliação da nodulação no campo

Plantas não noduladas

• Rizóbios nativos
• Rizóbio não compatível
• Inoculante de má
qualidade
Avaliação da nodulação no campo

Plantas noduladas

Nódulos inefetivos

• Nódulos pequenos e coloração


branca
• Plantas pouco desenvolvidas

Nódulos efetivos

• Nódulos grandes e coloração interna


vermelha
• Plantas bem desenvolvidas e folhas verdes
A LEGHEMOGLOBINA
1. As células das raízes da planta,
precisam de O2 para a respiração
celular. Mas o oxigênio (O2) é
altamente inibitório para a
atividade da Nitrogenase (Nase).

O QUE AS PLANTAS
FAZEM????
Estratégia anatômica: o nódulo funciona como uma
barreira de difusão do O2.
Os espaços intercelulares são pequenos e pouco
numerosos, podendo ser preenchidos com água. Logo,
a entrada de O2 no interior do nódulo é muito
dificultada.

Estratégia bioquímica: a leghemoglobina


(hemoglobina das leguminosas). Essa molécula é um
carregador de O2, que garante que os bacterióides
recebam o O2 necessário para sua respiração, evitando
que o gás circule livremente no nódulo.
Efeito da inoculação com rizóbios

Foto: SEIDO, S. L.
Foto: SEIDO, S. L.
Fonte: ALYSSON ROBERTO BAIZI E SILVA
Efeito da reinoculação e da adubação nitrogenada, em solos com população
superior a 103 células/g de solo, no rendi- mento da soja (kg/ha).
Experimentos conduzidos em Londrina e Ponta Grossa (PR), na safra 1998/99,
com a cultivar BR 37 inoculada com as estirpes SEMIA 587 + SEMIA 5019, em
Goiânia (GO), na safra 1993/94, com a cultivar Doko e as estirpes SEMIA 587 +
SEMIA 5019 e em Planaltina (DF), na safra 1997/98, com a cultivar Doko inoculada
com as estirpes SEMIA 5079 + SEMIA 5080.
Efeito residual da aplicação de fertilizante nitrogenado (200
kg de N/ha) e da reinoculação da soja no rendimento do trigo
(kg/ha) que sucedeu a cultura da soja. Experimentos
conduzidos na região de Londrina, PR, com a cultivar BR-18.
Efeito de doses de inoculante turfoso na aderência às
sementes e no rendimento de soja1, cv. BR-37. O
inoculante contendo 108 células/g foi aderido às sementes
com 300 ml de solução açucarada a 15%
FATORES QUE AFETAM A FIXAÇÃO
BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO

Características intrínsecas das espécies


hospedeiras
(genótipo e idade da planta) – conhece-se apenas a
capacidade de nodular de 23% das espécies de leguminosas.
Edáficos e climáticos – acidez, toxidez do Al e Mn,
teor de fósoforo (ATP), temperatura, teor de N mineral (reduz).
Agrotóxicos – não se pode generalizar (prejudicial,
benéfico ou nenhum efeito)
População nativa de rizóbio – pode competir com
as introduzidas através da inoculação, por sítios de infecção
na planta hospedeira, diminuindo a contribuição da FBN
para a espécie vegetal.
Inoculante

Produto que contém rizóbios

Na semente

A inoculação pode ser feita

No solo
Inoculantes para leguminosas

O que é um inoculante para leguminosa?

É um produto biológico composto por bactérias


(microorganismos unicelulares).
Qualidade e quantidade dos inoculantes

Os inoculantes turfosos, líquidos ou outras


formulações devem conter uma população mínima
de 1x108 células de bactérias/g ou ml de
inoculante e devem ter comprovada a eficiência
agronômica, conforme normas aprovadas pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA).
Cuidados ao adquirir inoculantes

a) adquirir inoculantes recomendados pela pesquisa e


devidamente registrados no MAPA. O número de registro
deverá estar impresso na embalagem;

b) não adquirir e não usar inoculante com prazo de validade


vencido e que não tenha uma população mínima de 1x108
células viáveis por grama ou por ml do produto.

c) certificar-se de que o mesmo estava armazenado em


condições satisfatórias de temperatura e arejamento;
Cuidados na inoculação
a) fazer a inoculação à sombra e efetuar a semeadura no
mesmo dia, mantendo a semente inoculada protegida do sol
e do calor excessivo;

b) evitar o aquecimento em demasia, pois altas temperaturas


reduzem o número de bactérias viáveis aderidas à semente.

c) para melhor aderência dos inoculantes turfosos, recomenda-se


umedecer a semente com 300 ml/50 kg semente de água
açucarada a 10% (100 g de açúcar e completar para um litro de
água);

d) umedecer a semente com a solução açucarada, homogeneizar,


adicionar o inoculante, homogeneizar e deixar secar à sombra. A
homogeneização das sementes pode ser feita em máquinas
próprias, tambor giratório ou betoneira.
OBRIGADO!!!!!!!!!

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