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SEMINÁRIO - CONTRA FOGOS II

Por Um Movimento Social Europeu

Alunos: Antonio D. Dias, Brunno Augusto, Karina Paz, Kevin R. Silva e Max Prado
Não é fácil ser Ouvido Quando se Fala de Europa
 Os discursos sobre “Europa Social” tiveram aqui apenas uma tradução insignificante
nas normas concretas que regem a vida cotidiana dos cidadãos: trabalho, saúde,
habitação, aposentadoria etc.
 Pode-se elaborar uma carta “social” e ao mesmo tempo conjugar austeridade salarial,
redução dos direitos sociais, repressão dos movimentos de contestação etc. A
construção europeia é por ora uma destruição social.
 A história social ensina que não existe politica social sem um movimento social capaz
de impô-la, e que não é o mercado, como se tenta convencer hoje em dia, mas sim o
movimento social que “civilizou” a economia de mercado, contribuindo ao mesmo
tempo enormemente para sua eficiência.
 Mas não podemos perder de vista um objetivo tão visivelmente utópico como a
construção de uma confederação sindical unificada, uma transformação das
instituições coletivas e das milhares de conversões das disposições individuais que serão
necessárias para “fazer” o movimento social Europeu.
POR UM CONHECIMENTO ENGANJADO

 Os intelectuais e, mais precisamente, os pesquisadores, e mais precisamente ainda,


os especialistas em ciências sociais podem e devem intervir no mundo político e sob
que condição podem fazê-lo eficientemente.
 Um intelectual coletivo pode e deve cumprir primeiramente funções negativas,
criticas, trabalhando para produzir e disseminar instrumentos de defesa contra a
dominação simbólica armada atualmente...
 É preciso analisar para tentar extrair princípios do que poderiam ser os meios e os fins
de uma ação política internacional nas quais as aquisições da pesquisa seriam
transformadas em manifestações políticas bem sucedidas.
Uma Coordenação Aberta
 Orientam-se para objetivos precisos, concretos e importantes para a vida social.
Empenham se em trazer soluções diretas e práticas, e zelam para que tanto suas
recusas como suas propostas se concretizem em ações exemplares.

 Não é proibido esperar que o confronto democrático de um conjunto de


indivíduos, e de grupos que reconhecem pressupostos comuns, possa produzir
pouco a pouco um conjunto de respostas coerentes e sensatas a questões
fundamentais para as quais nem os sindicatos, nem os partidos podem propor
solução global.

 Um movimento social europeu não é concebível sem a participação de um


sindicalismo renovado capaz de superar os obstáculos externos e internos a seu
fortalecimento e a sua unificação em escala europeia
A CULTURA ESTÁ EM PERIGO
 Sempre preveni contra a tentação profética e a pretensão dos especialistas em
ciências sociais de anunciar, para denunciá-los, os males presentes e futuros.
 É algo completamente novo, e verdadeiramente sem precedente: com efeito, a
independência, conquistada com dificuldade, da produção e da circulação
cultural em relação às necessidades da economia se vê avançada, em seu próprio
princípio, pela intrusão da lógica comercial em todos os estágios da produção e da
circulação dos bens culturais.
 Mas o essencial é que as preocupações comerciais, a busca do lucro máximo a
curto prazo e a “estética” daí decorrente impõe-se cada vez mais amplamente ao
conjunto das produções culturais.
 O que está em jogo é a perpetuação de uma produção cultural que seja
orientada para fins exclusivamente comerciais e que não se submeta aos vereditos
daqueles que dominam a produção midiática de massa.
Por um Novo Internacionalismo
 Essa tradição de internacionalismo específico, propriamente cultural, opõe-se
radicalmente, apesar das aparências, ao que se chama de “globalization”.
 Palavra que, funcional como uma senha e uma palavra de ordem, é com efeito a
máscara justificadora de uma política que visa universalizar os interesses e a
tradição particulares da potências econômicas e politicamente dominantes,
sobretudo os Estados Unidos.
 Característica de uma ordem social que se entrega à lógica do interesse e do
desejo imediato convertidos em fontes de lucro.
 A difusão cultural à lei do lucro imediato, encontram um reforço considerável nas
políticas ditas de liberalização que as potências econômicas e culturalmente
dominantes visam impor universalmente sob a máscara de “globalization”.
UNIFICAR PARA MELHOR DOMINAR
 O Estado contribui de fato de muitas maneiras para unificação do espaço
econômico (que em contrapartida contribui para a emergência do Estado).

 A unificação e Integração são acompanhadas ao mesmo tempo de uma


concentração de poder, que pode ir até a monopolização, e de um
alijamento de parte da população assim integrada.

 A formação de um campo econômico mundial, sobretudo no domínio


financeiro (em que os meios de informáticos de comunicação tendem a
acabar com as distâncias temporais que separavam os diferentes mercados
nacionais).
O Duplo Sentido da “Globalization”.

 A “globalization”: vimos que ela poderia, num sentido rigoroso, designar a


unificação do campo econômico mundial ou a extensão desse campo na
escala do mundo.
 O “mercado mundial” é uma criação política (como havia sido o
mercado nacional), produto de uma politica mais ou menos
conscientemente acordada.
 as economias emergentes, o desaparecimento das proteções destina à
ruína às empresas nacionais. A supressão de todos os obstáculos ao
investimento estrangeiro acarreta a ruína das empresas locais.

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