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FORMAS DE CORROSÃO

e
TAXAS DE CORROSÃO
FORMAS DA CORROSÃO

As formas de corrosão definem a aparência da


superfície corroída. De acordo com esse
conceito, a corrosão pode ser dividida em três
formas básicas:
A. CORROSÃO UNIFORME
A corrosão é chamada de uniforme quando a
corrosão se processa de modo aproximadamente
uniforme em toda a superfície atacada. Esta forma
é comum:
 em metais que não formam películas protetoras,
como resultado do ataque;
 em processos nos quais o produto de corrosão é
solúvel no meio ou quando não há formação de
produto de corrosão.
B. CORROSÃO LOCALIZADA
A corrosão é chamada localizada quando o
desgaste da superfície metálica exposta ao meio
corrosivo é bem mais acentuado em algumas
partes do que em outras.
Ela é subdividida em outras, como: corrosão
alveolar, corrosão por pite, corrosão
intergranular, corrosão transgranular, etc.
 corrosão alveolar: quando os locais de maior corrosão têm
o aspecto de pequenas crateras, lembrando pequenas
bacias rasas, a corrosão é chamada de ALVEOLAR. É
freqüente em metais formadores de películas semi
protetoras ou não protetoras (ex. corrosão do aço carbono
em água natural), ou quando se tem corrosão sob
depósito, como no caso da corrosão por aeração
diferencial.

OBS: A corrosão alveolar pode se tornar generalizada em


toda a superfície corroída e ser confundida com a corrosão
uniforme.
• corrosão por pite (puntiforme): quando o
desgaste se dá de forma muito localizada e de
alta intensidade, geralmente com profundidade
maior que o diâmetro e bordos angulosos, a
corrosão é chamada de PITTING . A corrosão por
pite é freqüente em metais formadores de
películas protetoras, em geral passivas, que, sob a
ação de certos agentes agressivos, são destruídas
em pontos localizados, os quais tornam-se ativos,
possibilitando corrosão muito intensa. Exemplo
comum é representado pelos aços inoxidáveis
austeníticos em meios que contêm cloretos.
Com o objetivo de facilitar a diferenciação da
corrosão alveolar da corrosão por pitting,
costuma-se adotar a relação entre a largura (L)
e a profundidade (P) dos locais de maior
corrosão:
• QUANDO L > 3P  CORROSÃO ALVEOLAR
• QUANDO L < 3P  CORROSÃO POR PITE
C. CORROSÃO POR TRINCAS

Essa forma de corrosão se caracteriza por


apresentar perda de espessura desprezível. Em
geral, a corrosão na forma de trincas está
associada a um estado de tensões.
A trinca não é uma perda de espessura, mas
sim um rompimento das forças de atracção
atômica do metal que ocorrem na presença
de meios corrosivos específicos associados a
tensões de tração.
Solda Solda

Eixo

Eixo

Trinca Fratura

Corte transversal de eixo recuperado por soldagem


deficiente, com trinca iniciada na solda e, em outra
posição, fratura.
TAXA DE CORROSÃO

Definição:

As taxas de corrosão expressam a


velocidade do desgaste verificado na
superfície metálica.
Introdução:
• A avaliação correta das taxas de corrosão é, de
modo geral, de grande importância para a
determinação da vida útil provável de
equipamentos e instalações industriais.
• Os valores de taxa de corrosão só podem ser
utilizados para corrosão uniforme, não se
aplicando para casos de corrosão localizada
tais como puntiforme, intergranular e
transgranular.
Unidades de medida
Os valores das taxas de corrosão podem ser expressos
por meio da redução de espessura do material por
unidade de tempo, tais como:
 mdd: miligramas por decímetro quadrado de área
exposta por dia (mg/dm2.dia)
 mmpy: milímeto de penetração por ano;
 mpy: milésimo de polegada de penetração por ano;
 ipy: polegada de penetração por ano.
Maneiras de Calcular
• O cálculo das taxas de corrosão em mmpy (milímeto de
penetração por ano), quando se conhece a perda de
massa pode ser dada pela seguinte expressão:

mmpy = é a perda de espessura, em milímetros por ano


m = perda de massa, em mg;
S = área exposta, em polegada (polegada=0,0254m);
t = tempo de exposição, em horas;
 = massa específica do material, em g/cm3
Maneiras de Calcular
• O cálculo das taxas de corrosão em mpy (milésimo de polegada
de penetração por ano), quando se conhece a perda de massa
pode ser dada pela seguinte expressão:

mpy = é a perda de espessura, em milésimos de polegada


por ano
m = perda de massa, em mg;
S = área exposta, em polegada;
t = tempo de exposição, em horas;
 = massa específica do material, em g/cm3
Conversão
• Para conversão das taxas dadas usam-se as
seguintes expressões:
Taxas de Penetração da Corrosão
• A taxa de corrosão de um material pode ser expresso
como a Taxas de Penetração da Corrosão (TPC) e
calculada pela fórmula:

W = perda de peso (gramas)


 = densidade da amostra (g/cm3)
A = área da amostra que está exposta (cm2);
t = tempo de exposição (horas);
Taxas de Corrosão
Pode-se expressar a taxa de corrosão em termos da
corrente eléctrica associada com as reações de
corrosão electroquímicas: densidade de corrente.

n = nº de electrões associados à ionização de cada


átomo metálico;
i = corrente;
F = constante de Faraday, 96 500 C/mol
Taxas de Corrosão
A norma NACE-RP-07-75 (National Association of Corrosion
Engineers) estabelece o cálculo da taxa de corrosão (T) em
mm/ano como sendo:

T = taxa de corrosão
S = área exposta da superfície (mm2)
t = tempo de exposição (horas)
d = densidade (g/cm3)
ou
Taxa de corrosão (mdd) = (peso incial (mg)– peso final(mg)) /
tempo (dias) x área de exposição (dm2)
Taxas de Corrosão

A norma NACE-RP-07-75 estabelece o cálculo da


taxa de corrosão por Pite (Tp) em mm/ano como
sendo:

P = profundidade do pite mais profundo


t = tempo de exposição
A Norma NACE-RP-07-75 estabelece a classificação
da resistência à corrosão:

TAXA DE RESISTÊNCIA À
CORROSÃO CORROSÃO OBSERVAÇÃO
(mm / ano)
até 0,051 EXCELENTE Excelente resistência
0,052 a 0,25 BOA Boa resistência
0,26 a 0,50 MÉDIA Resistência satisfatória
0,51 a 1,25 BAIXA Estudar a viabilidade econômica
de substituir o material
acima de 1,26 MUITO Substituir o material
BAIXA
A Norma NACE-RP-07-75 estabelece a classificação
da resistência à corrosão:
CORROSÃO CORROSÃO
UNIFORME Por PITE CORROSIVIDADE
(mm / ano) (mm / ano)
 0,025  0,13 Baixa

0,025 a 0,12 0,13 à 0,20 Moderada

0,13 a 0,25 0,21 à 0,38 Alta

 0,25  0,38 Severa


Vida útil

A vida útil de um material pode ser expresso


como a vida remanescentes e calculada pela
fórmula:
Sobreespessura de corrosão
Tem a finalidade de compensar a perda por corrosão durante
o tempo de vida previsto para utilização do equipamento.

Ex 1: Admitindo-se um equipamento com necessidade de


espessura de parede igual a 5 mm, para atender às
características mecânicas, e que apresenta uma taxa de
corrosão de 0,4 mm/ano e vida útil de 10 anos, ter-se-ia:
Redução: 10 x 0,4 = 4,0 mm
Sobreespessura: 4,0 x 2 = 8,00 mm (como a profundidade de
penetração varia, usa-se geralmente o dobro do previsto)
Espessura final = 5,0 + 8,0 = 13,0 mm
Ex.2: Determine a vida útil de um vaso de pressão pintado
externamente que tem os valores de espessura atuais e mínimos da
tabela abaixo. Valores em mm
Ponto Espessura Espessura Espessura Espessura
Em 01/2000 em 2003 mínima original
01 10,2 10,1 8,0 12,0
02 10,4 10,3 8,0 12,0
03 12,0 11,8 10,0 14,0
04 12,1 11,9 10,0 14,0

Resposta:
vida útil = vida remanescente = (espessura atual – espessura mínima) / taxa de corrosão
Ponto 01: Taxa de corrosão (mm/ano) = (10,2 – 10,1) / 3 = 0,03 mm/ano
Ponto 01: Vida útil: (10,1 – 8,0) / 0,03 = 70 anos
Ponto Taxa de corrosão Vida remanescente
01 0,03 mm/ano 70 anos
02 0,03 mm/ano 76,6 anos
03 0,066 mm/ano 27,2 anos
04 0,066 mm/ano 28,7 anos

Vida remanescente do vaso = 27,2 anos.

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