Sei sulla pagina 1di 21

• UNICNEC – Centro Universitário

Suicídio e Cenecista de Osório


• Docente: Angela Kunzler Moreira

Dependência Química • Acadêmicas: Maria Eduarda Vargas


Marion Medeiros
Suicídio

“ O comportamento suicida é
compreendido fazendo parte de um
continuum que engloba pensamentos,
gestos e atitudes autodestrutivos e o
suicídio em si.”
“ O suicídio tem sido associado
de forma consistente a uma
doença psiquiátrica em evolução
via de regra tratável. Entre os
principais diagnósticos
envolvidos estão os transtornos
psicóticos, afetivos e os
relacionados ao uso de
substâncias psicoativos.”
Suicídio e
Dependência JUNÇÃO CARREGADA
DE NECESSIDADE DE
Química VULNERABILIDADES, ENTENDER PARA
ESTIGMAS E PODER
PRECONCEITOS. PREVENIR.
A dependência química e o abuso de substâncias
psicoativas caracterizam um grave problema de saúde
pública .
No ano 2012, a população mundial entre

162 e 324 milhões de pessoas 3,5% a 7,00%

Entre 15 e 64 anos consumiram pelo menos uma vez


drogas ilícitas.

(Botti & Cantão, 2016)


• O II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (2012) revelou que o
Brasil representa 20,00% de consumo mundial de cocaína, sendo o
maior mercado de crack.

• Em relação a maconha, as estimativas apontam que 3,00% da


população adulta faz uso frequente, o equivalente a mais de 3milhões
de pessoas, sendo que os homens usam 3 vezes mais que mulheres e
1,00% da população masculina é dependente.

• Cerca de 67 milhões de pessoas consomem álcool regularmente, das


quais 17,00%, ou seja, aproximadamente 11 milhões, apresentam uso
abusivo ou dependência.
A problemática da dependência de drogas reflete no indivíduo,
perpassando suas questões de saúde e repercutindo em suas
demandas sociais, psicológicas e familiares.

Possíveis influências no ambiente familiar


• Deficiência suporte parental
• Superproteção dos filhos
• Presença de cultura implícita do uso de drogas
• Existência de conflitos e violências
• Desinformação e desconhecimento sobre o uso de drogas
Suicídio

Problema de Saúde Pública

Em 2012, 804 mil óbitos no mundo

11,60 mortes por 100 mil habitantes


(WHO,2014)
O comportamento suicida decorre da
integração de fatores psicológicos,
sociais e culturais.

O comportamento suicida deve ser


analisado em suas diferentes
expressões:
• Ideações Suicidas
• Planejamento
• Tentativa Concluída
Histórico de tentativas

Uso nocivo de álcool

Problemas financeiros
Fatores de Dor crônica
Risco
Antecedentes familiares

Desordem mental

Barreira à procura de ajuda


Estudos realizados entre 1991 a 2009 apontaram
que o uso de álcool acompanhado de suicídio
foram antecedidos pela depressão. A depressão
impulsiona o abuso de bebida alcóolica agravando
o transtorno.

Depressão Uso/Abuso Bebida Alcóolica Suicídio


Agravar

(BOTTI & CANTÃO,2016)


No Centro de Atenção Psicossocial de Santa
Maria (2012)

“ Homens relataram o uso de drogas com


motivação para o comportamento suicida.
Revelaram ainda a desesperança e as
relações familiares fragilizadas. Em
consequência da dependência e a intenção de
eliminar a própria vida como modo de cessar o
incômodo familiar. Dessa forma, ao se
agredirem e perderem a vida, estariam
deixando de maltratar a própria família.”
• Segundo a OMS, entre os
adolescentes o suicídio já é a
terceira causa de morte.
• Cerca de 4 milhões tentam suicídio
• 100 mil obtém êxito
• Meninas parecem tentar mais que
Suicídio na meninos, com frequência está
associado a sintomas depressivos
Adolescência e uso de substancias psicoativas.
• Serfaty (1998), observou que 10%
dos adolescentes que tentaram
suicídio acabaram cometendo o
suicídio por completo em um
período de 10 anos após a primeira
tentativa.
King e colaboradores evidenciaram
que o risco de tentativas de
suicídio em homossexuais é 2,47
maior do que em heterossexuais,
assim como a razão de chances
para dependência de álcool e
outras substancias é 1,5 vezes
maior. Os fatores são:
• Homofobia;
• Heterossexismo;
• Formação da identidade gay.
• Processo “coming out” ou “sair do
armário”.
Manejo Clínico/Abordagem
O suicídio pode ser considerado o mais grave dos
dilemas éticos da medicina. Psiquiatras e quaisquer outros
especialistas da área da saúde tem a obrigação de intervir
nas tentativas de suicídio, prevenindo ou interrompendo-as,
tendo em vista o compromisso com a inviolabilidade da vida,
estando protegidos pelo Código Penal vigente no Brasil.
• 1º mandamento: Proteja a vida;
• 2º mandamento: Não minimize a tentativa de suicídio;
• 3º mandamento: Demonstre empatia;
• 4º mandamento: Avalie fatores de risco e proteção.
Proteja a Vida
• É importante que a história
clínica não seja relatada
somente pelo paciente, mas
também por seus familiares
ou acompanhantes;
• Evitar discussões, oferecer
ao paciente um ambiente
calmo, arejado, com
iluminação adequada;
• Realizar exame do estado
mental;
• Conversar e tranquiliza-lo.
Não desprezar por não ser fatal;

Não Interpretar como um pedido de ajuda;

minimize a
tentativa de O comportamento suicida se desenvolve em
um continuum; portanto, tenta-se tantas
suicídio vezes que um dia pode ser bem-sucedido;

A ideia de “quem faz, não fala” não é


verdadeira. 90% daqueles que tentam,
avisaram antes.
Evite julgamentos;

Perguntar sobre a ideação suicida, não


fornece ideias as pessoas;
Demonstre Não fique chocado, envergonhado ou em
empatia pânico;
Não fale que vai ficar tudo bem;

Não dê falsas garantias, apenas confirme


que está disposto a ajudar e escutar.
Deve-se internar quando:
• Existir ideação suicida com
planejamento;
• Houver verbalização do plano suicida;
• Não houver ideação suicida no
momento da avaliação, mas vários
fatores de risco presentes e falta de
suporte familiar ou social adequado.
• É melhor pecar pelo excesso e deixar
a pessoa internada em observação
para melhor avaliar a situação.

Avalie fatores de risco e proteção


Avalie fatores de risco e proteção
Os fatores de proteção são:
• Suporte familiar, de amigos ou de
outros relacionamentos significativos
para o paciente;
• Religiosidade;
• Envolvimento comunitário (AA e NA);
• Vida social ajustada e satisfatória;
• Integração social saudável;
• DIEHL, Alessandra. CORDEIRO, Daniel
Cruz. LARANJEIRA, Ronaldo &
colaboradores. Dependência química,
prevenção, tratamento e políticas públicas.
2011.
• CANTÃO, Luiza. BOTTI, Nadja Cristiane
Referências Lappann. Comportamento suicida entre
dependentes químicos. 2016.

Obrigada!

Potrebbero piacerti anche