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25 de julho de 2019

ANÁLISE
DE
FALHAS
25/07/2019 Juliorezende@ucl.br 1
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


TÉCNICAS E ENSAIOS UTILIZADOS

Na análise de falhas, precisamos avaliar as propriedades físicas,


químicas e da microestrutura de um material. Para a verificação das
propriedades físicas e químicas pode-se, basicamente, utilizar os
seguintes ensaios:

 Ensaio de tração;
 Ensaio de dureza;
 Ensaio de microdureza;
 Análise química.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE TRAÇÃO A máquina de ensaio de tração é projetada para alongar o
corpo de prova a uma taxa constante, medindo
simultaneamente, de forma contínua, a carga aplicada e o
alongamento resultante, e apresentando-os em forma de
gráfico.

Materiais dúcteis

Materiais frágeis
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE TRAÇÃO
Consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um corpo-de-prova até a ruptura.
O objetivo é compreender como reage o material devido aos esforços de tração, avaliando as
deformações, limites de resistência e a ruptura do material.

Limite de proporcionalidade fp : é a tensão


máxima que ocorre no trecho elástico, isto é, no
trecho onde tensões e deformações são
proporcionais.
Limite de Escoamento fy: é a tensão
correspondente ao patamar de escoamento, isto
é, no trecho onde a deformação aumenta com a
tensão constante.
Limite de resistência a Tração fu: é a tensão
máxima suportada antes da ruptura.
Módulo de Elasticidade Longitudinal E:
corresponde à tangente do ângulo  do trecho
elástico.
f ( y, u)
E

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE TRAÇÃO
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE TRAÇÃO
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE DUREZA
A dureza do material é uma medida da sua resistência a uma deformação plástica
localizada e que, também, pode estar associada a resistência à flexão, abrasão, riscos e
cortes. Neste ensaio utiliza-se um pequeno penetrador que é forçado contra a superfície
de um material a ser testado, sob condições controladas de carga e taxa de aplicação.
Através da medição do tamanho e/ou da profundidade da impressão resultante, obtêm-se
o número índice de dureza.
Os métodos de medição de dureza mais utilizados são:

 Teste de Dureza Rockwell


 Teste de Dureza Shore
 Teste de Dureza Brinell
 Teste de Dureza Vickers

O ensaio de dureza também pode ser utilizado como medida indireta das propriedades
mecânicas do material, em especial, a resistência à tração, que tem uma relação empírica
com a dureza Brinell:
fU  0,36 HB
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE DUREZA – DUREZA BRINELL
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE DUREZA – DUREZA ROCKWELL
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE DUREZA – DUREZA VICKERS
O valor da dureza Vickers é dado pela relação entre a carga aplicada e a área de impressão
no material.
O penetrador tem ponta de diamante na forma de pirâmide de base quadrada e as cargas
variam de 10 a 120 kgf.

Tipos de impressão Vickers: (a) perfeita; (b) em metais recozidos e (c) em metais encruados
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ENSAIO DE MICRODUREZA

É um ensaio similar ao ensaio de dureza, porém, utilizando-se um penetrador de


diamante muito pequeno, com geometria piramidal, e que é forçado contra a
superfície da amostra. As cargas aplicadas são muito menores que aquelas
aplicadas nos ensaios de dureza. A impressão resultante é observada em um
microscópio e a medição desta impressão convertida em um número de índice
de dureza.
Normalmente é necessária um preparação prévia da superfície (lixamento ou
polimento) a fim de se obter um impressão bem definida da região analisada.
Com esta técnica de ensaio podemos avaliar a dureza de fases presentes no
material, bem como a medida do gradiente de dureza que se verifica em
superfícies cementadas e tratadas termicamente (têmpera por indução) e a
determinação da dureza individual de microconstituintes de uma estrutura
metalográfica.
Este ensaio é medido nas escalas Vickers e Knoop.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE MICRODUREZA

O aparelho utilizado é o chamado


penetrador Knoop e as cargas aplicadas
variam de poucos gramas a 1 kgf
aplicadas durante 15 segundos.
A impressão deixada pelo penetrador na
superfície da peça tem um comprimento
L, medido em mm, com 7 vezes maior do
que a largura W e 30 vezes
a profundidade d.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE MICRODUREZA
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ANÁLISE QUÍMICA

Para a análise química são utilizadas técnicas para a determinação


da composição química de uma amostra, cujo resultado é
comparado com normas de materiais ou especificações técnicas,
verificando se a composição química encontrada encontra-se
dentro da faixa especificada de um determinado material
normalizado.
Se o material encontrado difere daquele especificado no projeto do
componente, deve-se analisar se este fato teve implicações diretas
ou indiretas na causa da falha.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ANÁLISE QUÍMICA
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ANÁLISE DA MICROESTRUTURA DO MATERIAL
METALOGRAFIA
A metalografia consiste do estudo dos constituintes e das estruturas dos metais e suas ligas. A
apropriada preparação de amostras para análise metalográfica, para a caracterização dos materiais
metálicos requer que um rígido procedimento seja seguido.

MICROGRAFIA
Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio, onde se pode
observar e identificar algumas características dos metais como a granulação do material, a
natureza, a forma, a quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões.
O microscópio ótico é suficiente na maioria das vezes para observação de propósito geral.

ANÁLISE VIA MICROSCOPIA ÓTICA E ELETRÔNICA


Neste tipo de análise, apenas a superfície do material pode ser observada em microscópio ótico na
modalidade de reflexão. Os contrastes observados na imagem são resultados da diferença de
refletividade da luz, das diversas regiões da microestrutura do material, devido às diferentes
orientações cristalográficas de cada grão da sua superfície.
Para esta análise, a superfície do material deverá ser preparada cuidadosamente, passando por etapas
de lixamento, polimento e ataque químico por reagentes, para a revelação da microestrutura.
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ANÁLISE DA MICROESTRUTURA DO MATERIAL

O microscópio
eletrônico de
varredura (MEV) é um
tipo de microscópio
eletrônico capaz de
produzir imagens de
alta resolução da
superfície de uma
amostra.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ANÁLISE DA MICROESTRUTURA DO MATERIAL

Aço com cerca de 0,5% de carbono esfriado lentamente. Ataque: nítrico.


160 X.
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ANÁLISE DA MACROESTRUTURA DO MATERIAL
O exame macrográfico verifica o aspecto de uma superfície
após devidamente polida e atacada por um reagente adequado.
Por seu intermédio tem-se uma idéia do conjunto, referente à
homogeneidade do material, a distribuição e natureza das falhas,
impureza e ao processo de fabricação.
A analise é feita a olho nu, com lupa ou com utilização de
microscópios estéreos que favorecem a profundidade de foco e
dão, portanto, visão tridimensional da área observada com
aumentos que podem variar de 5x a 64X. Em geral as observações
são feitas até 10X.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ANÁLISE DA MACROESTRUTURA DO MATERIAL
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE IMPACTO - CHARPY
O ensaio de impacto Charpy tem sido
extensivamente usado nos ensaios
mecânicos de produtos de aço e em
pesquisa por mais de quatro décadas.
O ensaio de impacto Charpy está
relacionado com o comportamento do
material sujeito a carregamento
dinâmico (altas taxas de carregamento) e
a um estado triaxial de tensões
associado a um entalhe em V.
As características essenciais para um
ensaio de impacto são: um corpo de
prova adequado, um suporte no qual o
corpo de prova é colocado, um martelo
com energia cinética conhecida e um
dispositivo de medição da energia
absorvida na quebra do corpo de prova.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
(Charpy)
ENSAIO DE IMPACTO - CHARPY
O corpo de prova é colocado no
suporte por meio de um dispositivo de
centralização. O martelo, preso a uma
altura determinada para fornecer uma
energia cinética conhecida no
momento do impacto com o corpo de
prova, é liberado e rompe o corpo de
prova na região do entalhe,
continuando sua trajetória até uma
certa altura. A medição da energia
absorvida no impacto é feita por meio
de um cursor que acompanha o
martelo em todo o seu curso até seu
retorno, indicando a diferença entre a
energia inicial e a energia final do
martelo.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE IMPACTO – CHARPY E IZOD
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ENSAIO DE IMPACTO - CHARPY
Para ensaios com temperatura
controlada, o tempo entre a
retirada do corpo de prova do banho
e a sua fratura não deve exceder
5 seg.
O tempo de permanência do corpo
de prova à temperatura de
ensaio deve ser de, no mínimo, 10
min, para meios líquidos.
Após o ensaio, além da energia
absorvida, podem ser medidas a
expansão lateral (em mm) e a
aparência da fratura (em %).
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