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Território, povo e soberania

Território

• Estado moderno

1) Centralização política: figura pessoal do monarca


• Hierarquização: soberania
• Expansão e delimitação territorial

2) Paz de Westfália  soberania + território

3) Identificação dos elementos fundamentais


• Soberania  autoridade superior
• Território
• Povo
• Vínculo jurídico  vigência da ordem soberana
• Finalidade
TERRITÓRIO

• Âmbito de eficácia espacial do Estado  “domínio reservado”


– Significado negativo: impenetrabilidade e não-intervenção
– Significado positivo: direito de ação soberana

• Justificativa: histórica  1648


– Objetivo: fim dos conflitos religiosos/políticos
– Definição clara de vigência espacial do poder soberano
• Centralização
• Hierarquização
– Deu fim aos conflitos?  novas formas de disputa:
• Materiais: indefinição técnica de fronteiras
• Legais: interpretação dos acordos/tratados
TERRITÓRIO

• Requisito ou consequência do fenômeno estatal?


– Burdeau: território nasce com o Estado
– Kelsen:
• Espaço exclusivo de eficácia das normas jurídicas
• Condição para o surgimento dos Estados  ordem internacional
– Dallari: não há Estado sem território  situações temporárias
TERRITÓRIO

• Extensão e limites: tratados


– Mar territorial  justificativas:
• Exploração: navegação e recursos naturais  limitações técnicas?
• Segurança: alcance das armas? Questões sanitárias/ambientais?
TERRITÓRIO

• Extensão e limites: tratados


– Espaço aéreo
• Princípio da extensão vertical e passagem inocente: notícia prévia e
direito de controle
• Espaço sideral  não-apropriação
POVO

• Elemento pessoal do Estado

• População?
– Expressão meramente demográfica
– Sem vínculo jurídico com o Estado
– Ex: população brasileira, paulista, feminina, adulta, etc.

• Nação?
– Elemento de identidade comum  “nacionalidade” = unidade
histórico-cultural
– Carga emotiva e discurso político: nacionalismos e unificações políticas
– Nação = Estado?  Transnacionalismos, “civilizações”
POVO

• Sentido jurídico: cidadania  titularidade política


– Aspecto duplo
• Subjetivo: participação nas decisões e atividades do Estado 
formação da vontade do Estado
• Objetivo: objeto da ação do Estado

– ≠ Cidadania ativa: 2 sentidos


• Atribuições próprias do Estado [Jellinek]  ex. jurado, deveres
cívicos
• Exercício pleno (≠ incapazes, detentos)
POVO

• Relação jurídica com o Estado [Jellinek]


– Direitos
• Negativos: limitações legais impostas ao Estado
• Positivos: dever de ação (ex. proteção, seguridade, bem-estar)
– Obrigações
• Negativas: limitações legais
• Ações individuais no interesse do Estado  deveres cívicos
• Características
– Existência de vínculo jurídico entre os cidadãos  formação do corpo
político
– Caráter inerente e permanente ao indivíduo
• Adquirível a qualquer tempo  naturalização
DA SOCIEDADE AO ESTADO
Povo

* Povo como elemento para a constituição e existência do Estado:


*Grécia antiga » povo como cidadãos dotados de direitos políticos.
*Roma » Povo = Estado Romano
* Idade Moderna » ascensão da classe burguesa: Povo alçado à classificação
constitucional » igualdade material
- Povo como SUJEITO DE DIREITO (Rousseau)
- Noção jurídica de povo (Jelineck)

- Sieyès: O que é o Terceiro Estado? (Qu'est-ce que le tiers état?, O terceiro


estado é uma nação completa e que não necessita dos outros dois estamentos:
o clero e a nobrezaOrganização dos Estados Gerais.[1] Sieyès propõe que
estes devem organizar-se com: a ideia de voto por pessoa, e não por
estamento.
DA SOCIEDADE AO ESTADO
Povo e População

“O ato pela qual um povo se constitui num Estado é o contrato original. A se


expressar rigorosamente, o contrato original é somente a ideia desse ato, com
referência ao qual exclusivamente podemos pensar na legitimidade de um
Estado. De acordo com o contrato original, todos (omnes et singuli) no seio de
um povo renunciam à sua liberdade externa para reassumi-la imediatamente
como membros de uma coisa pública, ou seja, de um povo considerado como
um Estado (universi). E não se pode dizer: o ser humano num Estado
sacrificou uma parte de sua liberdade externa inata a favor de um fim, mas, ao
contrário, que ele renunciou inteiramente à sua liberdade selvagem e sem lei
para se ver com sua liberdade toda não reduzida numa dependência às leis, ou
seja, numa condição jurídica, uma vez que esta dependência surge de sua
própria vontade legisladora. (IMMANUEL KANT, pág.158)”.

* Povo: cidadão (sentido ativo) e sujeito (de direitos e obrigações)


Conceito de Estado

• Nação politicamente/juridicamente organizada

– Conceito político: generalização teórica (C.Política)


• Força material unitária e irresistível [Duguit]
• “Monopólio do poder”
• Direito: mero operador da força  caráter instrumental

– Conceito jurídico: formalismo (Direito)


• Ordem jurídica integradora dos elementos do Estado
– Povo e território
– Poder soberano de império/comando/coação
– Personalidade jurídica
– Finalidade: bem comum [Dallari]
Poderes do Estado

• Poder Social
– Fenômeno supra-individual
– Bilateralidade  subordinação
– Propósito:
• Eficácia das normas de ordenação
• Preservação da unidade  resolução de conflitos sociais
– Formas de legitimação:
• Física, econômica, religiosa (tradicional), virtuosa (carismática)
• Legitimação jurídica (racional)
– Impessoalização  objetivação da vontade social
– Racionalização da coação
– Exercido mediante atos de Estado  agentes
• Delimitados e obrigatórios por lei  Finalidades do Estado
• Independem da condição dos seus agentes
– Estado ≠ governantes;
– Vontade do Estado ≠ vontades individuais
– Dominante  dispõe de meio próprio de coação legal
• Originário: Estado (ordenamento) se auto-atribui
• Irresistível: incondicionado
Poderes do Estado

• Poder de Estado = juridicamente institucionalizado e abstrato

– Kelsen: poder do Estado = poder jurídico


• Criação de um dever jurídico (“poder de império”)
• Direito de coação em caso de desobediência  pressuposto, não
posto (norma fundamental hipotética)

– Miguel Reale: poder do Estado = poder político + poder jurídico


• Jurídico: sentido de obrigatoriedade
• Político: meios materiais de efetivação
• Estado positivo: grau máximo de juridicização do poder político
Formação do Estado

• Critério de verificação: externo


– Direito internacional público  validação da ordem nacional
– Âmbito espacial  território
– Âmbito temporal  surgimento e desaparecimento, retroatividade

• Quadro normativo: Conv. de Montevidéu (1933), art. 1


– População permanente
– Território definido
– Governo
– Capacidade de manter relações com outros Estados
Formação do Estado
Critérios:

• Personalidade jurídica
• População Permanente  “comunidade estável”
• Território
– Suficientemente definido
– Fronteiras em disputa?  Ex: Albânia
• Governo
– Ordem jurídica efetiva  órgãos administrativos/legislativos
centralizados
– Governos desorganizados/nascentes?  Ex: descolonização,
movimentos revolucionários
• Independência
– Capacidade de manter relações com outros Estados
– = evidência de independência das demais ordens estatais
Formação do Estado

Soberania:

• Jean Bodin: Os Seis Livros da República (1576)


– República = comunalidade com poder soberano
– Soberania
• Poder absoluto: limitado apenas pelo direito natural
• Poder perpétuo (vs. temporário  depositário)
• Inalienável: “não concede tanto que não retenha sempre mais”
• Submetem no aspecto privado ( “ particulares ” ) e público
(agentes do Estado)
– Neutralidade em relação ao titular (democracia, oligarquia,
monarquia, etc.)
Formação do Estado

• Soberania: ordem normativa


– Premissa
• O estado é estruturado por uma ordem unificada e hierarquizada
(Kelsen)
• Personalidade jurídica do Estado  direitos e deveres
• Ordem jurídica doméstica preponderante
• Princípio do consentimento com o direito internacional
– Poder soberano = autoridade jurídica suprema
• Competência pessoal: direito de decidir em última instância (poder
de comando obrigatório)
• Competência material: atributividade das normas (eficácia,
aplicabilidade e coatividade)
– Consequência:
• Reduz concepção realista das RIs: atos dos Estados mais fortes
podem ser antijurídicos
• Limitação ao uso arbitrário da força
Formação do Estado

• O Estado para o Direito internacional


– Sujeito: Estados
– Conduta: Relações Internacionais
– Requisito: igualdade formal entre Estados  soberania

• Soberania: princípios de conduta


– Jurisdição doméstica: exclusividade sobre território e população
permanente
– Obrigação de não-intervenção
– Sujeição voluntária ao direito internacional  costume e tratados
• Tribunais internacionais, OIs

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