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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

Professor: Edivan Rodrigues de Souza


Semestre: 2017.1
Turma: EA3

PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO

1
ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA

- Capacidade de troca de Cátions (CTC) – Cargas


negativas
- Capacidade de troca de Ânions (CTA) – Cargas
positivas
Não específica: Cl-, NO3-
Específica: PO4-3, MoO4-4, SiO4-4

LIGAÇÕES ELETROVALENTES X COVALENTES

2
Na solução do solo, que envolve as
partículas coloidais, os íons estão se deslocando
constantemente, à semelhança de abelhas de uma
colmeia. A maioria das abelhas permanece na
colmeia, mas se distanciam de tempo em tempo
para depois retornar.

3
CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS - CTC

Equilíbrio químico: Coloide – solução do solo

Mg2+
Mg2+ Mg2+ K+ Al3+
+ K+
Ca2+ K
K+ Al3+ Mg2+
K+ Coloide
Coloide K+ Ca2+
eletronegativo K+ K+ Mg2+ eletronegativo
Mg2+

Al3+ Ca2+ Ca2+


Mg2+
Al3+
4
CAPACIDADE DE TROCA DE ÂNIOS - CTA

Equilíbrio químico: Coloide – solução do solo

Cl-
+ Cl- K+ Cl- +
+ NO3- - NO3-+
NO
+ K+ 3
+
CO 2- K+ 3+ 2-
Coloide + 3 Al CO3
+ Coloide
eletropositivo Ca2+ 2-C eletropositivo
+ 2- CO3 K+ +
SO4 SO 2-
+ HCO3- PO43- 4 +

+ SO42- Ca2+ K+ +
5
BALANÇO DE CARGAS ELÉTRICAS

O tipo de carga é função de:


a) Teor e tipo de minerais de argila (1:1 e 2:1);
b) Área de superfície específica;
c) Presença de óxidos e hidróxidos de Fe e Al;
d)Teor de matéria orgânica;
e) pH.

6
PRINCÍPIOS BÁSICOS QUE CARACTERIZAM A CTC

-O fenômeno de troca é REVERSÍVEL;

- O fenômeno de troca é uma relação ESTEQUIOMÉTRICA,


isto é, obedece à lei dos equivalentes químicos;

CONDIÇÕES DO SOLO QUE INFLUENCIAM A CTC

- pH;

- Características dos cátions trocáveis:

VALÊNCIA, RAIO HIDRATADO e CONCENTRAÇÃO DA


SOLUÇÃO.

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Sequência de preferencialidade de troca de cátions
para uma mesma concentração: SÉRIE LIOTRÓPICA

Ba2+>Sr2+>Ca2+>Mg2+>Cs2+>Rb+>K+>Na+>Li+

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CARACTERÍSTICAS DA CTC DO SOLO
São utilizadas em interpretações e em cálculos
de necessidades de corretivos e de fertilizantes.

- A soma de bases (SB);


- CTC efetiva (t);
- CTC potencial (T) a pH 7,0;
- Atividade da fração argila;
- O índice de saturação por bases (V);
- A saturação por alumínio (m);
- Acidez trocável e acidez potencial;
- Percentagem de sódio trocável (PST); 9
ENTENDENDO A CTC DO SOLO e a unidade que a
representa: cmolc kg-1

K+
K+
K+
Solo = 1 kg
K+
K+ K+= 19,5 mg
SOLO K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+
10
Qual a CTC em cmolc kg-1?
Solo: 1 kg

K+:19,5 mg
Mol dmol cmol mmol µmol

1 mol de K+ possui 39 g ou 39000 mg de K +


Logo 19,5 mg de K+ representa 0,0005 mol

0,0005 mol corresponde a 0,05 cmolc kg-1

CTC: 0,05 cmolc kg-1

11
Desafio 01: Quantos kg de Ca2+ um solo argiloso com
CTC de 0,05 cmolckg-1 seriam adsorvidos
considerando uma área de 01 hectare e uma
profundidade de 30 cm e uma densidade do solo de 1,5
g cm-3? Massa atômica do cálcio: 40,08g

Desafio 02: Quantos kg de Mg2+ um solo argiloso com


CTC de 0,05 cmolckg-1 seriam adsorvidos
considerando uma área de 01 hectare e uma
profundidade de 30 cm e uma densidade do solo de 1,5
g cm-3? Massa atômica do magnésio: 24,31g
12
SOMA DE BASES (SB)

Soma dos cátions trocáveis no complexo de


troca, com exceção do H+ e Al3+.

SB = Ca2+ + Mg+ + K+ + Na+ (cmolcdm-3 ou cmolckg-1)

CTC efetiva (t)

Corresponde a CTC ao pH atual do solo

t = SB + Al3+ ........................ (cmolcdm-3 ou cmolckg-1)

13
CTC potencial (T)

Corresponde à CTC que o solo pode alcançar a pH 7,0

T= SB + Al3+ + H+..................... (cmolcdm-3 ou cmolckg-1)

14
ATIVIDADE DA FRAÇÃO ARGILA

Fornece uma ideia da CTC da fração argila,


possibilitando inferir sobre a mineralogia do solo,
pois os argilominerais 2:1 apresentam maior CTC e
os argilominerais 1:1 e os óxidos de Fe e Al
apresentam menor.

CTC (argila) = Tcmolc kg-1 x 1000 (cmolc kg-1)


Argila (g kg-1)

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- Se CTC (argila) ≥ 27 cmolc kg-1: ARGILA DE
ATIVIDADE ALTA (Ta): Predominam minerais
com alta CTC (argilominerais 2:1)

- Se CTC (argila) < 27 cmolc kg-1: ARGILA DE


ATIVIDADE BAIXA (Tb): predominam minerais
com baixa CTC (caulinita, óxidos)

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SATURAÇÃO POR BASES (V)

Proporção das bases ocupando o complexo sortivo


do solo (T)
V= (SB/T) x 100 (%)

EUTRÓFICO (≥50%) x DISTRÓFICO (<50%)

SATURAÇÃO POR ALUMÍNIO (m)


Proporção do alumínio em relação a som de bases
mais o alumínio, ou seja, do valor t.
m= (Al3+/t (SB + Al3+)) x 100 (%)

ÁLICO (≥50%) x NÃO-ÁLICO (<50%)


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PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO DE SÓDIO (PST)
Proporção do sódio (Na+) em relação ao complexo
de troca, ou CTC potencial (T)

PST= (Na+/T) x 100 (%)

SÓDICO (≥15%) x NÃO-SÓDICO (<15%)

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REAÇÃO DO SOLO

- Disponibilidade de elementos essenciais às plantas


- Problemas de toxidez de Al e Mn;
- Baixos teores de cátions de caráter básico, como
Ca e Mg
- Desenvolvimento de microrganismos do solo
- Necessidade de calagem

19
Informação relevante – Leitura para fixação
O avanço da agricultura no Brasil tem-se dado,
principalmente, em direção às áreas de Cerrado, cujos
solos têm boas propriedades físicas e topografia favorável
à mecanização. Entretanto, apresentam propriedades
químicas inadequadas, como elevada acidez, altos teores
de Al trocável e deficiência generalizada de nutrientes,
principalmente de P, Ca e Mg. Solos dessa natureza,
corrigidos quimicamente, apresentam grande potencial
para uma agricultura tecnificada com altas produtividades.
PERNAMBUCO – ZONA DA MATA
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CONCEITO ÁCIDO-BASE

De acordo com a definição de Brönsted-


Lowry, de 1923, ÁCIDO é uma espécie química que
doa prótons
HA + H2O A- + H+ (H3O+)

Entende por BASE toda substância capaz de


receber prótons da água dando origem ao íon
hidroxila

B + H2O BH+ + OH-

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ÁCIDO é uma substância que doa prótons (H+)
a outra substância e BASE é uma substância que
recebe prótons. A alteração do pH de uma solução
será definida pela presença de mais substâncias
que doam prótons (a solução torna-se ácida) ou, ao
contrário, pela presença de mais substâncias que
consomem prótons (a solução torna-se básica).
Portanto, a acidez de uma solução, como a
DO SOLO, vai ser definida pelo balanço entre
doadores e receptores de prótons.

22
Os solos apresentam uma reação ÁCIDA,
NEUTRA OU ALCALINA.
A fonte de acidez do solo deve-se a
presença de “GRUPOS ÁCIDOS” com diferentes
capacidades de ceder prótons.

23
Segundo Brönsted-Lowry, a força de ácido
(grandeza de sua ionização) é caracterizada pela
sua tendência em doar prótons, sendo
classificadas como forte (HCl), moderado ou fraco.

“A FRAÇÃO COLOIDAL DO SOLO, carregada


negativamente, comporta-se como um ÂNION DE
UM ÁCIDO FRACO, cujo potencial de reposição de
H+ para solução é muito superior à sua atividade
nessa solução.

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ORIGEM DA ACIDEZ DO SOLO

- Remoção de bases
A remoção de cátions de caráter básico do solo
pela lixiviação, erosão, e pelas culturas, resulta no
aumento de formas trocáveis de H+ e de Al3+ no
complexo sortivo (CTC efetiva).

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O Al3+ na solução do solo sofre HIDRÓLISE, gerando
acidez complexo sortivo (CTC efetiva). c

Al3+ + 2 H2O Al(OH)2+ + H+=H3O+


Al(OH)2+ + 2 H2O Al(OH)2+ + H3O+
Al(OH)2+ + 2 H2O Al(OH)0 + H3O+

Obs importante: Em pH superior a 5,5, todo o Al3+


estará hidrolisado. Pode-se dizer que cada mol de Al3+
produzirá três moles H3O+

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Grupos ácidos da Matéria orgânica do solo
As moléculas orgânicas apresentam radicais
ácidos de superfície como é o caso dos grupos
carboxílicos e fenólicos. Tais grupos dissociam-se
liberando prótons (H+) na solução do solo

R – OH + H2O R – O- + H3O+

R – COOH + H2O R – COO- + H3O+

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Argilominerais silicatados e não silicatados
Os grupos estruturais Si-OH e Al-OH expostos
nas superfícies dos minerais de argila silicatada,
assim como os grupos Al-OH e Fe-OH nos
oxihidróxidos de Fe e Al contribuem para a geração
de acidez

Si ] OH + H2O Si ] O- + H3O+
Al ] OH + H2O Si ] O- + H3O+

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- Ácidos solúveis e mineralização da matéria
orgânica
NH4+ + 2O2 NO3- + 2H+ + H2O
H2O + S + 3/2O2 SO4- + 2H+
CO2 + H2O H+ + HCO3-

29
COMPONENTES DA ACIDEZ E
CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS

A relação de equilíbrio ácido-base tem


comportamento semelhante a um ácido fraco, cujo
potencial de reposição de H+ para solução é muito
superior à sua atividade nessa solução. Isso define
os conceitos de ACIDEZ ATIVA, ACIDEZ TROCÁVEL
e ACIDEZ POTENCIAL DOS SOLOS.

A acidez do solo é resultante do equilíbrio entre


os fatores intensidade, quantidade e capacidade ou
poder tampão desta acidez.

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Fator intensidade (I): é a concentração, ou, mais
precisamente, a atividade do íon na solução do solo

Fator Quantidade (Q): é a reserva do íons


disponível na fase sólida do solo, mas em equilíbrio
com sua concentração na solução;

Fator Capacidade ou PODER TAMPÃO: é a relação


entre os fatores quantidade e intensidade, dada a
faixa de concentração (atividade) considerada (ΔQ/
ΔI)

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ACIDEZ ATIVA
Corresponde ao hidrogênio presente na
solução do solo, é a menor fração da acidez do
solo. Determinada pela leitura de pH do solo.

pH = - log (H+)

ou
1
𝑝𝐻 = log
(H+ )

Onde: (H+) = atividade de íons H+ em mol L-1. Concentração muito


baixa~atividade
32
Considerando uma concentração de H+= 10-4 mol L-1,
qual seria o pH?
1
𝑝𝐻 = log
(0,0001)
pH = 4,0
Considerando uma concentração de H+= 10-3 (0,001)
mol L-1, qual seria o pH?
pH = 3,0
Considerando uma concentração de H+= 10-2 (0,01)
mol L-1, qual seria o pH?
pH = 2,0
Considerando uma concentração de H+= 10-1 (0,1)
mol L-1, qual seria o pH?
pH = 1,0
33
Determinação da acidez ativa
O pH pode ser influenciado pelo manejo
(irrigação, precipitação, adubações, calagem).
Dependem da época de amostragem;
Para determinar a acidez ativa são utilizados
métodos potenciométricos com eletrodo específico;

Os métodos potenciométricos mais comuns são:

a) Determinação do pH em suspensão do solo com água, na


relação solo:água de 1:1 ou 1:2,5
b) Determinação do pH em suspensão do solo com KCl 1
mol L-1, na relação solo:água de 1:1 ou 1:2,5
c) Determinação do pH em suspensão do solo com CaCl2, na
relação solo:água de 1:1 ou 1:2,5

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PROCEDIMENTOS
- 10 cm3 de solo
- 25 mL de água destilada
- Agita por um minuto
- Descansa 1 hora
- Agita novamente
- Realiza a leitura com o eletro do potenciômetro

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POTENCIÔMETROS DE BANCADA

36
POTENCIÔMETROS PORTÁTEIS

Fitas indicadoras

37
ACIDEZ TROCÁVEL

Refere-se ao alumínio trocável e inclui a


quantidade de Al3+ e H+ e outros cátions de caráter
ácido adsorvidos às micelas em forma eletrovalente.
Esta acidez é determinada por extração, com
solução de KCl 1 mol L-1 a pH em torno de 5,5, visto
que para valores de pH maior que 5,6 ocorre a
precipitação do Al3+

38
ACIDEZ NÃO TROCÁVEL

Refere-se aos íons H ligados covalentemente


que se dissociam de compostos orgânicos, de grupos
OH na superfície das argilas, e de alguns polímeros
de Alumínio.

ACIDEZ POTENCIAL = Acidez trocável + acidez não-trocável.

Acidez potencial: Extração com um sal tamponado a pH 7,0

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PODER TAMPÃO

A capacidade tampão da acidez dos solos


é determinada pelas características da CTC,
sendo definida como a "resistência que os solos
apresentam a mudancas de pH". O poder
tampão, também pode ser definido como sendo
a quantidade de base necessária para elevar em
uma unidade o pH do solo.

40
41
EFEITOS NOCIVOS DA ACIDEZ
A elevada acidez de grande parte dos SOLOS
TROPICAIS condiciona uma alta atividade do Al na
solução do solo, deficiência de Ca, Mg e P, além da
toxidez por Mn.

Principais sintomas de toxicidade do Al3+ podem ser


observados no sistema radicular:
- Raízes caracteristicamente curtas e grossas;
- Inibição do crescimento e coloração escura;
- Predisposição da planta injuriada a infecções por
fungos;
- Inibição da divisão celular, com a conseqüente
inibição do alongamento celular
42
O pH e a disponibilidade de Nutrientes

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CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO

A correção da acidez superficial e


subsuperficial do solo faz-se necessária para
promover maior eficiência de absorção da água e
nutrientes pelas plantas e obter melhores
produtividades. O consumo mais utilizado para
camada superficial é o cálcário. Essa prática
chama-se CALAGEM
Consiste na aplicação no solo de materiais que
neutralizam a acidez, ou seja, uso de materiais de
reação básica (OH-) e que tem em comum Ca+Mg =
CALAGEM.
CaCO3 (Calcário calcítico) MgCO3 (Calcário
Magnesiano), Ca,MgCO3 (Calcário dolomítico)
44
Dentre as várias finalidades da prática da calagem
destacam-se:

a) Corrigir a acidez do solo, pela neutralização do


H+. Após a aplicação do calcário ao solo, o ânion
CO32- (base forte) é o principal responsável pela
hidrólise da água e formação do íon OH-, que irá
neutralizar a acidez ativa (H+) do solo. O ânion SO42-
(base fraca) não tem capacidade de hidrolisar a água
e produzir OH-. Por essa razão o gesso não é
considerado corretivo da acidez ativa do solo

45
CaCO3 + H2O Ca 2+ + HCO - + OH-
Ca2+ 3

HCO3- + H2O CO2 + OH- + H2O

H+
H
Neutraliza a acidez ativa

46
b) Corrigir a toxidez do Al e de Mn por reações de
precipitação desse elementos, na forma de
oxihidróxidos: Al(OH)3 e Mn(OH)2. Al é totalmente
precipitado quando o pH do solo atinge valores em
torno de 5,5.

47
CaCO3 + H2O Ca2+
Ca 2+ + HCO - + OH
3 OH--

HCO3- + H2O CO2 + OH- + H2O

3OH-
Al Al3+

Al3+ + 3OH- = Al(OH)3


48
c) Fornecer Ca e Mg para as plantas, visto que a maioria
dos corretivos contém estes nutrientes;

d) Gerar cargas negativas no solo e,


consequentemente, aumentar a retenção de cátions (maior
CTCefetiva);

e) Neutralizar os sítios de cargas positivas dos


oxihidróxidos de Fe e Al, minimizando, principalmente, a
adsorção de fosfato;
f) Aumentar a Fixação biológica de Nitrogênio e
promover maior mineralização da Matéria Orgânica;

g) Propiciar condições para melhor crescimento dos


sistema radicular e aumentar a absorção de água e
nutrientes;
49
IMPORTANTE
A reação do calcário com o solo é relativamente
lenta e depende, basicamente, da disponibilidade de
água. Por isso, recomenda-se que sua aplicação no
solo seja feita com alguma antecedência ao plantio,
de modo que, na época de estabelecimento das
culturas, a acidez já tenha sido, pelo menos,
parcialmente corrigida.

50
DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CALAGEM
(NC)

Necessidade de calagem (NC) “quantidade de


corretivo de acidez necessária para neutralizar a acidez
do solo, de uma condição inicial de alta acidez até um
nível desejado”.

51
MÉTODO DE NEUTRALIZAÇÃO DO AL TROCÁVEL E
ELEVAÇÃO DOS TEORES DE CA + MG TROCÁVEIS

Neste método, a calagem deve ser suficiente


para neutralizar o Al trocável e assegurar teores
adequados de Ca e Mg no solo, sendo o valor de pH
de interesse secundário.
3
NC  f x Al e NC  f x 2  Ca  Mg  2 2

Resultado em Ton ha-1
Utiliza o maior valor dentre as duas equações
f = 1,5; 2,0 e 2,5 para solos com teores de argila < 15,
15 a 35 e > 35%

52
Método da Saturação de Bases

A fórmula da determinação da necessidade de calagem (NC),


em t/ha é a seguinte:

NC = T (V2 - V1)/100
onde:

T = CTC potencial a pH 7,0

V1 = saturação de bases atual do solo;

V2 = saturação de bases desejada para a cultura a ser


implantada;

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QUANTIDADE DE CALCÁRIO A SER APLICADA

- A determinação da quantidade de calcário depende:


- A percentagem da superfície coberta (sc);
- A profundidade (cm) de incorporação (p) e,
-Poder relativo de neutralização total (PRNT) do
calcário;

54
55
Qual é a quantidade de calcário (PRNT = 90%),
cuja NC é de 6 t ha-1, a área a ser corrigida em
faixas de 75% e profundidade de incorporação de 8
cm?

Época e modo de aplicação do calcário


- Aplicado dois a três meses antes do plantio
- Distribuído uniformemente sobre a superfície do
solo
- Incorporado com arado e grade

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SOLOS AFETADOS POR SAIS

- Processos naturais e induzidos pelo homem


(irrigação mal manejada);
- Recuperação onerosa e difícil;
- Abandono de áreas com potencial agrícola

57
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS
(Richards, 1954)

Solo CE PST

dS m-1 à 25 ºC %

Normal <4 < 15

Salino ≥4 < 15

Sódico <4 ≥ 15

Salino-sódico ≥4 ≥ 15

CE: condutividade elétrica do extrato de saturação do solo; PST: percentagem de sódio trocável
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- CORREÇÃO DE SOLO SALINO – Lâmina de
lixiviação adicional

- CORREÇÃO DE SOLO SÓDICO E SALINO-


SÓDICO – Corretivos (gesso, enxofre, ácido
sulfúrico, cloreto de cálcio) e lâmina de lixiviação.

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N.G. = [(PSTi – PSTf). CTC . 86 . h . Ds]/100
N.G. Necessidade de gesso (kg ha-1);
PSTi – Percentagem de sódio trocável em que o solo se
encontra (%)
PSTf - Percentagem de sódio trocável final desejável (%)
CTC – Capacidade de troca de cátions (cmolc kg-1)
86 – Peso do equivalente químico do gesso (CaSO4.2H2O)
h – profundidade do solo que se deseja recuperar
Ds – Densidade do solo (g cm-3)

60

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