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DIREITO II
ROTEIRO DE AULA
A INTERPRETAÇÃO DO DIREITO
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DO DIREITO
1)HERMENÊUTICA JURÍDICA
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2 – CONCEITO DE INTERPRETAÇÃO:
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2 – CONCEITO DE INTERPRETAÇÃO:
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2.2- Elementos que integram o conceito de interpretação:
CELSO: "saber as leis não é conhecer-lhes as palavras, mas sim,
conhecer a sua força e o seu poder“
B) Fixar o seu alcance: significa delimitar o seu campo de
incidência; é conhecer sobre que fatos sociais e em que
circunstâncias a norma jurídica tem aplicação.
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2.2- Elementos que integram o conceito de interpretação:
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3. NECESSIDADE DA INTERPRETAÇÃ0
No passado, nem sempre a possibilidade de interpretação
foi conferida ao intérprete. 0 Imperador JUSTINIANO
determinara que "quem quer que seja que tenha a ousadia
de aditar algum comentário a esta nossa coleção de leis...
seja cientificado de que não só pelas leis seja considerado
réu futuro de crime de falso, como também de que o que
tenha escrito se apreenda e de todos os modos se destrua"
(De confirmatione digestorum, in Corpus Juris Civilis, par.
21).
Hoje, a possibilidade, e ainda mais, a necessidade de
interpretação das normas jurídicas, precisam ser
reconhecidas, mesmo em relação às normas tidas por
claras.
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3. NECESSIDADE DA INTERPRETAÇÃ0
3.1- "In claris cessat interpretatio". Alguns, é verdade,
pretendem não haver necessidade de interpretação
quando a norma é "clara". É o que diz o brocardo latino:
"in claris cessat interpretatio" (dispensa-se a
interpretação quanto o texto é claro), que, apesar de sua
veste latina, não é de origem romana.
Os Romanos, com a sua visão profunda em matéria
jurídica, não desconheciam a permanente necessidade
dos trabalhos exegéticos, ainda que simples fossem os
textos legislativos; haja vista a afirmação de ULPIANO: "
embora claríssimo o edito do pretor, contudo não se deve
descurar da sua interpretação”
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3º) Art. 5º da LICC: ”Na aplicação da lei, o juiz atenderá
aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do
bem comum”.
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4. ESPÉCIES DE INTERPRETAÇÃO
A interpretação pode ser classificada segundo
diversos critérios: quanto à sua origem, sua
natureza e seus resultados.
4.1 - Quanto à origem ou fonte de que emana, a
interpretação pode ser:
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a) Autêntica
Dissemos que a interpretação autêntica emana do
próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela
declara; assim, p. ex., o Regulamento pode esclarecer
o sentido da lei e completá-lo; mas não tem o valor de
interpretação autêntica a oferecida por aquele, ou por
qualquer outro ato ministerial como uma portaria, uma
vez que não decorrem do mesmo poder.
MIGUEL REALE tem que a interpretação autêntica é
somente aquela que se opera através de outra lei; e quando
uma lei é emanada para interpretar outra lei, a interpretação
não retroage: disciplina a matéria tal como nela foi
esclarecido, tão somente a partir de sua vigência.
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b) judicial: é a resultante das decisões prolatadas pela
Justiça; vem a ser aquela que realizam os juízes ao
sentenciar, encontrando-se nas Sentenças, nos
Acórdãos e Súmulas dos Tribunais (formando a sua
jurisprudência).
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c) Histórica: indaga das condições de meio e momento
da elaboração da norma jurídica, bem como das causas
pretéritas da solução dada pelo legislador ("origo
legis" e "occasio legis").
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