Amanda Gonçalves Couto n°46

Turma A2
• Para o coração se manter vivo ele precisa de 2
coisas:,

1. Irrigação sanguínea, com os nutrientes

provenientes da circulação, que são o Oxigênio e
a Glicose, que fornecerão energia ao miocárdio
para ele bater.

2. Energia elétrica para manter o coração batendo.

• Quando há um problema de nutrição
sanguínea, por exemplo, após um IAM,
haverá problemas no músculo cardíaco e isso
irá alterar o sistema de condução elétrica, e
o coração pode ter uma parada.
• Como vimos, o coração é um músculo e,
assim como todo músculo, para contrair ele
precisa de nutrientes como oxigênio e
glicose, vindo da circulação sanguínea, e de
energia elétrica vindo do sistema nervoso.
• Quando falamos de sistema de condução
cardíaca, falamos sobre a parte ELÉTRICA,
que confere ritmo ao coração.
• O sistema de condução elétrica divide-se em
4 partes.
1. Nó sinoatrial ou sinusal
2. Nó átrio ventricular
3. Feixe de Hiss
4. Redes ou Fibras de Purkinje
• O Nó Sinoatrial ou nó sinusal: toda a energia elétrica
que vai passar pelo coração vai ter inicio no nó
sinoatrial.
• Esse estímulo percorre todo o coração, ou seja, ele é
o marcapasso natural cardíaco.
• Fica localizado no teto do átrio direito.
• A partir do nódulo sinoatrial existem fibras de
condução atriais que levam o estímulo para o
miocárdio no átrio esquerdo e no átrio direito. Ou
seja, o átrio direito e esquerdo batem exatamente
no mesmo ritmo
• O Nó Átrio Ventricular tem a função de fazer
uma pausa fisiológica no ventrículo para que
ele se encha de sangue.
• Ele fica localizado no assoalho, na base do
átrio direito.
• O Feixe de Hiss localiza-se no septo inter
ventricular, ou seja, no músculo que separa os
2 ventriculos.
• Divide-se em 2 ramos, ou seja, ele se ramifica
em ramo direito e ramo esquerdo.
• Se ouvirmos falar em bloqueio de ramo,
significa que há um problema originado no
Feixe de Hiss
• As Redes ou Fibras de Purkinje ficam
localizadas nas paredes dos ventrículos.
• Após o estímulo do Feixe de Hiss, as Fibras de
Purkinje, que penetram nos ventrículos,
fazem a contração ventricular
• O eletrocardiograma nada mais é do que o
a transcrição do registro de energia elétrica
do sistema de condução cardíaca.
• A onda P representa a despolarização atrial,
ou seja, a sístole ou contração dos átrios.
• Complexo QRS, que tem uma variação
elétrica maior, compreende a sístole
ventricular, ou a despolarização ou
contração dos ventrículos.
• A onda T representa a repolarização ou
diástole/relaxamento dos ventrículos.
• Notamos que não há letras representando a
repolarização/sístole atrial.
• Essa onda correspondente à contração dos
átrios fica “escondida” atrás das ondas do
complexo QRS.
EXEMPLOS DE ECG
• Segundo exemplo: não é possível ver
atividade atrial nesse próximo exemplo, pois
ela está “escondida”. Isso é chamado de
Taquicardia ventricular ou TV
• Na taquicardia ventricular o complexo QRS
fica mais longo e os batimentos ventriculares
ficam desconectados com o ritmo de
batimento dos átrios.
• Terceiro exemplo: no caso da taquicardia
ventricular, podemos ter o ventrículo batendo
200 300 vezes por minuto, e isso pode gerar
posteriormente o que é chamado de FV, ou
Fibrilação Ventricular, que gera outro tipo de
onda, ainda mais irregular.
• Nesse último exemplo temos a chamada
Assistolia, ou seja, não há atividade elétrica
no coração, ou seja, esse paciente encontra-
se em parada cardiaca.