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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA - IFBA

DIRETORIA DE ENSINO– DEN

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Prof. Felizardo A. Rocha


E-mail: felizardoar@hotmail.com
2018
Transição em Canais

● Muitas vezes, o canal precisará passar sob uma estrada ou


será suspenso em algum trecho; outras vezes, o mesmo
sofrerá redução ou alargamento da sua seção.

● Para estas situações, são necessárias estruturas hidráulicas,


afim de causar o mínimo de perda de carga e não modificar as
condições de escoamento a sua montante (evitar
transbordamento e represamento).
Comportamento das linhas de energia para uma
depressão ou elevação suave no fundo do canal
Obs.1: Condição sem perda de energia, sem perda de carga
Obs. 2: Esta condição somente fale para canais longos, pois em canais pequenos
(ex: 30 m) as perdas não podem ser desprezadas
Linha de energia total

𝒗𝟐 Linha de energia
𝟐. 𝒈

H
y

z
●1
●2
Elevação ou rebaixamento do fundo do canal
Transição em Canais

●Não haverá modificação do escoamento à montante


desde que:

-O regime seja o mesmo na transição e à montante da


transição;

- O regime de escoamento seja crítico na transição suave


(ascensão suave e contração suave)
Transição em Canais
● como H é constante com relação a x, desde que x seja
suficientemente pequeno, temos:
𝑣2 𝑄2
𝐻 =𝑦+ + 𝑧 → 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑜𝑢 𝐻=𝑦+ + 𝑧 → 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
2. 𝑔 2. 𝑔. 𝐴2
Derivando em relação a x , temos:

𝜕𝐻 𝜕𝑦 𝑄2 2 𝜕𝐴 𝜕𝑧
= + . − 3 . + =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥 2. 𝑔 𝐴 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝜕𝑦 𝑄2 𝜕𝐴 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝐴
= 𝑦 média
− . . + =0 𝐵
𝜕𝑥 2. 𝑔. 𝐴3 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥

𝜕𝑦 𝑄2 𝜕𝐴 𝜕𝑦 𝜕𝑧 Sabendo que: 𝜕𝐴
− . . + =0 =𝐵
𝜕𝑥 2. 𝑔. 𝐴3 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Transição em Canais
𝜕𝑦 𝑄2 . 𝐵 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝑄2 . 𝐵
− . + =0 onde: = 𝐹𝑟 2
𝜕𝑥 𝑔. 𝐴3 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝑔. 𝐴 3

𝜕𝑦 2
𝜕𝑧
. 1 − 𝐹𝑟 + =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥
Equação que permite verificar o comportamento do nível da água na
ascensão ou depressão suave, conforme o tipo de escoamento à montante.
Transição em Canais
● Elevação suave no fundo do canal
𝜕𝑦 2
𝜕𝑧
. 1 − 𝐹𝑟 + =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥

z 𝜕𝑧
x > 0 → 𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎çã𝑜
𝜕𝑥

𝜕𝑧 𝜕𝑦
Sendo > 0 (𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎çã𝑜) , então . (1 − 𝐹𝑟2) tem que ser negativo
𝜕𝑥 𝜕𝑥
para a equação se anular.
Transição em Canais
● Elevação suave no fundo do canal

𝜕𝑦 2
𝜕𝑧
. 1 − 𝐹𝑟 + =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥
► Regime subcrítico → Fr2 ˂ 1

𝜕𝑦
-Se 1- Fr2 → positivo, então é 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 → o nível da água desce na elevação do
fundo. 𝜕𝑥

► Regime supercrítico → Fr2 > 1

𝜕𝑦
-Se 1-Fr2→ negativo, então 𝜕𝑥 é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 → o nível da água sobe no ressalto suave
quando o regime de escoamento a montante for supercrítico.
Transição em Canais
● Depressão suave no fundo do canal
𝜕𝑦 2
𝜕𝑧
. 1 − 𝐹𝑟 + =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥

z
x
𝜕𝑧
˂ 0 → 𝑑𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
𝜕𝑥

𝜕𝑦
. (1 − 𝐹𝑟2)
𝜕𝑥

Na depressão 𝜕𝑧 é negativo, então 𝜕𝑦 tem queserpositivo


. (1 − 𝐹𝑟2)
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑦
para a equaçãogeral se anular→ . (1 − 𝐹𝑟2) > 0 (positivo).
𝜕𝑥
Transição em Canais
● Depressão suave no fundo do canal
𝜕𝑦 2
𝜕𝑧
► Regime subcrítico → Fr ˂ 1 . 1 − 𝐹𝑟 + =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑦
-Se 1- Fr2 → positivo, então é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 → o nível da água sobe na depressão
𝜕𝑥

quando o regime é subcrítico

► Regime supercrítico → Fr > 1

𝜕𝑦
-Se 1- Fr2 → negativo, então é 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 → o nível da água desce na depressão suave
𝜕𝑥

quando o regime de escoamento é supercrítico.


Transição em Canais
●contração ou expansão da largura do canal

12,5o

b1 b2

L = 2.26.(b1 – b2)

Considerando canal retangular, com fundo horizontal → z  0


x

Na contração ou expansão → q é variável


●contração ou expansão da largura do canal

v2 Q2
H  y1   z  cons tan te ou H  y1  2
z
2.g 2.g. y

Derivando em relação a x , temos:

H y 1  2q q 2q 2 y 
  . .  . 0
x x 2 g  y 2 x y 3 x 

Sabendo=se que Q=b.q → sendo Q constante →

Q q b q q b H
 b.  q.  0   .  substituindo em 
x x x x b x x

y q 2 b q 2 y y  q 2  q 2  y b 
 .  3. 0 .1  3   3 . .   0
x g.b. y x g. y x
2
x  g. y  g. y  b y 
y  y b 
.1  Fr 2   Fr 2 . .   0
q2
Sabendo que →  Fr 2 
g. y 3
x  b x 

y  y b 
x
 
. 1  Fr 2  Fr 2 . .   0
 b x 

Equação que permite determinar o nível de água na contração ou


alargamento suaves, conforme o tipo de regime de escoamento.
●contração da seção do canal

db
dx
b1 b2

L
Exercício 1 (lista)
► A água está escoando numa velocidade de 3 m/s com uma
profundidade de 3 m, em um canal de seção retangular. Encontre a
mudança na profundidade e no nível absoluto da água produzida por:
a) Ascensão gradual do fundo do canal, com espessura de 0,3 m;
b) Rebaixamento gradual do fundo do canal, em 0,3 m;
c) Encontre o tamanho (altura) máxima aconselhável para o degrau, para
que o escoamento de montante não sofra variações.
Solução:
Y1= 3m Y2=?
a) Δz

Ascensão gradual do fundo do canal, com espessura de 0,3 m;

v 3
Fr    0.55  regime subcrítico!
g. y 9.81.3
regime subcritico a mon tan te!  nivel de água desce na elevação do fundo

V12 V22
E1 = E2 + ΔZ y1   y2   z
2.g 2.g
Exercício 1 (lista)…continuação
Considerando canal retangular, tem-se que:

V12 V22
y1   y2   z ou
2.g 2.g q = V.Y = 3 x 3 = 9 m2/s.m
V12 q2
y1   y2  2
 z
2.g 2.g. y y’= 1.658
32 92
3  y2  2
 0.3 y”= 2.498
19.62 19.62. y
Y”’= -0.99
y23  3.16. y22  4.13  0
Se y1 =3 m (reg. subcritico) e nivel de água desce, logo:
q 2 3 92
yc  3   2.02 ● Se y2 =1.658 < Yc=2.02 → regime supercrítico –Não
g 9.81 ● Se y2 =2.498 > Yc=2.02 → regime subcrítico – OK!

● Então, deve-se adotar y2 =2.498, pois atende às


condições do problema
Exercício 1 (lista)…continuação
Δy= y1-(y2+ Δz) = 3 – (2.5 + 0.3) = 0.20m ou
Δy= |y1- y2| + Δz = |3 – 2.5 | - 0.3 = 0.20m

b) Rebaixamento gradual do fundo do canal, em 0,3 m;


v 3
Fr    0.55  regime subcrítico!
g. y 9.81.3
regime subcritico a mon tan te!  nivel de água sob na elevação do fundo

y1

Δz y2

V12 V22
E1 +ΔZ = E2 y1   z  y2  ou
2.g 2.g
V12 V22 V12 q2
y1   z  y2  y1   z  y2 
2.g 2.g 2.g 2.g. y 2
32 92
3  0.3  y2 
19.62 19.62. y 2
y23  3.76. y22  4.13  0
Exercício 1 (lista)…continuação
y’= 1.29

y23  3.76. y22  4.13  0 y”= 3.40

Y”’= -0.94

Se y1 =3 m (reg. subcrítico) e nivel de água eleva-se, logo:

● Se y2 =1.29 < Yc=2.02 → regime supercrítico – Não

● Se y2 =3.40 > Yc=2.02 → regime subcrítico – OK!

● Então adoto y2 =3.40 m

Δy= (y1 + Δz ) -(y2) = (3 + 0.3) – 3.4 = 0.10m ou

Δy= |y1- y2| - Δz = |3 – 3.4 | - 0.3 = 0.10m


Exercício 1 (lista)…continuação
c) Encontre o tamanho (altura) máxima aconselhável para o degrau, para
que o escoamento de montante não sofra variações

E1 = E2 + ΔZ ou E1 = Ec + ΔZ

V12 V22
y1   yc   z ou
2.g 2.g
V12 q2
y1   yc  2
 z
2.g 2.g . yc
32 92
3  2.02  2
 z
19.62 19.62.(2.02)

z  0.43m
Exercício 2 (lista)
► A água está escoando numa velocidade de 4,5 m/s com uma
profundidade de 0,6 m, em um canal de seção retangular. Encontre a
mudança na profundidade e no nível absoluto da água produzida por:
a) Ascenção gradual do fundo do canal, com espessura de 0,15 m;
b) Rebaixamento gradual do fundo do canal, em 0,15 m;
c) Encontre o tamanho (altura) máxima aconselhável para o degrau, para
que o escoamento à montante não sofra variações.

Solução:
a)
Y1=0,6 m
Y2=?
Δz
Exercício 5 (lista)
► Considere um canal retangular, de 3 m de largura, conduzindo água a
uma velocidade de 3 m/s e altura de 3 m. Havendo uma ascensão suave
do fundo do canal de 0,6 m , qual deve ser a expansão da largura do
canal para que as condições de montante não se alterem?
Solução:
Y1= 3m Y2=?
a) Δz
𝑉 3
𝐹𝑟 = = = 0,55 → 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜
𝑔. 𝑦 9,81.3
𝑣12 𝑣22
E1 = E2 + ΔZ 𝑦1 + = 𝑦2 + + ∆𝑧
2. 𝑔 2. 𝑔

q = V.A = 3 x 3 = 9 m2/s.m 32 𝑞2
3+ = 𝑦2 + + ∆𝑧
2.9,81 2. 𝑔. 𝑦22

32 𝑞2
3+ = 𝑦2 + + 0,3 𝑦23 − 3,16. 𝑦22 + 4,13 = 0
2.9,81 2. 𝑔. 𝑦22

Y2= 1.6
Exercício 5 (lista)
► Considere um canal retangular, de 3 m de largura, conduzindo água a
uma velocidade de 3 m/s e altura de 3 m. Havendo uma ascensão suave
do fundo do canal de 0,6 m , qual deve ser a expansão da largura do
canal para que as condições de montante não se alterem?
Solução:
Y1= 3m Y2=?
a) Δz
𝑉 3
𝐹𝑟 = = = 0,55 → 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜
𝑔. 𝑦 9,81.3 3
𝐸𝑐 = . 𝑌𝑐
𝑣12 𝑣22 2
E1 = Ec + ΔZ 𝑦1 + = 𝑦2 + + ∆𝑧
2. 𝑔 2. 𝑔

q = V.A = 3 x 3 = 9 m2/s.m 32 3
3+ = . 𝑌𝑐 + 0,6 yc =1,90m
2.9,81 2

3 𝑞𝑐 2 3 𝑞𝑐 2
𝑦𝑐 = 1,91 →= → 𝒒𝒄 = 𝟖, 𝟐𝟒 𝒎𝟑 /𝒔
𝑔 9,81

𝑞𝑐 8,24
𝑽𝑪 = = = 𝟒, 𝟑𝟏 𝒎/𝒔
𝑦𝑐 1,91
Exercício 5 (lista)….continuação.
A1.V1 = Ac.Vc → (3 x 3).3 = (bc x 1,91).4,31 = 3,28 m

Yc = altura
bc = base = 3,28 m

Δbc = 3,28 – 3,0 = 0,28m


Exercício 3 (lista)
► Considere um canal retangular de 3 m de largura, conduzindo água a
uma velocidade de 3 m/s e altura de 3 m. Encontre a variação na
profundidade e o valor absoluto do nivel de água produzida por:
a) Uma contração gradual para a largura de 2,7 m;
b) Uma expansão gradual para a largura de 3,3 m;
c) Encontre a máxima contração aconselhável na largura para que o
escoamento à montante não se altere.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
Transições Verticais
Supondo canais retangulares largos e desprezando-
se a perda de carga, pode-se obter a seguinte
expressão (a partir da equação de Bernoulli):

Fr 1
2

dy dz

dx dx

Para
dz
dx

 0  1  Fr 
2 dy

dx
Elevação do
 0 fundo do canal

dy
- Se Fr<1   0 Profundidade do escoamento diminui
dx
dy
- Se Fr>1   0 Profundidade do escoamento aumenta
dx
Para
dz
dx

 0  1  Fr 
2 dy

dx
Rebaixamento do
 0 fundo do canal

dy
- Se Fr<1   0 Profundidade do escoamento aumenta
dx
dy
- Se Fr>1   0 Profundidade do escoamento diminui
dx
Transições Horizontais
Supondo canais retangulares largos e desprezando-
se a perda de carga, pode-se obter a seguinte
expressão (a partir da equação de Bernoulli):


1  Fr
dy
2

dx

 Fr 2 ydB

Bdx
0

Para
dB
dx

 0  1  Fr 
2 dy

dx
Alargamento
 0 de seção

dy
- Se Fr<1   0 Profundidade do escoamento cresce
dx
dy
- Se Fr>1   0 Profundidade do escoamento decresce
dx
Para
dB
dx

 0  1  Fr 
2 dy

dx
Estreitamento da
 0 seção

dy
- Se Fr<1   0 Profundidade do escoamento diminui
dx
dy
- Se Fr>1   0 Profundidade do escoamento amenta
dx

Exemplo 8.3 – Fund. Eng.


Hidráulica (pág. 220)

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