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TREINAMENTO DE

HABILIDADE SOCIAIS (TSH)


Profª - Ruth Lasas Long
VIDA MENTAL/UNIP
TERAPIA CONGNITIVA-COMPORTAMENTAL
(TCC)
• Constitui como uma abordagem de psicoterapia breve, estruturada e
orientada para solução de problemas.
• Esse modelo terapêutico utiliza-se de princípios fundamentais de que
as cognições exercem influência controladora sobre as emoções e os
comportamentos, e o modo de agir ou se comportar podem influir
nos padrões de pensamentos e emoções.
• Beck, declara que a TCC está alicerçada na ideia de que tanto os
sentimentos como os comportamentos do indivíduo são
determinados pelo modo como ele concebe o mundo e suas
cognições.
VAMOS ENTENDER
• Treinamento de Habilidades Sociais é uma estratégia terapêutica bem
desenvolvida atualmente, passível de ser usada isolada ou associada
com outras abordagens terapêuticas em diversos problemas
comportamentais.
SEGUNDO DEL PRETTE’S (2010)
• As Habilidades Sociais correspondem a uma classe de
comportamentos que aumentam a probabilidade de produzir “
consequências reforçadoras para o indivíduo e para as demais
pessoas do grupo social” (p.107).
• HABILIDADES - COMPETÊNCIA SOCIAL - DIMENSÃO FUNCIONAL
• Competência social: ser coerente com as suas intenções, desejos,
com aquilo que pensa e faz.
• São construídas ao longo da vida.
DEL PRETTE’S (2009)
• Habilidade social é a habilidade de indivíduo em se comportar de
maneira adequada em diferentes ambientes e com diferentes tipos
de pessoas.
• Envolve inteligência emocional e inteligência cognitiva.
• Pessoas emotivas apresentam dificuldades nas suas habilidades.
COMPREENDENDO MELHOR
• THS – Treinamento de Habilidades Sociais significa que o
comportamento interpessoal consiste em um conjunto de
capacidades de atuação aprendidas, sendo a comunicação
interpessoal concebida como um processo estruturalmente
organizado em torno de componentes que incluem:
• Indivíduos em interação a mensagem.
• O canal (verbal ou não verbal). Os músculos não mentem.
• O meio (situação).
• Feedback.
PORTANTO
• Segundo Del Prette’s é essencial que a pessoa desenvolva:

• Desempenho Social (ações).

• Habilidades Sociais (relacionamentos).

• Competência Social (qualidade).


DOIS PONTOS CHAVES
1. AVALIAÇÃO:

• Visa observar excessos e déficits comportamentais, seus


antecedentes, suas consequências, ações emocionais e crenças
distorcidas, que estejam contribuindo para comportamentos não
habilidosos socialmente (Del Prette e Del Prette, 1999).
• O terapeuta tem que ser cuidadoso.
SEGUNDO PONTO
2. INTERVENÇÃO:
• As formas de intervenção geralmente utilizadas são:
- Ensaios comportamentais
- Modelação
- Tarefa de casa
- Reestruturação Cognitiva
- Soluções de problemas
- Relaxamento
- Feedback verbal e/ou vídeo (Caballo, 2003)
INTERVENÇÕES
• Podem ser divididas em:
1. Intervenção Primária: destinadas as pessoas expostas a fatores de
risco, mas ainda não tem problemas nas relações interpessoais,
objetivando acrescentar no seu repertório habilidades socias.
2. Intervenção Secundária: para pessoas que já estão sobre
contingencia de risco, como crianças agressivas que tem pais com
problemas das práticas pertentais e intervenção terciária, que
visam intervenção onde os problemas de habilidades sociais já
estão instalados sem pretensão de cura, como em pacientes
autistas (Murta, 2005).
POR QUE A NECESSIDADE DE TREINAR AS
HABILIDADE SOCIAIS?
• Crenças
• Valores
• Ansiedade Condicionada
• Cognições desadaptativas
• Discriminação errônea
• Déficit em habilidades
• Treino de assertividade
• Validar seus direitos
COMO O THS PODE AJUDAR NA
COMUNICAÇAO?
• Enfrentamento de medos.
• Assertividade
• Tomada de decisão (Processos Psicológicos)
• Comunicação verbal e não verbal
• Socialização
• Empoderamento
• Crenças Funcionais
• Diminuição de fatores emocionais negativos, etc.
EXPRESSIVIDADE EMOCIONAL
• Auxiliar na comunicação de emoções e pensamentos
• Diminuição de desgaste emocional
• Auxilio em resiliência
• Capacidade de se impor
• Saber diferentes formas de expressão
• Saber identificar a expressividade emocional
• Percepção adequada, etc.
TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITVA E
THS
• Pensamentos
• Comportamentos
• Afetos/Emoções/Sentimentos
• Reações fisiológicas (inesperado).
• Esquemas
• Estratégias compensatórias
• Situações
• Tríade cognitiva
• Conceituação cognitiva
IMPORTANTE CONSIDERAR
• Cultura
• Padrões de comunicação entre culturas
• Idade
• Gênero
• Classe social
• Educação
• Disposição
VAMOS INICIAR O TRABALHO
1. Focar como os pensamentos estão infecionando/influenciando os
comportamentos (Questionamento Socrático).
2. Observar a auto avaliação do paciente diante da sua queixa (Tríade
Cognitiva + Conceituação Cognitiva).
3. Orientação de conceitos cognitivos e comportamentais sobre a
queixa (Psicoeducação).
4. Buscar orientação guiada para estratégias de enfrentamento com
TCC e THS.
5. Estruturação de novos pensamentos funcionais (prevenção de
recaída).
PASSOS PARA PSICOEDUCAR O PACIENTE
COM THS
1. Treinar habilidades sobre THS.

2. Redução da Ansiedade

3. Reestruturação Cognitiva

4. Treinamento de soluções de problemas


TREINAR HABILIDADES SOBRE THS
• É importante explicar o que é THS e como treinar.

• Como o THS pode ajudar na queixa.

• Explorar qual habilidade é melhor.

• THS + TCC

• Benefícios
REDUÇÃO DA ANSIEDADE
• Explicar os passos.

• Tirar dúvidas.

• Avaliar a ansiedade.

• Trabalhar de forma graduada.

• Realizar exercícios de relaxamento na sessão.


REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
• Mostrar como as crenças aparecem nas sessões.

• Trabalhar possíveis mudanças de pensamentos.

• Avaliar o quanto o paciente se sente capaz de mudar (0 – 10).

• Como os pensamentos influenciam no comportamento.

• Questionar possíveis emoções/comportamentos com restruturação.


TREINAMENTO DE SOLUÇÕES DE
PROBLEMAS
• Treinar tomada de atitude.

• Enfrentamento de medos.

• Ressignificação cognitiva (modificação de pensamentos automáticos).

• Técnicas auxiliares

• Dessensibilização sistemática (exposição à experiência traumática,


utilizar técnicas de relaxamento).
TREINAMENTO DAS HABILIDADES
• É importante ensinar comportamentos específicos, que serão
praticados e integrados ao repertório comportamental da pessoa.
• Modelação: exposição de um modelo que mostra corretamente o
comportamento que está sendo o objetivo do treinamento, isso
permite a aprendizagem observacional.
• É importante que o paciente não interprete o comportamento
modelado como forma “correta”, e sim como uma maneira de
enforcar uma situação particular.
• O terapeuta modela a resposta ou comportamento desejado
(imitação).
QUANDO A MODELAÇÃO É APROPRIADA?
• Quando a pessoa mostra um comportamento inadequado, sendo
mais fácil mostrar o correto e explica-lo ou aponta-lo.

• Quando o paciente não responde em absoluto ou parece não saber


como começar a interação em questão.

• O terapeuta emite comportamentos assertivos durante a sessão.


REDUÇÃO DE ANSIEDADE
• É aplicada para determinadas situações problemáticas, aqui
normalmente utiliza-se técnicas de relaxamento, porém é importante
verificar o nível de ansiedade.

• O objetivo é alcançar, através da diminuição da ansiedade, o


comportamento mais adaptativo que poderá ser incompatível com a
resposta de ansiedade.
REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
• O objetivo é modificar: mudança de pensamento.
Valores
Crenças
Cognições
Atitudes
Consequências
• Se mudarmos determinados pensamentos, mudaremos as emoções
associadas a eles.
CLASSES DE HABILIDADES SOCIAIS
• Empatia
• Assertividade
• Relacionamento Interpessoal
• Soluções de problemas interpessoais
• Comunicação
• Civilidade
EMPATIA

• Interesse pelo outro.


• Reconhecer os sentimentos alheios.
• Respeitar as diferenças.
• Oferecer ajuda.
• Saber ouvir.
• Inteligência emocional, etc.
ASSERTIVIDADE
• Ser assertivo é diferente de ser agressivo ou passivo.
• Saber expressar os seus sentimentos.
• Discorrer sobre suas qualidades e defeitos.
• Concordar ou discordar de outras opiniões.
• Recusar a realizar algo.
• Lidar bem com as críticas.
• Defender os próprios interesses.
• Resistir a pressão dos grupos.
RELACIONAMENTO INTERPESSOASL
• Cumprimentar
• Apresentar-se
• Saber responder e realizar perguntas pessoais
• Saber elogiar e ser elogiado
• Iniciar e manter conversações
• Respeitar limites
• Capacidade de se relacionar com os outros.
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS INTERPESSOAIS
• Se acalmar diante dos problemas
• Pensar antes de agir
• Avaliar soluções alternativas
• Avaliar emoções, pensamentos e comportamentos
• Saber ouvir e falar na hora certa.
COMUNICAÇÃO
• Fazer e responder perguntas
• Dar e receber feedback
• Saber iniciar, manter e encerrar uma conversação.
• Olhar para o outro.
• Ser prudente.
CIVILIDADE
• Dizer por favor
• Ser grato
• Apresenta-se
• Dirigir corretamente as pessoas com expressões
• Chamar as pessoas pelo nome
BENEFÍCIOS DO THS + TCC
• Ressignificação de crenças disfuncionais
• Mais assertividade (Ser assertivo: quando achamos justo e digno ser
tratado e ouvido como um ser humano respeitável).
• Empoderamento: ação social coletiva de participar de debates que visam
potencializar a conscientização civil sobre os direitos sociais e civis.
• Confiante: mais adaptada a enfrentar possíveis dificuldades.
• Observar emoções, comportamentos e pensamentos com maior facilidade
• Tomada de ação: ter ações funcionais de acordo com seus valores.
• Ser seu/sua próprio(a) psicólogo (a).
REFERÊNCIAS
• CABALLO VE. Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades
Sociais. São Paulo: Santos; 2003.
• DELPRETTE, Zilda A.P. DELPRETTE, Almir. Base conceituada da área
das habilidades sociais. In: Psicologia das habilidades sociais na
infância teoria e prática. Vozes, cap.2, 2009.
• MELO, Wilson Vieira. Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em
terapia cognitiva. Ed. Sinopsys; 2014.
AGRADECIMENTO

• RUTH LASAS LONG


• ruthlasas@gmail.com

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