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Pneumonias na Infância

Dr.Amilcare Angelo Vecchi


Pneumologista Infantil
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Introdução

 Segunda causa de mortalidade infantil


segundo OMS

 IRA 33% óbitos até 5 anos (4,3 milhões/ano),


70% pneumopatia.

 Países desenvolvidos 30 xx ‹ (ações básicas de


saúde)

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Definição

 Inflamação do parênquima pulmonar,


associada ou não com acometimento
pleural, devido a infecção.

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Etiopatogenia
 Inalação de partículas pequenas, entre 1 a 2 m, imersas no ar,
contendo microorganismos.

 Partículas provenientes de tosse ou espirros de pessoas


doentes ou colonizadas.

 Aspiração de conteúdo gástrico e via sistêmica tb podem


ocasionar infecção pneumônica.

 Fatores específicos: virulência do organismo, qde germe


aspirado e condições imunológicas do hospedeiro determinam
ocorrência e gravidade.

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Patógenos Predominantes
Idade Bactérias Vírus Outros

Neonato Strepto Grupo B VSR Ureaplasma


Gram Negativos Herpes simplex
Stafilo aureus Citomegalo

1-3 m Strepto pneumoniae VSR C trachomatis


Haemophilus B Adenovírus

4m-5a Strepto pneumoniae VSR


Haemophilus B Adenovírus
Parainfluenza 1 e 3
Influenza A e B

>5a Strepto pneumoniae Mycoplasma


Chlamydia

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Manifestações Clínicas

 Presença de tosse e aumento da FR,


caracterizam doença respiratória baixa.

 Segundo OMS:

 FR > 60 em menores de 2 meses.


 FR > 50 dos 2 aos 12 meses.
 FR > 40 de 1 a 4 anos.

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Manifestações Clínicas

 Febre
 Dimimuição do apetite
 Irritabilidade
 Apatia
 Dor abdominal
 Distensão abdominal
 Vômitos
 Meningismo

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Manifestações Clínicas

 Batimento de asa do nariz


 Gemido
 Cianose
 Retrações (Subdiafragmática, esternais) *

* Sinais de insuficiência respiratória,


presentes em casos mais avançados.

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Manifestações Clínicas

 Propedêutica Pulmonar:

 Retrações da parede torácica

 Macicez ou submacicez à percussão

 Estertores crepitantes, sopro tubário


e diminuição do MV à ausculta

 Frêmito toracovocal aumentado em condensações


e diminuído em DP

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Manifestações Clínicas

 Ausculta, percussão e frêmito toracovocal tem


boa especificidade, porém pouca sensibilidade.

 O aumento da FR é o dado mais sensível.

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Etiologia

Pneumonia pneumocócica

S pneumoniae: principal agente causador


de pneumonia comunitária em todas as
faixas etárias após período neonatal.

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Pneumonia pneumocócica

Quadro Clínico:

 Geralmente precedida IVAS


 Febre, taquipnéia e tosse
 Dor abdominal
 Crepitantes, sopro tubário
 Macicez ou submacicez
 Derrame pleural (freqüente)

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Pneumonia por H influenzae

 Segundo agente bacteriano mais


freqüente associado a pneumonia na
infância.

 Maior incidência nos 3 primeiros


anos de vida declinando após esta
idade, devido a imunidade adquirida.

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Pneumonia por H influenzae

Quadro Clínico:

 IVAS prévia
 Febre variável
 Taquipnéia freqüente
 Tosse produtiva
 Início insidioso
 Associação com: otite, epiglotite, meningite.

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Pneumonia por S aureus

 Terceiro agente bacteriano associado a pneumonias na


infância assumindo papel importante em cças com doença
pulmonar de base, desnutrição e imunodepressão.

 Produz coagulase, enterotoxinas, hemolisinas e com


bastante freqüencia beta lactamase. Estes produtos são
responsáveis pela capacidade de agressão e resistência à
penicilina.

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Pneumonia por S aureus

 IVAS prévia, lesão de pele (furúnculo, impetigo)


 Febre alta vários dias
 Taquidispnéia freqüente
 Prostração e toxemia
 Distensão abdominal (íleo)
 Crepitantes
 Submacicez

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Pneumonia por Mycoplasma

 Acomete pré-adolescentes e adolescentes.

 Inicialmente pródromos virais: cefaléia, mialgias,


febre baixa ou moderada.

 Tosse seca prolongada (3-4 sem).

 Associação com OMA, miringite bolhosa e anemia


hemolítica.

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Pneumonia Viral

 VRS, adenovírus, influenza e parainfluenza são os


principais organismos implicados.

 Em países desenvolvidos são os principais agentes


etiológicos.

 Geralmente cças com menos de 2 anos, febre baixa,


sintomas respiratórios altos como tosse e coriza.

 Ausculta variável com roncos, bolhosos e sibilos,


derrame pleural é incomum.

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Diagnóstico

 Clínico e radiológico.
 Etiológico é infreqüente.
 Cultura orofaringe pouca utilidade.
 Análise de escarro (idade).
 Punção pulmonar (risco pneumotórax).
 Hemocultura positiva em 20% dos casos.
 Hemograma, VHS e prot C, pouco específicos.

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Tratamento

Domiciliar:

É o tratamento de escolha, com acompanhamento


ambulatorial a cada 24-48 h no início, sendo a
hospitalização reservada para casos especiais.

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Tratamento
 Hospitalar:

 sinais de insuficiência respiratória (gemido, cianose, retrações)

 sinais de sepsis (letargia, má perfusão)

 idade menor que 3 meses

 pneumonia em imunodeprimidos

 pneumonia extensa ou com complicações (Rx)

 outras condições (sociais, falha de tto prévio, desidratação, etc...)

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Tratamento Etiológico:

Pneumonia Pneumocócica:
 Penicilinas (benz., proc., crist.)

Pneumonia por H. influenzae:


 Amoxacilina
 Cloranfenicol
 Ampicilina

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Tratamento Etiológico:

Pneumonia Estafilocócica:
 Oxacilina
 Vancomicina

Pneumonia por Mycoplasma:


 Eritromicina
 Roxitromicina
 Claritromicina

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Tratamento empírico Pn

Idade Tratamento Tratamento


Recomendado Alternativo
<3m Ampi + Gentamicina Ampi + Cefalosporina 3ª

3m-5a
Domicílio Amoxacilina Amox + Clav/Cefuroxima
Hospital Pen Cristalina Ampi/Cloran/Cefolosp 3ª
>5a
Domicílio Amoxa/Macrol Cefuroxima
Hospital Pen Cristalina Ampi/Cloran/Cefalosp 3ª

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