NBR 60079

Equipamentos elétricos para atmosferas

explosivas
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6.4 Eletricidade estática

No projeto de uma instalação elétrica, medidas devem ser tomadas para reduzir a um nível
seguro os efeitos da eletricidade e estática.

15 Dispositivos de conexão para aterramento ou condutores de eqüipotencialização

15.1 Equipamentos que requerem aterramento
15.1.1 Interno
Um dispositivo de conexão para a conexão de um condutor de aterramento deve ser
fornecido dentro do equipamento elétrico e adjacente aos outros dispositivos de conexão.
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15.1.2 Externo

Um dispositivo de conexão externo adicional para um condutor de ligação eqüipotencial

deve ser fornecido para equipamentos elétricos com um invólucro metálico, exceto para
equipamentos que sejam projetados para serem:
a) movimentados quando energizados e sejam alimentados por um cabo incorporando um
aterramento ou condutor de ligação eqüipotencial; ou
b) instalados somente com sistemas de fiação que não necessitem de uma conexão de
aterramento externa, por exemplo, eletroduto metálico ou cabo armado.
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15.2 Equipamentos que não requerem aterramento

Quando não existir requisito para aterramento ou ligação eqüipotencial, por exemplo, em
alguns tipos de equipamentos elétricos que possuam isolamento duplo ou reforçado, ou para
os quais um aterramento suplementar não seja necessário, um dispositivo de conexão,
interno ou externo, para aterramento ou ligação eqüipotencial não necessita ser fornecido.

NOTA: Equipamentos com isolamento duplo, mesmo que não apresentem riscos de choques
elétricos, podem necessitar de aterramento ou ligação eqüipotencial para reduzir o risco de
ignição.
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Os equipamento elétricos portáteis são concebidos de forma a possuir uma isolação dupla de
maneira que a carcaça do equipamento fique completamente isolado de suas partes vivas
(partes energizadas). Isto se faz necessário devido a possibilidade de trabalho com estes
equipamentos em locais variados não sendo interessante para tais serem fixas a um sistema
de aterramento.
Os equipamentos elétricos que possuem isolação dupla devem possuir o símbolo a seguir e
deve ser impresso no corpo do equipamento.
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15.3 Seção do condutor de conexão
Dispositivos de conexão para aterramento de proteção devem permitir a conexão efetiva de
no mínimo um condutor com uma área de seção transversal apresentada na tabela a seguir:
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15.5 Rigidez mecânica das conexões elétricas

Os dispositivos de conexão devem ser projetados de forma que os condutores elétricos não
possam ser facilmente soltos ou torcidos. A pressão de contato nas conexões elétricas deve
ser mantida e não deve ser afetada por mudanças dimensionais dos materiais de isolamento
em serviço, devido a fatores como temperatura ou umidade.

NOTA: Recomenda-se que o material e as dimensões da placa de continuidade de

aterramento sejam adequados para a corrente de falta presumida.
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4.12.8 Impedância de falta da malha ou resistência de aterramento

A integridade do aterramento deve ser verificada na inspeção inicial pela medição de sua
resistência. A medição deve ser efetuada através de um equipamento intrinsecamente seguro
(de acordo com o procedimento especificado pelo fabricante). Inspeções por amostragem
posteriores podem também ser efetuadas utilizando-se um instrumento de medição de
resistência intrinsecamente seguro.
Equipamentos de medição não intrinsecamente seguros somente podem ser utilizados se um
procedimento de trabalho seguro tiver sido realizado e se os locais onde faiscamentos que
possam causar ignições, em casos de áreas classificadas de poeiras combustíveis, puderem
ser assegurados pelas pessoas responsáveis pelas áreas, como estando livres de atmosferas
explosivas de poeiras combustíveis e de poeiras em forma de camadas.
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Cargas eletrostáticas podem acumular-se em tanques, ocasionando risco de centelhamento e
descargas estáticas.
A acumulação de cargas ocorre se a resistência de aterramento for maior que 1MΩ.
Se R>10Ω, uma conexão direta ao aterramento é necessária.
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A NBR 15749 indica como método a adoção da medição da tensão de toque, que deve ser
feita entre as partes metálicas, carcaças de equipamentos ligados ao sistema de aterramento
com eletrodo de potencial (haste de aterramento ou malha de aterramento) cravado no solo,
utilizando no máximo 1m de distância da parte metálica envolvida.
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16.6 Cargas eletrostáticas de capas de cabos

Para as finalidades desta Norma, as capas dos cabos utilizados para a conexão de circuitos
externos não são consideradas invólucros não-metálicos ou partes de invólucros e não
necessitam ser avaliadas de acordo com aqueles requisitos.
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Materiais não condutivos, como recipientes e revestimentos plásticos, podem se tornar
eletrostaticamente carregados por atrito manual, causando descargas de "escova".

• O transporte pneumático através de mangueiras e tubulações não condutoras (de plástico)

pode sobrecarregar as superfícies internas das mangueiras e tubulações, dando origem a
descargas de propagação.
• O aterramento de materiais não condutores não facilitaria o relaxamento de cargas
eletrostáticas.

A solução proposta é adotar a utilização de mangueiras antiestátisca.

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Os riscos de eletricidade estática podem surgir em várias operações de manuseio de líquidos,
incluindo enchimento, amostragem, filtragem e mistura. As sugestões a seguir podem
reduzir os riscos de ignição eletrostática.
• O líquido deve entrar em um tanque através de uma tubulação de mergulho com
extremidades submersas ou uma entrada inferior;
• Controle de velocidade de fluxo:
• Líquidos com condutividade > 100pS/m, sem restrições de velocidade de fluxo;
• Líquidos com condutividade < 100pS/m, sem componentes imiscíveis (que não se
misturam), a velocidade de fluxo deve ser menor que 7m/s;
• Líquidos com condutividade < 100pS/m, contendo componentes imiscíveis (que
não se misturam), a velocidade de fluxo deve ser menor que 1m/s.
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O mapeamento dos equipamentos, máquinas, instrumentos de controle/monitoração e
válvulas deve ser realizado da seguinte forma:

• Tanques/Colunas/Trocadores: principais;

• Motobombas/Válvulas (controle ou on-off)/Transmissores: acoplados.

FIM