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A PENA DE MORTE

Cassiciaco 3
UMA REALIDADE NO MUNDO

97 Estados
8 Estados
35 Estados
58 Estados
UMA REALIDADE NO MUNDO
ano 2003
Resto do
mundo, 183
Vietname,
64
E.U.A.,
65
Irão, 108 China, 726
UMA REALIDADE NO MUNDO
 Dados de 2003:
 Na China foram exzecutadas726 pessoas.
 Fora da China, foram executadas 420 pessoas.
 Dados de 2011:
 A China recusa-se a dar dados sobre as suas execuções.
 Fora da China, foram executadas 680 pessoas.
UMA CONSTANTE NA HISTÓRIA
 Uso habitual para criminosos e oponentes políticos.
 Usada tanto para punir crimes como para suprimir oposições
políticas.
 Na maioria dos países que a praticam, a pena de morte é
reservada para:
 assassinato,
 espionagem,
 traição
 ou no âmbito do direito militar.
 Em alguns países, é usada nos caso de crimes sexuais como:
 estupro,
 adultério,
 Incesto
 sodomia
UMA CONSTANTE NA HISTÓRIA
 Nas nações islâmicas há pena de morte para:
 a apostasia (renúncia formal à religião do Estado)
 A blasfémia.
 Na China,
 o tráfico de pessoas
 casos de corrupção política grave
 Em exércitos de todo o mundo,:
 covardia,
 deserção,
 Insubordinação
 motim.
 Em certos países, inclusivamente para o tráfico de certos
animais.
UMA CONSTANTE NA HISTÓRIA
 Na Idade Antiga:
 Origem nas vinganças tribais.
 Espiral de violência.
 Necessidade de regulamentar a pena de morte.
 Disputas de sangue
 Tribunais.
 Roma: a Lei escrita.
 Diferencia entre diferentes formas de pena de morte:
 Agravadas e simples.
 Época Medieval:
 Muito usada.
 Pedidos de reforma e regulamentação: em prol da justiça
UMA CONSTANTE NA HISTÓRIA
 A Inquisição
 Origem: bula Ad abolendam, do papa Lúcio III (1184)
 contra os cátaros, na Ocitânia.
 O tribunal eclesiástico declarava um delito eclesiástico:
 Bruxaria, blasfémia, heresia…
 O tribunal Civil achava certos delitos puníveis com a morte:
 Executavam a alguns culpados pelo tribunal eclesiástico.
 Este sistema prestava-se a grandes abusos.
 Nos primeiros 20 anos de Inquisição em Espanha.1478-1499), foram
queimadas 2.000 pessoas, tantas como nos seguintes 250 anos.
 O sistema foi abolido entre a Revolução Francesa e o século
XIX:
 Portugal: 1821.
 Espanha: 1812; 1834
MITO E REALIDADE (Fonte: Amnistia Internacional)

 A pena de morte previne o crime violento e torna a


sociedade mais segura.
 2004: taxa média de homicídios nos E.U.A.
 Estados com pena de morte: 5,71 por 100.000 habs.
 Estados sem aplicação de pena de morte: 4,02 por 100.000 habs.
 Canadá: aboliu a pena de morte em 1975.
 Taxa de homicídios em 2004: 44% menos do que em 1975.
MITO E REALIDADE (Fonte: Amnistia Internacional)

 A pena de morte reduz a criminalidade associada ao


tráfico e consumo de drogas.
 Pedido do Diretor Executivo da Agência das Nações Unidas
para o combate às Drogas e ao Crime em 2008:
 “Apesar das drogas matarem, não acredito que seja necessário matar
por causa das drogas”
 Países em que se aplica: Indonésia, a China, Irão, Malásia, Arábia
Saudita, Singapura…
 Não existe evidência dum efeito dissuasor capa de eleminar o
tráfico de droga.
MITO E REALIDADE (Fonte: Amnistia Internacional)

 Os indivíduos terão menor propensão para cometer


crimes violentos, incluindo o de homicídio, se souberem
que poderão ser condenados à morte.
 A maioria dos assassínios são cometidos no calor do
momento.
 Mas se pensasse, na pena. quando os criminosos cometem um
crime punível com a pena capital não têm qualquer interesse
em diminuir a sua potencial pena por não cometerem mais
homicídios ou crimes adicionais.
 Por exemplo, se um assalto à mão armada for punível com a pena de
morte o ladrão não perde nada se cometer vários homicídios na
tentativa de escapar.
MITO E REALIDADE (Fonte: Amnistia Internacional)

 A ameaça de execução é uma estratégia eficaz no


combate ao terrorismo.
 Os terroristas transformam em mártires os terroristas mortos
pela sua causa:
 Mortos por acidente ao prepararem bombas…
 O «martírio» é maior quando pode-se acusar a um Estado
tachado de «malvado, imoral e opressor» da morte.
MITO E REALIDADE (Fonte: Amnistia Internacional)

 A pena de morte é aceitável desde que a maior parte da


população a apoie.
 Assim acontecia no seu tempo com:
 Escravatura,
 Segregação racial,
 Linchamentos…
 A execução é a solução mais eficaz do ponto de vista
económico para lidar com o crime violento.
 E.U.A.: 2º país com maior nº de execuções:
 População presidiária: 2,2 milhões.
 Condenados à morte: 3.000 (0,14% do total de reclusos)
A DOUTRINA DA IGREJA: O CATECISMO
2267. Por muito tempo, o recurso à pena de morte por
parte da autoridade legítima , foi considerada uma
resposta adequada à gravidade de alguns delitos e um
meio aceitável, ainda que extremo, para a defensa do bem
comum.

(antiga redação) A doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a


mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não
exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para
defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor.
A DOUTRINA DA IGREJA: O CATECISMO
(2267) Hoje é muito mais viva a consciência de que a dignidade
da pessoa não se perde nem sequer depois de ter cometido
os crimes mais graves. Desta maneira, está muito difundida
uma nova compreensão do sentido das sanções penais por
parte do Estado

Contudo, se processos não sangrentos bastarem para defender e proteger


do agressor a segurança das pessoas, a autoridade deve servir-se somente
desses processos, porquanto correspondem melhor às condições
concretas do bem comum e são mais consentâneos com a dignidade da
pessoa humana.
A DOUTRINA DA IGREJA: O CATECISMO
(2267)Na verdade, nos nossos dias, devido às possibilidades
de que dispõem os Estados para reprimir eficazmente o
crime, tornando inofensivo quem o comete, sem com isso
lhe retirar definitivamente a possibilidade de se redimir.

(Antiga redação acrescentava) os casos em que se torna absolutamente


necessário suprimir o réu «são já muito raros, se não mesmo praticamente
inexistentes»
A DOUTRINA DA IGREJA: O CATECISMO
(2267) AIgreja ensina, à luz do Evangelho, que a pena de
morte é inadmissível, porque atenta contra a
inviolabilidade e dignidade da pessoa, e empenha-se com
determinação a favor da sua abolição em todo o mundo
CONCLUSÕES SOBRE A DOUTRINA DA
IGREJA
 «…não exclui o recurso à pena de morte»
 Considera que a Pena da Morte é um direito do Estado.
 Condições muito estritas:
 para defender eficazmente vidas humanas de um injusto
agressor.
 se for esta a única solução possível
 Coloca dúvida: será que não mais hipótese
 os casos em que se torna absolutamente necessário suprimir o réu
«são já muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes»

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