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Povos do Campo

Remanescente de QUILOMBO
Comunidade de Bananeiras
Antônio Cardoso -BA
Povos Indígenas
Povos Quilombolas
Povo Quilombola
A sua história nos remete ao tráfico e comércio de
africanos e africanas vindos de várias partes da
África.

O período da escravidão esteve presente no regime


colonial e imperial.

E esse período de escravidão foram marcados por


muitos protestos e insurreições, contra a violência
e a dominação em busca pela sobrevivência.
( Ribeiro, 2006)
Quilombo
Denominação Período Colonial

Toda habitação de negros fugidos que


passem de cinco, em partes despovoadas,
ainda que não tenham ranchos levantados,
nem se achem pilões neles. (Almeida, 2002)
Quilombo
Elementos básicos:
 Fuga
 Quantidade mínima de fugitivos
 Isolamento geográfico
 Moradia habitual, o rancho
 Capacidade de reprodução e de
autoconsumo na figura do pilão
Elemento de Caracterização:
LIBERTAÇÃO
Povos Quilombolas

No Brasil, os quilombos eram tidos como


núcleos paralelos de poder, organização
social e produção de subsistência, eram
considerados a expressão mais radical de
ruptura com o sistema latifundiário e
escravista, e tinham como emblema
principal o Quilombo de Palmares.
( Miranda, 2012)
Povos Quilombolas
O quilombo era o espaço em que os ex-
escravos reafirmavam a sua cultura, seu
modo de vida comunal e coletivo, e
também a sua religiosidade, compartilhando
valores e costumes.
Povos Quilombolas
Os quilombos reafirmavam uma ruptura
com a lógica vigente na escravidão, quando
os negros ex-escravos se apossavam de
pequenos pedaços de terra.
O simples ato de gozar de um espaço para
viver foi transformado em ato de luta e
guerra.
(Leite, 2000)
Durante o período da escravidão, foram
muitos os protestos e insurreições contra as
práticas exploratórias colonialistas.

Insurreição
• práticas relativas à ocupação da terra;
• questionamento do regime servil, que
contribuiu para a sua derrocada;
• muitos movimentos de comunidades negras
rurais e urbano,
A trajetória dos movimentos Negros
⃰ Movimento Abolicionista
Na sua composição intelectuais negros e
simpatizantes .
⃰ Abolição da escravidão, em 1888:
Restaram aos negros duas possibilidades:
fixarem-se nas periferias urbanas, ou
refugiarem-se nas comunidades
quilombolas, embrenhando-se na mata atrás
de refúgio.
A trajetória dos movimentos Negros
⃰ Período Pós- Abolição
Movimento contra a discriminação étnico-
racial, a miséria, a exclusão social e o
racismo sofrido pelos negros.
Roger Bastide e Florestan Fernandes
denominaram como “ segunda abolição”, ou
seja, por algo além da liberdade, uma luta
pela obtenção da igualdade.
A trajetória dos movimentos Negros

“[...] os negros perceberam rapidamente que


tinham que criar técnicas sociais para
melhorar a sua posição social e/ou obter
mobilidade social vertical, visando superar a
condição de excluídos ou miseráveis.
(Santos, 2005,p.21)
Os Movimentos Negros

Dentre as estratégias utilizadas foi a


valorização da educação formal, tendo como
pretensão em valorizar a escola e a
aprendizagem escolar como um “bem
supremo” e um veículo de ascensão social.
Os Movimentos Negros
• Centro Cívico de Palmares – criado em 1926
• Frente Negra Brasileira( FNB) – 1931
Movimento político de massa, integracionista e de reação à
discriminação do Negro no mercado de trabalho.
• Teatro Experimental do Negro (TEM) – 1944
Idealizado por Abdias Nascimento , com a proposta de
valorização social do negro e da cultura afro-brasileira por
meio da educação e arte.
• União dos Homens de Cor – Fundado em
1943, em Porto Alegre, a sua atuação foi no
campo do protesto político e cultural.
Os Movimentos Negros
• Movimento Negro Unificado – década de
70
⃰ Reavaliação do papel do negro na história
do Brasil;
⃰ Obrigatoriedade do Ensino de História da
África;
⃰ A criminalização da discriminação racial;
⃰ Lei de Cotas ( 2006)
Século XXI
Os movimentos negros luta contra a
invisibilidade e a negação da existência
desses sujeitos enquanto quilombolas.

Continua a luta por combater ao racismo,


preconceito à mulher negra, ao
homossexual negro, ao/a trans negro, ao
genocídio de jovens e homens negros, etc.
De Quilombolas para
Remanescentes de Quilombo
O termo quilombo, termo utilizado no passado,
induz que esse tenha desaparecido depois da
abolição da escravatura.

Esse termo foi reformulado para remanescentes de


quilombos, como uma negociação decorrente das
inúmeras maneiras de acesso à terra pela população
negra escravizada, incluindo: heranças, doações,
fugas e ocupação de terras livres, permanência em
terras cultivadas no interior das grandes
propriedades e recebimento de terras como
pagamento de serviços prestados ao Estado(
Miranda, 2012).
Povos Indígenas
Povos Indígenas

Com a invasão dos europeus ao


continente americano, assim como no
Brasil, “ Os índios” receberam o nome de –
Selvagem ( inculto ou bárbaro).
Povos Indígenas

As populações originárias nativas foram


engolidas ( e dizimadas) durante todo o
período colonial pela imposição de um
novo sistema de vida.
Os índios foram escravizados nos trabalhos
agrícolas, domésticos e mineradoras (
séculos de escravidão), não tinham
capacidade intelectual e a ausência de
personalidade jurídica desse povo.
Povos Indígenas

Os povos indígenas sofreram processos de


devastação física e cultural que eliminou
grupos gigantescos e inúmeras etnias
indígenas.
Consequências:
• Não continuidade da existência da vida
indígena;
• Ameaça a possibilidade de
autodeterminação e auto-organização.
Povos Indígenas

Foram as primeiras vítimas de um projeto


de modernidade dentro e um modelo
hegemônico e distinto – eurocentrado.
O sistema capitalista a todo custo
pretendeu introduzir na organização da vida
indígena elementos tipicamente capitalista,
na expectativa do apagamento étnico.
Mas, não apagaram os traços étnicos que
unem socialmente, culturalmente, na cultura
do trabalho, e nas vivências espirituais.
Os Movimentos dos Povos Indígenas

Segundo, Silvio Cavuscens, cientista social e


militante da causa indígena, estabeleceu três
fases principais dos movimentos indígenas:
⃰ 1ª fase: Indigenismo Governamental
Tutelar
⃰ 2ª fase: Período do Movimento Indígena
Brasileiro
⃰ 3ª fase: Indigenismo Governamental – pós
1988 ( C.F)
Movimentos dos Povos Indígenas
Indigenismo Governamental Tutelar
• Serviço de Proteção ao Índio – SPI (1910)
•O estado classifica o índio em incapaz e inferior
civil e intelectual;
•O povo indígena ficava sob a tutela do Estado (
assistência à terra, saúde, educação e subsistência;
•Iniciou o processo de negação de sua etnicidades e
identidades dos povos indígenas ;
•E a tomada de terras indígenas por parte do
governo;
( Santos Luciano, 2006)
Movimentos dos Povos Indígenas
Período do Movimento Indígena Brasileiro-
1970
• Atuação da igreja e de organizações civis
ligadas a intelectuais das universidades;
• As organizações financiavam a realização de
encontros e assembleias indígenas com a
finalidade de realizar intercambio entre as
comunidades e povos indígenas;
• Foram mobilizações a níveis locais e
regionais, que culminou em favor dos direitos
indígenas no processo constituinte.
( Luciano, 2006)
Movimentos dos Povos Indígenas
Indigenismo Governamental – Pós 1988
• Retira do Estado a Tutela absoluta sob os
povos indígena;
• Quebra da hegemonia da FUNAI- titular
absoluto da política indígena;
• Reconhecimento da diversidade cultural e da
organização política dos índios, direito à terra,
e as questões educacionais voltadas ao direito
ao uso da língua materna e processo de
aprendizagem próprios da cada comunidade
indígena.
Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988,
obteve:
• A revisão do papel dos indígenas na história brasileira;
• Combate ao preconceito e a discriminação étnico-
racial;
• A conscientização das contribuições das diferentes
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro;
•A educação como importante instrumento de
promoção da sujeicidade histórica e cidadania ativa dos
negros e indígenas;
• Inclusão Social – Superação da exclusão social.
Mészáros (2008) afirma: “ nada se resolve
apenas pela proclamação de direitos, nem
mesmo pelo mais solene dos direitos do
homem. A esfera legal se torna eficaz na
medida em que se introduz profundamente
no corpo da “sociedade civil”.
Movimentos Sociais
Percebe-se que de um lado os movimentos
sociais lutam pela Reforma Agrária, para se
ter um controle democrático da posse da
terra, e de outro, a reafirmação de formas
monopolistas de controle da propriedade
da terra, garantia da manutenção de
latifúndios improdutivos intocados e
preserva o direito de propriedade de quem
utiliza mão de obra escrava. (Caldart,2012)
Reforma Agrária X Latifúndio
•O processo de demarcação das terras indígenas
encontra-se no centro de grandes ameaças e
pressões da bancada ruralista no Congresso
Nacional Brasileiro.
• Expropriações e mortes dos que resistem e lutam
pela garantia do acesso e usufruto dos bens
naturais.
• Institucionalização das propriedade privadas (
expropriação das terras indígenas)
• Fortalecimento dos latifúndios – vem demarcar a
violência social, desagregação, desaldeamento e
superexploração das massas pobres trabalhadoras
do campo, indígenas e negras.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST)
MST

É um movimento sócioterritorial que


reúne em base diferentes categorias de
camponeses pobres.

Surge da ocupação da terra e se reproduz


por meio da espacialização e da
territorialização.

Espaços de Resistência territórios camponeses


MST

Tem como foco: a luta pela terra, a reforma


agrária e por mudanças na agricultura
brasileira.

Contribuições:
• Formações de assentamentos,
cooperativas e associações agropecuárias.
MST
O MST enfrentou vários desafios nos processos políticos:
Favorecimento aos latifundiários;
Política agrária de caráter neoliberal;
Extinção da política de crédito para a reforma agrária e a
política de assistência técnica;
Paralização das iniciativas do INCRA;
Inviabilização do desenvolvimento dos assentamentos e
tornando precária a vida de centenas de milhares de
famílias assentadas;
MST
Questão Agrária

Processos de Exclusão

Latifúndio Agronegócio
MST

Reforma Agrária Popular – XXI

Defende um programa de inclusão, além da


distribuição da terra, a reestruturação da
produção, das técnicas e das escalas para
garantir a soberania alimentar.

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