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Tratamento Térmico das ligas

de Ferro Carbono
- Têmpera e Revenimento -

Emilio Cezar Sangali


Sumário
•Metodologia •Tipos de fiação
•Introdução •Solvente usado na
•Conhecimento fiação
específico •Precursor de lignina
•Problema •Considerações finais
•Objetivo geral •Referências

•Objetivos específicos
Metodologia

•Pesquisa de revisão bibliográfica qualitativa


•Base em dados científicos
•Tratamento Térmico (Têmpera e
Revenimento.
Introdução
Breve História do Ferro

O ferro foi descoberto ainda na pré-história, porém, o


aço, como conhecemos atualmente, só foi
desenvolvido em 1856, alcançando grande
repercussão no meio industrial.
Introdução
Breve História do Ferro
O ferro já é usado desde os tempos mais remotos, cerca de
4000 a 3500 a.C. Nessa época, o ferro era obtido por meio de
meteoros e era considerado extremamente raro.
Apesar de ser o quarto elemento mais abundante na crosta
terrestre, não se encontra o ferro isolado na natureza, mas
somente em minérios, sendo que os principais são: hematita
(Fe2O3 – imagem abaixo), magnetita (Fe3O4), siderita (FeCO3),
limonita (Fe2O3.H2O) e pirita (FeS2).
Introdução
Breve História do Ferro
Introdução
Breve História do Ferro
• Basicamente, o aço é uma liga de ferro e carbono. O
ferro é encontrado em toda crosta terrestre, fortemente
associado ao oxigênio e à sílica. O minério de ferro é
um óxido de ferro, misturado com areia fina.

• O carbono é também relativamente abundante na


natureza e pode ser encontrado sob diversas formas.
Na siderurgia, usa-se carvão mineral, e em alguns
casos, o carvão vegetal.
Introdução
Conceito do Ferro Carbono (AÇO)
• O Ferro carbono é uma liga metálica, e sua
constituição de Ferro e Carbono, denominada AÇO,
essa junção proporciona níveis de resistência
mecânica variados, dispondo de 0,008% a 2,11% de
concentração de carbono no Ferro.
• Base utilizada para criar diversos tipos de aço.
Introdução
Conceito do Ferro Carbono (AÇO)

• O ferro possui ponto de fusão de 1535 ºC.

• O aço possui um ponto de fusão variando


entre 1425-1540 ° C (2600-2800 ° F) .
Introdução
Efeito do Carbono no Aço

• Aumento da dureza;
• Aumento da resistência mecânica;
• Aumento do alongamento;
• Redução da tenacidade;
• Reduz a facilidade para a soldagem.
Introdução
Classificação do Aço Carbono

Dependendo do seu conteúdo em carbono os


aços são classificados em:

• Aço baixo em carbono.


• Aço médio em carbono.
• Aço alto em carbono.
Introdução
Classificação do Aço Carbono
Propriedades do Ferro Carbono

•Aços (Ferro-Carbono)com diferentes graus


de resistência mecânica,
•Soldabilidade,
•Ductilidade,
•Resistência à corrosão, entre outros.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro-
Carbono
• As ligas ferrosas formam-se em estruturas
cristalinas.

• Tais estruturas constituem-se de uma rede de


pontos que se prolonga nas três direções do
espaço, como se demonstra na Figura 1
Micro Estrutura Cristalina do Ferro
Carbono
Muitas ligas possuem uma distribuição
característica e regular dos seus
átomos
sendo chamadas então de materiais
cristalinos.

Figura 1 – Representação de uma rede Cristalina


Fonte: http://www.las.inpe.br/~cesar/Infrared/gifsemic/pbtecell.gif
Micro Estrutura Cristalina do Ferro
Carbono
A partir desta regularidade, podem-se representar,
então, todos os átomos de uma liga metálica, através de
um conjunto que define sua distribuição espacial.

A esta mínima porção do reticulado cristalino, chama-se


célula unitária.

As células unitárias interessantes ao estudo dos tratamentos


térmicos de ligas metálicas são o sistema cúbico e o sistema
tetragonal.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Na Figura 2.4
são mostradas
“a” e “c” são
as células
os
unitárias das
parâmetros
estruturas
geométricos
cúbicas de
da célula
corpo centrado
unitária
(CCC), cúbica de
que definem
faces centradas
sua estrutura
(CFC) e
geométrica
tetragonal de
corpo
centrado (TCC).
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono

Nas estruturas cristalinas, o fator de empacotamento é sempre


menor do que um (1), ou seja, os átomos não ocupam todo o
espaço disponível na célula unitária.

Isso implica a existência de espaços vazios entre os átomos


da estrutura.

Essas lacunas são chamadas de interstícios e são importantes


nos tratamentos térmicos dos aços.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
• Levando-se novamente em conta uma liga metálica real, a
estrutura cristalina não possuirá uma única orientação, estando
subdividida em um grande número de zonas, cada uma delas com
uma orientação diferente, formando cristais autônomos.

• Denominam-se esses cristais que têm uma


orientação independente de grãos.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
• Uma estrutura cristalina possui todos os grãos de uma
fase do material, diferenciando-se a orientação entre
cada um dos grãos vizinhos.

• Como resultado dessa diferença na organização espacial


da granulação surge uma zona de transição entre as
orientações, fazendo com que os átomos desta parte
fronteiriça fiquem desalinhados e com elevados níveis
energéticos.
• Chama-se essa região de fronteira de contorno de grão.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Estrutura do ferro puro
Alotropia
É a propriedade que alguns materiais possuem de modificar sua estrutura
cristalina em função da temperatura, mantendo-se a pressão constante,
na qual forem expostos.

• O ferro puro possui essa característica, podendo haver


uma orientação de seus átomos em uma estrutura CCC ou
CFC.

• Na temperatura ambiente (25ºC) até 912°C, o ferro possui uma


estrutura CCC, e nessa situação é denominado ferro α.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Estrutura do ferro puro
Alotropia
• No intervalo compreendido entre 912°C e 1394°C apresenta estrutura
CFC e é chamado de ferro γ.

• Na zona correspondente ao intervalo de 1394°C até o ponto de fusão


(1536°C)
apresenta novamente estrutura CCC, sendo nomeado ferro δ.

Tais alterações na estrutura cristalina do ferro


produzem implicações nas transformações do ferro puro e
nas ligas à base deste elemento.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Dissolução do carbono no ferro

• Os mais importantes empregos das transformações de fase do


ferro encontram-se nas ligas ferro-carbono.

• O carbono forma uma solução sólida intersticial com o ferro, isto é,


os átomos de carbono se colocam nos interstícios da estrutura
cristalina do ferro.

• A consequência prática desse tipo de solução é que teremos uma


liga de baixo custo e com possibilidades de uma grande variação nas
propriedades dependendo do teor de carbono e do tratamento
térmico utilizado.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Estrutura do ferro puro

• Nas ligas ferro-carbono nota-se que haverá


uma distorção do reticulado sempre que um
átomo de carbono se colocar em um
interstício.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono

Estrutura do ferro
Carbono

Na Figura 2.9 é
possível se observar
uma representação
dessa situação.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Estrutura do ferro puro
• Quando a solução ferro-carbono é formada, os átomos de carbono
alocar-se-ão nos interstícios octaédricos (pois ficam melhor
acomodados), o que implica menor energia de distorção.

• Haverá menor solubilidade do carbono no ferro α do que no ferro γ.

• No caso do ferro α, a solubilidade máxima do carbono é de


aproximadamente 0,025% em peso, a 727°C; já para o ferro
δ, a solubilidade máxima é de 2,1% em peso, a 1148°C.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Estrutura do ferro puro
na Figura 2.10
são mostradas as
células unitárias
dos constituintes
do ferro, de
acordo com a
• α alfa
temperatura
• β beta
alcançada.
• γ gama
• δ delta
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Estrutura do ferro puro

• No Quadro 2.2, são mostradas as propriedades inerentes a


materiais, tais como as ligas metálicas, importantes para o
entendimento dos objetivos a serem alcançados pelos
tratamentos térmicos.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
• Propriedades
inerentes a
materiais, tais
como as ligas
metálicas,
importantes para
o entendimento
dos objetivos a
serem alcançados
pelos tratamentos
térmicos.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Estrutura do ferro puro
• A adição de carbono ao ferro traz modificações aos limites de
temperatura em que são estáveis as diferentes formas estruturais,
como também faz surgir novos tipos de transformações e novos
componentes do sistema.

• As transformações em uma liga ferro-carbono são influenciadas


basicamente pela temperatura, e como foi visto anteriormente, pelo
teor de carbono.

• Se estes dois fatores forem considerados, pode-se traçar um mapa


das transformações denominado diagrama de equilíbrio.
Micro Estrutura Cristalina do Ferro Carbono
Conceitos Preliminares

• Aços eutetóide: ligas apresentando teores de carbono variando


entre traços até 0,021% C, em peso;
• Aços hipoeutetóides: ligas apresentando teores de carbono
variando entre 0,02 e 0,76% C, em peso;
• Aço eutetóide: a liga que apresenta 0,76% C, em peso, ou seja,
exatamente a composição química do ponto eutetóide;
• Aços hipereutetóides: ligas apresentando teores de carbono
variando entre 0,76% e 2,14% C, em peso;
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares

Diagrama Fe-C
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
• Aços que não apresentam transformação eutetóide: sua
microestrutura é formada pelos constituintes Ferrita (matriz) e
Cementita (precipitados);
• Aços hipoeutetóides: apresentam microestrutura formada pelos
constituintes Ferrita e Perlita;
• Aço eutetóide: apresenta microestrutura formada apenas pelo
constituinte Perlita;
• Aços hipereutetóides: apresentam microestrutura formada pelos
constituintes Perlita e Cementita;
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Ferrita
• O ferro puro à temperatura ambiente, se encontra em uma forma
estável conhecida como ferrita, ou ferro α. Possui uma estrutura
cristalina CCC, é dúctil e pouco resistente quando comparada a
outros constituintes devido à sua estrutura cristalina.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Austenita
• É uma fase sólida não magnética constituída de ferro na estrutura
CFC.
• Constituída de uma solução de carbono e ferro gama (γ), ficando
estável a temperatura de 723°C, Transformando-se por
reação eutetóide, em temperaturas inferiores em cementita e
ferrita.

• É deformável como o ferro γ , dureza mediana apresentando


grande resistência ao desgaste é magnética e o constituinte
mais denso dos aços.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Austenita
• A austenita é o ponto de partida para vários tratamentos
térmicos nas ligas de ferro, pois partindo da austenita é
possível a transformação da liga em vários
microconstituintes, como por exemplo a têmpera que
consiste na transformação da austenita em martensita por
meio de um rápido resfriamento da peça tratada
termicamente.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Perlita
• Formada por uma mistura eutetóide de duas fases, ferrita e cementita,
produzida a 723 ºC quando a composição é de 0,8 %de carbono .

• Sua estrutura está constituída por lâminas alternadas de ferrita e


cementita, sendo a espessura das lâminas de ferrita superior ao das
de cementita, estas últimas ficam em relevo depois do ataque com
ácido nítrico.
• A Perlita é mais dura e resistente que a ferrita, porém mais branda e
maleável que a cementita.
• Apresenta-se em forma laminar, reticular e globular.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Cementita
• É o constituinte que aparece em fundições e aços.

• É o carboneto de ferro, de fórmula Fe3C.


• É muito frágil e duro, apresentando mais de 840 Vickers, e é muito
resistente ao cisalhamento.
• Em baixas temperaturas é ferromagnético e perde esta propriedade a
212 ºC.
• O ponto de fundição acima de 1950 ºC, e é termodinamicamente instável
a temperaturas inferiores a 1200 ºC.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Martensita
• É uma solução sólida, intersticial, supersaturada de carbono em ferro alfa
Possuindo uma estrutura cristalina tetragonal de corpo centrado (TCC).
• É o constituinte estrutural da têmpera dos aços e sua microestrutura
apresenta-se na forma de agulhas cruzadas.
• Os átomos de ferro estão como na ferrita, nos vértices.
• Os átomos de carbono estão nas faces e nas arestas, apresenta por isso
uma rede distorcida.
• Esta distorção da rede é a responsável pela dureza da martensita.
• Apresenta uma rede tetragonal.
• Suas características mecânicas são resistência a tração entre 170 – 250
kg/mm2 , dureza HRC entre 50 – 60, alongamento de 0,5 % e é
magnética.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares

Martensita
• A martensita é a mais rígida das estruturas do aço tem maior
resistência, mas e a mais frágil.
• A transformação da martensita e essencialmente dependente da
temperatura, característica essa que predomina maior formação de
quantidade de martensita com a quedada temperatura.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Bainita
• É o constituinte que se obtém na transformação isotérmica da
austenita quando a temperatura do banho de resfriamento é de 250 a
500 °C.
• Apresenta dois tipos de estrutura, sendo a bainita superior de aspecto
arborescente formada a 500 – 580 °C, composta por uma matriz
ferrítica contendo carbonetos e a bainita inferior, formada a 250 – 400
°C tem um aspecto similar a martensita e está formada por agulhas
alargadas de ferrita que contém placas finas de carboneto.
• A bainita tem dureza que vai de 40 a 60 HRc; A formação da bainita
acontece com o resfriamento da austenita a temperaturas constantes
entre as temperaturas de formação da perlita fina e início da
martensita.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Conceitos preliminares
Bainita

• Possuindo a aparência da estrutura de penas de aves(


Bainita Superior)
• Possuindo a aparência acicular ( Bainita Inferior)
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Diagrama Isotérmico ou Diagrama TTT (Tempo – Temperatura –
Transformação).
• Os diagramas TTT fornecem informações sobre os tipos de
constituintes e seus respectivos percentuais com variadas velocidades
e formas de resfriamento.

• Nesse gráfico, podem-se notar as mudanças de fase, onde haverá


transformação parcial ou total do aço, em função do período de tempo
no qual ele foi resfriado ou mantido a uma dada temperatura.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Diagrama isotérmico de um aço-carbono eutetoide
A Figura 4.1 apresenta o diagrama TTT de transformação isotérmica (à
temperatura constante) do aço carbono eutetoide (0,77% C).

• No eixo vertical são mensuradas as temperaturas e no eixo horizontal os


tempos de reação em escala logarítmica.
• Nesse diagrama há duas curvas que indicam os tempos de início e fim
das modificações de fase no aço.

• A curva da esquerda indica o início da transformação e a da direita o seu


término.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT

Fatores que afetam a posição das curvas em C ou em TTT


Teor de carbono

• Quanto maior o teor de carbono e de elementos de liga no


aço (com exceção do cobalto) mais para a direita se deslocam
as curvas, facilitando a têmpera da liga ferro-carbono.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Fatores que afetam a posição das curvas em C ou em TTT
Tamanho do grão da austenita

• Quanto maior o tamanho de grão da austenita antes do resfriamento,


mais para a direita se deslocam as curvas, facilitando a têmpera.

• As transformações iniciam-se nos contornos de grão, contudo, o


aumento do tamanho de grão prejudica algumas propriedades
mecânicas do aço como dureza, por exemplo.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Fatores que afetam a posição das curvas em C ou em TTT
Composição química (elementos de liga)

• Quanto mais homogênea a austenita (sem partículas de carboneto,


impurezas, etc.) mais para a direita se deslocam as curvas TTT, o que
facilita a têmpera dos aços.

• Em geral quanto mais alta a temperatura de aquecimento e quanto


maior o tempo de permanência mais homogênea a austenita será.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos

TRATAMENTOS TÉRMICOS

• Tratamento térmico são procedimentos desenvolvidos nos trabalhos com


aços, que consiste em aquecimento com parâmetros pré-definidos de
temperatura, tempo, velocidade de esfriamento, matérial utilizado para o
resfriamento e atmosfera utilizada, processo estes de controles pré-
definidos tecnicamente.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

• O tratamento térmico basicamente pode ser executado a partir


de três fases principais:

 Aquecimento;
 Manutenção da Temperatura;
 Resfriamento.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS
 São processos que são desenvolvidos nos aços, com os objetivos
de se obter as seguintes características:

 Melhoria da resistência ao desgaste;


 Melhoria da resistência à corrosão;
 Melhoria da resistência ao calor;
 Melhoria das propriedades elétricas e magnéticas.
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

 O tratamento térmico não modifica a composição química do aço,


apenas altera suas características mecânicas e remove tensões
oriundas do tipo de conformação pelo que ele passou
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

• A utilização de temperatura no meio do setor de construção de


equipamentos com a utilização de corte, soldagem e conformação
a quente tende a alterar as características mecânicas do aço.

• O resfriamento é um dos fatores mais importante, pois ele que


determinará efetivamente a estrutura e as propriedades finais do
aço
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

• O meio de resfriamento é o ambiente no qual a peça de aço será


resfriada, após o aquecimento e permanência a uma temperatura
pré-definida.

• Esse ambiente terá influência a velocidade em que o calor será


removido do material, interferindo em sua microestrutura, tamanho de
grão e constituintes finais da liga
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

• Os meios de resfriamentos mais usuais são:

 Ambiente do forno (Resfriamento controlado);


 Ar;
 Meios líquidos (Água, Óleo e solução aquosa).
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

• O parâmetro que define a velocidade com que o meio retira calor do


material é a severidade.

• Quanto maior for esse fator, maior será a velocidade de resfriamento do


material.
• Os valores de severidade e os principais meios de resfriamento são
apresentados a seguir, na Tabela 1.
• Esses parâmetros são definidos pelo tipo de material e pelo grau de
agitação da peça no referido meio
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Tratamentos térmicos e Isotérmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS

Tabela 1- Severidade para tratamento térmico em função do meio de resfriamento.

Fonte: (MARTINS, M, 2002)


Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Micro Estrutura Cristalina do Aço Carbono
Diagrama TTT
Introdução
Breve História do Tratamento Térmico
Em Roma, antes de Cristo, Júlio César desfrutava de vantagem do
seu arsenal bélico sobre os demais, pois os romanos já haviam
descoberto o aumento da dureza do ferro, quando ele era
aquecido durante longo tempo num leito de carvão vegetal e
resfriado, em seguida, em salmoura. Sendo considerada a
primeira forma de tratamento térmico conhecida, pois permitia a
fabricação de armas mais duras e mais resistentes.
Problema
Questão chave

Como são selecionados os polímeros,


para a produção dos filamentos de
carbono de alto módulo de resistência?
Considerações finais
Os dados apontam a lignina como possível sucessora da
matéria prima ora citada (Pan), porém, um material
orgânico com estrutura de baixo módulo de resistência,
sugerindo uma nova pauta de pesquisa sobre;

• Estrutura molecular da lignina

• Controle e Manipulação do tratamento térmico

• Novos tipos solvente


EXISTE MUITO
A SER FEITO!!!
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a Deus e ao todo corpo docente
que proporciono-me aprendizado de qualidade e
especialmente os professores parceiros de estudo e
incentivo.
Letícia Costa Ribeiro
Emerson
Bianca Greghi Ferreira Lima
Sebastião Amilcar de F. Santos
Carla Palma
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na indústria. Polímeros, São Carlos, v. 23, n. 6, p. 764-769, 2013. Disponível em
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=en&nrm=iso>. Acesso em 05 Novembro. 2018.
"Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes
coisas do homem foram conquistadas do que
parecia impossível" (Charles Chaplin).
OBRIGADO

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