Sei sulla pagina 1di 57

EVANGELHO DA

VIDA
“É uma ilusão pensar que
se pode construir uma
verdadeira cultura de
vida humana se não (...)
compreendermos e
vivermos a sexualidade, o
amor e a existência
inteira no seu significado
verdadeiro e na sua
íntima correlação” (Beato
João Paulo II)
SIGNIFICADOS DO ATO CONJUGAL
 Existe uma conexão inseparável que Deus quis e que o
homem não pode alterar por sua iniciativa, entre os
dois significados do ato conjugal: o significado unitivo
e o significado procriador.
 Salvaguardando estes dois aspectos essenciais, unitivo
e procriador, o ato conjugal conserva integralmente o
sentido de amor mútuo e verdadeiro e a sua ordenação
para a altíssima vocação do homem para a
paternidade.
SIGINIFICADO UNITIVO
 O AUTOR DA UNIDADE: O ESPÍRITO SANTO
 A unidade significa que o matrimônio é a união de um
só homem com uma só mulher (Gn 2, 24).
 O Espírito Santo é o agente da unidade. É Ele que
transforma duas pessoas numa só.
 Ele está presente não só na contração do matrimônio,
mas em cada atitude do dom de si dos esposos no dia a
dia.
 O Espírito Santo só pode agir quando existe o “dar” e o
“acolher”.
SENTIDO CRISTÃO DO SEXO
 O ato conjugal é fruto do amor conjugal, que quer
dizer um amor que se doa na totalidade.
 “A sexualidade, de fato, é uma riqueza de toda a pessoa –
corpo, sentimento, e alma – e manifesta o seu significado
íntimo ao levar a pessoa ao dom de si.” (Familiareis
Consortio, 37)
 O ato sexual é como a “celebração do amor conjugal”, a
“liturgia do matrimônio.”
 Sem o ato sexual o matrimônio não é consumado. (Cân
1061 § 1)
REFLEXÃO
 “Nunca ouvimos falar tanto de sexo como hoje e jamais
se falou tão pouco de ternura e de amor! Muitos
fracassos na relação sexual do casal vêm da
precipitação na união de corpos. Esta absolutização do
prazer procurado por si só impede a profundeza do
encontro e da expressão de ternura através dos olhares,
dos carinhos e das palavras de amor que fazem com
que as uniões dos corpos sejam o cume das uniões dos
corações, das almas, de todo o ser, e que se tornam a
comunhão com Deus”
( Jo Croissant, 2002)
SIGNIFICADO PROCRIATIVO
 A fecundidade é um dom, um fim do Matrimônio, porque
o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo (CIC
2366), ele não se esgota no interior do próprio casal, já que
os habilita a máxima doação possível.
 Deste modo, os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam
para além de si mesmos a realidade do filho, reflexo vivo do
seu amor, sinal permanente da unidade conjugal, síntese viva
e indissociável do ser pai e mãe. (Sexualidade Humana:
verdade e significado, 15)
FECUNDIDADE DO MATRIMÔNIO
 A fecundidade do amor conjugal não se restringe
somente à procriação dos filhos. Alarga-se e enriquece-se
com todos aqueles frutos da vida moral, espiritual e
sobrenatural que o pai e a mãe são chamados a doar aos
filhos e, através dos filhos, à Igreja e ao mundo.
 Não deve todavia esquecer-se que, mesmo quando a
procriação não é possível, nem por isso a vida conjugal perde
o seu valor.
 A esterilidade física, de fato, pode ser para os esposos
ocasião de outros serviços importantes à vida da pessoa
humana, como por exemplo a adoção, as várias formas de
obras educativas, a ajuda a outras famílias, às crianças
pobres ou deficientes.
ABERTURA A VIDA
 Sinal revelador do amor conjugal é abertura a vida.
 “Qualquer ato matrimonial deve permanecer aberto à
transmissão da vida.” (HV 12)
 O “dom mais excelente do matrimônio” é uma pessoa
humana. (CIC 2378)
 “A Igreja está do lado da vida” (FC 30)
 “Famílias numerosas são um sinal da benção divina e da
generosidade dos pais”(PP 37; HV23)
REFLEXÃO
“Assim, quem refletir bem, deverá reconhecer de
igual modo que um ato de amor recíproco, que
prejudique, ainda que só parcialmente, a
disponibilidade para transmitir a vida que Deus
Criador de todas as coisas nele inseriu segundo leis
particulares, é estar em contradição com o desígnio
constitutivo do casamento e com a vontade do
Autor da vida humana.”
MENTALIDADE CONTRA A VIDA
 A razão última destas mentalidades é a ausência de Deus
do coração dos homens.
 Contra o pessimismo e o egoísmo que obscurecem o
mundo, a Igreja está do lado da vida: e em cada vida
humana sabe descobrir o esplendor daquele “Sim”,
daquele “Amém” que é o próprio Cristo (2 Cor. 1, 19; Ap. 3,
14.). Ao “não” que invade e aflige o mundo, contrapõe
este “Sim” vivente, defendendo deste modo o homem e o
mundo de quantos insidiam e mortificam a vida.
A IGREJA É E AGE COMO MESTRA
 Como Mestra, ela não se cansa de proclamar, sem
nunca falsificar e comprometer a verdade Divina, a
norma moral que deve guiar a transmissão responsável
da vida.
 Entre as condições necessárias, entra o conhecimento da
corporeidade e dos ritmos de fertilidade. Em tal sentido,
é preciso fazer tudo para que um igual conhecimento se
torne acessível a todos os cônjuges, e, antes ainda às
jovens, mediante uma informação e educação clara,
oportuna e séria, feita por casais, médicos e peritos.
PLANEJAMENTO
FAMILIAR
“Sede Fecundos e
multiplicai-vos”
PLANEJAMENTO FAMILIAR
 REGULAÇÃO DA PROCRIAÇÃO:
 “Razões justas”(GS 50,2) ou “Motivos sérios”(HV 16,2)
 Cabe aos esposos verificar que seu desejo não provém do
egoísmo, mas está de acordo com a justa generosidade de
uma paternidade responsável.
 Hão-de pedir os conselhos oportunos, deliberar, de modo
ponderado e com espírito de fé, sobre a dimensão da sua família e
decidir o modo concreto de realizar, com respeito, os critérios
morais de vida conjugal.
 Regularão seu comportamento baseados na auto-
observação e no recurso aos períodos infecundos.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Métodos Métodos
Contraceptivos Naturais
PLANEJAMENTO FAMILIAR
• “Estes métodos respeitam o corpo dos esposos,
animam a ternura entre eles e favorecem a
educação de uma liberdade autêntica” (CIC
MÉTODOS NATURAIS 2370)

• “É intrinsecamente má “toda ação que, ou


também durante o desenvolvimento de suas
conseqüências naturais, se proponha, como fim
MÉTODOS ou como meio, tornar impossível a procriação”
CONTRACEPTIVOS (HV 16).
CONTRACEPÇÃO
A contracepção opõe-se gravemente à castidade
matrimonial, é contrária ao bem da transmissão da
vida (aspecto procriativo do matrimônio), e à
doação recíproca dos cônjuges (aspecto unitivo do
matrimônio), lesa o verdadeiro amor e nega a
função soberana de Deus na transmissão da vida
humana.
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 PRIMEIRAS DESCOBERTAS
 Em Melbourne (Austrália), 1953, o Dr. John Billings e Dra
Evelyn Billings foram indicados pelo Arcebispo Daniel
Mannix para ser conselheiro de casais da Arquidiocese de
Melbourne, e foram apresentado ao Frei Maurice Catarinich
para realizar este trabalho por três meses.
 Como consultor médico e conselheiro dos casais, ele se
depara com alguns desabafos como este:
 “… Meu médico nos disse que nos devemos usar anticoncepcionais, ou
que um de nós deve ser esterilizado, mas nós somos católicos e sabemos
que isso é errado de modo que nós não seguiremos esse conselho. Agora,
o senhor pode nos ajudar?…”
 A partir desta necessidade Frei Catarinich pediu ao John Billings, que
fizesse alguma coisa, pois Deus não deixaria as pessoas sem ajuda.
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 PRIMEIRAS DESCOBERTAS
 E assim começaram suas pesquisas que resultaram no
Método de Ovulação Billings (MOB).
 Reconheceu o muco tipo filamentoso e lubrificante,
produzido pela células da cérvix (colo uterino) perto do
tempo da ovulação, como um sinal de fertilidade.
 Smith (1855): A concepção tem maior possibilidade de ocorrer
quando o muco está na “condição mais fluida”
 Sims (1868): O teste pós-coital para determinar a saúde dos
espermatozoides deverá ser feito quando muco estiver “claro e
translúcido e de consistência de clara de ovo”
 Hühner (1913): Tipo especial de muco para o teste de Hühner
 Seguy e Simmonet (1933): Confirmou o tempo da ovulação e o
relacionou com precisão ao tipo fértil de muco e ao ápice do
hormônio estrogênio
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 PRIMEIRAS DESCOBERTAS
 Grupo heterogênio de Mulheres:
 O que vocês sentem em relação a fertilidade?
 Vocês percebem algum fluxo entre os sangramentos?
 Ele recomendou aos casais a não terem relações durante estes
períodos
 Quando vocês se sentirem escorregadias tenham relações
sexuais, e todas engravidaram.
 Desenvolveu as três regras do MOB
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 VALIDAÇÃO CIENTÍFICA
 Em 1960 juntou-se a eles o Prof. James Browm (descobridor
de como medir os hormônios da hipófise)
 “Você descobriu uma coisa muito boa. Os gráficos destas mulheres
podem dizer a eles sobre infertilidade ou fertilidade, como eu posso
fazê-lo por laboratório”
 Em 1970 também o Prof. Obstetra Erik Odeblade da Suécia
juntou-se ao grupo.
 Parou seu trabalho por recursar fazer abortos, passando então a se
dedicar aos estudos da cérvix, partindo do interesse de como o
esperma se transporta através do muco até as trompas
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 VALIDAÇÃO CIENTÍFICA

Prof. James Browm Prof. Erik Odeblade


METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 VALIDAÇÃO CIENTÍFICA
 Estudos de laboratório, os dados laparoscópicos, os
hormônios e as investigações a cerca da infertilidade, todos
confirmaram que o próprio reconhecimento da mulher
proporciona uma indicação extremamente precisa ao seu
estado de fertilidade.
 Dr. John e Evelyn Billings responderam ao chamado do
Papa Paulo VI fez na Humanae Vitae aos doutores e
homens de ciência para encontrarem um meio natural,
confiável e moral para os casais praticarem a paternidade
responsável. Conheceram também aos Papas João Paulo II
e Bento XVI.
ENCONTRO SOLENE
 São João Paulo II com o casal Billings
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 O QUE É O MOB?
 Método de regulação natural da fertilidade, baseado
inteiramente nos sintomas de fertilidade e infertilidade
observados na vulva.
 Não utiliza qualquer forma de contagem do ritmo, tomada de
temperatura, drogas ou aparelhos.
 Não é compatível com métodos de barreira ou formas
hormonais de contracepção, seja durante período de
aprendizagem ou com propósito de planejamento familiar.
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 BENEFÍCIOS:
 Considera a fecundidade como uma riqueza que pode e deve
ser utilizada em momento oportuno
 É fácil de aprender, científico e seguro, desde que seja bem
seguido
 Não faz com que a mulher fique na dependência de
medicamentos, dispositivos ou cirurgia
 Não tem efeitos colaterais, uma vez que não altera os
processos naturais do organismo
 Promove o cuidado com o meio ambiente
CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE
 O estrogênio sintético, pode contaminar o meio ambiente,
quando transportados para os rios através de drenos. Por
exemplo:
 Descobriu que peixes machos desenvolvem características
femininas, bem como alterações no desenvolvimento de ovos
em peixes feminino.
 As pessoas podem ser expostas a este estrogênio sintético
quando beber água ou comer os peixes e os animais que foram
contaminados.
 Mudanças adversas na saúde do trato reprodutivo masculino
(diminuição da contagem de espermatozóides, aumento de
malformações genitais, aumento da incidência de câncer de próstata
e testicular).
METÓDO DE OVULAÇÃO BILLINGS
 BENEFÍCIOS:
 Constitui um valioso guia para o bem estar ginecológico, pois
alerta para problemas ou irregularidades do ciclo
 Depois que você aprender a reconhecer o que é normal para você,
você vai ser capaz de identificar qualquer anormalidade. É um
elemento de diagnóstico.
 São aplicáveis em todas as condições e circunstâncias
socioculturais, inclusive em mulheres cegas ou analfabetas.
 Ajudam o homem e a mulher a assumir, conjuntamente, a
responsabilidade da fertilidade fortalecendo o amor conjugal.
Muitas vezes as coisas simples da vida são os melhores!
REQUISITOS

Cooperação
Amorosa

Motivação

Observações e
Anotações exatas
SISTEMA
REPRODUTOR
FEMININO
“A mulher é uma substância
tal, que, por mais que a
estudes, sempre
encontrarás nela alguma
coisa totalmente nova”
(Léon Tolstoi).
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
 VULVA: É a parte externa dos órgãos genitais
femininos. É o órgão sensível ao muco cervical e aos
sangramentos.
 Monte Púbico
 Lábios Maiores e Menores
 Clitóris
 Homólogo do pênis (excitação sexual da mulher)

 Hímen
 Glândulas Vestibulares ou de Bartholin
 Elaboram secreção mucosa que age como lubrificante na
relação sexual
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
 VULVA
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
 ÓRGÃOS INTERNOS
 Vagina
 Canal do Parto e órgão feminino da cópula
 Bolsas de Shaw
 As bolsas de Shaw são estruturas localizadas na parte
inferior da vagina, sua função é de absorção de água e
matéria de baixo peso molecular. Seu estímulo é
dependente da produção dos hormônios ovarianos, na
presença de estrogênio durante o período fértil a função de
reabsorção é reduzida.
 Dessa forma o muco é liberado para fora do canal vaginal,
produzindo a sensação de lubrificação vulvar e a
visualização de muco fluído fora do canal vaginal
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
 ÓRGÃOS INTERNOS
 Útero
 Endométrio: Camada mais interna do útero que se
desprende na menstruação
 Cérvix: É o colo do útero que contêm as criptas
produtoras de muco
 Tubas Uterinas ou trompas de Falópio
 A fecundação ocorre habitualmente dentro da tuba
 Apresenta movimentos peristálticos e cílios
 Ovários
 Promove a cíclica maturação do óvulo e produz os
hormônios estrogênio e progesterona
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
 ÓRGÃOS INTERNOS
 Ovários
 Aspectos: antes da primeira menstruação (que é
denominada menarca), o ovários tem o aspecto
liso e a cor rósea. Após várias menstruações, o
ovário já apresenta aspecto rugoso e é branco-
acinzentado.
 Promove a cíclica maturação do óvulo e produz os
hormônios estrogênio e progesterona
REGISTRO
PESSOAL
“ O gráfico da
mulher revela
a ciência”
CICLO MENSTRUAL
 Começa na puberdade (menarca) e continua até a
menopausa, aproximadamente 40 anos mais tarde.
 O dia do inicio do fluxo menstrual é considerado o
primeiro dia do ciclo, que termina no último dia que
antecede o próximo fluxo menstrual.
 Duração do Ciclo:
 Curto: 20 dias
 Longo: 45 dias
 Médio: 28
FAZENDO UM REGISTRO
 O registro das características mais férteis, notadas durante
o dia, se faz à noite
 O primeiro registro, o qual se inicia imediatamente, é
usualmente de 2-4 semanas de duração e se faz sem uso de
aparelho anticoncepcionais tipo barreira ou nenhum
contato genital, para que as observações não sejam
confundidas com o fluido seminal ou pelas secreções
vaginais produzidas pela atividade sexual
 Usam-se selos de cores ou símbolos para fazer os registros
e, sob cada selo, uma ou duas palavras são escritas, as quais
descrevem a sensação na vulva e a aparência do muco
FAZENDO UM REGISTRO
 COMO SE OBSERVA O MUCO?
 Sensação:
 O muco produz uma sensação na pele fora da vagina
 Secura, pegajosa, umidade, escorregadia ou muito úmida
 Observação mais importante
 Aparência:
 Passar um pedaço de papel higiênico antes de urinar
 Observar a clareza, distensibilidade, mudanças na cor, ou
notando se é pegajoso, com grumos ou mudanças na
quantidade.
 Não é feito exame interno
 Evitar usar roupas íntimas muito apertadas
REGISTROS PESSOAIS
 CÓDIGO DE SELOS E SÍMBOLOS
• Para dias de sangramento ou manchas
Vermelho
• Quando o muco não é observado ou
Verde quando há sensação de secura

• Para o muco que pode ser fértil


Branco
• Para muco infértil, isto é, muco que
Amarelo fica constante dia após dia
REGISTROS PESSOAIS
 DIAGRAMA CIRCULAR
MENSTRUAÇÃO
 Duração: 1º ao 4º dia
 Os ovários estão em um nível baixo de atividade
 Desintegração do revestimento endometrial (perda sanguínea
entre 50 e 100 ml)
 Spotting: sangramento mínimo (antes ou após a menstruação ou no
meio do ciclo)
 Sangramento abundante obscurece o muco quando a ovulação
é precoce
 Alterações do ciclo menstrual:
 Menorragia: > 6 dias
 Braquimenorréia: < 3 dias
 Metrorragia: hemorragia acíclica e prolongada ( > 14 dias)
MENSTRUAÇÃO
FASE PRÉ-OVULATÓRIA
PADRÃO BÁSICO DE INFERTILIDADE (PBdeI)
 Tampão de muco espesso e denso na cérvix
 Espermatozoides são fagocitados em aprox. 2h
 Protege o corpo de uma infecção
 Padrão sem mudança antes da fase fértil, de duração
variável. Reflete inatividade ovariana
 Secura sem mudança (Fig. 3)
 Muco constante sem mudança, que se desprendem em
pequenos fragmentos da parte baixa do tampão, é pouco e
opaco, causando uma sensação de quase seco, pegajoso ou
espesso. (Fig. 4) São estudados dois ciclos (4a e 4b) para
identificar corretamente o ponto de mudança de (i) sensação
ou (ii) a aparência do muco ou ambas.
PBI-SECURA
PBI-FLUXO

Figura 4 (a) – (b) O padrão básico de infertilidade do muco permanece o mesmo dia após
dia, ciclo após ciclo, inicialmente registrado com um selo branco com bebê ou com o
símbolo O (4a), porém, logo registrados com selos amarelos ou com o símbolo = quando
o padrão parece não mudar (4b).
OVULAÇÃO
PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO DA FERTILIDADE
 A atividade ovariana produz um muco líquido liberando o
tampão
 O ponto de mudança é notado na vulva onde muda a
sensação, indicando que agora os espermatozoides pode
entrar na cérvix.
 O muco está mudando de pegajoso para uma sensação de
molhada e escorregadia.
 O último dia de sensação escorregadia é o dia mais fértil no
ciclo e é chamado de ÁPICE, por ser o dia ápice da
fertilidade e está associado a uma maior sensibilidade e
edemaciaçao da vulva.
 Duração: 5-7 dias
PADRÃO DE MUDANÇA
ÁPICE DA FERTILIDADE
1. Sente-se a vulva edemaciada,
macia e escorregadia
2. Muco filamentoso e
distensível como uma clara
de ovo

3. Aumento do tamanho e
sensibilidade do linfonodo
no mesmo lada do ovário que
libera o óvulo
4. É marcado com um X no
registro, indicando que está
muito perto da ovulação.
DIAS 1,2,3 DEPOIS DO ÁPICE
1. Muco pegajoso (amarelo com
bebê) ou seco (verde com
bebê) – não mais molhada ou
escorregadia
2. Isto é devido às mudanças no
cérvix e na parte baixa da
vagina, ambos os quais estão
sob o controle hormonal. O
muco resseca ao passar pela
vagina devido a ação das
Bolsas de Shaw.
3. Fértil durante 3 dias após o
Ápice, espermatozoides ainda
podem penetrar
4. A ovulação ocorre somente
em único dia do ciclo: Ápice,
ou Dia 1 ou Dia 2 após o Ápice
FASE PÓS-OVULATÓRIO
1. A fase Lútea inicia na manhã
do quarto dia depois do ápice.
O corpo lúteo produz
estrógeno e progesterona
fechando a cérvix.
2. Infértil, o óvulo está
desintegrado
3. Seco (verde simples) ou
algum muco variável (amarelo
simples) sentido e visível nas
próximas semanas
TERMOGENICIDADE DA
PROGESTERONA
Após a ovulação o ovário secreta quantidades
significativas de progesterona.
 A secreção da progesterona provoca um aumento da
temperatura de aproximadamente 0,32°C acima do nível
basal de 36,11° a 36,66°C, habitual durante a faz e
folicular do ciclo menstrual.

PRÓXIMO CICLO
1. A menstruação anuncia o final
do ciclo, normalmente 11-16
dias depois da ovulação, e o
início
A do ciclo seguinte.
menstruação (Figura 10)
2. anuncia
O tampão o deixou
final adocérvix para
ciclo,
permitir passagem
normalmente 11-16do sangue
dias
do útero
depois da para fora. e o início
ovulação,
3. do
Osciclo
ovários regressaram
seguinte. agora a
O tampão
seu estado
deixou de repouso.
a cérvix para permitir
passagem do sangue do útero
para fora. Os ovários
regressaram agora a seu
estado de repouso.
FAZENDO UM REGISTRO
 CÓDIGO DE SELOS E SÍMBOLOS
REGRAS DO MOB
 REGRAS DOS PRIMEIROS DIAS
 Regra 1: Evite as relações nos dias de forte sangramento durante a
menstruação.
 Regra 2: Noites alternadas são disponíveis para relações quando estes
dias forem reconhecidos como inférteis (Padrão Básico de
Infertilidade).
 Depois das relações, a descarga de líquido seminal desde a vagina
pode durar até 24 horas e ser sentido como algo molhado na vulva.
Este líquido seminal não contém células espermáticas vivas.
 Regra 3: Evite as relações em qualquer dia de muco ou sangramento
que interrompa o Padrão Básico de Infertilidade. Permita três dias de
PBI depois, antes de reiniciar as relações na noite do 4º dia. Regra 2
continua
REGRA DO ÁPICE
 Do inicio do quarto dia após o Ápice até o final do ciclo, a relação
sexual é disponível cada dia, a qualquer hora.
REGRAS DO MOB
CICLO OVARIANO Evitar a Gravidez Conseguir a Gravidez
MENSTRUAÇÃO Esperar durante sangramento abundante Esperar durante sangramento
abundante
FASE PRÉ-OVULATÓRIA Noites alternadas somente durante PBI Noites alternadas somente durante
PBI
MUDANÇA Esperar sem contato genital Esperar até que o muco se torne
escorregadio
ÁPICE DA FERTILIDADE Dia de máxima fertilidade. Deve-se evitar As relações sexuais deverão ocorrer
contato genital até o início do 4º dia após o quando a sensação é escorregadia e
ápice a vulva está macia e edemaciada
1,2,3 DEPOIS DO ÁPICE Continuar esperando, a relação sexual está Relações sexuais ainda podem
disponível a partir do inicio do 4º dia após o resultar em concepção durante
Ápice estes 3 dias
FASE PÓS-OVULATÓRIA Relações sexuais são disponíveis em Relações sexuais são disponíveis em
qualquer hora até o inicio da menstruação qualquer hora. Não é mais possível
à concepção
PRÓXIMO CICLO Esperar A ovulação às vezes ocorre antes do
fim do sangramento
Muco escorregadio indica a melhor
hora para a concepção
ANALOGIA COM A TERRA
Informe do ensino do Método da Ovulação na
Pesquisa da Organização Mundial de Saúde, em El
Salvador, América Central
“Quando a terra está seca a semente não germina.
Mas quando as chuvas vêm, preparando-se para a
colheita. Na mulher também: quando ela está
úmida e com o muco por três dias depois, pode
esperar a colheita de uma criança.”

Potrebbero piacerti anche