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FARMÁCIA
QUIMICA GERAL
Estrutura atômica
Matéria
Modelos atômicos
1. Matéria
Matéria: é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. A matéria é
formada de partículas denominadas átomos;
• A ausência de matéria é o vácuo;
• Denomina-se corpo qualquer porção limitada de matéria, ex barra de
ferro, um cubo de gelo, etc...;
• Denomina-se objeto todo corpo que, devido à sua forma, se presta a
determinada finalidade ou uso, como uma faca, cadeira, etc...;
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2. Modelo atômico
1. Histórico
• 450 a.C. - Leucipo
A matéria pode se dividir em partículas cada vez menores.
• 400 a.C. - Demócrito
Denominação átomo para a menor partícula de matéria. Considerado o pai do
atomismo grego.
• 1808 - Dalton
Primeiro modelo atômico com base experimental. O átomo é uma partícula
maciça e indivisível. O modelo vingou até 1897.
• 1891 - Stoney
Deu o nome de elétron para a unidade de carga elétrica negativa.
• 1897 - Thomson
Determinação da relação carga/massa (e/m) do elétron.
• 1905 - Einstein
Teoria da relatividade. Relação entre massa e energia (e = mc2).
Esclarecimento do efeito fotoelétrico. Denominação fóton para o quantum
de energia radiante.
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2. Modelo atômico
• 1909 - Millikan
Determinação da carga do elétron.
• 1911 - Rutherford
O átomo não é maciço nem indivisível. O átomo seria formado por um núcleo muito
pequeno, com carga positiva, onde estaria concentrada praticamente toda a
sua massa. Ao redor do núcleo ficariam os elétrons, neutralizando sua carga. Foi
comparado ao sistema planetário, onde o Sol seria o núcleo e os planetas
seriam os elétrons.
• 1913 - Bohr
Modelo atômico fundamentado na teoria dos quanta e sustentado
experimentalmente com base na espectroscopia. Distribuição eletrônica em
níveis de energia.
• 1916 - Sommerfeld
Modelo das órbitas elípticas para o elétron. Introdução dos subníveis de energia.
• 1920 - Rutherford
Caracterização do próton como sendo o núcleo do átomo de hidrogênio e a unidade de
carga positiva. Previsão de existência do nêutron.
• 1932 - Chadwick
Descoberta do nêutron.
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2. Modelo atômico
1. Introdução:
O que é um modelo atômico ?
2. Modelo atômico
1.1 Modelo Atômico de Dalton (John Dalton – 1803)
• As transformações químicas constituem em uma combinação, separação ou
rearranjo de átomos;
• Compostos químicos são formados de dois ou mais elementos em uma
razão fixa;
• Com estes 5 itens Dalton conseguiu comprovar as seguintes observações.
A conservação de massa nas reações químicas e que as substâncias têm
composição bem definida.
O átomo de Dalton teria uma forma esférica e maciça.
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2. Modelo atômico
1.2 Modelo Atômico de Thomson (J.J. Thonson – 1898)
• Em 1903, o cientista inglês Joseph J. Thomson, baseado em
experiências realizadas com gases e que mostraram que a matéria
era formada por cargas elétricas positivas e negativas, modificou o
modelo atômico de Dalton;
• Segundo Thomson, o átomo seria uma esfera maciça e positiva
com as cargas negativas distribuídas, ao acaso, na esfera;
• A quantidade de cargas positivas e negativas seriam iguais e
dessa forma o átomo seria eletricamente neutro;
• O modelo proposto por Thomson ficou conhecido como "pudim com
passas".
elétrons
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2. Modelo atômico
1.3 Modelo Atômico de E. Rutherford ou Nuclear
(E. Rutherford – 1911).
2. Modelo atômico
1.3 Modelo Atômico de E. Rutherford ou Nuclear
(E. Rutherford – 1911).
2. Modelo atômico
1.4 Modelo Atômico de BOHR ( Bohr, 1913).
O modelo de Bohr se baseia nos seguintes postulados:
• O elétron gira em torno do núcleo em órbitas circulares de energia
constante (estados estacionários), também chamadas camadas ou
níveis energéticos;
• Por absorção de uma quantidade suficiente de energia, o elétron
pode passar para uma nova órbita mais afastada do núcleo;
• Por emissão desta energia absorvida o elétron poderá retornar a
uma órbita mais próxima do núcleo (menor energia), mas nunca
abaixo de sua órbita de origem (estado fundamental);
• As diferenças de energia entre as várias órbitas correspondem às
energias da luz associadas às linhas espectrais emitidas pelo átomo.
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Vídeo 2
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1 Lista de Exercícios
1) A palavra átomo é originária do grego e significa indivisível, ou seja, segundo os filósofos
gregos, o átomo seria a menor partícula da matéria que não poderia ser mais dividida.
Atualmente essa idéia não é mais aceita. A respeito dos átomos, é verdadeiro afirmar que:
01. não podem ser desintegrados;
02. são formados por, pelo menos, três partículas fundamentais;
04. possuem partículas positivas denominadas elétrons;
08. apresentam duas regiões distintas, o núcleo e a eletrosfera;
16. apresentam elétrons, cuja carga elétrica é negativa;
32. contêm partículas sem carga elétrica, os nêutrons.
1 Lista de Exercícios
3) Considerando a experiência de Rutherford, assinale a alternativa falsa:
a) A experiência consistiu em bombardear películas metálicas delgadas com partículas alfa.
b) Algumas partículas alfa foram desviadas do seu trajeto devido à repulsão exercida pelo núcleo
positivo do metal.
c) Observando o espalhamento das partículas alfa, Rutherford concluiu que o átomo tem densidade
uniforme.
d) Essa experiência permitiu descobrir o núcleo atômico e seu tamanho relativo.
e) Rutherford sabia antecipadamente que as partículas alfa eram carregadas positivamente.
Estrutura atômica II
1. Átomo
Átomo: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar um elemento
químico;
• Até hoje são conhecidos mais de 110 tipos diferentes de átomos que,
combinado entre si das mais diversas maneiras, vão dar origem a todo tipo
de matéria existente;
1. Átomo
O átomo é constituído de:
1. Átomo
Dimensão do átomo: eletrosfera de 10.000 a 100.000 maiores que seu
núcleo;
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1. Átomo
Numero de massa (A): é a soma do numero de prótons (Z) e de
nêutrons (N) existente num átomo;
A = Z + N
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1. Átomo
Importante: a carga do próton tem a mesma intensidade que a
carga do elétron. Portanto, como número de prótons = número de
elétrons o átomo é um sistema eletricamente nulo;
Numero atômico (Z): é numero de prótons existentes no núcleo de
um átomo Z = p;
• Sua representação é feita da seguinte maneira: Numero atômico
11Na , 8O , 4Be , 1H;
Elemento químico: é o conjunto formado por átomos de mesmo
número atômico.
Ex: Exemplo: o elemento hidrogênio é o conjunto de átomos de
número atômico igual a 1.
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2. Molécula
Massa atômica: indica quantas vezes o átomo considerado é mais pesado
que 1/12 do átomo de carbono (escolhido como padrão);
Ex: Na = 23 u. O u corresponde a 1,660.10-24 g ou 1,660.10-27 kg
Molécula: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar uma
substância química pura. É constituída de um ou mais elementos.
Ex : H2O: H2SO4 etc....;
Massa molecular: é a soma de todas as massas atômicas dos átomos que
constituem um elemento químico ou uma molécula e é expresso em u.
Ex: elemento Na = 23 u Ex: substancia NaCl Na = 23 u e Cl =
35,5 u massa molar = 23+35,5 = 58,5 u
Massa molar: é a massa em gramas de 1 mol de átomos do elemento. A
massa molar de um elemento é numericamente igual a sua massa atômica.
Ex: elemento Na =23 u massa molar = 23g/mol
Esubstancia NaCl Na = 23 u e Cl = 35,5 u massa molar = 23+35,5
= 58,5 g/mol.
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3. Íons
Íons: É a espécie química que tem o número de prótons diferente do
número de elétrons;
• Lembrando que o átomo possui o número de prótons igual ao número de
elétrons, portanto é considerado neutro;
• Quando um átomo por algum motivo perde sua neutralidade elétrica, ele
passa a ser denominado íon;
•A única maneira de um átomo se transformar em um íon é ganhando ou
perdendo elétrons;
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3. Íons
• Para se tornarem estáveis na configuração eletrônica, os átomos podem
perder ou ganhar elétrons na ultima camada que se transformam em íons:
4. Dimensão do átomo
• Carga elétrica: Prótons, elétrons e nêutrons são as principais
partículas presentes num átomo;
• Elas são chamadas partículas elementares ou subatômicas e suas
principais características são:
4. Dimensão do átomo
• O átomo de 12C foi escolhido como átomo padrão na construção das
escalas de massas atômicas. Sua massa atômica foi fixada em 12 u;
4. Dimensão do átomo
5. Números quânticos
Números quânticos: é o conjunto de 4 números que identificam um elétron de
um átomo. Os números quânticos indicam a energia do elétron no átomo e
a região de máxima probabilidade de se encontrar o elétron.
1. Número quântico principal (n): Identifica o nível de energia do elétron;
• A eletrosfera é dividida em 7 partes chamada camadas eletrônicas ou
níveis de energia ;
• Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas letras K, L,
M, N, O, P e Q.
5. Números quânticos
•Atualmente, esses níveis são identificados pelo chamado número quântico
principal (n) que é um numero inteiro (varia de 1 a 7).
5. Números quânticos
3. Número quântico magnético (m): Identifica o orbital (orientação no
espaço) do elétron.
• É a região do espaço onde é máxima a probabilidade de se encontrar um
determinado elétron. Nesse diagrama, cada orbital e representado simbolicamente
por um quadradinho. Através que os subníveis s,p,d,f contêm sucessivamente
1,3,5,7 orbitais;
• Essas orbitais nessas condições são identificados pelo chamado número quântico
magnético (m) e são exemplificados como:
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5. Números quânticos
3.1 Princípio de exclusão de Pauli:
• Em um mesmo orbital encontraremos, no máximo, 2 elétrons com spins opostos;
• Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos
iguais;
5. Números quânticos
4. Número quântico de spin (s): Identifica o spin (rotação do elétron)
• Cálculos matemáticos provaram que um orbital comporta, no máximo,
dois elétrons;
• Os elétrons podem girar no mesmo sentido ou em sentidos opostos
criando campos magnéticos que repelem ou atraem.
• Essa rotação é chamada de número quântico spin (s) cujos valores são:
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5. Números quânticos
Estudos sobre as energias dos subníveis, mostram que:
5. Números quânticos
Diagrama de Linus Pauling
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5. Números quânticos
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2 Lista de Exercícios
1) Do que é constituído o átomo ?
2) Que sabe a respeito das dimensões do átomo e do núcleo?
3) Quais são as partículas fundamentais conhecidas até o presente?
4) Um átomo de número atômico Z e número de massa A:
a) tem A nêutrons.
b) tem A elétrons.
c) tem Z prótons.
d) tem A – Z nêutrons.
e) tem Z elétrons.
5) O átomo constituído de 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons, possui número atômico e número de massa igual
a:
a) 17 e 17
b) 17 e 18
c) 18 e 17
d) 17 e 35
e) 35 e 17
6) O que é massa atômica, molecular, elemento químico, substancia química ?
7) O que são íons? Quais são os íons positivos e negativos?
8) Somando-se todas as partículas (prótons, nêutrons e elétrons) de um átomo de 28Ni59 com as do átomo de
80Hg
201, o total de partículas será:
a) 281.
b) 158.
c) 368.
d) 108.
e) 360.
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2 Lista de Exercícios
9) Um átomo genérico X apresenta a seguinte estrutura:
2 Lista de Exercícios
11) Quais são os subníveis que forma a camada eletrônica L?
12) Quais são os subníveis que podem existir no nível energético de número quântico principal (n)
igual a 4 ?
Quantidade e medida
Mol
Mol
Mol
Mol (quantidade de matéria): origina-se do latim monte e pilha;
•Por definição é quantidade de matéria de um sistema que contém tantas
entidades elementares (partículas = átomos, moléculas, íons, elétrons entre
outras partículas) quantos átomos existentes em um elemento químico.
Mol
Mol
Massa atômica: indica quantas vezes o átomo considerado é mais pesado
que 1/12 do átomo de carbono (escolhido como padrão);
Ex: Na = 23 u. O u corresponde a 1,660.10-24 g ou 1,660.10-27 kg
Molécula: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar uma
substância química pura. É constituída de um ou mais elementos.
Ex : H2O: H2SO4 etc....;
Massa molecular: é a soma de todas as massas atômicas dos átomos que
constituem um elemento químico ou uma molécula e é expresso em u.
Ex: elemento Na = 23 u Ex: substancia NaCl Na = 23 u e Cl =
35,5 u massa molar = 23+35,5 = 58,5 u
Massa molar: é a massa em gramas de 1 mol de átomos do elemento. A
massa molar de um elemento é numericamente igual a sua massa atômica.
Ex: elemento Na =23 u massa molar = 23g/mol
Esubstancia NaCl Na = 23 u e Cl = 35,5 u massa molar = 23+35,5
= 58,5 g/mol.
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Mol
•Por definição é quantidade de matéria de um sistema que contém tantas
entidades elementares (partículas = átomos, moléculas, íons, elétrons entre
outras partículas) quantos átomos existentes em um elemento químico.
m[ g ]
n
M .M .[ g / mol]
Onde m é a massa em gramas e M.M é a massa molar em g/mol.
Ex: 3,45g de Na n = 3,45g / 23 [g/mol] = 0,15 mols
4,90g d H2SO4 n = 4,90g / 2+32+64 [g/mol] = 0,05 mols
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Mol
Numero de Avogrado: é o numero de átomos (ou moléculas) existentes
em um átomo-grama (ou molécula-grama) de qualquer elemento químico.
Ligando então, o conceito de mol ao numero de Avogrado, podemos dizer:
1mol 6,02x1023 partículas;
Mol
Vídeo
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3 Lista de exercícios
Com auxílio da tabela de massas atômicas, calcular:
1) A massa molecular e Molécula-grama das seguintes substâncias:
a) Cloreto férrico: Fe Cl3
b) Fosfato de magnésio: Mg3(PO4)2
c) Cloreto de cálcio dihidratado: CaCl2.2H2O
d) Nitrato de cobalto: Co(NO3)
2) A quantidade de matéria (Mol) existente em:
a) 2,6 g cloreto de bário: BaCl2
b) 12,08 g de sulfato de maganês: MnSO4
c) 15,52 g de cromato de potássio: K2CrO4
d) 12,06 g de ácidos de nítrico: HNO3
3) Por ser opaco à radiação e pouco solúvel, o sulfato de bário (BaSO4) é utilizado como
contraste em investigações radiográficas no tratamento gastrointestinal. Se o paciente
ingerir para o exame 3,495 g dessa substância junto com 63 g de água, quantos átomos de
oxigênio serão ingeridos?
3 Lista de exercícios
5) Calcular o número de elétrons do nitrogênio em 100g de aspartame (C14H18N2S5).
6) Achar o número de átomos de: Carbono, Oxigênio e Hidrogênio cem 10g de aspirina (C9H8O4).
7) A Penicilina G, um antibiótico largamente utilizado, tem fórmula C16H18N2O4S, calcular a massa
de penicilina contido numa ampola que contém 2,44.1024 átomos de nitrogênio.
8) Qual a porcentagem em massa de carbono na glicose (C6H12O6)?
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Tabela periódica
Histórico
Propriedades periódicas
Propriedades aperiódicas
Tabela periódica
1. Introdução
• A medida que os químicos foram desenvolvendo os seus trabalhos e
descobrindo novos elementos químicos, foram sentindo necessidade de
organizar esses elementos de acordo com as suas características ou
propriedades químicas.
2. Um breve histórico
•A história da Tabela Periódica começa com a descoberta de alguns
elementos químicos;
• Elementos como o ouro (Au), a prata (Ag) o chumbo (Pb) ou o mercúrio
(Hg) já eram conhecidos desde a antiguidade;
•A primeira descoberta de um elemento novo ocorreu em 1969 quando
Henning Brand, um alquimista alemão, descobriu o fósforo.
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Tabela periódica
2. Um breve histórico
Tabela periódica
2. Um breve histórico
Tabela periódica
3.Lei periódica atual (Moseley): Quando os elementos químicos são agrupados
em ordem crescente de número atômico (Z), observa-se a repetição periódica de
várias de suas propriedades.
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Tabela periódica
4. Interpretação da tabela: pode-se interpretar a tabela com suas
respectivas propriedades tanto na posição vertical (períodos ou séries) ou
horizontal (família ou grupos).
4.1 Período ou series: O número do período corresponde à quantidade de
níveis (7 camadas) que os elementos químicos apresentam.
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Tabela periódica
4.2 Grupo ou famílias: Os elementos químicos estão organizados na tabela
em 18 colunas verticais que são chamadas de grupos ou famílias.
Elementos de uma mesma família apresentam propriedades químicas
semelhantes e possuem a mesma configuração eletrônica em sua camada
de valência (última camada).
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Tabela periódica
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Tabela periódica
4.4 .Famílias: Dessas famílias tem algumas que possuem nomes especiais.
Família A: Constituem a parte mais alta da tabela. A numeração se inicia com
1A e continua até o zero ou 8A
Famílias dos metais alcalinos (subnível s) => Família 1A
Lítio, Sódio, Potássio, Rubídio, Césio, Frâncio;
Famílias dos metais alcalin. Terrosos (subnível s) => Família 2A
Berílio, Magnésio, Cálcio), Estrôncio, Bário, Rádio;
Famílias dos calcogênios (subnível p) => Família 6A
Oxigênio, Enxofre, Selênio, Telúrio, Polônio;
Famílias dos halogênios (subnível p) => Família 7A
Flúor, Cloro, Bromo, Iodo, Astato;
Famílias dos gases nobres (subnível p)=> Família zero
Hélio, Neônio, Argônio, Criptônio, Xenônio, Radônio.
* O elemento H (Hidrogênio) não é considerado metal alcalino. Pode ser
encontrado tanto na coluna 1A (mais comum) como na 7A.
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Tabela periódica
Família B: Constituem a Parte baixa da tabela. Note que a numeração se inicia
com 3B e vai até 8B, para depois aparecer 1B e 2B
Elementos de transição (Subníveis d): são elementos químicos cuja a distribuição
eletrônica em ordem crescente de energia, termina num subnível d. São todos os
elementos do grupo ou família B (1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B).
Elementos de transição interna ( Subníveis f ): são elementos cuja distribuição
eletrônica em ordem crescente de energia, terminam num subnível f. São os
Lantanóides(Lantanídios) e os Actinóides (Actinídios).
Tabela periódica
5.Metais: são elementos que apresentam um, dois ou três elétrons na sua camada
de valência (última camada). Representam aproximadamente dois terço da tabela.
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Tabela periódica
6.Ametais ou não metais: são elementos que possuem cinco, seis ou sete
elétrons na última camada. Existem apenas 11 elementos classificados como
ametais.
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Tabela periódica
7. Semi-metais: são elementos que apresentam propriedades intermediárias
entre os metais e os ametais. Por isso, ao se combinarem com outros elementos
podem se comportar como metais ou ametais. São em números de sete
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Tabela periódica
8. Gases nobres: são elementos que possuem oito elétrons em sua camada de
valência (exceto o He, que possui 2). São gasosos em condições ambientes e tem
como principal característica a grande estabilidade, ou seja, possuem pequena
capacidade de se combinarem com outros elementos. É a última coluna da tabela
Periódica.
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Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: Família 1A
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Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: Família 2A
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Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: Família 3A
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Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: subleveis
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Tabela periódica
10. Propriedades periódicas e aperiódicas:
Tabela periódica
10.1. Raio atômico: Depende do número de camadas eletrônicas e do
número de prótons, quanto mais camadas, maior será o tamanho do
átomo.
Tabela periódica
10.3. Eletronegatividade: É a tendência que possui o átomo do elemento químico
em atrair elétrons. Cresce de acordo com a eletronegatividade do elemento
químico.
Tabela periódica
10.5. Afinidade eletrônica ou eletroafinidade: É a energia liberada pelo átomo
isolado do elemento químico no estado gasoso ao receber um elétron, dando um íon
ânion gasoso. Quanto menor o tamanho do átomo, maior será sua afinidade
eletrônica.
Tabela periódica
10.7. Densidade absoluta: A densidade depende do tamanho de um átomo. Num
período: A densidade cresce das extremidades para o centro. Numa família:A
densidade cresce de cima para baixo.
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4 Lista de Exercício
1) Quantos períodos e quantas famílias existem na tabela periódica?
Ligação Química
Iônica
Covalente
Metálica
Intermolecular
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
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1. Introdução
1.1 Ligação Química
• É qualquer interação que leve à associação de átomos em moléculas,
íons, cristais e outras espécies estáveis que compõem as substâncias
comuns;
1. Introdução
1.2 Estrutura de Lewis
• Os químicos Walther Kossel (1888-1956) e G.N. Lewis (1875-1946)
foram os primeiros a desenvolver um modelo eletrônico para as forças,
chamadas ligações, que mantêm os átomos unidos. O primeiro
concentrou-se nas substâncias iônicas e o segundo, nas moleculares.
1.3 Teoria eletrônica da valência
• Surgiu a idéia de valência como sendo “a capacidade de um átomo ligar-
se a outros”;
Ex: H (monovalente), O (bivalente), C (tetravalente).
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1. Introdução
1.3 Teoria eletrônica da valência
• Através do diagrama de Pauling e dos números quânticos é possível
identificar a valência nos átomos de todos os elementos químicos
caracterizando sua ligação química;
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1. Introdução
1.3 Teoria eletrônica da valência
• Lewis e Kossel chegaram uma explicação lógica para as uniões entre
átomos constatando que os átomos dos gases nobres tem sempre oito
elétrons na ultima camada eletrônica (octeto eletrônico) por isso são
considerados inertes (pouca tendência a se unirem entre si ou outros.
átomos);
• Com essa hipótese dos gases nobres (numero máximo de elétrons na
ultima camada) verificaram que os demais átomos, ao se unirem, procuram
perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração
eletrônica de um gás nobre chamado regra do octeto (estabilidade na
última camada).
1.4 Regra do octeto
• Tendência de todos os átomos adquirirem estabilidade (equilíbrio) na
última camada, ou seja, de adquirir oito elétrons no nível mais externo;
• Surgem dai os três tipos comuns de ligações químicas: iônicas,
covalentes e metálicas.
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2. Ligação iônica
2.1 Introdução
•É a força que mantém os íons unidos, depois que um átomo entrega
definitivamente um, dois ou mais elétrons a um outro átomo;
IÔNICA: caracterizada pela transferência de elétrons.
A ligação iônica ocorre:
METAL e AMETAL
METAL e HIDROGÊNIO
• Ocorre geralmente entre METAIS e AMETAIS com de
eletronegatividade > 1,7.
• Os átomos dos metais possuem 1,2 e 3 elétrons na sua ultima camada e
estão dispostos a perdê-los;
• Já os átomos de não metais possuem 5, 6 e 7 elétrons na ultima
camada e estão dispostos a receber elétrons para satisfazer a regra do
octeto;
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BIOLOGIA
2. Ligação iônica
2.1 Tabela de eletronegatividade
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BIOLOGIA
2. Ligação iônica
2.1 Tabela de eletronegatividade
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BIOLOGIA
2. Ligação iônica
Eletronegatividade: É a tendência que possui o átomo do elemento químico em
atrair elétrons. Cresce de acordo com a eletronegatividade do elemento químico.
2. Ligação iônica
ex: NaCl: 11Na 17Cl
distribuição eletrônica Na (ultima camada) = 1é e Cl na
(ultima camada) = 7é ligação química. O átomo mais eletronegativo arranca os
elétrons do de menor eletronegatividade.
2. Ligação iônica
• De uma forma geral a reação não envolve apenas dois átomos, mas sim
um número enorme de átomos como mostra a figura seguinte:
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2. Ligação iônica
2.3 Determinação da fórmula de um composto iônico
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2. Ligação iônica
2.3 Determinação da fórmula de um composto iônico
x y
C A
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2. Ligação iônica
Ex2: Al2O3
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2. Ligação iônica
2.4 Propriedades dos compostos iônicos
• São sólidos nas condições ambientes;
• São duros e quebradiços;
• Possuem altos P.F. e P.E.;
• Conduzem corrente elétrica quando fundidos ou em solução aquosa (não conduzem
corrente elétrica no estado sólido );
• Formam retículos cristalinos;
• A maioria dos compostos são solúveis em água.
Ponto de ebulição:
• Quanto mais fortes forem as ligações intermoleculares, mais elevada será a
temperatura de ebulição;
• Quanto mais “esférica” for a molécula, menor será seu ponto de ebulição, já que
as forças de Van der Waals são mais eficientes quanto maior for a superfície de
contato;
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2. Ligação iônica
• As substâncias iônicas tem P.F , P.E elevados e são geralmente sólidas
porque os cátions e os ânions se atraem fortemente e a dificuldade de
afastar os cátions e os ânions se traduz na dificuldade de fundir e de
ferver as substâncias iônicas;
• Pelo contrário , as substâncias orgânicas são em geral covalentes e
freqüentemente apolares; em conseqüência tem P.F e P.E. baixos e são
geralmente líquidos ou gases.
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3. Ligação Covalente
3.1 Introdução
• É a união entre átomos, estabelecidas por meio de pares de elétrons,
de modo que cada par seja formado por um elétron de cada átomo.
Nesse caso, chama-se covalência ao número de pares de elétrons
compartilhados;
• Denomina-se eletronegatividade a tendência que um átomo tem de atrair
a si os elétrons partilhados. Quanto maior é a diferença de
eletronegatividades entre os átomos que se ligam, tanto maior é a
polaridade de uma ligação covalente.
3. Ligação Covalente
• Encontramos duas formas clássicas da ligação covalente, são elas:
ligação covalente normal
ligação covalente dativa
3. Ligação Covalente
3.3 Classificação da ligação covalente
• As ligações covalentes podem ser classificadas segundo o número de pares de
elétrons compartilhados pelos elementos.
3. Ligação Covalente
Exemplos 1: Hidrogênio
1H 1
• Os elétrons compartilhados passam a ser contados para as eletrosferas
dos dois átomos participantes da ligação.
Exemplos 2: Nitrogênio
• Na molécula de nitrogênio ocorrem três ligações covalentes entre os
dois átomos:
7N 2 - 5
Ligação Covalente Normal
Exercícios
3. Ligação Covalente
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3. Ligação Covalente
Ligação Covalente Normal
No final, cada
Outros exemplos ligação formada
por meio de um
NH3 (Amônia) par eletrônico é
representada por
1 H 1s 1 um traço contínuo
K (1) = 1
7 N 1s 2, 2s2, 2p3
K (1) = 2 Ou simplesmente
L (2) = 5
Outros exemplos
CH4 (Metano)
1 H 1s 1
K (1) = 1
Ligação Covalente Normal
Outros exemplos
6 C 1s 2, 2s2, 2p2
K (1) = 2
L (2) = 4
1H 1s1
K (1) = 1
3. Ligação Covalente
3.4 Propriedades dos compostos moleculares:
• São, em geral, sólidos, líquidos ou gasosos nas condições ambientes (se
sólidos, fundem-se facilmente);
• Apresentam baixos pontos de fusão e ebulição (comparados aos iônicos);
• São maus condutores de eletricidade, alguns podem conduzir quando em
meio aquoso (ionização), (exceção para Ácidos, em solução aquosa e
Carbono Grafite);
• A maioria dos compostos são solúveis em solventes orgânicos;
• São formados por moléculas.
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3. Ligação Covalente
3.5 Polaridade
• Se os átomos unidos forem iguais, os dois atraem os elétrons com a
mesma força;
• A molécula assim formada tem o centro de carga positiva igual ao centro
de carga negativa, portanto é apolar. Se os átomos unidos forem
diferentes, um atrairá os elétrons compartilhados com maior força,
criando-se assim uma polaridade;
• Quando existe polaridade, a molécula age como um dipolo. O elemento
eletronegativo será o pólo negativo e o eletropositivo, o pólo positivo.
• A ligação covalente entre dois átomos iguais é dita apolar, pois nela os
elétrons são compartilhados de maneira igual, nenhum dos átomos tem
mais força que o outro para atrair o elétron para si.
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3. Ligação Covalente
• Ligação covalente polar: Ocorre entre átomos diferentes. Dessa forma, o átomo
que possui maior eletronegatividade atrai o par eletrônico compartilhado com
maior intensidade.
Ex.: HCl. O par eletrônico fica mais próximo do cloro pois este átomo atrai mais
fortemente os elétrons da ligação covalente (porque é mais eletronegativo).
• Ligação covalente apolar: Ocorre entre átomos iguais. Dessa forma, os átomos
possuem mesma eletronegatividade e atraem, conseqüentemente, o par eletrônico
compartilhado com a mesma intensidade.
Ex.: H2, O2, N2.
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3. Ligação Covalente
POLARIDADE
Átomos iguais APOLAR
MOLÉCULAS DIATÔMICAS:
Sobra é: POLAR
MOLÉCULAS POLIATÔMICAS:
Não sobra é: SIMETRIA
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3. Ligação Covalente
3.6 Ligação covalente dativa
• Neste tipo de ligação, um dos átomos que já estiver com última camada completa
(“empresta”) entra com os dois elétrons do par compartilhado;
• Este par de elétrons apresenta as mesmas características do da ligação covalente
simples, a única diferença é a origem dos elétrons, que é somente um dos átomos
participantes da ligação;
• Os elétrons do par passam a pertencer a ambos os átomos participantes. A
ligação covalente coordenada é representada por uma seta que se origina no
átomo doador e termina no átomo receptor.
Exemplos 1: Dióxido de enxofre
Dadas as distribuições eletrônicas em camadas para os átomos de 16S e 8O.
S 2 - 8 - 6 O 2 - 6
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3. Ligação Covalente
3.6 Ligação covalente dativa
Exemplos 2: Monóxido de carbono
• Outra molécula que não pode ser explicada somente com a ligação covalente
simples é a de CO. O interessante desta molécula é que a ligação covalente
dativa ocorre do átomo mais eletronegativo (O) para o menos eletronegativo (C).
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4. Ligação Metálica
•A ligação metálica ocorre entre átomos de um mesmo metal ou entre
átomos de metais diferentes (ligas);
• Ocorre entre metais e possui como principal característica, elétrons
livres em torno de cátions e átomos neutros no retículo (Mar de
elétrons).
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4. Ligação Metálica
4.1 Propriedades dos metais
• São sólidos nas condições ambientes(Exceção Hg);
• Possuem Brilho (Efeito fotoelétrico);
• Possuem altos P.F. e P.E.;
• Conduzem corrente elétrica no estado sólido ou fundidos (elétrons
livres);
• São Dúcteis (fios), Maleáveis (lâminas) e tenazes (impacto).
4.2 Ligas metálicas
• Ouro 18 quilates: (Au e Cu);
• Aço: ( Fe e C)
• Bronze: (Cu e Sn)
• Latão: (Cu e Zn)
• Metal monel: (Ni e Cu)
• Amálgama de Prata: (Hg e Ag)
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5. Ligação Intermoleculares
5.1 Introdução
• Será que uma molécula, quando próxima a outra, influencia em alguma coisa? A
resposta é positiva, como você pode ver nos artigos "Solubilidade em água" ou
mesmo "Eletronegatividade". O fato de moléculas - e átomos - possuírem campo
magnético faz com que haja influência de uma nas outras. Vamos tentar
explicar melhor essa questão.
5.2 A polaridade molecular
5. Ligação Intermoleculares
5.2 A polaridade molecular
• Quando os dois átomos de nossa molécula têm a mesma eletronegatividade,
portanto são do mesmo elemento, nenhum deles é capaz de garantir a presença
dos elétrons por mais tempo que o outro. Dessa forma, nenhum dos lados ficará
mais positivo ou mais negativo. A molécula será apolar.
• Compreenda que esses exemplos são bem simples e que a polaridade molecular,
embora funcione dessa forma, é um pouco mais complexa, pois depende muito
da geometria da molécula em questão.
5.3 Força intermolecular
• Quando duas moléculas se aproximam há uma interação de seus campos
magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força
intermolecular. Essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da
molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão polares elas são.
5. Ligação Intermoleculares
b) Dipolo–dipolo (polar x molécula polar): Ocorre entre moléculas polares da mesma
substância ou de substâncias diferentes, ambas polares. Esta força é muito
conhecida como dipolo x dipolo ou dipolo-permanente.
5. Ligação Intermoleculares
Vamos ver então como são as forças quando aproximamos:
5. Ligação Intermoleculares
d) Força de London (Molécula apolar x molécula apolar): O movimento dos elétrons
permite que, em determinado momento, moléculas apolares consigam induzir um
dipolo em sua molécula vizinha e esta, uma vez polarizada, dê seqüência ao
efeito. Essas forças foram percebidas pelo físico polonês Fritz London, que
sugeriu que moléculas apolares poderiam se tornar dipolos temporários. Essas
forças ficaram conhecidas como forças de dispersão ou forças de London.
5.3.2 Ponte de hidrogênio
5. Ligação Intermoleculares
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5. Ligação Intermoleculares
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5 Lista de exercícios
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5 Lista de exercícios
1) Como são classificadas as ligações químicas, explique e dê um exemplo da cada ligação.
2) Faça a distribuição eletrônica dos elementos sódio (Na) e cloro (Cl) e mostre:
3) Qual é o tipo de ligação química que ocorre no composto dióxido de enxofre (SO2), mostre a representação
eletrônica (Lewis) e estrutural (Kossel).
5) Dados algumas fórmulas estruturais abaixo, qual apresenta eletrosfera iguais aos gases nobres?(Faça a
fórmula eletrônica (Lewis) para cada).
a) O __ F d) F __ O __ F
b) O = F e) O __ F __ O
c) F = O = F
6) Faça a distribuição eletrônica das seguintes substâncias a partir das fórmulas moleculares, mostre as
fórmulas estruturais e eletrônicas.
a) SO2
b) N2
c) CO
d) HCN
e) CO2
f) O2
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Geometria molecular
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Geometria molecular
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Geometria molecular
Determinação do caráter de uma ligação
A diferença de eletronegatividade
•O que determina o tipo de ligação que será estabelecida entre dois
átomos é a diferença de eletronegatividade;
• Uma ligação química pode ser 100% covalente quando não há nenhuma
diferença de eletronegatividade entre os átomos, mas nunca será 100%
iônica;
• Desse modo, o mais correto é dizer que:
Quando dois átomos estabelecem uma ligação química, dependendo da
diferença de eletronegatividade existente entre eles, essa ligação
terá um caráter mais acentuado para o covalente ou mais para o iônico.
• Se a diferença de eletronegatividade entre dois átomos for menor ou
igual 1,6, a ligação entre ele será acentuada covalente;
• Se for maior que 1,6 será acentuada iônica.
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Geometria molecular
Polaridade das moléculas
• Para decidir se uma molécula é ou não polar, devemos observar 2
aspectos:
Diferença de eletronegatividade
Geometria molecular
Geometria molecular
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Geometria molecular
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Geometria molecular
Diatômica
H H H Cl
APOLAR POLAR
O
triatômica
O C O H H
POLAR
APOLAR = SIMETRIA
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Geometria molecular
Cl I
tetratômica
B B
Cl Cl
Cl Cl
APOLAR = SIMETRIA POLAR
N
tetratômica
H H
H
POLAR
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Geometria molecular
Cl B
pentatômica
Cl
C Cl Cl
C Cl
Cl Cl
Geometria molecular
Cl B
pentatômica
Cl
C Cl Cl
C Cl
Cl Cl
Funções Inorgânica
Ácidos
Bases
Sais
Óxidos
1. Funções Inorgânicas
•É um conjunto de substâncias com propriedades químicas
semelhantes, denominadas propriedades funcionais;
1. Funções Inorgânicas
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1. Funções Inorgânicas
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1. Funções Inorgânicas
•Nos compostos covalentes que são eletrólitos, a água cria
condições para que os íons sejam formados e separados. Este
processo recebe o nome de ionização:
2. Definição de ácidos
• Segundo Arrhenius, ácidos são substâncias que, quando em
solução aquosa, se dissociam, originando exclusivamente H+ como
íons positivos.
ácidos fortes (alfa maior que 50%): HI, HBr, HCl, HNO3, H2SO4.
ácidos fracos (alfa menor que 5%): H2S, H3BO3, HCN. ácidos
orgânicos.
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Hx Ax-
x y
Exemplos: NO31- HNO3 H A
SO42- H2SO4
PO43- H3PO4
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Tabela de Ânions
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Tabela de Ânions
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3. Definição de bases
• Segundo Arrhenius, bases são substâncias que, quando em solução
aquosa, se dissociam, originando como único íon negativo OH-.
• Grau de dissociação
Fortes: (>50%): as de metais alcalinos e metais alcalino-terrosos.
H+x (OH)x
x y
Exemplos: K+1 KOH C (OH)
Ba2+ Ba(OH)2
Al3+ Al(OH)3
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Tabela de Cátions
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4. Definição de sais
• Segundo Arrhenius, sais são substâncias que, quando em solução
aquosa, liberam: pelo menos um íon positvo diferente do H+ e pelo
menos um íon negativo diferente do OH-:
------------------------- de --------------------
nome do ânion nome do cátion
Segue-se a mesma regra das terminações usada nos ácidos.
No caso de sais que na sua constituição possuam cátion que possam ter nóx
diferentes, deve-se utilizar algarismos romanos para identificação.
Fe(NO3)2 nitrato de ferro II
Fe(NO3)3 nitrato de ferro III
No caso de o cátion possuir somente dois nóx possíveis, pode-se também optar por
utilizar os sulfixos oso e ico, respectivamente para o menor e maior nox.
Fe(NO3)2 nitrato ferroso
Fe(NO3)3 nitrato férrico
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c) Sal básico
5. Definição de óxidos
• Óxido é todo composto binário, onde o oxigênio é o elemento mais
eletronegativo;
• Os óxidos podem ser iônicos ou moleculares;
•Os óxidos iônicos são aqueles resultantes da união do oxigênio com
um metal;
•Os óxidos moleculares são aqueles resultantes da união do oxigênio
com um não metal;
b) Moleculares
Prefixos indicam as quantidades de átomos de oxigênio e não-metal
contidos na fórmula.
(mono ou di ou tri ...) óxido de (mono ou di ou tri ...) + nome do elemento
6 Lista de exercícios
6 Lista de exercícios
6 Lista de exercícios
8) Dê o nome dos seguintes sais e classifique-os:
a) CdS
b) NaCN
c) NH4HCO3
d) Al(OH)2NO2
e) BaHPO3
f) Mg(OH)Cl
a) NO2
b) Na2O
c) SnO
d) Ag2O
e) CuO
f) Cu2O
g) CaO
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Reações Inorgânica
Síntese ou adição
Decomposição ou análise
Deslocamento
Oxirredução
Reações Inorgânicas
Tipos de reação:
• Síntese ou adição: aA + bB + ... → xX;
• Decomposição ou análise: xX → aA + bB +...;
• Deslocamento:
AB + C AC + B (Reatividade: C > B)
AB + C CB + A (Reatividade: C > A)
Reações Inorgânicas
S + O2 → SO2
CaO + H2O → Ca(OH)2 parcial
Reações Inorgânicas
• Deslocamento:
AB + C AC + B (Reatividade: C > B)
AB + C CB + A (Reatividade: C > A)
Reações Inorgânicas
Reação de metais com a água:
Reações Inorgânicas
Solubilidade em água:
Reações Inorgânicas
Solubilidade em água: Principais exceções:
Reações Inorgânicas
Solubilidade em água:
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Reações Inorgânicas
Volatilidade
• Todo composto iônico é não-volátil. Portanto, os sais e os
hidróxidos metálicos são não-voláteis:
Principais ácidos voláteis: HF, HCl, HBr, HI, H2S, HCN, HNO2,
HNO3 e CH3-COOH
Principais ácidos fixos ou não-voláteis: H2SO4 e H3PO4
Única base volátil: hidróxido de amônio
Indícios de ocorrência de uma reação
Reações Inorgânicas
Reação de Oxirredução
Reação de oxirredução ou redox - Reação com transferência de elétrons
de um reagente para outro, ou reação com variação de nox de pelo menos
um elemento.
Oxidação - Perda de elétrons ou aumento de nóx;
Redução - Ganho de elétrons ou diminuição de nóx;
Agente oxidante ou substância oxidante - Substância que sofre a redução
ou substância que ganha elétrons;
Agente redutor ou substância redutora - Substância que sofre a oxidação
ou substância que perde elétrons;
Balanceamento de equações de oxirredução - Fundamenta-se no fato
de o número de elétrons cedidos na oxidação ser igual ao número de
elétrons recebidos na redução;
Reação auto-oxirredução ou de desproporcionamento - Quando um
mesmo elemento em parte se oxida e em parte se reduz.
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Reações Inorgânicas
O NOX e o tipo de ligação
•Chamamos de número de oxidação ou nóx a carga assumida por
um átomo quando a ligação que o une a um outro é quebrada.
Existem três casos a serem analisados com relação ao nóx de
um elemento: composto iônico, covalente e substância simples;
•Num composto iônico, ou nóx é a própria carga do íon, pois
quando a ligação se rompe, já ocorreu a transferência do
elétron do átomo menos para o mais eletronegativo;
•Na formação do NaCl, o Na passa de 11 para 10 elétrons e o
Cl passa de 17 para 18 elétrons. O Na fica com carência de 1
elétron e assume a carga 1+, o Cl fica com excesso de um
elétrons e assume a carga 1. Então, os nox do Na e do Cl,
neste composto, serão respectivamente 1+ e 1-;
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Reações Inorgânicas
O NOX e o tipo de ligação
Reações Inorgânicas
Regras para a determinação do NOX
Metais alcalinos 1+
Metais alcalino-terrosos 2+
Oxigênio (menos nos peróxidos, em que é 1-) 2 -
Hidrogênio (menos nos hidretos, em que é 1-) 1+
Alumínio (Al) 3+
Zinco (Zn) 2+
Prata (Ag) 1+
Substâncias simples 0
Reações Inorgânicas
Exemplos:
Compostos binários: O nóx de um dos elementos deve ser conhecido
para que o outro possa ser calculado.
Na Cl
O Na por ser metal alcalino, tem nóx igual a 1+. Como a soma dos
nox num composto é igual a zero, o Cl tem nóx igual a 1-.
Compostos ternários: O nóx de dois dos elementos deve ser
conhecido para que o terceiro possa ser calculado.
H2SO4
O H tem nóx igual a 1+. O O tem nóx igual a 2-. O nóx do S, por
ser variável, não consta de tabelas e deve ser calculado. 2 átomos
de H somam uma carga total de 2+. 4 átomos de O somam uma
carga total de 8-. Para que a carga do composto como um todo
seja igual a zero, a carga do S tem de ser igual a 6+.
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Reações Inorgânicas
Exemplos:
Íons: A somatória das cargas deve ser igual a carga total do íon.
(NH4)+
(SO4)2-
Reações Inorgânicas
Balanceamento por óxido-redução
•Em certas reações podemos encontrar átomos que ganham elétrons
e outros que os perdem;
• Quando um átomo perde elétrons, ele se oxida e o seu nóx
aumenta;
• Quando um átomo ganha elétrons, ele se reduz e o seu nox
diminui.
Reações Inorgânicas
Balanceamento por óxido-redução
•Os processos de oxidação e redução são sempre simultâneos;
• O átomo que se oxida, cede seus elétrons para que outro se
reduza;
•O átomo que se reduz recebe os elétrons de quem se oxida. Assim
...
Reações Inorgânicas
Regras para o balanceamento
1º) Determinar, na equação química, qual espécie se oxida e qual se
reduz;
2º) Escolher os produtos ou reagentes para iniciar o balanceamento;
3º) Encontrar os Δoxid e Δred .
Δoxid = número de elétrons perdidos x atomicidade do elemento
Δred = número de elétrons recebidos x atomicidade do elemento
As atomicidades são definidas no membro de partida (reagentes ou
produtos);
4º) Se possível, os Δoxid e Δred podem ser simplificados. Exemplificando
Δoxid = 4 Δred = 2
simplificando ...
Δoxid = 2 Δred = 1
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Reações Inorgânicas
Regras para o balanceamento
Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 1)
Balancear a equação
P + HNO3 + H2O H3PO4 + NO
P + HNO3 + H2O H3PO4 + NO
Nóx 0 +5 +5 +2
Oxidação nóx =5-0= 5
Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 1)
Balancear a equação
3 P + 5 HNO3 + H2O 3 H3PO4 + 5 NO
Contamos 3 P
Contamos 5 N
Por fim, falta acertar os coeficientes da H2O, o que pode ser feito
é a contagem dos átomos de hidrogênio e oxigênio
Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 2)
Balancear a equação:
K2Cr2O7 + Na2C2O4 + H2SO4 K2SO4 + Cr2(SO4)3 + Na2SO4 + H2O + CO2
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Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 2)
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Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 3)
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Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
a) Reações em que uma certa quantidade de determinada entidade química
é oxidada ou reduzida no decorrer da reação, enquanto uma outra
quantidade dessa mesma entidade química reage sem sofrer variação do
NOX:
Exemplo: considere a seguinte reação:
Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
Para facilitar os cálculos, deve-se escrever a equação química da maneira
abaixo:
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Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
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Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
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Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
c) Água oxigenada atuando como oxidante
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Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
d) Água oxigenada atuando como redutor
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7 Lista de Exercícios
1) Demonstre os principais tipos de reações inorgânicas existentes na natureza.
3)Explique o que é:
a) oxidação
b) redução
c) agente oxidante
d) agente redutor
Equações Químicas
Substâncias
Fases
Alotropia
Misturas
Equação
Cálculo
1. Classificação de substâncias
1.1 Substância simples
• São todas as substâncias formadas por um único elemento químico.
Ex: Fe, Al, H2, O3, S8
2.2 Fase
•A característica da fase líquida é a fluidez;
•As partículas se apresentam desordenadas e com certa liberdade de movimento;
•Apresentam energia intermediária entre as fases sólida e gasosa. Possuem forma
variável e volume constante.
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4. Alotropia
Fenômeno pelo qual um único elemento químico forma duas ou mais
substâncias simples diferentes (estrutura atômicas ≠).
4.1 Carbono
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4. Alotropia
Fenômeno pelo qual um único elemento químico forma duas ou mais
substâncias simples diferentes (estrutura atômicas ≠).
4.2 Enxofre
4.3 Fósforo
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5. Misturas de substâncias
5.1 Classificação das misturas
5.2 Fase: em uma mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto
homogêneo ou uniforme.
1 fase = monofásico
2 fases = bifásico
3 fases = trifásico e etc...
5. Misturas de substâncias
5.3 Misturas homogênea:Toda mistura que apresenta uma única fase.
5. Misturas de substâncias
A homogeneidade de uma mistura não se restringe apenas à simples
percepção a olho nu, mas abrange também a utilização de aparelhos óticos
comuns: os microscópios.
5. Misturas de substâncias
Vejamos alguns exemplos:
5. Misturas de substâncias
5.6 Misturas azeotrópicas e eutéticas
• Uma das grandes diferenças entre o comportamento de substâncias
puras e misturas pode ser verificada durante o aquecimento sob pressão
constante;
• Durante uma mudança de estado físico das substâncias puras, a
temperatura se mantém constante desde o início até o fim da mudança;
• No caso das misturas, há alterações importantes na temperatura
durante a mudança de estado;
•Compare os gráficos de aquecimento de substâncias puras e misturas a
seguir.
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5. Misturas de substâncias
5.6.1 Substância: comportam-se como se fossem substâncias puras em
relação à fusão e à solidificação. Isto significa que mantêm o ponto de fusão
constante. Exemplo: a mistura de cádmio (40%) e bismuto (60%) tem o ponto
de fusão constante igual a 140°C. Considere uma substância qualquer que, a
uma temperatura, se encontre na fase sólida.
O gráfico de sua mudança de fase de agregação, em função do tempo, terá o
seguinte aspecto:
Este gráfico mostra a fase de
agregação partindo da fase gasosa
para sólida apresentando o mesmo
aspecto.
As temperaturas durante a
condensação e a solidificação são as
mesmas da ebulição e fusão e
permanecem constantes.
O intervalo de tempo assinalado no
gráfico, no qual a temperatura,
durante uma mudança de estado,
permanece constante , e é chamado
Ex: água sob pressão de 1 atm (possui temp. de fusão
constante igual a 00C e temp. de ebulição constante igual a de patamar.
1000C
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5. Misturas de substâncias
5.6.2 Mistura homogênea comuns: O gráfico da mudança de fase de
agregação de uma mistura homogênea comum não possui nenhum patamar,
isto é, a temperatura varia durante qualquer mudança de fase.
Exemplo: solução de água e sal de cozinha (H2O + NaCl).
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5. Misturas de substâncias
5.6.3 Misturas eutética: Comportam-se como se fossem substâncias
puras em relação à fusão e a solidificação. Isto significa que mantêm o
ponto de fusão constante. Exemplos: a mistura de cádmio (40%) e bismuto
(60%) tem o ponto de fusão igual a 1400C.
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5. Misturas de substâncias
5.6.4 Misturas azeotrópica: comportam-se como substâncias puras em
relação à ebulição. Isto significa que mantém o ponto de ebulição (PE)
constante. Exemplo: água e álcool, na proporção de 4% de água para 96%
de álcool, tem o ponto de ebulição igual a 78,2%.
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6. Equações químicas
6 Equação química: A equação química é a forma de se descrever uma
reação química que envolve os reagentes e produtos.
Reagentes → Produtos
6.1 Formulas: indicam quais são as substancias da reação química (H2, O2,
H2O).
6. Equações químicas
•Símbolos e números são utilizados para descrever os nomes e as proporções
das diferentes substâncias que entram nessas reações;
• Os reagentes são mostrados no lado esquerdo da equação e os produtos no
lado direito;
•Não é criada e nem destruída matéria em uma reação, os átomos somente são
reorganizados de forma diferente, por isso, uma equação química deve ser
balanceada: o número de átomos da esquerda precisa ser igual o número de
átomos da direita;
Exemplo de uma Equação Química não equilibrada:
H2 + Cl2 → HCl
•Repare que a equação acima está desbalanceada, pois temos nos reagentes
(H2 e Cl2) dois átomos de cada elemento, e no produto (HCl) somente uma
molécula.
Exemplo de uma Equação Química equilibrada:
H2 + Cl2 → 2 HCl
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6. Equações químicas
• Pode-se saber praticamente tudo sobre uma reação química através de
sua equação, ela pode oferecer, por exemplo, as seguintes informações
através de símbolos tais como:
Catalisadores ou aquecimento: ∆
Formação de um precipitado: ↓
Gás (g) Vapor (v) Líquido (l) Sólido (s) Cristal (c)
7. Leis ponderais
7.1 Introdução
leis volumétricas: tratam das relações entre volumes de gases que reagem
e são formados numa reação.
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7. Leis ponderais
7.2 Lei da conservação das massas (lei de Lavoisier)
•Esta lei foi elaborada, em 1774, pelo químico francês Antome Laurent
Lavoisier;
• Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir
que numa reação química, que se processa num sistema fechado, a soma
das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:
m (reagentes) = m (produtos)
7. Leis ponderais
7.3 Lei das proporções constantes (lei de Proust)
•Esta lei foi elaborada, em 1797, pelo químico Joseph Louis Proust;
• Ele verificou que as massas dos reagentes e as massas dos produtos que
participam de uma reação química obedecem sempre a uma proporção
constante;
• Esta proporção é característica de cada reação e independente da
quantidade das substâncias que são colocadas para reagir;
• Assim, para a reação entre hidrogênio e oxigênio formando água, os
seguintes valores experimentais podem ser obtidos:
I 10 80 90
II 2 16 18
III 1 8 9
7. Leis ponderais
7.3 Lei das proporções constantes (lei de Proust)
Observe que:
• para cada reação, a massa do produto é igual à massa dos reagentes, o que
concorda com a lei de Lavoisier;
•as massas dos reagentes e do produto que participam das reações são
diferentes, mas as relações massa de oxigênio/massa de hidrogênio, massa de
água/massa de hidrogênio e massa de água/massa de oxigênio são sempre
constantes.
m oxigênio/m m água/m
Experimento m água/oxigênio
hidrogênio hidrogênio
7. Leis ponderais
7.3 Lei das proporções constantes (lei de Proust)
•No caso das reações de síntese, isto é, aquelas que originam uma substância,
a partir de seus elementos constituintes, o enunciado da lei de Proust pode ser
o seguinte:
Lei de Proust: A proporção, em massa, dos elementos que participam da
composição de uma substância é sempre constante e independe do processo
químico pelo qual a substância é obtida.
7.4 As leis ponderais e a teoria atômica de Dalton
•Na tentativa de explicar as leis de Lavoisier e Proust, em 1803, Dalton
elaborou uma teoria atômica, cujo postulado fundamental era que a matéria
deveria ser formada por entidades extremamente pequenas, chamadas átomos.
Estes seriam indestrutíveis e intransformáveis. A partir dessa idéia, Dalton
conseguiu explicar as leis de Lavoisier e Proust:
Lei de Lavoisier: Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre
criação nem destruição de átomos. Os átomos são conservados, eles apenas se
rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos
agregados atômicos são formados.
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8. Cálculo Estequiométrico
8.1 Definição: É calculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações
químicas feitos com base nas LEIS DAS REAÇÕES e executado, em geral, com
o auxilio das equações químicas correspondentes.
• Essas leis baseadas são: (lei da conservação da massa, Leis proporções fixas,
Leis das proporções múltiplas).
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8 Lista de Exercícios
1) O que são substâncias químicas e como são classificadas quanto ao número de elemento
químicos?
2)Indique as características em ralação à forma e ao volume que uma substância adquire quando
se encontra nas fases sólidas, líquidas e gasosas.
3) O que é alotropia, quais são os principais elementos que poassuem variedades alotrópicas?
4) O que se pode dizer das propriedades físicas e químicas das variedades alotropicasde um
mesmo elemento?
8 Lista de Exercícios
7) Classifique os sistemas A, B, C, D, e E em substância, mistura homogênea, mistura eutética,
mistura azeotrópica, com base nos gráficos de mudança de fase de agregação desses
sistemas em função do tempo.
9) Defina as três leis ponderais ( Lei de Lavoisier, Lei de Proust e teoria de Dalton).
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Eletroquímica
1. Introdução em eletroquímica
1. Conceito de eletroquímica
•Eletroquímica: é o estudo das reações de oxirredução que promove o
aproveitamento da transferência de elétrons entre diferentes substâncias
para converter energia química em energia elétrica e vice-versa;
eletrólise
1. Introdução em eletroquímica
Considerações importantes
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2. Reações de oxirredução
2. Reações de oxirredução
Transferência de elétrons de um reagente para outro:
Ag+ Ag+
Ago Cu2+
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2. Reações de oxirredução
2. Reações de oxirredução
Caminho 2: Separar os reagentes em um arranjo apropriado (célula
eletroquímica)
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2. Reações de oxirredução
2. Reações de oxirredução
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.1 Pilha de Daniel:são dispositivos eletroquímicos que transformam
reações químicas em energia elétrica;
3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.2 Algumas nomenclaturas utilizadas no estudo da eletroquímica
ELETRODOS: São assim chamadas as partes metálicas que estão em
contato com a solução dentro de uma célula eletroquímica;
ÂNODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica que circula numa
célula ENTRA na solução;
CÁTODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica que circula numa
célula DEIXA a solução;
ELETRÓLITOS: São assim chamadas todas as soluções que
CONDUZEM a corrente elétrica;
ÍONS: São assim chamadas as partículas carregadas que se movimentam
na solução.
OBS. A palavra íon provém da literatura grega e significa viajante.
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.2 Algumas nomenclaturas utilizadas no estudo da eletroquímica
OBS. Os íons são diferentes dos elétrons (9,10 x 10-28g) porque sua
massa não é desprezível (1.67 10-24 g). Assim, uma
movimentação de íons além de movimentação de carga é também
movimentação de carga.
3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.3 Pilha de Daniel – Movimentação de cargas
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.4 Pilha de Daniel – Esquema de uma pilha
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.5 Pilha de Daniel – Reação ocorrida
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.6 Pilha de Daniel – Representação de uma pilha
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.7 Pilha de Daniel – vídeo
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.8 Pilha de Daniel – exemplo
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3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.8 Pilha de Daniel – exemplo
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Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de zinco ocorre corrosão do Zn(s),
donde concluímos que este sofre oxidação:
Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de cobre ocorreu deposição do metal
na placa, donde concluímos que houve redução do íon ,
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> redução
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Exemplo:
ddp =
O elemento que esta “mais acima” (tabela) => sofre oxidação
O elemento que esta “mais abaixo” (tabela) => sofre redução
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9. Lista de exercícios
1) Considere a pilha galvânica representada a baixo:
2) Sabendo-se que o cobalto pode ceder elétrons espontaneamente para o íon Au+3, pede-se:
9. Lista de exercícios
3) Uma bandeja de prata perde o lustre ao reagir com o enxofre presente em certos alimentos
(ovo) ou o ar atmosférico (SO2 ou H2S). Quando isso ocorre, forma-se um revestimento
escuro de Ag2S. Esse revestimento pode ser removido sem danificar a bandeja , colocando
em uma panela de alumínio com água quente e pouco detergente.
A reação é a seguinte:
9. Lista de exercícios
5) Calcule a ddp da seguinte pilha
Fe0 / Fe+2 // Cu+2 / Cu0
ddp=
O elemento que esta “mais acima (tabela) => age como redutor (sofre oxidação)
O elemento que esta “mais abaixo (tabela) => age como oxidante (sofre redução)
Quando a variação de potencial da pilha, E, é maior que zero a reação é espontânea.
Quando o potencial é negativo, a reação não ocorre espontaneamente e quanto maior for o
potencial, positivo, maior será a eficiência da pilha.
Cu 2+ + 2e- --> Cu0 pilha de Daniel ltambém pode ser escrita por:
Zn0 --> Zn2+ + 2e- Zn0 | Zn2+ || Cu2+ | Cu0
__________________
onde, || representa a ponte salina
Zn0 + Cu2+ --> Zn2+ + Cu0
E0 Zn2+ = – 0,76 V e E0 Cu2+ = + 0,34
Solução: E0 = E0 Cu2+ – E0 Zn2+
E0 = 0,34 – ( – 0,76 )
E0 = 1,10 V