Sei sulla pagina 1di 270

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

FARMÁCIA

QUIMICA GERAL

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Estrutura atômica

Matéria
Modelos atômicos

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Matéria
Matéria: é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. A matéria é
formada de partículas denominadas átomos;
• A ausência de matéria é o vácuo;
• Denomina-se corpo qualquer porção limitada de matéria, ex barra de
ferro, um cubo de gelo, etc...;
• Denomina-se objeto todo corpo que, devido à sua forma, se presta a
determinada finalidade ou uso, como uma faca, cadeira, etc...;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1. Histórico
• 450 a.C. - Leucipo
A matéria pode se dividir em partículas cada vez menores.
• 400 a.C. - Demócrito
Denominação átomo para a menor partícula de matéria. Considerado o pai do
atomismo grego.
• 1808 - Dalton
Primeiro modelo atômico com base experimental. O átomo é uma partícula
maciça e indivisível. O modelo vingou até 1897.
• 1891 - Stoney
Deu o nome de elétron para a unidade de carga elétrica negativa.
• 1897 - Thomson
Determinação da relação carga/massa (e/m) do elétron.
• 1905 - Einstein
Teoria da relatividade. Relação entre massa e energia (e = mc2).
Esclarecimento do efeito fotoelétrico. Denominação fóton para o quantum
de energia radiante.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
• 1909 - Millikan
Determinação da carga do elétron.
• 1911 - Rutherford
O átomo não é maciço nem indivisível. O átomo seria formado por um núcleo muito
pequeno, com carga positiva, onde estaria concentrada praticamente toda a
sua massa. Ao redor do núcleo ficariam os elétrons, neutralizando sua carga. Foi
comparado ao sistema planetário, onde o Sol seria o núcleo e os planetas
seriam os elétrons.
• 1913 - Bohr
Modelo atômico fundamentado na teoria dos quanta e sustentado
experimentalmente com base na espectroscopia. Distribuição eletrônica em
níveis de energia.
• 1916 - Sommerfeld
Modelo das órbitas elípticas para o elétron. Introdução dos subníveis de energia.

• 1920 - Rutherford
Caracterização do próton como sendo o núcleo do átomo de hidrogênio e a unidade de
carga positiva. Previsão de existência do nêutron.
• 1932 - Chadwick
Descoberta do nêutron.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1. Introdução:
O que é um modelo atômico ?

• É uma tentativa de imaginar (visualizar) o átomo. Sendo o átomo a


menor estrutura da matéria. Se entendermos o átomo, entenderemos
melhor o mundo.
1.1 Modelo Atômico de Dalton (John Dalton – 1803)
• Toda a matéria é composta de partículas fundamentais, os
átomos;
• Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem
ser criados e nem divididos;
• Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os
átomos de um dado elemento são idênticos em todos os
aspectos. Átomos de diferentes elementos têm diferentes
propriedades;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1.1 Modelo Atômico de Dalton (John Dalton – 1803)
• As transformações químicas constituem em uma combinação, separação ou
rearranjo de átomos;
• Compostos químicos são formados de dois ou mais elementos em uma
razão fixa;
• Com estes 5 itens Dalton conseguiu comprovar as seguintes observações.
A conservação de massa nas reações químicas e que as substâncias têm
composição bem definida.
O átomo de Dalton teria uma forma esférica e maciça.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1.2 Modelo Atômico de Thomson (J.J. Thonson – 1898)
• Em 1903, o cientista inglês Joseph J. Thomson, baseado em
experiências realizadas com gases e que mostraram que a matéria
era formada por cargas elétricas positivas e negativas, modificou o
modelo atômico de Dalton;
• Segundo Thomson, o átomo seria uma esfera maciça e positiva
com as cargas negativas distribuídas, ao acaso, na esfera;
• A quantidade de cargas positivas e negativas seriam iguais e
dessa forma o átomo seria eletricamente neutro;
• O modelo proposto por Thomson ficou conhecido como "pudim com
passas".
elétrons
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1.3 Modelo Atômico de E. Rutherford ou Nuclear
(E. Rutherford – 1911).

• Para chegar a essas conclusões Rutherford e seus colaboradores bombardearam


lâminas de ouro com partículas a (2 prótons e 2 nêutrons) utilizando a aparelhagem
esquematizada acima;
• Rutherford observou que a grande maioria das partículas atravessava normalmente a
lâmina de ouro que apresentava aproximadamente 10-5 cm de espessura. Outras
partículas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno, batiam na
lâmina e voltavam. O caminho seguido pelas partículas a podia ser detectado devido
as cintilações que elas provocavam no anteparo de sulfeto de zinco;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1.3 Modelo Atômico de E. Rutherford ou Nuclear
(E. Rutherford – 1911).

• Em 1911, Ernest Rutherford, utilizando os fenômenos


radiativos no estudo da estrutura atômica, descobriu que o
átomo não seria uma esfera maciça, mas sim formada por
uma região central, chamada núcleo atômico, e uma região
externa ao núcleo, chamada eletrosfera;

•No núcleo atômico estariam as partículas positivas, os


prótons, e na eletrosfera as partículas negativas, os
elétrons.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Modelo atômico
1.4 Modelo Atômico de BOHR ( Bohr, 1913).
O modelo de Bohr se baseia nos seguintes postulados:
• O elétron gira em torno do núcleo em órbitas circulares de energia
constante (estados estacionários), também chamadas camadas ou
níveis energéticos;
• Por absorção de uma quantidade suficiente de energia, o elétron
pode passar para uma nova órbita mais afastada do núcleo;
• Por emissão desta energia absorvida o elétron poderá retornar a
uma órbita mais próxima do núcleo (menor energia), mas nunca
abaixo de sua órbita de origem (estado fundamental);
• As diferenças de energia entre as várias órbitas correspondem às
energias da luz associadas às linhas espectrais emitidas pelo átomo.

O elétron ao retornar á sua camada


libera energia na forma de “luz”.
O elétron ao receber energia
suficiente “pula” de camada.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Resumo modelo atômico


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Resumo modelo atômico

Vídeo 1
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Resumo modelo atômico

Vídeo 2
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1 Lista de Exercícios
1) A palavra átomo é originária do grego e significa indivisível, ou seja, segundo os filósofos
gregos, o átomo seria a menor partícula da matéria que não poderia ser mais dividida.
Atualmente essa idéia não é mais aceita. A respeito dos átomos, é verdadeiro afirmar que:
01. não podem ser desintegrados;
02. são formados por, pelo menos, três partículas fundamentais;
04. possuem partículas positivas denominadas elétrons;
08. apresentam duas regiões distintas, o núcleo e a eletrosfera;
16. apresentam elétrons, cuja carga elétrica é negativa;
32. contêm partículas sem carga elétrica, os nêutrons.

2) Dalton, Rutherford e Bohr propuseram, em diferentes épocas, modelos atômicos. Algumas


características desses modelos são apresentadas abaixo:
modelo I: Núcleo atômico denso, com carga positiva. Elétrons em órbitas circulares.
modelo II: Átomos maciços e indivisíveis.
modelo III: Núcleo atômico denso, com carga elétrica positiva. Elétrons em órbitas circulares de
energia quantizada.
A associação modelo/cientista correta é:
a) I/Bohr , II/Dalton , III/Rutherford
b) I/Dalton , II/Bohr , III/Rutherford
c) I/Dalton , II/Rutherford , III/Bohr
d) I/Rutherford , II/Bohr , III/Dalton
e) I/Rutherford , II/Dalton , III/Bohr
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1 Lista de Exercícios
3) Considerando a experiência de Rutherford, assinale a alternativa falsa:
a) A experiência consistiu em bombardear películas metálicas delgadas com partículas alfa.
b) Algumas partículas alfa foram desviadas do seu trajeto devido à repulsão exercida pelo núcleo
positivo do metal.
c) Observando o espalhamento das partículas alfa, Rutherford concluiu que o átomo tem densidade
uniforme.
d) Essa experiência permitiu descobrir o núcleo atômico e seu tamanho relativo.
e) Rutherford sabia antecipadamente que as partículas alfa eram carregadas positivamente.

4) Quais são os experimentos utilizados por cada modelo?


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Estrutura atômica II

Modelo atômico atual

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Átomo
Átomo: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar um elemento
químico;
• Até hoje são conhecidos mais de 110 tipos diferentes de átomos que,
combinado entre si das mais diversas maneiras, vão dar origem a todo tipo
de matéria existente;

Do que é constituído o átomo?


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Átomo
O átomo é constituído de:

Núcleo  prótons (p) (carga +)


 nêutrons (n) (sem carga)
Eletrosfera  elétrons (é) (carga (-), distribuídos em 7 camadas
ou níveis energéticos).

Esses níveis foram caracterizados através


do modelo atômico de Rutherford – Bohr
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Átomo
Dimensão do átomo: eletrosfera de 10.000 a 100.000 maiores que seu
núcleo;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Átomo
Numero de massa (A): é a soma do numero de prótons (Z) e de
nêutrons (N) existente num átomo;
A = Z + N

Ex: o átomo de sódio tem 11 prótons, 12 nêutrons e 11 elétrons.


O número atômico é 11 e o número de massa é 23.
A = 11 + 12 = 23  11Na
23  N = A – Z = 23 –11 = 12 nêutrons
•De acordo com a IUPAC (União Internacional de Química Pura e
Aplicada), ao representar um elemento químico, devem-se
indicar, junto ao seu SÍMBOLO, seu número atômico (Z) e seu
número de massa (A)


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Átomo
Importante: a carga do próton tem a mesma intensidade que a
carga do elétron. Portanto, como número de prótons = número de
elétrons  o átomo é um sistema eletricamente nulo;
Numero atômico (Z): é numero de prótons existentes no núcleo de
um átomo  Z = p;
• Sua representação é feita da seguinte maneira: Numero atômico
 11Na , 8O , 4Be , 1H;
Elemento químico: é o conjunto formado por átomos de mesmo
número atômico.
Ex: Exemplo: o elemento hidrogênio é o conjunto de átomos de
número atômico igual a 1.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Molécula
Massa atômica: indica quantas vezes o átomo considerado é mais pesado
que 1/12 do átomo de carbono (escolhido como padrão);
Ex: Na = 23 u. O u corresponde a 1,660.10-24 g ou 1,660.10-27 kg
Molécula: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar uma
substância química pura. É constituída de um ou mais elementos.
Ex : H2O: H2SO4 etc....;
Massa molecular: é a soma de todas as massas atômicas dos átomos que
constituem um elemento químico ou uma molécula e é expresso em u.
Ex: elemento  Na = 23 u Ex: substancia  NaCl Na = 23 u e Cl =
35,5 u  massa molar = 23+35,5 = 58,5 u
Massa molar: é a massa em gramas de 1 mol de átomos do elemento. A
massa molar de um elemento é numericamente igual a sua massa atômica.
Ex: elemento  Na =23 u  massa molar = 23g/mol
Esubstancia  NaCl Na = 23 u e Cl = 35,5 u  massa molar = 23+35,5
= 58,5 g/mol.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Íons
Íons: É a espécie química que tem o número de prótons diferente do
número de elétrons;
• Lembrando que o átomo possui o número de prótons igual ao número de
elétrons, portanto é considerado neutro;
• Quando um átomo por algum motivo perde sua neutralidade elétrica, ele
passa a ser denominado íon;
•A única maneira de um átomo se transformar em um íon é ganhando ou
perdendo elétrons;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Íons
• Para se tornarem estáveis na configuração eletrônica, os átomos podem
perder ou ganhar elétrons na ultima camada que se transformam em íons:

• Quando um átomo ganha elétrons, ele fica com excesso de carga


negativa, ou seja, torna-se um íon negativo:
Ganham-se elétrons  anions (-)
Ex: Cl-1, NO3 -1 monovalentes
CrO4-2, CO3-2 bivalentes
PO4-3 trivalente
•Quando um átomo perde elétrons, ele fica com excesso de carga positiva,
ou seja, torna-se um íon positivo:
Perdem-se elétrons  cátions (+)
Ex: Na+1 monovalente
Cu+2 bivalente
Al+3 trivalente
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Dimensão do átomo
• Carga elétrica: Prótons, elétrons e nêutrons são as principais
partículas presentes num átomo;
• Elas são chamadas partículas elementares ou subatômicas e suas
principais características são:

• Massa do próton e nêutron é praticamente 2.000 vezes maior do que a


massa do elétron;
• A massa de um átomo está praticamente concentrada numa região
extremamente pequena do átomo: o núcleo atômico;
• Massa do átomo mais pesado conhecido é da ordem de 4.10-22g;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Dimensão do átomo
• O átomo de 12C foi escolhido como átomo padrão na construção das
escalas de massas atômicas. Sua massa atômica foi fixada em 12 u;

• Massa atômica de um elemento é a massa desse átomo expressa em


u. Indica quantas vezes a massa do átomo é maior que 1/12 da massa
de 12C;
• Massa molecular de uma substância é a massa da molécula dessa
substância expressa em u. Indica quantas vezes a massa da molécula
dessa substância é maior que a massa de 1/12 do átomo de 12C.
• A massa molecular ou molar de uma substância é numericamente igual à
soma das massas atômicas de todos os átomos da molécula dessa
substância.
Unidade de massa atômica:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Dimensão do átomo

Um próton pesa aproximadamente:


0,0000000000000000000000001673 gramas
Um nêutron pesa aproximadamente:
0,0000000000000000000000001675 gramas
Um elétron pesa aproximadamente:
0,0000000000000000000000000000911 gramas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
Números quânticos: é o conjunto de 4 números que identificam um elétron de
um átomo. Os números quânticos indicam a energia do elétron no átomo e
a região de máxima probabilidade de se encontrar o elétron.
1. Número quântico principal (n): Identifica o nível de energia do elétron;
• A eletrosfera é dividida em 7 partes chamada camadas eletrônicas ou
níveis de energia ;
• Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas letras K, L,
M, N, O, P e Q.

•Os elétrons de um átomo


são colocados, inicialmente,
nas camadas mais próximas
do núcleo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
•Atualmente, esses níveis são identificados pelo chamado número quântico
principal (n) que é um numero inteiro (varia de 1 a 7).

2. Número quântico secundário (l): Identifica o subnível de energia do


elétron.
• Os subníveis são preenchidos sucessivamente, na ordem crescente de energia, com o
número máximo de elétrons possível em cada subnível;

• Esses subníveis são identificados pelo chamado numero quântico secundário ou


azimutal (l) que assume valores de 0,1,2,3 que são designados pelas letras s, p, d, e
f respectivamente.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
3. Número quântico magnético (m): Identifica o orbital (orientação no
espaço) do elétron.
• É a região do espaço onde é máxima a probabilidade de se encontrar um
determinado elétron. Nesse diagrama, cada orbital e representado simbolicamente
por um quadradinho. Através que os subníveis s,p,d,f contêm sucessivamente
1,3,5,7 orbitais;
• Essas orbitais nessas condições são identificados pelo chamado número quântico
magnético (m) e são exemplificados como:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
3.1 Princípio de exclusão de Pauli:
• Em um mesmo orbital encontraremos, no máximo, 2 elétrons com spins opostos;
• Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos
iguais;

Em um mesmo orbital os elétrons possuem SPINS opostos


3.2 Regra de Hund:

• Coloca-se um elétron em cada orbital, da esquerda para a direita e, quando todos


os orbitais tiverem recebido o primeiro elétron é que colocamos o segundo elétron,
com sentido oposto
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
4. Número quântico de spin (s): Identifica o spin (rotação do elétron)
• Cálculos matemáticos provaram que um orbital comporta, no máximo,
dois elétrons;
• Os elétrons podem girar no mesmo sentido ou em sentidos opostos
criando campos magnéticos que repelem ou atraem.
• Essa rotação é chamada de número quântico spin (s) cujos valores são:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
Estudos sobre as energias dos subníveis, mostram que:

• O cientista LINUS PAULING criou uma representação gráfica para


mostrar a ordem CRESCENTE de energia dos subníveis;
• Esta representação ficou conhecida como DIAGRAMA DE LINUS
PAULING
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
Diagrama de Linus Pauling
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Números quânticos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2 Lista de Exercícios
1) Do que é constituído o átomo ?
2) Que sabe a respeito das dimensões do átomo e do núcleo?
3) Quais são as partículas fundamentais conhecidas até o presente?
4) Um átomo de número atômico Z e número de massa A:
a) tem A nêutrons.
b) tem A elétrons.
c) tem Z prótons.
d) tem A – Z nêutrons.
e) tem Z elétrons.
5) O átomo constituído de 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons, possui número atômico e número de massa igual
a:
a) 17 e 17
b) 17 e 18
c) 18 e 17
d) 17 e 35
e) 35 e 17
6) O que é massa atômica, molecular, elemento químico, substancia química ?
7) O que são íons? Quais são os íons positivos e negativos?
8) Somando-se todas as partículas (prótons, nêutrons e elétrons) de um átomo de 28Ni59 com as do átomo de
80Hg
201, o total de partículas será:

a) 281.
b) 158.
c) 368.
d) 108.
e) 360.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2 Lista de Exercícios
9) Um átomo genérico X apresenta a seguinte estrutura:

O número de massa deste átomo é igual a:


a) 13.
b) 14.
c) 26.
d) 27.
e) 40.
10) O átomo de telúrio (Te) possui 52 elétrons e 75 nêutrons. O seu número atômico e o número de massa são,
respectivamente:
a) 52, 52.
b) 52, 127.
c) 127, 52.
d) 52, 75.
e) 127, 52.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2 Lista de Exercícios
11) Quais são os subníveis que forma a camada eletrônica L?

12) Quais são os subníveis que podem existir no nível energético de número quântico principal (n)
igual a 4 ?

13) Encontre os 4 números quânticos para os seguintes elementos químicos:


Mg (Z= 12);
Ni (Z= 28);
Cl (Z= 17);

14) Através dos 4 números quânticos, qual elemento químico é representado:


a) n = 4 b) n = 3 c) n = 3
l = 1 l = 1 l = 2
m = 0 m = +1 m = +1
s = + ½ s = + ½ s = + ½
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Quantidade e medida

Mol

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol

Como é possível contar as partículas de matéria (Átomos,


moléculas, íons...)?

Se são muito pequenas, para agrupá-las é necessário definir uma


“porção” que contenha um número muito grande de partículas.

A GRANDEZA que agrupa um número definido de partículas é a


QUANTIDADE DE MATÉRIA (n), cuja unidade é o mol.

A quantidade de matéria representa o número de mol de uma


amostra de substância.
Qual o “tamanho” (quantidade) de 1 mol?
1 mol é igual a 6,02x1023 partículas =
602 000 000 000 000 000 000 000 partículas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol
Mol (quantidade de matéria): origina-se do latim  monte e pilha;
•Por definição é quantidade de matéria de um sistema que contém tantas
entidades elementares (partículas = átomos, moléculas, íons, elétrons entre
outras partículas) quantos átomos existentes em um elemento químico.

Como é possível medir o mol?


Não existe nenhum instrumento que faça medidas em número de
mol!
Assim, foi necessário relacionar QUANTIDADE DE
MATÉRIA (número de mol – n) com MASSA (em gramas – g),
originando o conceito de MASSA MOLAR.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol

EXEMPLO: APRESENTE a quantidade das seguintes medidas:


12 laranjas
a) 1 dúzia de laranjas = ________
20
b) 2 dezenas de pares de tênis = _________ pares de tênis =
40
__________ pés de tênis
50 centímetros = ________
c) 0,5 metro = _______ 500 milímetros
602 000 000 000 000 000 000 000
d) Então, 1 mol de estrelas = _________________________________
estrelas

TODAS ESSAS RELAÇÕES


REPRESENTAM PROPORCIONALIDADE!
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol
Massa atômica: indica quantas vezes o átomo considerado é mais pesado
que 1/12 do átomo de carbono (escolhido como padrão);
Ex: Na = 23 u. O u corresponde a 1,660.10-24 g ou 1,660.10-27 kg
Molécula: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar uma
substância química pura. É constituída de um ou mais elementos.
Ex : H2O: H2SO4 etc....;
Massa molecular: é a soma de todas as massas atômicas dos átomos que
constituem um elemento químico ou uma molécula e é expresso em u.
Ex: elemento  Na = 23 u Ex: substancia  NaCl Na = 23 u e Cl =
35,5 u  massa molar = 23+35,5 = 58,5 u
Massa molar: é a massa em gramas de 1 mol de átomos do elemento. A
massa molar de um elemento é numericamente igual a sua massa atômica.
Ex: elemento  Na =23 u  massa molar = 23g/mol
Esubstancia  NaCl Na = 23 u e Cl = 35,5 u  massa molar = 23+35,5
= 58,5 g/mol.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol
•Por definição é quantidade de matéria de um sistema que contém tantas
entidades elementares (partículas = átomos, moléculas, íons, elétrons entre
outras partículas) quantos átomos existentes em um elemento químico.

m[ g ]
n
M .M .[ g / mol]
Onde m é a massa em gramas e M.M é a massa molar em g/mol.
Ex: 3,45g de Na  n = 3,45g / 23 [g/mol] = 0,15 mols
4,90g d H2SO4  n = 4,90g / 2+32+64 [g/mol] = 0,05 mols
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol
Numero de Avogrado: é o numero de átomos (ou moléculas) existentes
em um átomo-grama (ou molécula-grama) de qualquer elemento químico.
Ligando então, o conceito de mol ao numero de Avogrado, podemos dizer:
1mol  6,02x1023 partículas;

1mol de moléculas  6,02x1023 moléculas  1 molécula-grama;


1mol de átomos  6,02x1023 átomos  1 átomo-grama
1mol de íons  6,02x1023 íons  1 íons-grama;
1mol de elétrons  6,02x1023 elétrons  1 elétrons-grama.
Átomo-grama: é massa em gramas de um elemento químico cujo valor
numérico coincide com sua massa atômica.
Molécula-grama: é a massa em grama de uma substancia química cujo
valor numérico também coincide com sua massa molecular.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Mol

Vídeo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3 Lista de exercícios
Com auxílio da tabela de massas atômicas, calcular:
1) A massa molecular e Molécula-grama das seguintes substâncias:
a) Cloreto férrico: Fe Cl3
b) Fosfato de magnésio: Mg3(PO4)2
c) Cloreto de cálcio dihidratado: CaCl2.2H2O
d) Nitrato de cobalto: Co(NO3)
2) A quantidade de matéria (Mol) existente em:
a) 2,6 g cloreto de bário: BaCl2
b) 12,08 g de sulfato de maganês: MnSO4
c) 15,52 g de cromato de potássio: K2CrO4
d) 12,06 g de ácidos de nítrico: HNO3
3) Por ser opaco à radiação e pouco solúvel, o sulfato de bário (BaSO4) é utilizado como
contraste em investigações radiográficas no tratamento gastrointestinal. Se o paciente
ingerir para o exame 3,495 g dessa substância junto com 63 g de água, quantos átomos de
oxigênio serão ingeridos?

4) A morfina (C17H19NO3.H2O) é o alcalóide principal do ópio, narcótico muito importante porém


muito venenoso. É um entorpecente perigoso, pois causa dependência. Calcule o número de
átomos de hidrogênio existente em 10,1 g de morfina?
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3 Lista de exercícios
5) Calcular o número de elétrons do nitrogênio em 100g de aspartame (C14H18N2S5).
6) Achar o número de átomos de: Carbono, Oxigênio e Hidrogênio cem 10g de aspirina (C9H8O4).
7) A Penicilina G, um antibiótico largamente utilizado, tem fórmula C16H18N2O4S, calcular a massa
de penicilina contido numa ampola que contém 2,44.1024 átomos de nitrogênio.
8) Qual a porcentagem em massa de carbono na glicose (C6H12O6)?
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica

Histórico
Propriedades periódicas
Propriedades aperiódicas

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
1. Introdução
• A medida que os químicos foram desenvolvendo os seus trabalhos e
descobrindo novos elementos químicos, foram sentindo necessidade de
organizar esses elementos de acordo com as suas características ou
propriedades químicas.
2. Um breve histórico
•A história da Tabela Periódica começa com a descoberta de alguns
elementos químicos;
• Elementos como o ouro (Au), a prata (Ag) o chumbo (Pb) ou o mercúrio
(Hg) já eram conhecidos desde a antiguidade;
•A primeira descoberta de um elemento novo ocorreu em 1969 quando
Henning Brand, um alquimista alemão, descobriu o fósforo.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
2. Um breve histórico

• Em 1829, Johann W. Döbereiner teve a ideia de agrupar os


elementos em três - tríades. Essas tríades tinham propriedades
químicas muito semelhantes.
LIMITAÇÕES: Apenas se aplicava a alguns elementos

• Em 1863, Chancourtois propôs uma nova organização: sobre um


cilindro desenhou uma hélice, que o dividia em 16 partes e dispôs
os elementos sobre a curva por ordem crescente do valor da massa
atômica.
LIMITAÇÕES: A representação era muito complexa e apenas era
válida até ao Cálcio

• Em 1864, John A.R. Newlands foi sugerido que os elementos


químicos eram ordenados em sete colunas por ordem crescente dos
valores das massas atômicas. O oitavo elemento é uma espécie de
repetição do primeiro (Lei das oitavas).
LIMITAÇÕES: Adequa-se apenas aos primeiros 16 elementos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
2. Um breve histórico

• Em 1869 Mendeleiev, enquanto escrevia um livro de química


inorgânica, criou um conjunto de cartas com a informação relativa
a cada elemento. Ao tentar encontrar uma relação entre as
propriedades dos elementos, cria uma tabela onde mantém a
ordenação dos elementos químicos ordenados por ordem crescente
dos valores das massas atômicas.
LIMITAÇÕES: Deixa espaços para elementos ainda desconhecidos.

• Em 1913 Henry G. J. Moseley, demonstra que a carga do núcleo


do átomo é característica do elemento químico e se pode exprimir
por um número inteiro. Designa esse número por número atômico e
estabelece a lei periódica em função deste, que corresponde ao
número de prótons que o átomo possui no seu núcleo. Portanto
temos agora a lei periódica atual.
LIMITAÇÕES: A representação era muito complexa e apenas era
válida até ao Cálcio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
3.Lei periódica atual (Moseley): Quando os elementos químicos são agrupados
em ordem crescente de número atômico (Z), observa-se a repetição periódica de
várias de suas propriedades.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
4. Interpretação da tabela: pode-se interpretar a tabela com suas
respectivas propriedades tanto na posição vertical (períodos ou séries) ou
horizontal (família ou grupos).
4.1 Período ou series: O número do período corresponde à quantidade de
níveis (7 camadas) que os elementos químicos apresentam.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
4.2 Grupo ou famílias: Os elementos químicos estão organizados na tabela
em 18 colunas verticais que são chamadas de grupos ou famílias.
Elementos de uma mesma família apresentam propriedades químicas
semelhantes e possuem a mesma configuração eletrônica em sua camada
de valência (última camada).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
4.4 .Famílias: Dessas famílias tem algumas que possuem nomes especiais.
Família A: Constituem a parte mais alta da tabela. A numeração se inicia com
1A e continua até o zero ou 8A
Famílias dos metais alcalinos (subnível s) => Família 1A
Lítio, Sódio, Potássio, Rubídio, Césio, Frâncio;
Famílias dos metais alcalin. Terrosos (subnível s) => Família 2A
Berílio, Magnésio, Cálcio), Estrôncio, Bário, Rádio;
Famílias dos calcogênios (subnível p) => Família 6A
Oxigênio, Enxofre, Selênio, Telúrio, Polônio;
Famílias dos halogênios (subnível p) => Família 7A
Flúor, Cloro, Bromo, Iodo, Astato;
Famílias dos gases nobres (subnível p)=> Família zero
Hélio, Neônio, Argônio, Criptônio, Xenônio, Radônio.
* O elemento H (Hidrogênio) não é considerado metal alcalino. Pode ser
encontrado tanto na coluna 1A (mais comum) como na 7A.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
Família B: Constituem a Parte baixa da tabela. Note que a numeração se inicia
com 3B e vai até 8B, para depois aparecer 1B e 2B
Elementos de transição (Subníveis d): são elementos químicos cuja a distribuição
eletrônica em ordem crescente de energia, termina num subnível d. São todos os
elementos do grupo ou família B (1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B).
Elementos de transição interna ( Subníveis f ): são elementos cuja distribuição
eletrônica em ordem crescente de energia, terminam num subnível f. São os
Lantanóides(Lantanídios) e os Actinóides (Actinídios).

Estão todos na família 3B, sexto e sétimo período respectivamente.


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
5.Metais: são elementos que apresentam um, dois ou três elétrons na sua camada
de valência (última camada). Representam aproximadamente dois terço da tabela.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
6.Ametais ou não metais: são elementos que possuem cinco, seis ou sete
elétrons na última camada. Existem apenas 11 elementos classificados como
ametais.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
7. Semi-metais: são elementos que apresentam propriedades intermediárias
entre os metais e os ametais. Por isso, ao se combinarem com outros elementos
podem se comportar como metais ou ametais. São em números de sete
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
8. Gases nobres: são elementos que possuem oito elétrons em sua camada de
valência (exceto o He, que possui 2). São gasosos em condições ambientes e tem
como principal característica a grande estabilidade, ou seja, possuem pequena
capacidade de se combinarem com outros elementos. É a última coluna da tabela
Periódica.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: Família 1A
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: Família 2A
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: Família 3A
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
9. Entendendo a Tabela: subleveis
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
10. Propriedades periódicas e aperiódicas:

• Propriedades periódicas: são aquelas que, na medida em que o número


atômico aumenta, assumem valores semelhantes para intervalos regulares,
isto é, repetem periodicamente. Exemplo: a massa atômica de um número
sempre aumenta de acordo com o número atômico desse elemento;

• Propriedades aperiódicas: são aquelas cujos valores variam (crescem ou


decrescem) na medida que o número atômico aumenta e que não se
repetem em períodos determinados ou regulares.Exemplo: a massa
atômica de um número sempre aumenta de acordo com o número atômico
desse elemento;

• Vamos estudar essas propriedades.


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
10.1. Raio atômico: Depende do número de camadas eletrônicas e do
número de prótons, quanto mais camadas, maior será o tamanho do
átomo.

10.2. Energia de ionização: É a energia necessária para remover um ou mais


elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. Quanto maior o tamanho do átomo,
menor será a primeira energia de ionização.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
10.3. Eletronegatividade: É a tendência que possui o átomo do elemento químico
em atrair elétrons. Cresce de acordo com a eletronegatividade do elemento
químico.

10.4. Eletropositividade: É a capacidade de um átomo perder elétrons,


originando cátions.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
10.5. Afinidade eletrônica ou eletroafinidade: É a energia liberada pelo átomo
isolado do elemento químico no estado gasoso ao receber um elétron, dando um íon
ânion gasoso. Quanto menor o tamanho do átomo, maior será sua afinidade
eletrônica.

10.6. Ponto de fusão (pf) e Ponto de ebulição (pe): Na família IA e na família


IIA, IIB, 3A, 4A, os elementos de maior ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição
(PE) estão situados na parte superior da tabela.
De modo inverso, nas demais famílias, os elementos com maiores PF e PE estão
situados na parte inferior.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela periódica
10.7. Densidade absoluta: A densidade depende do tamanho de um átomo. Num
período: A densidade cresce das extremidades para o centro. Numa família:A
densidade cresce de cima para baixo.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4 Lista de Exercício
1) Quantos períodos e quantas famílias existem na tabela periódica?

2) Citar os nomes dos períodos e das famílias?

3) Analisando os elementos abaixo em sua tabela periódica, responda as perguntas:


Elementos: Hélio, Carbono, Sódio, Cloro, Potássio, Cobalto, Germânio, Bromo e Frâncio.

a) Qual é o símbolo atômico de cada acima?


b) Entre os elementos apresentados, qual o de maior tamanho atômico?
c) Entre os elementos Sódio, Magnésio, Potássio, Cobalto, qual o de maior ponto de fusão?
d) Entre os elementos representados no quarto período, qual o de maior ponto de fusão?
e) Entre os elementos apresentados na família 4A, qual apresenta maio ponto de ebulição?
f) Entre os elementos representados, qual o mais denso?
g) Entre os elementos representados no quarto período, qual o de maior energia de ionização?
h) Dentre os elementos que estão na família 1A, qual deles gastaria menos energia para
retirar o primeiro elétron?
i) Entre os elementos representados no terceiro período, qual o de maior afinidade
eletrônica?
j) Dos elementos acima, quais fazem parte da família dos metais alcalinos?

4) Coloque os elementos Al, Ar, P, Na, P, Na, Fe e N em ordem crescente em


eletronegatividade.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Ligação Química

Iônica
Covalente
Metálica
Intermolecular
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Introdução
1.1 Ligação Química
• É qualquer interação que leve à associação de átomos em moléculas,
íons, cristais e outras espécies estáveis que compõem as substâncias
comuns;

• Um conceito-chave na discussão da ligação química é o de molécula. Uma


propriedade das moléculas que pode ser prevista com um grau razoável
de sucesso para uma ligação química é sua geometria;
• Geometrias moleculares são de considerável importância para o
entendimento das reações que os compostos podem realizar e, assim, há
um elo entre ligação e reatividade química.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Introdução
1.2 Estrutura de Lewis
• Os químicos Walther Kossel (1888-1956) e G.N. Lewis (1875-1946)
foram os primeiros a desenvolver um modelo eletrônico para as forças,
chamadas ligações, que mantêm os átomos unidos. O primeiro
concentrou-se nas substâncias iônicas e o segundo, nas moleculares.
1.3 Teoria eletrônica da valência
• Surgiu a idéia de valência como sendo “a capacidade de um átomo ligar-
se a outros”;
Ex: H (monovalente), O (bivalente), C (tetravalente).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Introdução
1.3 Teoria eletrônica da valência
• Através do diagrama de Pauling e dos números quânticos é possível
identificar a valência nos átomos de todos os elementos químicos
caracterizando sua ligação química;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Introdução
1.3 Teoria eletrônica da valência
• Lewis e Kossel chegaram uma explicação lógica para as uniões entre
átomos constatando que os átomos dos gases nobres tem sempre oito
elétrons na ultima camada eletrônica (octeto eletrônico)  por isso são
considerados inertes (pouca tendência a se unirem entre si ou outros.
átomos);
• Com essa hipótese dos gases nobres (numero máximo de elétrons na
ultima camada) verificaram que os demais átomos, ao se unirem, procuram
perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração
eletrônica de um gás nobre chamado regra do octeto (estabilidade na
última camada).
1.4 Regra do octeto
• Tendência de todos os átomos adquirirem estabilidade (equilíbrio) na
última camada, ou seja, de adquirir oito elétrons no nível mais externo;
• Surgem dai os três tipos comuns de ligações químicas: iônicas,
covalentes e metálicas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
2.1 Introdução
•É a força que mantém os íons unidos, depois que um átomo entrega
definitivamente um, dois ou mais elétrons a um outro átomo;
IÔNICA: caracterizada pela transferência de elétrons.
A ligação iônica ocorre:
METAL e AMETAL
METAL e HIDROGÊNIO
• Ocorre geralmente entre METAIS e AMETAIS com  de
eletronegatividade > 1,7.
• Os átomos dos metais possuem 1,2 e 3 elétrons na sua ultima camada e
estão dispostos a perdê-los;
• Já os átomos de não metais possuem 5, 6 e 7 elétrons na ultima
camada e estão dispostos a receber elétrons para satisfazer a regra do
octeto;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
BIOLOGIA

2. Ligação iônica
2.1 Tabela de eletronegatividade
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
BIOLOGIA

2. Ligação iônica
2.1 Tabela de eletronegatividade
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
BIOLOGIA

2. Ligação iônica
Eletronegatividade: É a tendência que possui o átomo do elemento químico em
atrair elétrons. Cresce de acordo com a eletronegatividade do elemento químico.

letropositividade: É a capacidade de um átomo perder elétrons, originando


cátions.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
ex: NaCl: 11Na 17Cl
 distribuição eletrônica  Na (ultima camada) = 1é e Cl na
(ultima camada) = 7é  ligação química. O átomo mais eletronegativo arranca os
elétrons do de menor eletronegatividade.

2.2 Representação gráfica

• onde os sinais x representam exatamente os elétrons mais externose é chamado


de notação de Lewis.Tendo cargas opostas, cátions e os anions se atraem e se
mantêm unidos pela ligação iônica.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
• De uma forma geral a reação não envolve apenas dois átomos, mas sim
um número enorme de átomos como mostra a figura seguinte:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
2.3 Determinação da fórmula de um composto iônico
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
2.3 Determinação da fórmula de um composto iônico

UMA REGRA PRÁTICA


Para compostos iônicos poderemos usar na obtenção da fórmula
final o seguinte esquema geral

x y
C A
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
Ex2: Al2O3
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
2.4 Propriedades dos compostos iônicos
• São sólidos nas condições ambientes;
• São duros e quebradiços;
• Possuem altos P.F. e P.E.;
• Conduzem corrente elétrica quando fundidos ou em solução aquosa (não conduzem
corrente elétrica no estado sólido );
• Formam retículos cristalinos;
• A maioria dos compostos são solúveis em água.
Ponto de ebulição:
• Quanto mais fortes forem as ligações intermoleculares, mais elevada será a
temperatura de ebulição;
• Quanto mais “esférica” for a molécula, menor será seu ponto de ebulição, já que
as forças de Van der Waals são mais eficientes quanto maior for a superfície de
contato;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Ligação iônica
• As substâncias iônicas tem P.F , P.E elevados e são geralmente sólidas
porque os cátions e os ânions se atraem fortemente e a dificuldade de
afastar os cátions e os ânions se traduz na dificuldade de fundir e de
ferver as substâncias iônicas;
• Pelo contrário , as substâncias orgânicas são em geral covalentes e
freqüentemente apolares; em conseqüência tem P.F e P.E. baixos e são
geralmente líquidos ou gases.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
3.1 Introdução
• É a união entre átomos, estabelecidas por meio de pares de elétrons,
de modo que cada par seja formado por um elétron de cada átomo.
Nesse caso, chama-se covalência ao número de pares de elétrons
compartilhados;
• Denomina-se eletronegatividade a tendência que um átomo tem de atrair
a si os elétrons partilhados. Quanto maior é a diferença de
eletronegatividades entre os átomos que se ligam, tanto maior é a
polaridade de uma ligação covalente.

Ocorre entre: AMETAL e AMETAL


AMETAL e HIDROGÊNIO
HIDROGÊNIO e HIDROGÊNIO
• Ocorre geralmente entre AMETAIS e HIDROGÊNIO ou AMETAIS entre
si, desde que a  de eletronegatividade < 1,7.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
• Encontramos duas formas clássicas da ligação covalente, são elas:
ligação covalente normal
ligação covalente dativa

3.2 Ligação covalente normal


• É o tipo de ligação que ocorre quando os dois átomos precisam adicionar
elétrons em suas últimas camadas;
• Somente o compartilhamento é que pode assegurar que estes átomos
atinjam a quantidade de elétrons necessária em suas últimas camadas;
• Cada um dos átomos envolvidos entra com um elétron para a formação
de um par compartilhado, que a partir da formação passará a pertencer
a ambos os átomos.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
3.3 Classificação da ligação covalente
• As ligações covalentes podem ser classificadas segundo o número de pares de
elétrons compartilhados pelos elementos.

3.3.1 Ligação covalente simples

3.3.2 Ligação covalente dupla

3.3.3 Ligação covalente tripla


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
Exemplos 1: Hidrogênio

1H 1
• Os elétrons compartilhados passam a ser contados para as eletrosferas
dos dois átomos participantes da ligação.
Exemplos 2: Nitrogênio
• Na molécula de nitrogênio ocorrem três ligações covalentes entre os
dois átomos:
7N 2 - 5

• Estas três ligações garantem que os dois átomos de nitrogênio atinjam a


quantidade de oito elétrons nas suas últimas camadas.
Exemplos 3: Fluor


Ligação Covalente Normal

Exercícios

O2 (Gás Oxigênio) SO (Monóxido de Enxofre)

N2 (Gás Nitrogênio) HCl (Ácido Clorídrico)


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
Ligação Covalente Normal
No final, cada
Outros exemplos ligação formada
por meio de um
NH3 (Amônia) par eletrônico é
representada por
1 H  1s 1 um traço contínuo
K (1) = 1

7 N  1s 2, 2s2, 2p3

K (1) = 2 Ou simplesmente
L (2) = 5

O par eletrônico livre fica


implícito
Ligação Covalente Normal

Outros exemplos

CH4 (Metano)

6C  1s2, 2s2, 2p2


K (1) = 2
L (2) = 4

1 H  1s 1

K (1) = 1
Ligação Covalente Normal

Outros exemplos

HCN (Ácido Cianídrico)

6 C  1s 2, 2s2, 2p2

K (1) = 2
L (2) = 4

1H  1s1
K (1) = 1

7N  1s2, 2s2, 2p3


K (1) = 2
L (2) = 5
Ligação Covalente Normal
Outros exemplos

H2CO3 (Ácido Carbônico)

Dica: Quando em uma


molécula estão presentes
o Hidrogênio e o Oxigênio,
geralmente eles estão
combinados entre si.

Dica: Quando houver 2 ou


mais oxigênios em uma
molécula, dificilmente eles
estarão combinados entre
si.
Ligação Covalente Normal
Outros exemplos
35Cl  1s2, 2s2, 2p6,3s2, 3p6,
HClO (Ácido Hipocloroso) 4s2, 3d10, 4 p5
K (1) = 2
L (2) = 6
1H  1s1
M (3) = 18
K (1) = 1
N (4) = 7

8O  1s2, 2s2, 2p4


K (1) = 2
L (2) = 6
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
3.4 Propriedades dos compostos moleculares:
• São, em geral, sólidos, líquidos ou gasosos nas condições ambientes (se
sólidos, fundem-se facilmente);
• Apresentam baixos pontos de fusão e ebulição (comparados aos iônicos);
• São maus condutores de eletricidade, alguns podem conduzir quando em
meio aquoso (ionização), (exceção para Ácidos, em solução aquosa e
Carbono Grafite);
• A maioria dos compostos são solúveis em solventes orgânicos;
• São formados por moléculas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
3.5 Polaridade
• Se os átomos unidos forem iguais, os dois atraem os elétrons com a
mesma força;
• A molécula assim formada tem o centro de carga positiva igual ao centro
de carga negativa, portanto é apolar. Se os átomos unidos forem
diferentes, um atrairá os elétrons compartilhados com maior força,
criando-se assim uma polaridade;
• Quando existe polaridade, a molécula age como um dipolo. O elemento
eletronegativo será o pólo negativo e o eletropositivo, o pólo positivo.

• A ligação covalente entre dois átomos iguais é dita apolar, pois nela os
elétrons são compartilhados de maneira igual, nenhum dos átomos tem
mais força que o outro para atrair o elétron para si.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
• Ligação covalente polar: Ocorre entre átomos diferentes. Dessa forma, o átomo
que possui maior eletronegatividade atrai o par eletrônico compartilhado com
maior intensidade.
Ex.: HCl. O par eletrônico fica mais próximo do cloro pois este átomo atrai mais
fortemente os elétrons da ligação covalente (porque é mais eletronegativo).

• Ligação covalente apolar: Ocorre entre átomos iguais. Dessa forma, os átomos
possuem mesma eletronegatividade e atraem, conseqüentemente, o par eletrônico
compartilhado com a mesma intensidade.
Ex.: H2, O2, N2.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente

POLARIDADE
Átomos iguais APOLAR
MOLÉCULAS DIATÔMICAS:

Átomos diferentes POLAR

Sobra é: POLAR
MOLÉCULAS POLIATÔMICAS:
Não sobra é: SIMETRIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
3.6 Ligação covalente dativa
• Neste tipo de ligação, um dos átomos que já estiver com última camada completa
(“empresta”) entra com os dois elétrons do par compartilhado;
• Este par de elétrons apresenta as mesmas características do da ligação covalente
simples, a única diferença é a origem dos elétrons, que é somente um dos átomos
participantes da ligação;
• Os elétrons do par passam a pertencer a ambos os átomos participantes. A
ligação covalente coordenada é representada por uma seta que se origina no
átomo doador e termina no átomo receptor.
Exemplos 1: Dióxido de enxofre
Dadas as distribuições eletrônicas em camadas para os átomos de 16S e 8O.
S 2 - 8 - 6 O 2 - 6
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Ligação Covalente
3.6 Ligação covalente dativa
Exemplos 2: Monóxido de carbono

• Outra molécula que não pode ser explicada somente com a ligação covalente
simples é a de CO. O interessante desta molécula é que a ligação covalente
dativa ocorre do átomo mais eletronegativo (O) para o menos eletronegativo (C).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Ligação Metálica
•A ligação metálica ocorre entre átomos de um mesmo metal ou entre
átomos de metais diferentes (ligas);
• Ocorre entre metais e possui como principal característica, elétrons
livres em torno de cátions e átomos neutros no retículo (Mar de
elétrons).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Ligação Metálica
4.1 Propriedades dos metais
• São sólidos nas condições ambientes(Exceção Hg);
• Possuem Brilho (Efeito fotoelétrico);
• Possuem altos P.F. e P.E.;
• Conduzem corrente elétrica no estado sólido ou fundidos (elétrons
livres);
• São Dúcteis (fios), Maleáveis (lâminas) e tenazes (impacto).
4.2 Ligas metálicas
• Ouro 18 quilates: (Au e Cu);
• Aço: ( Fe e C)
• Bronze: (Cu e Sn)
• Latão: (Cu e Zn)
• Metal monel: (Ni e Cu)
• Amálgama de Prata: (Hg e Ag)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
5.1 Introdução
• Será que uma molécula, quando próxima a outra, influencia em alguma coisa? A
resposta é positiva, como você pode ver nos artigos "Solubilidade em água" ou
mesmo "Eletronegatividade". O fato de moléculas - e átomos - possuírem campo
magnético faz com que haja influência de uma nas outras. Vamos tentar
explicar melhor essa questão.
5.2 A polaridade molecular

• Vamos ao básico, nos restringindo apenas a moléculas diatômicas (formadas por


apenas dois átomos): quando pelo menos dois átomos se ligam, formando uma
molécula, existe entre eles uma "disputa" pelos elétrons.

Quando um deles é mais eletronegativo que o outro conseguirá mantê-lo mais
próximo de si por mais tempo. Dessa forma, podemos dizer que o lado da
molécula que possui o átomo mais eletronegativo fica mais negativo, enquanto
que o lado do átomo menos eletronegativo fica mais positivo. Temos então uma
molécula polar.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
5.2 A polaridade molecular
• Quando os dois átomos de nossa molécula têm a mesma eletronegatividade,
portanto são do mesmo elemento, nenhum deles é capaz de garantir a presença
dos elétrons por mais tempo que o outro. Dessa forma, nenhum dos lados ficará
mais positivo ou mais negativo. A molécula será apolar.
• Compreenda que esses exemplos são bem simples e que a polaridade molecular,
embora funcione dessa forma, é um pouco mais complexa, pois depende muito
da geometria da molécula em questão.
5.3 Força intermolecular
• Quando duas moléculas se aproximam há uma interação de seus campos
magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força
intermolecular. Essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da
molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão polares elas são.

• Observação importante: A teoria cinética dos gases assume que a distância


entre as moléculas é tão grande que não existe força de atração entre elas.
Em estado líquido e sólido as moléculas estão muito próximas e a força atrativa
pode ser observada.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
b) Dipolo–dipolo (polar x molécula polar): Ocorre entre moléculas polares da mesma
substância ou de substâncias diferentes, ambas polares. Esta força é muito
conhecida como dipolo x dipolo ou dipolo-permanente.

c) Dipolo induzido (Molécula polar x molécula apolar): ocorrem porque moléculas


polares (dipolos permanentes) conseguem distorcer a distribuição de carga em
outras moléculas vizinhas, através de polarização induzida. Uma interação desse
tipo é uma interação fraca. Essas interações são responsáveis, por exemplo, pela solubilidade de
gases como o O2 (apolar) em água.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
Vamos ver então como são as forças quando aproximamos:

5.3.1 Forças de Van der Walls


• As forças de van der Walls atuam entre íons, moléculas e átomos, sendo os
principais tipos conhecidos como forças íon-dipolo, dipolo-dipolo, dipolo induzido
e de London. É extremamente complicado explicar matematicamente, via
mecânica quântica, estas interações. Porém, pode-se descrevê-las de forma
qualitativa, considerando-as como forças de atração eletrostáticas, como será
feito a seguir.
a) Íon x dipolo (ion x molécula polar): É a força mais forte e sua magnitude pode
ser compatível a de uma ligação covalente.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
d) Força de London (Molécula apolar x molécula apolar): O movimento dos elétrons
permite que, em determinado momento, moléculas apolares consigam induzir um
dipolo em sua molécula vizinha e esta, uma vez polarizada, dê seqüência ao
efeito. Essas forças foram percebidas pelo físico polonês Fritz London, que
sugeriu que moléculas apolares poderiam se tornar dipolos temporários. Essas
forças ficaram conhecidas como forças de dispersão ou forças de London.
5.3.2 Ponte de hidrogênio

a) Ligações de hidrogênio: Quando ligado a um átomo pequeno e de forte


eletronegatividade (F, O ou N), o hidrogênio forma ligações polares muito
fortes. Seus pólos interagirão fortemente com outras moléculas polares,
formando uma forte rede de ligações intermoleculares.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Ligação Intermoleculares
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5 Lista de exercícios
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5 Lista de exercícios
1) Como são classificadas as ligações químicas, explique e dê um exemplo da cada ligação.

2) Faça a distribuição eletrônica dos elementos sódio (Na) e cloro (Cl) e mostre:

a) quantos elétrons apresentam na última camada dos dois elementos;


b) mostre a notação de Lewis;
c) que tipo de ligação ocorre neste tipo de composto?

3) Qual é o tipo de ligação química que ocorre no composto dióxido de enxofre (SO2), mostre a representação
eletrônica (Lewis) e estrutural (Kossel).

4) O que é ligação covalente dativa? Dê um exemplo?

5) Dados algumas fórmulas estruturais abaixo, qual apresenta eletrosfera iguais aos gases nobres?(Faça a
fórmula eletrônica (Lewis) para cada).
a) O __ F d) F __ O __ F
b) O = F e) O __ F __ O
c) F = O = F
6) Faça a distribuição eletrônica das seguintes substâncias a partir das fórmulas moleculares, mostre as
fórmulas estruturais e eletrônicas.

a) SO2
b) N2
c) CO
d) HCN
e) CO2
f) O2
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular
Determinação do caráter de uma ligação
A diferença de eletronegatividade
•O que determina o tipo de ligação que será estabelecida entre dois
átomos é a diferença de eletronegatividade;
• Uma ligação química pode ser 100% covalente quando não há nenhuma
diferença de eletronegatividade entre os átomos, mas nunca será 100%
iônica;
• Desse modo, o mais correto é dizer que:
Quando dois átomos estabelecem uma ligação química, dependendo da
diferença de eletronegatividade existente entre eles, essa ligação
terá um caráter mais acentuado para o covalente ou mais para o iônico.
• Se a diferença de eletronegatividade entre dois átomos for menor ou
igual 1,6, a ligação entre ele será acentuada covalente;
• Se for maior que 1,6 será acentuada iônica.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular
Polaridade das moléculas
• Para decidir se uma molécula é ou não polar, devemos observar 2
aspectos:
Diferença de eletronegatividade
Geometria molecular

Ligação covalente e polaridade


Ligação covalente apolar - Os átomos ligados têm igual eletronegatividade.
Ligação covalente polar - Os átomos ligados têm diferente eletronegatividade. A
toda ligação covalente polar está associado um vetor polarização, orientado da carga
positiva para negativa

Polaridade das moléculas


Molécula apolar - A soma vetorial dos vetores polarização associados a todas as
ligações covalentes polares da molécula é nula.
Molécula polar - A soma vetorial dos vetores polarização associados a todas as
ligações covalentes polares na molécula é diferente de zero.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular

Diatômica
H H H Cl

APOLAR POLAR

O
triatômica
O C O H H

POLAR
APOLAR = SIMETRIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular

Cl I
tetratômica

B B
Cl Cl
Cl Cl
APOLAR = SIMETRIA POLAR

N
tetratômica
H H
H
POLAR
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular

Cl B

pentatômica
Cl
C Cl Cl
C Cl
Cl Cl

APOLAR = SIMETRIA POLAR


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Geometria molecular

Cl B

pentatômica
Cl
C Cl Cl
C Cl
Cl Cl

APOLAR = SIMETRIA POLAR


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Funções Inorgânica

Ácidos
Bases
Sais
Óxidos

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri

S.J. dos Campos - Dutra


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Funções Inorgânicas
•É um conjunto de substâncias com propriedades químicas
semelhantes, denominadas propriedades funcionais;

• Eletrólitos: são substâncias que, quando dissolvidas em água,


conduzem a corrente elétrica;
• Não eletrólitos: não conduzem a corrente elétrica;
• O químico Arrhenius, em 1889, sugeriu em sua teoria que os
eletrólitos, em solução, se dissociariam em duas partes (íons): uma
positiva e outra negativa. Isso explicaria a condução de corrente
elétrica por estas soluções;
• Na realidade, nos compostos iônicos, os íons já se encontram
presentes. A água, neste caso, somente separa (dissociação) os
íons já existentes;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMACIA

1. Funções Inorgânicas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMACIA

1. Funções Inorgânicas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Funções Inorgânicas
•Nos compostos covalentes que são eletrólitos, a água cria
condições para que os íons sejam formados e separados. Este
processo recebe o nome de ionização:

ionização HCl = H+ + Cl-


dissociação Na+Cl- = Na+ + Cl-

• Seguindo critério baseado na dissociação/ionização, Arrhenius


propôs a Teoria da Dissociação Eletrolítica, onde divide as
substâncias em grupos com características químicas distintas:
ácidos
bases
sais
óxidos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Definição de ácidos
• Segundo Arrhenius, ácidos são substâncias que, quando em
solução aquosa, se dissociam, originando exclusivamente H+ como
íons positivos.

2.1 Classificação de ácidos


• Presença ou não de oxigênio
Oxiácidos: presença de oxigênio na molécula.

Exemplos: H2SO4 , HNO3

Hidrácidos: oxigênio não presente na molécula.

Exemplos: HCl, HCN


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


• Número de elementos químicos que formam a molécula
Ácido binário: formado por dois elementos químicos diferentes.
HCl, H2S, HI
Ácido ternário: formado por três elementos químicos diferentes.
H2SO4, HCN, H4P2O7 (pirofosfórico/0

Ácidos quaternário: formado por quatro elementos químicos diferentes.

HNCO, HSCN (ricinoléico, tiociânico)


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


• Número de hidrogênio ionizáveis
Monoácidos: presença de 1 H ionizável.
HCl = H+ + Cl-
Diácidos: presença de 2 H ionizáveis.
H2SO4 = 2 H+ + SO42-
Triácidos: presença de 3 H ionizáveis.
H3PO4 = 3 H+ + PO43-
Tetrácidos: presença de 4 H ionizáveis.
H4P2O4 = 4 H+ + P2O44-
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


• Em um ácido só são ionizáveis os hidrogênios que estiverem
ligados ao oxigênio .

H3PO4 H3PO3 H3PO2


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


• Volatilidade
Voláteis: são gasosos ou líquidos e com baixo ponto de ebulição:
HNO3 , HCl e H2S
Fixos: muito pouco voláteis, somente H2SO4 e H3PO4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


• Grau de ionização
• Representado pela letra grega alfa (), o grau de ionização é a
relação entre a quantidade de moléculas dissociadas e o total de
moléculas dissolvidas. Quanto maior o valor de alfa, mais alta a
tendência do ácido a se dissociar:
alfa (%) = (nº moléculas ionizadas / nº moléculas dissolvidas) x 100

ácidos fortes (alfa maior que 50%): HI, HBr, HCl, HNO3, H2SO4.

ácidos médios (alfa entre 5 e 50%): H2SO3, H3PO4, HF.

ácidos fracos (alfa menor que 5%): H2S, H3BO3, HCN. ácidos
orgânicos.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


•Grau de ionização => Força de um ácido
Hidrácidos:
Fortes: HCl, HBr, HI
Semi-forte: HF
*Os demais são fracos!!!

Oxiácidos: HxEOy 0 fraco Ex.: HClO

1 semi-forte Ex.: H3PO4


y-x
2 forte Ex.: H2SO4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.1 Classificação de ácidos


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.2 Formulações sobre os ácidos


Juntam-se tantos H+ quantos forem necessários para neutralizar a
carga do ânion. Para um ânion com carga x-, e utiliza-se x
hidrogênio para formular o ácido.

Hx Ax-
x y
Exemplos: NO31- HNO3 H A
SO42- H2SO4
PO43- H3PO4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela de Ânions
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela de Ânions
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2.3 Nomenclatura dos ácidos


• Hidrácidos: o nome é feito com a terminação ídrico

Ácido nome do anion ídrico


Ex: HCl: ácido clorídrico; HI: ácido iodídrico
• Oxiácidos: quando apresenta apenas a formação de um oxiáxido e sua
terminação é ico
Ácido nome do anion ico
Ex: H2CO3: ácido carbônico; H3BO3: ácido bórico
Quando apresenta a formação de 2 oxiácidos e sua terminação é ico

Ácido nome do anion ico maior nox


oso menor nox
Ex: HNO3: ácido nítrico; HNO2: ácido nitroso
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Formulação de alguns ácidos


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Definição de bases
• Segundo Arrhenius, bases são substâncias que, quando em solução
aquosa, se dissociam, originando como único íon negativo OH-.

3.1 Classificação das bases


• Número de OH - presente na fórmula

monobase: 1 OH-, NaOH, KOH


dibase: 2 OH- , Ba(OH)2, Fe(OH)2
tribase: 3 OH- , Cr(OH)3, Al(OH)3
tetrabase: 4 OH- , Pb(OH)4, Sn(OH)4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3.1 Classificação das bases


• Solubilidade em água
solúveis: as de metais alcalinos, metais alcalino-terrosos e o
hidróxido de amônio (que é uma base fraca e volátil).

insolúveis: todas as demais.

• Grau de dissociação
Fortes: (>50%): as de metais alcalinos e metais alcalino-terrosos.

fracas: todas as demais.


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3.1 Classificação das bases


• Solubilidade em água
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3.1 Classificação das bases


• Grau de dissociação
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3.2 Formulações sobre as bases


Adicionam-se tantos OH-1 quantos forem necessários para
neutralizar a carga do cátion.

H+x (OH)x
x y
Exemplos: K+1 KOH C (OH)
Ba2+ Ba(OH)2
Al3+ Al(OH)3
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela de Cátions
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3.3 Nomenclatura das bases


a) Quando o elemento forma apenas uma base
Hidróxido de nome do elemento

Ex: NaOH: hidróxido de sódio;

b) Quando o elemento forma duas bases

Hidróxido de nome do elemento ico maior nox


Hidróxido de nome do elemento oso menor nox

Ex: Fe(OH)3: hidróxido férrico; ou hidróxido de ferro III


Fe(OH)2: hidróxido ferroso; ou hidróxido de ferro II
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Definição de sais
• Segundo Arrhenius, sais são substâncias que, quando em solução
aquosa, liberam: pelo menos um íon positvo diferente do H+ e pelo
menos um íon negativo diferente do OH-:

CaCl2 = Ca2+ + 2 Cl1-


Na2SO4= 2 Na1+ + SO42-

Como os sais são provenientes de reações de neutralização entre


ácidos e bases, o ânion se origina do ácido e o cátion da base.

ÁCIDO + BASE = SAL + ÁGUA


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4.1 Classificação dos sais


As reações de neutralização podem ser de três tipos:
• Reação de neutralização total: neste tipo de reação, quantidades iguais,
em número de mols, de H+ e OH- se neutralizam mutuamente.
1 H2SO4 + 2 NaOH = 1 Na2SO4 + 2 H2O
Sais deste tipo são classificados como normais.

4.2 Formulações sobre as bases


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4.1 Classificação dos sais


As reações de neutralização podem ser de três tipos:
• Reação de neutralização total: neste tipo de reação, quantidades iguais,
em número de mols, de H+ e OH- se neutralizam mutuamente.
1 H2SO4 + 2 NaOH = 1 Na2SO4 + 2 H2O
Sais deste tipo são classificados como normais.
• Reação de neutralização parcial do ácido: 1 mol de H SO
reagindo com
2 4
1 mol de NaOH. Como o H2SO4 possui 2 H+ em sua molécula, o sal produto
o será ácido
1 H2SO4 + 1 NaOH = NaHSO4 + H2O
Sais deste tipo são classificados como ácidos.
• Reação de neutralização parcial da base: 1 mol de Ba(OH)
reagindo com
2
1 mol de HCl. Como o Ba(OH)2 possui 2 OH1- em seu íon-fórmula, o sal
produto será básico.
1 Ba(OH)2 + 1 HCl = 1 Ba(OH)Cl + 1 H2O
Sais deste tipo são classificados como básicos.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4.2 Nomenclatura dos sais


a) Sal normal

------------------------- de --------------------
nome do ânion nome do cátion
Segue-se a mesma regra das terminações usada nos ácidos.

No caso de sais que na sua constituição possuam cátion que possam ter nóx
diferentes, deve-se utilizar algarismos romanos para identificação.
Fe(NO3)2 nitrato de ferro II
Fe(NO3)3 nitrato de ferro III
No caso de o cátion possuir somente dois nóx possíveis, pode-se também optar por
utilizar os sulfixos oso e ico, respectivamente para o menor e maior nox.
Fe(NO3)2 nitrato ferroso
Fe(NO3)3 nitrato férrico
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4.2 Nomenclatura dos sais


b) Sal ácido

----------- + prefixo (mono, di, tri...) ácido de --------------


nome do ânion nome do cátion
Segue-se a mesma regra das terminações usada nos ácidos.

Ex: NH4 H SO4 = Sulfato monoácido de amônio


Na H2 PO4 = Fosfato diácido de sódio

c) Sal básico

----------- + prefixo (mono, di, tri...) básico de --------------


nome do ânion nome do cátion

Segue-se a mesma regra das terminações usada nos ácidos.

Ex: Mg OH Cl = Cloreto monobásico de magnésio


Ca OH2 Cl = Cloreto dibásico de cálcio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4.2 Nomenclatura dos sais


d) Sal hidratado

Nome do sal + prefixo para indicar o grau de hidratação + hidratado

Ex: CaCl2.2 H2O = Cloreto de cálcio dihidratado


Na2B4O7.2 H2O = tetraborato de sódio decahidratado (bórax)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela de Cátions e Ânions


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Definição de óxidos
• Óxido é todo composto binário, onde o oxigênio é o elemento mais
eletronegativo;
• Os óxidos podem ser iônicos ou moleculares;
•Os óxidos iônicos são aqueles resultantes da união do oxigênio com
um metal;
•Os óxidos moleculares são aqueles resultantes da união do oxigênio
com um não metal;

•Os compostos binários de flúor e oxigênio, OF2 e O2F2, por


exemplo, não são considerados óxidos, porque o flúor é mais
eletronegativo que o oxigênio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5.1 Nomenclatura dos óxidos


a) Iônicos
óxido de ____________ nome do elemento + (carga do cátion em romanos)
A carga do cátion em algarismos romanos é dispensável se o mesmo
apresentar nóx fixo.
Na2O óxido de sódio
Cu2O óxido de cobre I CuO óxido de cobre II

b) Moleculares
Prefixos indicam as quantidades de átomos de oxigênio e não-metal
contidos na fórmula.
(mono ou di ou tri ...) óxido de (mono ou di ou tri ...) + nome do elemento

O prefixo mono é somente opcional quando indicar a quantidade de átomos


do não metal.
CO monóxido de carbono; CO2 dióxido de carbono
N2O monóxido de dinitrogênio; N 2O 5 pentóxido de dinitrogênio
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5.2 Classificação dos óxidos


• Óxidos básicos: apresentam caráter iônico, em que o metal irá
apresentar carga +1, +2, +3.
• Resultantes da união do oxigênio com metais alcalinos e alcalino-
terrosos. Reagem com água, originando base.

Na2O + H2O = 2 NaOH


BaO + H2O = Ba(OH)2
Reagem com ácido, originando sal e água:

Na2O + 2 HCl = 2 NaCl + H2O


BaO + 2 HNO3 = Ba(NO3)2 + H2O
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5.2 Classificação dos óxidos


• Óxidos ácidos: Apresentam caráter covalente, geralmente são
formados por ametais.
• Originam-se da desidratação de ácidos. Por este motivo,
possuem uma nomenclatura opcional especial que especifica o
ácido de origem.
H2CO3 menos 1 H2O = CO2 anidrido carbônico
H2SO4 menos 1 H2O = SO3 anidrido sulfúrico
Reagem com água, originando ácido.

CO2 + H2O = H2CO3


SO3 + H2O = H2SO4

Reagem com base, originando sal e água.

SO3 + 2 NaOH = Na2SO4 + H2O


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5.2 Classificação dos óxidos


• Óxidos anfóteros: reagem com base ou ácido, originando sal e
água. Não reagem com água.
ZnO , SnO , PbO , MnO2 , SnO2 , PbO2 , Al2O3 .

• Óxidos neutros ou indiferentes: são óxidos covalentes, são


formados por ametais e não reagem com água, base ou ácido.
CO , NO , N2O
• Peróxidos: resultam da união de metais alcalinos, alcalino-
terrosos e hidrogênio com o radical O22-. Este radical tem a
seguinte estrutura: ¯¯ O ¯¯ O ¯¯ .
H2O2 , Na2O2 , K2O2 , CaO2, BaO2
Os peróxidos reagem com ácidos, originando sal e água oxigenada.
CaO2 + H2SO4 = BaSO4 + H2O2
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela de Cátions e Ânions


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Tabela de Cátions e Ânions


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

6 Lista de exercícios

1) Segundo Arrhenius defina:


a) ácidos
b) bases
c) sais
d) óxidos

2) Como são classificados os ácidos e as bases?


3) Como são classificados os sais?

4) Dadas as moléculas: H2SO4 NaOH, Ca(OH)2, CaCO3, H3PO4 , HBr, KOH,


Sn(OH)4, CaSO4, KNO2, Fe2O3, pergunta-se:
Para os ácidos, quais são hidrácidos ou oxiácidos?
Para os ácidos, quais são monoácidos, diácidos ou triácidos?
Para as bases, quais são monobases, dibases, tribases ou tetrabases?
Para os sais, quais são de reação de neutralização total, reação de
neutralização parcial do ácido ou reação de neutralização parcial da base?
Escreva todas as nomenclaturas (dar os nomes devidos) das funções inorgânicas
de todas as moléculas acima.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

6 Lista de exercícios

5) Qual é importância das funções inorgânicas para a área na área da farmácia?


6) Dê o nome dos seguintes ácidos e classifique-os:
a) H2S
b) HNO2
c) H2SO4
d) H2SO3
e) HBrO
f) H3BO3

7) Dê o nome das seguintes bases e classifique-os:


KOH
Sn(OH)2
Zn(OH)2
Pb(OH)4
NaOH
Al(OH)3
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

6 Lista de exercícios
8) Dê o nome dos seguintes sais e classifique-os:

a) CdS
b) NaCN
c) NH4HCO3
d) Al(OH)2NO2
e) BaHPO3
f) Mg(OH)Cl

9) Dê o nome dos seguintes óxidos e classifique-os:

a) NO2
b) Na2O
c) SnO
d) Ag2O
e) CuO
f) Cu2O
g) CaO
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânica

Síntese ou adição
Decomposição ou análise
Deslocamento
Oxirredução

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri

S.J. dos Campos - Dutra


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Tipos de reação:
• Síntese ou adição: aA + bB + ... → xX;
• Decomposição ou análise: xX → aA + bB +...;
• Deslocamento:
AB + C  AC + B (Reatividade: C > B)
AB + C  CB + A (Reatividade: C > A)

• Reação de dupla troca: AB + CD  AD + CB


A reação de dupla troca ocorre quando AD e/ou CB for:
menos solúvel
eletrólito mais fraco
mais volátil
que AB e/ou CD.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas

• Síntese ou adição: aA + bB + ... → xX;


Exemplos: C + O2 → CO2 total

S + O2 → SO2
CaO + H2O → Ca(OH)2 parcial

• Decomposição ou análise: xX → aA + bB +...;


Exemplos: 2HgO → 2Hg + O2
2KClO3 → 2 KCl + 3O2

•Pirólise => decomposição pelo calor


•Fotólise => decomposição pela luz
•Eletrólise => decomposição pela eletricidade
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
• Deslocamento:
AB + C  AC + B (Reatividade: C > B)
AB + C  CB + A (Reatividade: C > A)

Exemplos: Fe + CuSO4 → FeSO4 + Cu


Fe + 2HCl → FeCl2 + H2

•Reação de dupla troca: AB + CD  AD + CB


A reação de dupla troca ocorre quando AD e/ou CB for:
menos solúvel
eletrólito mais fraco
mais volátil => que AB e/ou CD.

Exemplos: NaCl +AgNO3 → NaNO3 + AgCl


HCl + NaOH → NaCl + H2O salificação
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Reação de metais com a água:

•Metais alcalinos fazem reação muito violenta (perigo!) com a


água, mesmo a frio;

•Metais alcalino-terrosos fazem reação branda com a água, a


frio;

•O magnésio faz reação muito lenta com a água fria; com a


água quente é mais rápida, porém branda;

•Os metais menos reativos que o Mg e mais reativos que o H só


reagem com vapor de água a alta temperatura;

•Os metais menos reativos que o H não reagem com a água em


nenhuma condição.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Solubilidade em água:

• Os sais dos metais alcalinos e de amônio são solúveis;


•Os nitratos (NO ) e os acetatos (CH COO ) são solúveis;
3
-
3
-

•Os cloretos (Cl ), os brometos (Br ) e os iodetos (I ),


- - - em sua
maioria, são solúveis;
Principais exceções:

PbCl2, AgCl, CuCl e Hg2Cl2  insolúveis


PbBr2, AgBr, CuBr e Hg2Br2  insolúveis
PbI2, AgI, CuI, Hg2I2 e HgI2  insolúveis
Os sulfatos (SO42-), em sua maioria, são solúveis na água.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Solubilidade em água: Principais exceções:

• CaSO , SrSO , BaSO


4 4 4 e PbSO4  insolúveis;
• Os sulfetos (S ) e 2- hidróxidos (OH-), em sua maioria, são
insolúveis na água;
Principais exceções:
Sulfetos dos metais alcalinos e de amônio  solúveis;
Sulfetos dos metais alcalino-terrosos  solúveis;

• Os carbonatos (CO32-), os fosfatos (PO43-) e os sais dos outros


ânions não mencionados anteriormente, em sua maior parte, são
insolúveis na água.
Exceções: Os sais dos metais alcalinos e de amônio são solúveis.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Solubilidade em água:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Volatilidade
• Todo composto iônico é não-volátil. Portanto, os sais e os
hidróxidos metálicos são não-voláteis:
Principais ácidos voláteis: HF, HCl, HBr, HI, H2S, HCN, HNO2,
HNO3 e CH3-COOH
Principais ácidos fixos ou não-voláteis: H2SO4 e H3PO4
Única base volátil: hidróxido de amônio
Indícios de ocorrência de uma reação

• mudança de coloração no sistema e/ou


• liberação de gás (efervescência) e/ou
• precipitação (formação de com posto insolúvel) e/ou
• liberação de calor (elevação da temperatura do sistema reagente).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Reação de Oxirredução
Reação de oxirredução ou redox - Reação com transferência de elétrons
de um reagente para outro, ou reação com variação de nox de pelo menos
um elemento.
Oxidação - Perda de elétrons ou aumento de nóx;
Redução - Ganho de elétrons ou diminuição de nóx;
Agente oxidante ou substância oxidante - Substância que sofre a redução
ou substância que ganha elétrons;
Agente redutor ou substância redutora - Substância que sofre a oxidação
ou substância que perde elétrons;
Balanceamento de equações de oxirredução - Fundamenta-se no fato
de o número de elétrons cedidos na oxidação ser igual ao número de
elétrons recebidos na redução;
Reação auto-oxirredução ou de desproporcionamento - Quando um
mesmo elemento em parte se oxida e em parte se reduz.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
O NOX e o tipo de ligação
•Chamamos de número de oxidação ou nóx a carga assumida por
um átomo quando a ligação que o une a um outro é quebrada.
Existem três casos a serem analisados com relação ao nóx de
um elemento: composto iônico, covalente e substância simples;
•Num composto iônico, ou nóx é a própria carga do íon, pois
quando a ligação se rompe, já ocorreu a transferência do
elétron do átomo menos para o mais eletronegativo;
•Na formação do NaCl, o Na passa de 11 para 10 elétrons e o
Cl passa de 17 para 18 elétrons. O Na fica com carência de 1
elétron e assume a carga 1+, o Cl fica com excesso de um
elétrons e assume a carga 1. Então, os nox do Na e do Cl,
neste composto, serão respectivamente 1+ e 1-;
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
O NOX e o tipo de ligação

•Num composto covalente assume-se que a mesma se quebra e


que o par de elétrons fica com o átomo mais eletronegativo;
• Na molécula de HCl, o átomo mais eletronegativo é o Cl e o
menos é o H. O Cl adiciona um elétron à sua eletrosfera,
enquanto o H perde um. Então, os nóx do Cl e do H serão,
respectivamente, 1- e 1+;

•Em uma substância simples, os nóx de todos os átomos


componentes é igual a zero, pois não é possível a existência de
diferenças de eletronegatividade. Exemplos: S8, H2, O2, P4,
Cgraf, Cdiam.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Regras para a determinação do NOX

Metais alcalinos 1+
Metais alcalino-terrosos 2+
Oxigênio (menos nos peróxidos, em que é 1-) 2 -
Hidrogênio (menos nos hidretos, em que é 1-) 1+
Alumínio (Al) 3+
Zinco (Zn) 2+
Prata (Ag) 1+
Substâncias simples 0

A soma dos números de oxidação num composto é igual a zero.


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos:
Compostos binários: O nóx de um dos elementos deve ser conhecido
para que o outro possa ser calculado.
Na Cl
O Na por ser metal alcalino, tem nóx igual a 1+. Como a soma dos
nox num composto é igual a zero, o Cl tem nóx igual a 1-.
Compostos ternários: O nóx de dois dos elementos deve ser
conhecido para que o terceiro possa ser calculado.
H2SO4
O H tem nóx igual a 1+. O O tem nóx igual a 2-. O nóx do S, por
ser variável, não consta de tabelas e deve ser calculado. 2 átomos
de H somam uma carga total de 2+. 4 átomos de O somam uma
carga total de 8-. Para que a carga do composto como um todo
seja igual a zero, a carga do S tem de ser igual a 6+.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos:
Íons: A somatória das cargas deve ser igual a carga total do íon.

(NH4)+

O nóx do H é igual a 1+. Como os H são em número de 4, a carga


total deles é igual a 4+. Para que a carga total seja igual a 1+, o
nóx do N tem de ser 3-.

(SO4)2-

O nóx do O é igual a 2-. Como são 4 átomos de O, sua carga total


é igual a 8-. Para que a carga total do íon seja igual a 2-, o nóx
do S tem que ser igual a 6+.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento por óxido-redução
•Em certas reações podemos encontrar átomos que ganham elétrons
e outros que os perdem;
• Quando um átomo perde elétrons, ele se oxida e o seu nóx
aumenta;
• Quando um átomo ganha elétrons, ele se reduz e o seu nox
diminui.

oxidação, nóx aumenta =>


5- 4- 3- 2- 1- 0 1+ 2+ 3+ 4+ 5+

<= redução, nóx diminui


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento por óxido-redução
•Os processos de oxidação e redução são sempre simultâneos;
• O átomo que se oxida, cede seus elétrons para que outro se
reduza;
•O átomo que se reduz recebe os elétrons de quem se oxida. Assim
...

Quem se oxida é agente redutor e


quem se reduz é agente oxidante.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Regras para o balanceamento
1º) Determinar, na equação química, qual espécie se oxida e qual se
reduz;
2º) Escolher os produtos ou reagentes para iniciar o balanceamento;
3º) Encontrar os Δoxid e Δred .
Δoxid = número de elétrons perdidos x atomicidade do elemento
Δred = número de elétrons recebidos x atomicidade do elemento
As atomicidades são definidas no membro de partida (reagentes ou
produtos);
4º) Se possível, os Δoxid e Δred podem ser simplificados. Exemplificando
Δoxid = 4 Δred = 2
simplificando ...
Δoxid = 2 Δred = 1
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Regras para o balanceamento

5º) Para igualar os elétrons nos processos de oxidação e redução:


O Δoxid se torna o coeficiente da substância que contém o átomo que se
reduz.
O Δred se torna o coeficiente da substância que contém o átomo que se
oxida.
6º) Os coeficientes das demais substâncias são determinados por
tentativas, baseando-se na conservação dos átomos.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 1)
Balancear a equação
P + HNO3 + H2O  H3PO4 + NO
P + HNO3 + H2O  H3PO4 + NO
  
Nóx 0 +5 +5 +2
Oxidação nóx =5-0= 5

redução nóx =5-2= 3

oxi = nóx x atomicidade definidas no membro de partida


red = nóx x atomicidade definidas no membro de partida
Para igualar os elétrons
oxi = 5 x 1 = 5 oxi = 5 x 1 = 5 3 nos processos de
oxidação e redução:
red = 3 x 1 = 3 red = 3 x 1 = 3 5 multiplica em invertendo
os valores
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 1)
Balancear a equação
3 P + 5 HNO3 + H2O  3 H3PO4 + 5 NO
Contamos 3 P

Contamos 5 N

Por fim, falta acertar os coeficientes da H2O, o que pode ser feito
é a contagem dos átomos de hidrogênio e oxigênio

3 P + 5 HNO3 + 2 H2O  3 H3PO4 + 5 NO


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 2)
Balancear a equação:
K2Cr2O7 + Na2C2O4 + H2SO4  K2SO4 + Cr2(SO4)3 + Na2SO4 + H2O + CO2
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 2)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Exemplos de balanceamento (exemplo 3)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
a) Reações em que uma certa quantidade de determinada entidade química
é oxidada ou reduzida no decorrer da reação, enquanto uma outra
quantidade dessa mesma entidade química reage sem sofrer variação do
NOX:
Exemplo: considere a seguinte reação:

K2Cr2O7 + HCl  KCl + CrCl3 + Cl2 + H2O

No caso do cloro, uma certa quantidade reagiu sem sofrer variação do


NOX, enquanto uma outra entidade sofreu oxidação.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
Para facilitar os cálculos, deve-se escrever a equação química da maneira
abaixo:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos

b) Reações em que uma mesma entidade química de determinada substância


sofre em partes oxidação e em parte redução (auto–óxido-redução):

Exemplo: considere a seguinte reação:


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
c) Água oxigenada atuando como oxidante
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Reações Inorgânicas
Balanceamento em casos específicos
d) Água oxigenada atuando como redutor
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

7 Lista de Exercícios
1) Demonstre os principais tipos de reações inorgânicas existentes na natureza.

2) O que são reações de oxirredução?

3)Explique o que é:
a) oxidação
b) redução
c) agente oxidante
d) agente redutor

4) Explique a diferença entre o número de nox com o tipo de ligação.

5) Demonstre a regra para determinar o número de nóx e de alguns exemplos.

6) Balancear as seguintes reações:


a) P + HNO3 + H2O  H3PO4 + NO
b) K2Cr2O7 + Na2C2O4 + H2SO4  K2SO4 +Cr2(SO4)3 + Na2SO4 + H2O + CO2
c) Bi2O3 + NaClO + NaOH NaCl + H2O + NaBiO3
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Equações Químicas

Substâncias
Fases
Alotropia
Misturas
Equação
Cálculo

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri

S.J. dos Campos - Dutra


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Classificação de substâncias
1.1 Substância simples
• São todas as substâncias formadas por um único elemento químico.
Ex: Fe, Al, H2, O3, S8

1.2 Substância composta

•São todas as substâncias formadas por mais de um tipo de elemento


químico.

Ex: Fe2O3, CaF2, H2O, NaCl, C2H6


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. As fases de agregação das substâncias


2.1 Fase sólida
• A característica da fase sólida é a rigidez;
•As substâncias apresentam maior organização de suas partículas constituintes,
devido a possuir menor energia;
• Essas partículas formam estruturas geométricas chamada retículos cristalinos.
Apresenta forma invariável e volume constante.

2.2 Fase
•A característica da fase líquida é a fluidez;
•As partículas se apresentam desordenadas e com certa liberdade de movimento;
•Apresentam energia intermediária entre as fases sólida e gasosa. Possuem forma
variável e volume constante.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. As fases de agregação das substâncias


2.3 Fase gasosa
• A característica da fase gasosa é o caos;
• Existem grandes espaços entre as partículas, que apresentam grande liberdade de
movimento;

• É a fase que apresenta maior energia. Apresenta forma e volume variáveis.


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Mudanças de fases de agregação das substâncias


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Alotropia
Fenômeno pelo qual um único elemento químico forma duas ou mais
substâncias simples diferentes (estrutura atômicas ≠).

4.1 Carbono
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Alotropia
Fenômeno pelo qual um único elemento químico forma duas ou mais
substâncias simples diferentes (estrutura atômicas ≠).

4.2 Enxofre

4.3 Fósforo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.1 Classificação das misturas

• De acordo com o aspecto visual de uma mistura, podemos classificá-las


em função do seu número de fases;

5.2 Fase: em uma mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto
homogêneo ou uniforme.
1 fase = monofásico
2 fases = bifásico
3 fases = trifásico e etc...

Vejamos estes exemplos:


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.3 Misturas homogênea:Toda mistura que apresenta uma única fase.

•As misturas homogêneas são chamadas de soluções;


•Alguns exemplos: água de torneira, vinagre, ar, álcool hidratado,
gasolina, soro caseiro, soro fisiológico e algumas ligas metálicas;
•Devido às suas características os gases sempre formam soluções.
5.4 Misturas heterogênea: toda mistura que apresenta pelo menos duas
fases.

•Alguns exemplos de misturas heterogêneas: água + areia, madeira,


granito (quartzo + mica + feldspato), sangue, leite e água com gás.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
A homogeneidade de uma mistura não se restringe apenas à simples
percepção a olho nu, mas abrange também a utilização de aparelhos óticos
comuns: os microscópios.

5.5 Sistemas: Sistema: tudo o que é objeto da observação humana


•Todo sistema, como qualquer mistura, também pode ser classificado em
função de seu aspecto visual;
•Sistema homogêneo: apresenta aspecto homogêneo (contínuo);
•Sistema heterogêneo: apresenta um aspecto heterogêneo (descontínuo).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
Vejamos alguns exemplos:

Pelos exemplos acima, notamos que é possível uma substância formar


sistemas heterogêneos. No exemplo do sistema água + gelo há apenas 01
(um) componente (substância): H2O, porém em estados diferentes.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.6 Misturas azeotrópicas e eutéticas
• Uma das grandes diferenças entre o comportamento de substâncias
puras e misturas pode ser verificada durante o aquecimento sob pressão
constante;
• Durante uma mudança de estado físico das substâncias puras, a
temperatura se mantém constante desde o início até o fim da mudança;
• No caso das misturas, há alterações importantes na temperatura
durante a mudança de estado;
•Compare os gráficos de aquecimento de substâncias puras e misturas a
seguir.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.6.1 Substância: comportam-se como se fossem substâncias puras em
relação à fusão e à solidificação. Isto significa que mantêm o ponto de fusão
constante. Exemplo: a mistura de cádmio (40%) e bismuto (60%) tem o ponto
de fusão constante igual a 140°C. Considere uma substância qualquer que, a
uma temperatura, se encontre na fase sólida.
O gráfico de sua mudança de fase de agregação, em função do tempo, terá o
seguinte aspecto:
Este gráfico mostra a fase de
agregação partindo da fase gasosa
para sólida apresentando o mesmo
aspecto.
As temperaturas durante a
condensação e a solidificação são as
mesmas da ebulição e fusão e
permanecem constantes.
O intervalo de tempo assinalado no
gráfico, no qual a temperatura,
durante uma mudança de estado,
permanece constante , e é chamado
Ex: água sob pressão de 1 atm (possui temp. de fusão
constante igual a 00C e temp. de ebulição constante igual a de patamar.
1000C
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.6.2 Mistura homogênea comuns: O gráfico da mudança de fase de
agregação de uma mistura homogênea comum não possui nenhum patamar,
isto é, a temperatura varia durante qualquer mudança de fase.
Exemplo: solução de água e sal de cozinha (H2O + NaCl).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.6.3 Misturas eutética: Comportam-se como se fossem substâncias
puras em relação à fusão e a solidificação. Isto significa que mantêm o
ponto de fusão constante. Exemplos: a mistura de cádmio (40%) e bismuto
(60%) tem o ponto de fusão igual a 1400C.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

5. Misturas de substâncias
5.6.4 Misturas azeotrópica: comportam-se como substâncias puras em
relação à ebulição. Isto significa que mantém o ponto de ebulição (PE)
constante. Exemplo: água e álcool, na proporção de 4% de água para 96%
de álcool, tem o ponto de ebulição igual a 78,2%.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

6. Equações químicas
6 Equação química: A equação química é a forma de se descrever uma
reação química que envolve os reagentes e produtos.

Representação de uma Equação Química:

Reagentes → Produtos

6.1 Formulas: indicam quais são as substancias da reação química (H2, O2,
H2O).

6.2 Coeficientes: indica a proporção de moléculas que participam na reação


(2,1,2).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

6. Equações químicas
•Símbolos e números são utilizados para descrever os nomes e as proporções
das diferentes substâncias que entram nessas reações;
• Os reagentes são mostrados no lado esquerdo da equação e os produtos no
lado direito;
•Não é criada e nem destruída matéria em uma reação, os átomos somente são
reorganizados de forma diferente, por isso, uma equação química deve ser
balanceada: o número de átomos da esquerda precisa ser igual o número de
átomos da direita;
Exemplo de uma Equação Química não equilibrada:

H2 + Cl2 → HCl
•Repare que a equação acima está desbalanceada, pois temos nos reagentes
(H2 e Cl2) dois átomos de cada elemento, e no produto (HCl) somente uma
molécula.
Exemplo de uma Equação Química equilibrada:
H2 + Cl2 → 2 HCl
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

6. Equações químicas
• Pode-se saber praticamente tudo sobre uma reação química através de
sua equação, ela pode oferecer, por exemplo, as seguintes informações
através de símbolos tais como:

Quando a reação é reversível: ↔


Presença de luz: λ

Catalisadores ou aquecimento: ∆

Formação de um precipitado: ↓

•A Equação Química pode ainda demonstrar o estado físico do átomo


participante da reação, através das letras respectivas entre parênteses:

Gás (g) Vapor (v) Líquido (l) Sólido (s) Cristal (c)

A presença de átomos, íons ou moléculas em solução aquosa é representada


pela abreviatura: (aq)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

7. Leis ponderais
7.1 Introdução

•A queima de uma vela, a obtenção de álcool etílico a partir de açúcar e o


“enferrujamento” de um pedaço de ferro são exemplos de transformações
onde são formadas substâncias com propriedades diferentes das
substâncias que interagem;
• Tais transformações são chamadas reações químicas. As substâncias que
interagem são chamadas reagentes e as formadas, produtos;

•No final do século XVIII, estudos experimentais levaram os cientistas da


época a concluir que as reações químicas obedecem a certas leis. Estas leis
são de dois tipos:

leis ponderais: tratam das relações entre as massas de reagentes e


produtos que participam de uma reação;

leis volumétricas: tratam das relações entre volumes de gases que reagem
e são formados numa reação.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

7. Leis ponderais
7.2 Lei da conservação das massas (lei de Lavoisier)

•Esta lei foi elaborada, em 1774, pelo químico francês Antome Laurent
Lavoisier;
• Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir
que numa reação química, que se processa num sistema fechado, a soma
das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:

m (reagentes) = m (produtos)

•Assim, por exemplo, quando 2 gramas de hidrogênio reagem com 16


gramas de oxigênio verifica-se a formação de 18 gramas de água; quando
12 gramas de carbono reagem com 32 gramas de oxigênio ocorre a
formação de 44 gramas de gás carbônico.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

7. Leis ponderais
7.3 Lei das proporções constantes (lei de Proust)
•Esta lei foi elaborada, em 1797, pelo químico Joseph Louis Proust;
• Ele verificou que as massas dos reagentes e as massas dos produtos que
participam de uma reação química obedecem sempre a uma proporção
constante;
• Esta proporção é característica de cada reação e independente da
quantidade das substâncias que são colocadas para reagir;
• Assim, para a reação entre hidrogênio e oxigênio formando água, os
seguintes valores experimentais podem ser obtidos:

Experimento hidrogênio (g) oxigênio (g) água (g)

I 10 80 90

II 2 16 18

III 1 8 9

IV 0,4 3,2 3,6


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

7. Leis ponderais
7.3 Lei das proporções constantes (lei de Proust)
Observe que:

• para cada reação, a massa do produto é igual à massa dos reagentes, o que
concorda com a lei de Lavoisier;
•as massas dos reagentes e do produto que participam das reações são
diferentes, mas as relações massa de oxigênio/massa de hidrogênio, massa de
água/massa de hidrogênio e massa de água/massa de oxigênio são sempre
constantes.
m oxigênio/m m água/m
Experimento m água/oxigênio
hidrogênio hidrogênio

I 8/10 = 8 90/10 = 9 90/80 = 1,125

II 16/2 = 8 18/2 = 8 18/16 = 1,125

III 8/1 = 8 9/1 = 9 9/8 = 1,125

IV 3,2/0,4 = 8 3,6/0,4 = 9 3,6/3,2 = 1,125


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

7. Leis ponderais
7.3 Lei das proporções constantes (lei de Proust)
•No caso das reações de síntese, isto é, aquelas que originam uma substância,
a partir de seus elementos constituintes, o enunciado da lei de Proust pode ser
o seguinte:
Lei de Proust: A proporção, em massa, dos elementos que participam da
composição de uma substância é sempre constante e independe do processo
químico pelo qual a substância é obtida.
7.4 As leis ponderais e a teoria atômica de Dalton
•Na tentativa de explicar as leis de Lavoisier e Proust, em 1803, Dalton
elaborou uma teoria atômica, cujo postulado fundamental era que a matéria
deveria ser formada por entidades extremamente pequenas, chamadas átomos.
Estes seriam indestrutíveis e intransformáveis. A partir dessa idéia, Dalton
conseguiu explicar as leis de Lavoisier e Proust:
Lei de Lavoisier: Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre
criação nem destruição de átomos. Os átomos são conservados, eles apenas se
rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos
agregados atômicos são formados.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

8. Cálculo Estequiométrico
8.1 Definição: É calculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações
químicas feitos com base nas LEIS DAS REAÇÕES e executado, em geral, com
o auxilio das equações químicas correspondentes.

• Essas leis baseadas são: (lei da conservação da massa, Leis proporções fixas,
Leis das proporções múltiplas).

8.2 Regra fundamental:


• Escrever a equação química mencionada no problema;
• Acertar os coeficientes dessa equação (lembre-se de que os coeficientes
indicam a proporção em números de mols existentes entre os participantes da
reação (balanceamento);
• Estabelecer uma regra de três entre o dado e a pergunta do problema,
obedecendo aos coeficientes da equação, que poderá ser escrita em massa,
volume e ainda em números de mols.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

EX 1:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

EX 2:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

EX 3:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

EX 4:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

EX 5:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA E BIOQUÍMICA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

8 Lista de Exercícios
1) O que são substâncias químicas e como são classificadas quanto ao número de elemento
químicos?

2)Indique as características em ralação à forma e ao volume que uma substância adquire quando
se encontra nas fases sólidas, líquidas e gasosas.

3) O que é alotropia, quais são os principais elementos que poassuem variedades alotrópicas?

4) O que se pode dizer das propriedades físicas e químicas das variedades alotropicasde um
mesmo elemento?

5) O que é uma mistura e como são classificadas as misturas

6)Indique o número de fases e o número de componentes dos sistemas A, B, C, D e E indicados


abaixo. Diga também se são homogêneos ou heterogêneos.

agua líquida, pouco sal e areia;


agua líquida, muito sal, vinagre, óleo;
iodo sólido, vapor de iodo
gás oxigênio, gás nitrogênio, gás ozônio, gás carbônico
Agua líquida, agua sólida, álcool etílico, lasca de ferro, vapor de água.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

8 Lista de Exercícios
7) Classifique os sistemas A, B, C, D, e E em substância, mistura homogênea, mistura eutética,
mistura azeotrópica, com base nos gráficos de mudança de fase de agregação desses
sistemas em função do tempo.

8) O que é uma reação química? Como se representa uma reação química?

9) Defina as três leis ponderais ( Lei de Lavoisier, Lei de Proust e teoria de Dalton).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

Eletroquímica

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri

S.J. dos Campos - Dutra


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Introdução em eletroquímica
1. Conceito de eletroquímica
•Eletroquímica: é o estudo das reações de oxirredução que promove o
aproveitamento da transferência de elétrons entre diferentes substâncias
para converter energia química em energia elétrica e vice-versa;

•Basicamente, a eletroquímica engloba o estudo das pilhas e da eletrolise:


pilhas
Reação química Corrente elétrica

eletrólise

Pilhas: conversão espontânea de energia química em elétrica.

Eletrólise: conversão não espontânea de energia elétrica em química


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

1. Introdução em eletroquímica
Considerações importantes
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Reações de oxirredução
2. Reações de oxirredução
Transferência de elétrons de um reagente para outro:

2 Ag+ + Cu(s) Ag(s) + Cu2+


Esta reação pode ser realizado por dois caminhos fisicamente diferentes:

Caminho 1: Colocar os reagentes em contato direto


Cuo Cuo

Ag+ Ag+
Ago Cu2+
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Reações de oxirredução
2. Reações de oxirredução
Caminho 2: Separar os reagentes em um arranjo apropriado (célula
eletroquímica)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

2. Reações de oxirredução
2. Reações de oxirredução
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.1 Pilha de Daniel:são dispositivos eletroquímicos que transformam
reações químicas em energia elétrica;

• Pilhas conversão espontânea de energia química em elétrica, aproveitam-


se as reações de oxirredução (transferência de elétrons) para produzir
corrente elétrica;
•A associação de dois eletrodos dá-se também o nome de pilha ou célula
galvânica ou elemento de pilha.

Componentes de uma Célula Eletroquímica


•2 condutores imersos em uma solução contendo eletrólitos (eletrodos);
•1 condutor eletrônico externo para permitir o fluxo de elétrons;
•1 condutor iônico para evitar o contato direto dos reagentes e permitir o
fluxo de íons.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.2 Algumas nomenclaturas utilizadas no estudo da eletroquímica
ELETRODOS: São assim chamadas as partes metálicas que estão em
contato com a solução dentro de uma célula eletroquímica;
ÂNODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica que circula numa
célula ENTRA na solução;
CÁTODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica que circula numa
célula DEIXA a solução;
ELETRÓLITOS: São assim chamadas todas as soluções que
CONDUZEM a corrente elétrica;
ÍONS: São assim chamadas as partículas carregadas que se movimentam
na solução.
OBS. A palavra íon provém da literatura grega e significa viajante.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.2 Algumas nomenclaturas utilizadas no estudo da eletroquímica

• CÁTIONS: são íons com carga POSITIVA;

• ÂNIONS: são íons com carga NEGATIVA

OBS. Os íons são diferentes dos elétrons (9,10 x 10-28g) porque sua
massa não é desprezível (1.67 10-24 g). Assim, uma
movimentação de íons além de movimentação de carga é também
movimentação de carga.

• CÉLULA ELETROQUÍMICA: Todo sistema formado por um circuito


externo que conduza a corrente elétrica e interligue dois eletrodos que
estejam separados e mergulhados num eletrólito.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.3 Pilha de Daniel – Movimentação de cargas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.4 Pilha de Daniel – Esquema de uma pilha
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.5 Pilha de Daniel – Reação ocorrida
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.6 Pilha de Daniel – Representação de uma pilha
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.7 Pilha de Daniel – vídeo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.8 Pilha de Daniel – exemplo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

3. Pilhas eletroquímicas
3. Pilhas eletroquímicas
3.8 Pilha de Daniel – exemplo
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4. Diferença de potencial de uma pilha
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4. Diferença de potencial de uma pilha
• Variando-se as espécies (ou, melhor dizendo, variando-se o o oxidante
e o redutor, pode-se obter uma innifinadade de pilhas diferentes, que
fornecerão diferentes voltagens ou força eletromotrizes (fem) ou
diferenças de potenciais (ddp). Isso depende fundamentalmente:
 Da natureza das espécies da pilha (ou seja, da natureza do oxidante e
do redutor);
 Das concentrações das soluções empregadas;
 Da temperatura da pilha
• Como decorrência do exposto acima, consideram-se como CONDIÇÕES–
PADRÃO de uma pilha:
 A concentração 1 molar para as soluções
 A temperatura de 250C para a pilha
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4.1 Eletrodo-padrão de hidrogênio
• Para as medidas eletroquímicas, foi arbitrariamente como padrão o
denominado ELETRODO-PADRÃO ( ou NORMAL) de HIDROGÊNIO, ao
qual foi atribuído também arbitrariamente, o potencial de zero volt.
A reação do potencial-padrão de H2 é
H2(g) + 2 é  2 H+(aq)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4.2 Medida de Potencial de Redução de um Eletrodo (Relativo)
Observe a experiência abaixo:

Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de zinco ocorre corrosão do Zn(s),
donde concluímos que este sofre oxidação:

Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de cobre ocorreu deposição do metal
na placa, donde concluímos que houve redução do íon ,
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4.2 Medida de Potencial de Redução de um Eletrodo (Relativo)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4.3 Tabela dos potenciais-padrão de eletrodos

> redução
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4.3 Tabela dos potenciais-padrão de eletrodos
Quanto mais positivo o E°red mais forte é o agente oxidante à esquerda.

Quanto mais negativo o E°red mais forte é o agente redutor à direita.

4.4 Cálculo da diferença de potencial (ddp) das pilhas


• Na tabela dos potenciais-padrão de eletrodo, todo elemento ou
substância que está “mais acima” funciona como redutor (sofre
oxidação) em relação a um elemento ou substância que esta “mais
abaixo” que funciona então como oxidante (sofre redução);

Exemplo:

Cu0  Cu+2 + 2 é Ered = + 0,76V


Zn+2 + 2 é  Zn0 Ered = - 0,34V
Melhor redutor (oxidação): Zn (melhor doador de elétrons)
Melhor oxidante (redução): Cu (melhor receptor de elétrons)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

4. Diferença de potencial em uma célula eletroquímica


4.4 Cálculo da diferença de potencial (ddp) das pilhas

ddp =
O elemento que esta “mais acima” (tabela) => sofre oxidação
O elemento que esta “mais abaixo” (tabela) => sofre redução
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

9. Lista de exercícios
1) Considere a pilha galvânica representada a baixo:

Ni0 / Ni+2 // Cu+2 / Cu0


Calcule:
1. Quais as semi-reações e a global?
2. Quem é o catodo e o anodo?
3. Quem se oxida e se reduz?
4. Qual o sentido dos elétrons pelo fio condutor?
5. Qual o sentido dos íons pelo circuito interno?
6. Qual solução irá se diluir e se concentrar?

2) Sabendo-se que o cobalto pode ceder elétrons espontaneamente para o íon Au+3, pede-se:

Co0 / Co+2 // Au+3 / Au0


Calcule:
1. Quais as semi-reações e a global?
2. Quem é o catodo e o anodo?
3. Quem se oxida e se reduz?
4. Qual o sentido dos elétrons pelo fio condutor?
5. Qual o sentido dos íons pelo circuito interno?
6. Qual solução irá se diluir e se concentrar?
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

9. Lista de exercícios
3) Uma bandeja de prata perde o lustre ao reagir com o enxofre presente em certos alimentos
(ovo) ou o ar atmosférico (SO2 ou H2S). Quando isso ocorre, forma-se um revestimento
escuro de Ag2S. Esse revestimento pode ser removido sem danificar a bandeja , colocando
em uma panela de alumínio com água quente e pouco detergente.
A reação é a seguinte:

3Ag2S(s) + 2Al(s)  Al2S3(S) + 6Ag(s)


Pede-se :
1. Ocorre a formação de pilha nessa reação ?
2. Forneça as reações parciais de oxidação e redução e a global
3. Qual o eletrodo funcionará como anodo e o catodo
4. Sentido do fluxo de elétrons
5. Notação da pilha
6. Qual placa reduzira e oxidará
7. Qual o sentido do fluxo dos íons

4) Calcule a ddp da seguinte pilha

Cu0 / Cu+2 // Ag+1 / Ag0


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FARMÁCIA

9. Lista de exercícios
5) Calcule a ddp da seguinte pilha
Fe0 / Fe+2 // Cu+2 / Cu0

6) Calcule a ddp da seguinte pilha


Al0 / Al+3 // Fe+2 / Fe0
Substância Cátion Substância Cátion
que sofre que se que sofre que se
oxidação forma redução forma
O potencial da pilha pode ser dado, de uma maneira simplificada por:

ddp=
O elemento que esta “mais acima (tabela) => age como redutor (sofre oxidação)
O elemento que esta “mais abaixo (tabela) => age como oxidante (sofre redução)
Quando a variação de potencial da pilha, E, é maior que zero a reação é espontânea.
Quando o potencial é negativo, a reação não ocorre espontaneamente e quanto maior for o
potencial, positivo, maior será a eficiência da pilha.
Cu 2+ + 2e- --> Cu0 pilha de Daniel ltambém pode ser escrita por:
Zn0 --> Zn2+ + 2e- Zn0 | Zn2+ || Cu2+ | Cu0
__________________
onde, || representa a ponte salina
Zn0 + Cu2+ --> Zn2+ + Cu0
E0 Zn2+ = – 0,76 V e E0 Cu2+ = + 0,34
Solução: E0 = E0 Cu2+ – E0 Zn2+
 E0 = 0,34 – ( – 0,76 )
 E0 = 1,10 V

Potrebbero piacerti anche