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A filosofia da arte em

Schopenhauer e
Nietzsche
Arthur Schopenhauer: conhecimento e Vontade

• O corpo pode ser percebido como:

1. Um objeto entre os outros;

2. Princípio imediato da Vontade.

• O ato voluntário e a ação do corpo não estão ligados pela


causalidade: são a mesma coisa.

• Reflexão: separa o querer do fazer. Todo ato efetivo da Vontade


é um ato corporal. Quando a ação vai contra a Vontade chama-
se dor. Quando vai a conforme a Vontade chama-se prazer.
Schopenhauer

• O corpo é a condição de
conhecimento da Vontade.

• Conhecendo nosso próprio


corpo, conhecemos
analogamente todos os outros.

• A Vontade pode ser


acompanhada de
conhecimento, mas isso não é
algo necessário.

• O conhecimento racional, assim


como o intuitivo, pertence à
Vontade.
Schopenhauer (1788-1860)

• Podemos rejeitar o jugo da Vontade momentaneamente


(pela Arte) ou permanentemente (pelo ascetismo).

• A Vontade é um esforço sem fim, sem limites ou


propósitos. Esse esforço nunca é realizado ou satisfeito.

• A realização dos desejos é uma ilusão.

• A Arte nos coloca diante da Verdade do universo e nos


livra momentaneamente do ciclo incessante do
sofrimento.
A metafísica do belo

• A fruição do belo permite a neutralização do sofrimento, um


apaziguamento do querer.

• Metafísica do belo, não da arte.

• A beleza está no mundo, mas nem todo mundo consegue


contemplá-la por conta própria.

• O artista empresta seus olhos à humanidade.

• A verdade acessada pela arte não pode ser comunicada por


conceitos.
Nietzsche (1844-1900)

• A filosofia tradicional (decorrente de Sócrates e Platão) aponta


para um predomínio da razão, do conhecimento lógico-científico.

• Com isso nos afastamos da natureza e dos nossos impulsos


vitais, que eram celebrados na antiguidade através dos rituais
dionisíacos, da dança e da embriaguez.

• Tragédia: síntese da vitalidade e contradição humanas. Embate


entre a vida e o destino.

• Dionísio não habita o Olimpo, mas a natureza. Ele representa a


força vital, a alegria de viver, algo próprio da humanidade.
Apolo e Dionísio

• Dionísio, deus do vinho e da


sensualidade, representa nossa
existência primária.

• A verdade de Sileno: o melhor


para o homem seria não ter
nascido, não ser, se nada; a
segunda melhor coisa é morrer
cedo.

• Apolo, deus da ordem e da


razão, representa o homem
civilizado.
A afirmação da vida

• Filosofia: predomínio do
apolíneo, da racionalidade, da
ordem e equilíbrio.

• A filosofia é "retrocesso".

• O apolíneo e dionisíaco se
contrabalançavam
dialeticamente. A escolha por um
lado da balança gera um
desequilíbrio extremo.

• Ausência de Dionísio: repressão


do desejo, do corpo, da
afirmação da vida.
Martha Graham.
Lamentation.
Nietzsche

• Cristianismo: reforço do apolíneo. Incentivo para uma cultura


fraca e decadente, com predomínio de forças reativas. A ideia
de verdade e as determinações morais são os instrumentos
dessa ideologia.

• Três metamorfoses necessárias à vida:

1. Camelo (reverência à tradição)

2. Leão (fragmentação da fé, espírito livre, niilismo)

3. Criança (afirmação da vida, Vontade de Potência)


Arte e vida

• É o corpo mais que a mente


que interpreta o mundo.

• A verdade se identifica com


o mundo e não com o
supramundano.

Egon Schiele -
Autorretrato
O Nascimento da tragédia

• Existe uma dicotomia entre o discurso filosófico racional e


a expressão artística criativa.

• A forma de vida estética e fundamental e a forma de vida


racional é secundária.

• Por conta da inversão de valores a cultura moderna está


doente.
O eterno retorno e o Amor fati
A vida como arte

• A Arte e a Vontade de Potência são os caminhos para a


transmutação dos Valores

• "O homem não é apenas um artista, ele mesmo é uma obra


de Arte" (Origem da Tragédia)

• A música e a dança são elogios ao corpo e à vida. Por isso,


estas artes são tão agressivas para o homem ressentido da
vida.

• O artista impõe o caos. A arte autêntica deve deslocar os


valores.
Nietzsche

• "Aos que desprezam o


corpo quero dar o meu
parecer. O que devem
fazer não é mudar de
preceito, mas
simplesmente despedirem-
se dos seus próprios
corpos, e por conseguinte,
ficarem mudos (...) Tudo é
corpo e nada mais; a alma
é apenas o nome de
qualquer coisa do Caspar David
Friedrich. O
corpo" (Assim Falou viajante sobre o
Zaratustra) mar de névoa,
1818.

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