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MEDICINA TRANSFUSIONAL

TRANSFUSÃO DE SANGUE

  ·    CONSIDERAR
   

Que a transfusão sanguínea é um ato irreversível;
 A escassez desse hemocomponente, devido ao baixo índice de doação e ao seu 
uso indiscriminado;
 Os riscos conhecidos e desconhecidos relacionados à transfusão de 
hemocomponentes;
Risco de formação de microquimeras pós-transfusionais com efeitos ainda 
desconhecidos, com possibilidade inclusive de desencadear Doença Enxerto 
Contra Hospedeiro, formas aguda ou crônica, especialmente em 
imunodeprimidos;
 A possibilidade de imunodepressão produzida pela transfusão sanguínea através 
de fenômenos imunomodulatórios;
•     Que a transfusão de CH produz um efeito inibitório sobre a eritropoese medular;
 
    A possibilidade do desenvolvimento de alo-anticorpos à antígenos eritrocitários ou  
à antígenos do sistema de histocompatibilidade maior;
 
A possibilidade de produzir sobrecarga de volume, de potássio e/ou de ferro;
 
    Que os testes imunohematológicos pré-transfusionais buscam uma compatibilidade 
transfusional in vitro.
 
Que  pacientes  portadores  de  anemia  crônica  adaptam-se  melhor  a  níveis  mais 
baixos de hemoglobina;
 
A  existência  de  modalidades  terapêuticas  capazes  de  solucionar  sintomas  e/ou 
sinais clínicos relacionados à anemia;
 
             Que  a  transfusão  de  CH  deve  ser  baseada  em  critérios  clínicos,  evitando  o  uso   
exclusivo de valores  de Ht e Hb.
 
 
 

Comitê Transfusional do Hospital


OBJETIVOS

-O aperfeiçoamento da medicina transfusional, em busca de


indicações criteriosas, visando o uso racional dos hemocomponentes;

-Que a transfusão seja indicada como último recurso terapêutico,


sendo o CH na situação única de correção do transporte de oxigênio,
quando o nível de hipóxia tecidual assim o exigir.
COMO FAZER

-Elaboração de protocolos para indicação dos hemocomponentes;

-Busca ativa e notificação dos incidentes transfusionais;

-Adoção de medidas corretivas e preventivas a médio e longo prazo;

-Avaliação da eficácia das medidas propostas;


INSTALAÇÃO DO SANGUE

Deverá ser efetuada pelo agente transfusional, na presença da enfermeira, exceto 
na HD, CC e SR, cuja instalação será da responsabilidade do próprio serviço;
    Identificação completa do paciente versus hemocomponente a ser administrado 
—  conferindo nome, n° de prontuário, enfermaria, leito e prescrição médica — deve ser 
realizada pelo agente transfusional e enfermeira;
     Confirmar avaliação prévia do paciente pelo médico que será responsável pelo 
procedimento (será chamado em caso de intercorrência);
     Aferir sinais vitais (PA, pulso, temperatura);

O gotejamento inicial, dez gotas por minuto por quinze minutos,  é responsa-
bilidade do agente transfusional;
            Após os quinze minutos iniciais, o gotejamento será conforme prescrição mé-
dica, sob responsabilidade da enfermeira;
            Anexar via da RT (folha verde) ao prontuário do paciente;
            Monitorização do paciente periodicamente durante o ato transfusional   
enfermeira.
Nenhum medicamento ou solução poderá ser adicionada à bolsa de um hemocom-
ponente, sendo terminantemente proibida a sua violação
 
Não deverá ser administrado qualquer medicamento, concomitantemente a uma 
transfusão sanguínea, à exceção de SF 0,9%, quando indispensável, em outro acesso 
venoso.

Reação transfusional:
Interromper a transfusão
 Manter acesso venoso
Comunicar ao médico imediatamente

Duração da transfusão:  Os hemocomponentes devem ser infundidos em, no máximo, quatro


horas; ultrapassando este período a transfusão deve ser interrompida e a bolsa descartada.
                                 

             HEMOVIGILÂNCIA   
 
          CONCEITO
 
          A hemovigilância é um importante aspecto da Medicina Transfusional, responsável 
pelo monitoramento de todo o processo transfusional, da captação do doador à trans-
fusão, através de um sistema de avaliação e alerta dos efeitos indesejáveis e/ou ines-
perados da utilização de hemocomponentes 

      OBJETIVO 
          Aumentar a segurança da Medicina Transfusional através de medidas corretivas e 
preventivas
 
     BENEFICIÁRIOS
 

    Receptor – redução dos riscos transfusionais
    Doador – otimização de recurso limitado
     Profissionais envolvidos –  acesso à informação
  Instituição – credibilidade

COMO FAZER
Educação continuada/mantida

    QUANDO FAZER
      Sempre e continuamente
 PROTOCOLO NAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS IMEDIATAS 
(DURANTE A TRANSFUSÃO OU ATÉ  24 h APÓS) 
NÍVEIS DE ATUAÇÃO E RESPONSABILIDADES:

1. COMPETE À ENFERMAGEM: 

a)Suspender  provisoriamente  a  transfusão  e  manter  acesso  venoso  com  soro 


fisiológico  (SF  0,9%)  (  se  o  equipo  de  transfusão  não  estiver  ligado  a  um  polifix, 
desconectá-lo  da  veia  do  paciente  e  tampar  a  sua  extremidade  para  não  haver 
contaminação);
          b)Comunicar  o  incidente  transfusional  imediatamente  ao  médico  responsável  pela 
transfusão;
     c)Verificar e registrar, na prescrição médica, os sinais vitais do paciente( PA, FC, FR 
e Temperatura);
          d)Registrar  a  reação  no  mapa  transfusional  e  no  livro  de  ocorrências  da 
enfermagem;
          e)Acionar  a  Agência  Transfusional  (AT)  para  coleta  de  exames  de  sangue,  e 
recolhimento da bolsa e anexos dos componentes, em caso de suspensão definitiva da 
transfusão pelo médico.
2. COMPETE AO MÉDICO RESPONSÁVEL PELA TRANSFUSÃO:
 
a)Identificar o tipo de reação transfusional;
          b)Prestar  assistência  ao  paciente,  adotando  as  medidas  terapêuticas 
necessárias;
     c)Decidir sobre a reinstalação da transfusão, desistência ou solicitação de outra 
transfusão;
     d)Solicitar os exames complementares necessários;
          e)Registrar  na  ficha  de  transfusão  e  no  prontuário  do  paciente  a  reação 
transfusional e o tipo de hemocomponente envolvido; 
          f)Preencher  e  encaminhar  a  Ficha  de  Incidente  Transfusional  (FIT) 
correspondente  à  notificação,  informando  o  incidente  ao  responsável 
hospitalar pela hemovigilância em até 24 h;
 

3. COMPETE  AO AGENTE TRANSFUSIONAL:
 
a)Recolher a bolsa e anexos do hemocomponente envolvido com o incidente 
transfusional;                    
        b)Colher as amostras de sangue para os exames solicitados pelo médico;
        c)Enviar o material acima descrito nos itens a e b ao Setor de 
Imunohematologia do HEMOCE
 
4. PELO TÉCNICO DE IMUNO-HEMATOLOGIA:
 
a) Receber e registrar bolsa, as amostras e os pedidos em livro próprio.
b) Conferir se a etiqueta afixada ao hemocomponente apresenta a mesma identificação das

amostras, e registrar.
c) Encaminhar o segmento da bolsa de sangue ao Laboratório de Microbiologia para a
cultura de
germes aeróbios e fungos. A coleta deste segmento deverá ser realizada após o
procedimento
de refluxo do sangue por três vezes, selando o segmento a 5 cm do tubo coletor.
d) Realizar os seguintes exames para a investigação imuno-hematológica da reação
transfusional:

      -  Na amostra pré-transfusional:
. Grupo sangüíneo ABO e Rh;
. Coombs direto;
. Pesquisa de anticorpos irregulares.

      -  Na amostra pós-transfusional:
. Grupo sangüíneo ABO e Rh;
. Coombs direto;
. Pesquisa de anticorpos irregulares;
. Teste de hemólise.
- Na bolsa de sangue:

. Verificar e anotar a coloração, comparando a cor do sangue do tubo coletor com o do


interior da bolsa;
. Reclassificação ABO e Rh;
. Provas cruzadas com as amostras pré e pós-transfusional;
. Teste de hemólise;
. Testes adicionais (eluição, fenotipagem, etc) poderão ser feitos em função dos
resultados obtidos.

e) Comunicar imediatamente ao médico da hemovigilância os resultados 
obtidos nos exames realizados.
5. RESPONSÁVEL PELA HEMOVIGILÂNCIA NO HOSPITAL:

a)     Completar a FIT, juntamente com o médico do paciente


b)    Dar ciência ao Comitê Transfusional Hospitalar, através do Coordenador
c)     Enviar a FIT à autoridade de Vigilância Sanitária local(municipal)
d)    Completar a pesquisa

6. COMITÊ TRANSFUSIONAL:

a) Reunir a Secretaria Executiva com o membro do comitê transfusional representante


do setor onde ocorreu o incidente, para analisar o problema transfusional em ques-
tão, desde a indicação da transfusão, solicitação da transfusão (RT), hemocomponen-
te enviando, condições da administração e resultados dos exames realizados.

b)     Propor as medidas corretivas e preventivas a médio e longo prazo

c)     avaliar a eficácia das medidas propostas

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