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DOMINAÇÃO BABILÔNICA

586 À 538 A.C


586 à 538 a.C
 Os acontecimentos de 597 e 586 a.C fizeram com que a
história de Israel se desenrolasse em vários lugares.

 Os remanescentes na terra:

 “Transportou a toda a Jerusalém, todos os príncipes, todos os


homens valentes, todos os artífices e ferreiros, ao todo dez
mil; ninguém ficou, senão o povo pobre da terra.” (2 Rs
24,14).

 Em 597 a.C, somente a Elite da cidade foi transportada


para a Babilônia.
 “Dos mais pobres do povo, o mais do povo que havia ficado
na cidade, os desertores que se entregaram ao rei da
Babilônia e o mais da multidão Nebuzaradã, o chefe da
guarda, levou cativos. Porém dos mais pobres da terra deixou
Nebuzaradã, o chefe da guarda, ficar alguns para vinheiros
e para lavradores.” (Jr 52,15-16).

 Os mais pobres da terra ficaram em Jerusalém. As terras


foram doadas a eles.

 Um judaíta chamado Gedalias foi nomeado governador e


a cidade de Mispá, ao Norte, indicada como sua residência
(2 Rs 25,22).
 Jeremias, que havia sido preso por profetizar contra a aliança de
Judá com o Egito, é libertado no tempo de Gedalias a pedido do
rei Nabucodonosor (Jr 39,11-14)
 No entanto, pouco tempo depois Gedalias foi assassinado por um
certo Ismael, que tinha parentesco com a casa de Davi (Jr 41,1ss)
 O motivo não é explicitado no texto, porém, parece que as atitudes
de Gedalias, bem como de Jeremias, foram compreendidas como
traição à pátria.
 Além de Gedalias, Ismael assassinou outros judaítas e babilônios
que habitavam em Mispá.
 Muitos homens ficaram assustados e temerosos com a possível
represália de Nabucodonosor fugiram para o Egito.
 Jeremias os aconselhou a não partirem para o Egito e foi taxado
de mentiroso (Jr 42-44)
 O papel dos profetas foi muito importante para a manutenção da
fé israelita. Dentre eles Jeremias e Ezequiel.
 No caso de Jeremias, ele já havia desvinculado a salvação divina
de sua identificação com a estadia na Terra Santa, o culto no
Templo e a dinastia de Davi. Apesar da desgraça, era capaz de
anunciar salvação e graça no juízo divino da catástrofe nacional. (Jr
29).
 Sua mensagem permitiu que os israelitas entendessem e aceitassem
a submissão à Babilônia, quer na pátria, quer no exílio, como juízo
de Deus sobre Israel que não excluía sua salvação.
 A religião de Israel deve sua libertação de antigos limites e, desse
modo, sua sobrevivência a essa compreensão.
 Os Exilados:
 Foram levados, em 597 a.C sob o Rei Joaquim, o
rei e sua corte, cerca de 10 mil pessoas.
 O contingente maior foi reassentado na Babilônia,
especialmente em duas localidades: Junto ao Rio
Quebar e em Tel Aviv (Ez 1,3 e 3,15).
 O nome Tel Aviv parece indicar um lugar abandonado,
parecem ter sido assentados junto aos canais de água
(Salmo 137,1), em áreas despovoadas.
 Em Jerusalém a grande maioria destes 10 mil haviam
sido militares e funcionários do Estado, pertenciam à
elite. Entre eles também estavam sacerdotes como
Ezequiel e cantores do templo.
 O novo desterro de 587/586 a.C não teria sido de
muita expressão. Os exilados, todavia, foram reunidos
juntamente com os demais de 597.
 Em 582 a.C, temos o relato de Jeremias onde
acontece mais um desterro (Jr 52,30).
 Como viviam os exilados?
 Estavam juntos. Não foram espalhados. Isso
certamente foi decisivo para a sobrevivência dos
mesmos.
 Por estarem agrupados puderam continuar a
preservar sua língua, seus ritos, seus costumes e
religião. Mantiveram sua identidade.
 Os textos de Ezequiel 8,1; 14,1 e 20,1 mencionam
anciãos. Estes, ao que parece, são os chefes dos
diversos clãs, e disso podemos concluir que as pessoas
exiladas podiam viver em suas antigas estruturas
familiares.
 Eles não eram escravos no sentido moderno, mas
deportados com certas liberdades.
 Embora o exílio não fosse um cativeiro, ele levou uma
crise intelectual e religiosa que necessariamente era
ainda mais radical para as pessoas exiladas do que
para as remanescentes na terra.
 Nas concepções israelitas, o culto sacrificial não é possível em
terra impura. De acordo com a interpretação tradicional,
estar longe da terra prometida e do local da presença divina
significava estar longe de Deus e sua salvação, significava
estar banido para um local onde Javé não está, não
abençoa, não fala e precisa se calar porque seu poder não
chegaria até o país estrangeiro.
 O anúncio profético, como dito antes, contribuiu para a não
desintegração da religião de Israel, interpretando os eventos
de 597/586 como um processo de purificação e renovação.
 O exilio pode ser compreendido como o juízo de Javé,
anunciado previamente pelos profetas. A catástrofe de
Jerusalém não significava a impotência passiva de Javé, mas
o juízo provocado por ele sobre seu próprio povo. Isso não
significava a anulação da aliança de Javé com seu povo, e
sim a separação da salvação divina de uma identificação
objetivizante com o sucesso visível.
 Os exilados continuaram a crer em Javé, a
preservação de sua fé foi a mais forte força
aglutinadora para estes exilados. Contudo a maneira
de assinalar a adesão a Javé já não era mais o
sacrifício. O culto da palavra – a profecia e os
cânticos – passou a desempenhar papel central. Os
ritos – sábado e circuncisão – tornaram-se caracteres
de identificação. Portanto, os exilados não só se
mantiveram fiéis a seu Deus, também alteraram e
recriaram suas expressões de fé.
 Ezequiel vê, contudo, a glória de Javé, não em
Jerusalém como Isaías (6), mas em outro lugar, no
exílio, junto ao Rio Quebar (1,3), naqueles vales
mesopotâmicos passa a estar a glória de Javé:
“veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel,
filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao
rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR.” (Ez
1,3)

“Como o aspecto do arco que aparece na nuvem em dia


de chuva, assim era o resplendor em redor. Esta era a
aparência da glória do SENHOR; vendo isto, caí com o
rosto em terra e ouvi a voz de quem falava.” (Ez 1,28).

“Levantei-me e saí para o vale, e eis que a glória do


SENHOR estava ali, como a glória que eu vira junto ao rio
Quebar; e caí com o rosto em terra.” (Ez 3,23)
Javé está no Exílio junto aos desterrados!!!

“Javé vinha do Norte”

Os deportados não estavam mais sós!

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