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A perspetiva racionalista de
Descartes
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Logo, não há
conhecimento.
O argumento da ilusão
O argumento do sonho
O argumento da ilusão
(argumento já usado pelos céticos)
O argumento do sonho
• Quando estamos a sonhar, temos
experiências semelhantes às que dizemos
ter quando acordados. Logo, é possível
que agora mesmo esteja a sonhar.
• Não é indubitável que o mundo exterior
exista.
Mas... se eu duvido de que existo, tenho de ser algo: aquilo que está
neste preciso momento a duvidar da sua própria existência.
FUNDAMENTO DO CONHECIMENTO
REFUTAÇÃO DOS CÉTICOS
CRITÉRIO DE VERDADE
que dizem os primeira verdade verdade
céticos… indubitável… indubitável…
RACIONALISTA
Esse fundamento não é dado pelos sentidos,
mas sim pelo pensamento, pelo cogito (eu
penso). O próprio critério da clareza e distinção
que permite distinguir as crenças indubitáveis
das outras
é um critério racional e não sensível (trata-se da
clareza e distinção para o pensamento e não
para os sentidos).
50 LIÇÕES DE FILOSOFIA 11.º ANO
E DEPOIS DO COGITO? 18
Isso, por sua vez, mostra clara e distintamente que tenho a ideia de
perfeição.
Mas eu, que sou imperfeito, não posso ter sido a causa da minha ideia
de perfeição (não se trata de uma ideia factícia).
Essa ideia está na minha alma (mente) desde que nasci (é inata) e só
pode ter sido causada por um ser que ele próprio seja perfeito. Logo, é
uma ideia clara e distinta que esse ser perfeito (Deus) tem de existir.
Mas sabe que todas essas coisas existem porque tem ideias
claras e distintas da sua existência, embora elas não tenham
de ser exatamente como parecem aos nossos sentidos.