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DIVERSIDADE CLÍNICA DAS LESÕES HIPOPIGMENTADAS EM

UMA CRIANÇA: RELATO DE CASO

¹Acadêmico do Curso de Medicina, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz – MA


²Docente do Curso de Medicina, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz – MA

Introdução Relato de Caso


Um motivo frequente de consulta em dermatologia são as T.G. da Silva, 7 anos, fototipo IV, acompanhado da mãe, foi ao
hipopigmentações cutâneas, com um diagnóstico essencialmente ambulatório de dermatologia apresentando manchas hipocrômicas
clínico, muitas vezes gerando dificuldades em seus diagnósticos na face. Segundo a mãe, ao surgirem, as manchas eram pequenas
diferenciais. Dentre as lesões hipopigmentadas, podemos ter: e foram aumentando progressivamente de tamanho. Refere piora
albinismo, vitiligo, pitiríase alba, hipopigmentação pós-inflamatória, das lesões à exposição solar, tornando-se eritematosas e
pitiríase versicolor, halonevos, desnutrição severa, entre outros. descamativas. Ao exame dermatológico, observou-se máculas
hipocrômicas de limites bem definidos, algumas mais
Objetivo descamativas e eritematosas localizadas nas regiões malares e
manchas acrômicas nas pálpebras superiores. Ao exame com a
Descrever o caso de uma criança com lesões hipopigmentadas lâmpada de Wood, não se observou fluorescência ou mudança de
atendida no ambulatório de dermatologia em Imperatriz-MA. cor nas lesões, mas uma acentuação da hipopigmentação nas
pálpebras, levantando as hipóteses de pitiríase alba e/ou vitiligo
pelo acometimento das pálpebras superiores, área de pouca
exposição solar. A conduta instituída para o caso foi direcionada
para o vitiligo, contudo não descartando completamente a etiologia
solar das lesões. Foi prescrito: 1- Predsim xarope (3mg/ml) com
redução gradual após um período de 15 dias. 2- Albendazol
suspensão (10ml) por 3 dias seguidos para profilaxia de
estrongiloidíase. 3- Tarfic 0,03% pomada nas lesões 1x dia. 4-
Episol Color, pele negra, FPS-70 para proteção solar e efeito de
camuflagem das lesões.

Discussão
A cor da pele assumiu grande importância para o indivíduo, assim como um desvio da normalidade podem constituir um motivo de
sofrimento e desenquadramento social. É importante ressaltar que as lesões hipopigmentadas nas crianças podem ser congênitas ou
adquiridas, podendo ser localizada ou generalizada e constituírem uma manifestação isolada ou representar parte de uma síndrome com
outras manifestações clínicas, daí a importância de uma anamnese detalhada e um exame físico completo. O vitiligo é uma dermatose
adquirida de provável natureza autoimune, caracterizada pelo aparecimento pós-natal de máculas/manchas despigmentadas com bordas
bem definidas. Pode ser dividido em generalizado e segmentar, que atinge exclusivamente uma região corporal podendo estabilizar de 1 a 2
anos depois.

Conclusão
Por serem as lesões hipocrômicas uma queixa comum na população pediátrica, cabe aos profissionais realizarem uma boa anamnese e um
exame físico completo para se garantir um diagnóstico adequado, haja vista que são muitos os diagnósticos diferenciais.

Referências

COUTINHO, Paulo; MACHADO, Susana. Lesões hipopigmentadas na criança. Nascer e crescer: revista do hospital de crianças maria pia. 2007, vol XVI, nº 1.
BELLET, Jane S.; PROSE, Neil S.. Vitiligo em crianças: uma revisão de classificação, hipóteses sobre patogênese e tratamento. An. Bras. Dermatol., Rio de
Janeiro , v. 80, n. 6, p. 631-636, Dec. 2005 .

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