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Burnout em Profissionais de Saúde:

Enfermeiros
Por: Gildo Aliante
Doutorando em PSI/UFRGS

Porto Alegre, 02/05/2019


Burnout: Evolução Histórica

Herbert Freudenberger – alemão, médico e


psiquiatra de Nova Iorque na década de 1970
(1974);
Burnout – conjunto de reações ou sintomas
fisiológicos e psicossociais inespecíficos,
esgotamento, decepção e perda de interesse,
como consequência do trabalho diário,
desenvolvido por profissionais dedicados ao
serviço social, que não atingiram as expectativas
depositadas em seu trabalho.
Christina Maslach – Psicóloga Social e seus colegas
(e.g., Susan E. Jackson) da Universidade de Califórnia
Burnout – fenômeno psicossocial que surge como
uma resposta crônica aos estressores interpessoais
ocorridos na situação de trabalho, que acomete
profissionais que mantêm uma relação constante e
direta com outras pessoas, como professores,
médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais,
policiais, bombeiros, dentre outros (Maslach &
Goldberg, 1998; Maslach, Schaufeli & Leiter, 2001).
Outros estudiosos
Ayala Pine
Gary Cherniss
Barry Alan Farber
Pedro R. Gil-Monte
• Brasil: Hudson Hubner França (1987);
Wanderley Codo (1999); Ione Vasques-Menezes;
Mary Sandra Carlotto;Mauricio Robayo Tamayo;
Bartholomeu Tôrres Tróccoli.
Dimensões de Burnout
• Exaustão Emocional, Despersonalização e Baixa
Realização Profissional (Maslach & Jackosn, 1986).
A exaustão emocional: falta ou carência de energia,
entusiasmo e um sentimento de esgotamento de
recursos, sentimentos de frustração e tensão nos
trabalhadores que percebem já não terem condições
de despender mais energia para o atendimento de
seu cliente ou demais pessoas como em situações
profissionais passadas;
Despersonalização caracteriza-se por tratar os
clientes, colegas e a organização de forma
impessoal. É um estado psíquico em que
prevalece o cinismo ou a dissimulação afetiva, a
crítica exacerbada de tudo e de todos os demais
e do meio ambiente;
Baixa realização profissional faz com que o
trabalhador se auto-avalie de forma negativa,
sentindo-se infeliz e insatisfeito com seu
desenvolvimento profissional.
Instrumentos de avaliação de Burnout
Staff Burnout Scale for Health Professionals (SBS-
HP) – Martha L. Jones (1980);
Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS, ES, GS) de
Christina Maslach e Suzan E. Jackson (1986);
Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de
Quemarse por el Trabajo- (CESQT) de Pedro R. Gil-
Monte (2005).
Escala de Caracterização do Burnout (ECB) de
Tamayo e Tróccoli (2009)
Burnout em profissionais de saúde:
enfermeiros
Os enfermeiros constituem um grupo suscetível
de risco para o desenvolvimento de stress e de
burnout, pois na sua atividade laboral sobrepõe-
se fatores pessoais, profissionais e
organizacionais que conduzem ao burnout
(Borges & Ferreira, 2013; Queirós, Carlotto,
Kaiseler, Dias & Pereira, 2013);
Fatores associados ao Burnout
Fatores intrínsecos para o trabalho (condições
inadequadas de trabalho, turno de trabalho,
carga horária de trabalho, contribuições no
pagamento, viagens, riscos, nova tecnologia e
quantidade de trabalho);
Papéis estressores (papel ambíguo, papel
conflituoso, grau de responsabilidade para com
pessoas e coisas);
Relações no trabalho (relações difíceis com o chefe,
colegas, subordinados, clientes sendo diretamente
ou indiretamente associados);
estressores na carreira (falta de desenvolvimento
na carreira, insegurança no trabalho devido a
reorganizações ou declínio da organização);
estrutura organizacional (estilos de gerenciamento,
falta de participação, pobre comunicação);
interface trabalho-casa (dificuldade no
manejamento desta interface) (Cooper, 1993).
Fatores específicos
Trabalhar com enfermidades críticas e com,
situações de morte, sobrecarga de trabalho, turnos
de trabalho, baixos salários, falta de material de
trabalho, cobranças, reconhecimento profissional
(Stancciarini & Tróccoli, 2001; Santos & Cardoso,
2010);
A percepção de que a profissão, a carga horária, a
escala de trabalho, o tipo de paciente atendido, as
condições de trabalho e que conciliar o trabalho com
vida familiar (Silva & Carlotto, 2008);
Trabalhar em jornada de plantão, ter mais de
um vínculo empregatício (Souza & Araujo,
2015);
Tomar decisões onde os erros podem ter
consequência grave, relacionamento
interpessoal, pressão do tempo, falta de
treinamento (Gomes, Cruz & Cabanelas, 2009;
Mendes, Cardoso, & Yaphe, 2017);
Sobrecarga, más condições de trabalho e mau
relacionamento interpessoal (Abacar, Aliante,
Diniz, 2017).
Referencias
Abacar, M., Aliante, G., & Diniz, J. A. (2017). Stress ocupacional em profissionais
de saúde: um estudo com uma amostra de enfermeiros do Hospital Geral de
Marrere, Nampula-Moçambique. In S. R. Tolfo (coord.). Anais do V Seminário
Catarinense de Prevenção ao Assedio Moral no Trabalho, I Congresso sobre Riscos
Psicossociais e Saúde nas Organizações e no Trabalho (p.101). UFSC, Florianópolis.
Carlotto, M. S. (2011). Fatores de risco da síndrome de burnout em técnicos de
enfermagem. Rev. SBPH, 14(2), 7-26.
Gomes, A. R., Jos Cruz, J. F., & Cabanelas, S. (2009). Estresse Ocupacional em
Profissionais de Saúde: Um Estudo com Enfermeiros Portugueses. Psicologia: Teoria
e Pesquisa, 25(3), 307-318.
Maslach, C., & Jackson, S. E. (1986). Maslach Burnout Inventory. 2 ed. Palo Alto,
CA: Consulting Psychologist Press.
Maslach, C., Schaufeli, W. B., & Leiter, M. P. (2001). Job burnout. Annual Review
Psychology, 52, 397-422.
Silva, T. D., & Carlotto, M. S. (2008). Síndrome de Burnout em
trabalhadores da enfermagem de um hospital geral. Rev. SBPH,
11(1), 113-130.
Sousa, V. F. S. & Araujo, T. C. C. F. (2015). Estresse Ocupacional
e Resiliência entre Profissionais de Saúde. Psicologia: Ciência e
Profissão, 35(3), 900-915.
Stacciarini, J. M. R. & Tróccoli, B. T. (2001). O estresse na
atividade ocupacional do enfermeiro. Rev Latino-am Enfermagem,
9(2), 17-25.
Mendes, P., Cardos, V. P., & Yaphe, J. (2017). Stress e Burnout
em internos de Medicina Geral e familiar da zona norte de
Portugal: estudo transversal. Rev Port Med Geral Fam 2017;33,
16-28
Fim.
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