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DOENÇAS DA MAMA

ANATOMIA
ANATOMIA
• A glândula mamária, é um órgão par, que se situa na parede anterior do tórax, na
parte superior e está apoiada sobre o músculo peitoral maior; se estende da segunda
à sexta costela no plano vertical e do esterno à linha axilar anterior no plano
horizontal.

A mama feminina é composta por lobos (glândulas produtoras de leite), por ductos
(pequenos tubos que transportam o leite dos lobos ao mamilo) e por estroma (tecido
adiposo e tecido conjuntivo que envolve os ductos e lobos, vasos sanguíneos e vasos
linfáticos).
• A maioria dos cânceres de mama começam nas células que revestem os ductos.
Alguns começam nas células que revestem os lobos, enquanto um pequeno número
se inicia em outros tecidos.
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• ALTERAÇÕES DO MAMILO E DA ARÉOLA:

• * INVERSÃO DO MAMILO: pode ser congênita ou adquirida, bilateral ou unilateral. Quando congênita o
grande inconveniente é a dificuldade na amamentação. Nos casos adquiridos, a causa mais comum é a
mastite periductal.

• >>>>>>>>>>>>>>>atenção: SEMPRE QUE SE ESTIVER DIANTE DE UMA INVERSÃO MAMILAR


ADQUIRIDA, DEVERÁ SER FEITO O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM
CARCINOMA.<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

• * DESCARGA MAMILAR: eliminação de qualquer secreção proveniente do ducto mamário através da


papila. Terceira queixa mamária, após mastalgia e nódulo mamário. Frequência de 5%, sendo que 95 %
dos casos tem causa benigna.

• ***FISIOLÓGICA: não espontânea, bilateral, ductos múltiplos, serosa, do tipo colostro, resultante de
esfoliação de células epiteliais, mais frequente na menacme, não requer investigação ou tratamento.

• *** PATOGÊNICO: pode ter uma causa benigna (ectasia ductal/mastite periductal, lesões papilomatosas,
galactorréia) ou;

• Maligna (carcinoma, doença de Paget), geralmente espontânea, unilateral, ducto único, secreção
sanguinolenta, em água de rocha ou multicolorida. Avançar investigação.

• *** PSEUDODERRAME: doença que simula a secreção ductal (adenoma de papila, eczema, carcinoma
ulcerado, inversão do mamilo com maceração).
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• * LESÕES PAPILOMATOSAS
• * PAPILOMA SOLITÁRIO: é o tipo mais comum (50% secreção serosa, 50% secreção
sanguinolenta). Idade de 35-55 anos. Caracterizado pela existência de ponto-de-gatilho.
TRATAMENTO: ressecção do ducto acometido ou ressecção dos ductos principais. A taxa
de recorrência é baixa. Sem risco de câncer, a não ser houver atipia.
• * PAPILOMA MÚLTIPLOS: baixa frequência, origina-se de estruturas lobulares que
invadem os ductos, formando uma massa palpável. Idade: cerca de 40 anos. Com alta taxa
de recorrência. TRATAMENTO: excisão completa dos ductos para evitar a recorrência.
Alto risco de câncer.
• * PAPILOMATOSE JUVENIL: acomete jovens (10 a 44 ano). Geralmente apresenta massa
palpável. Tratamento exérese.
• * GALACTORRÉIA
• É a eliminação de secreção láctea (homem, mulheres nulíparas ou com pelo menos 12
meses após a gravidez ou lactação. Frequentemente associada a amenorreia e
infertilidade. Pode ser relacionada a drogas (antidepressivos tricíclicos: citalopram,
fluoxetina, paroxetina e sertralina, hormônios, cimetidina, metildopa), estímulo papilar,
trauma, cirurgia de parede torácica, lesões hipofisárias ou hipotalâmicas, distúrbios da
tireóide. O tratamento deve ser direcionado para a causa.
DOENÇAS BENIGNA DA MAMA
• * ECZEMA DO MAMILO/AREÓLA:
• Diagnóstico diferencial com doença de Paget (condição maligna). Pode acometer parte
ou todo o complexo aréolo-papilar e ser uni ou bilateral. Dermatites de contato ou
atópicas são as causas mais comuns e o tratamento deverá consistir em um esquema de
corticoide tópico por curto intervalo de tempo. Quando persistente, a biópsia de pele
deverá ser indicada.
• ADENOMA DE MAMILO:
• É lesão benigna que surge no ducto junto à papila. A biópsia cirúrgica pode ser
necessária para o diagnóstico diferencial com doença de Paget.
• FISSURA DO MAMILO:
• Própria das lactantes, permite a entrada de bactérias que causam mastite puerperal.
Costuma regredir espontaneamente com boa técnica de amamentação associada a
cuidados locais. (MILLAR/KOLLAGENASE)
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• NÓDULOS MAMÁRIOS:
• O achado de um nódulo mamário é sempre motivo de tensão para a mulher, seja qual for a sua faixa
etária. O medo de câncer de mama está sempre presente e a avaliação desses nódulos deverá ser feita o
mais rápido possível para que haja diminuição da tensão. Em mulheres com menos de 35 anos que
notam nódulo dominante na mama, o diagnóstico mais comum é de fibroadenoma. Os cistos mamários
são mais frequentes ao redor dos 40 anos e o carcinoma mamário prepondera após os 50 anos. É
importante a diferenciação entre um nódulo dominante e a modularidade mamária (achado benigno),
muito comum na segunda metade do ciclo menstrual.
• FIBROADENOMAS: A idade média do diagnóstico é abaixo dos 30 anos. Frequentemente apresenta-se
como nódulo regular e móvel de crescimento lento. É um tumor pseudocapsulado, no qual se observam
aumento do tecido fibrótico. O diagnóstico é facilmente realizado com um bom exame clínico, ecografia
e PAAF. A conduta depende principalmente da idade da paciente, do tamanho do nódulo, do diagnóstico
firmado e do desejo da paciente. Entretanto o nódulo diagnosticado como fibroadenoma em mulheres
com menos de 35 anos, por meio de exame clínico, PAAF e ecografia poderá ser apenas controlado.
Nódulos suspeitos de fibroadenoma diagnosticado após os 40 anos ou nódulos grande são
habitualmente retirados cirurgicamente. Em caso de fibroadenomas múltiplos, a conduta é
habitualmente o controle. Os fibroadenomas gigantes (crescimento rápido e maiores que 5,0 cm)
ocorrem normalmente nos extremos da vida reprodutiva e possuem pouco mais celularidade que a dos
fibroadenomas comuns. A conduta habitualmente é a exérese cirúrgica.
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• TUMOR FILOIDES (Cystossarcoma phylloides)
Diferencia-se dos fibroadenomas não pelo tamanho, mas pela celularidade de seu estroma.
O diagnóstico diferencial com o fibroadenoma gigante às vezes é difícil. A incidência na
população é de cerca de um tumor filoides para cada 40 fibroadenomas, e a idade média
de aparecimento situa-se entre 35-55 anos, raramente antes de 20 anos. Raramente são
bilaterais, possuem uma pseudocápsula e tendem à recorrência local. São geralmente
tumores benignos, mas em cerca de 10% apresentam-se como malignos.
O tratamento habitual do tumor filoides benigno é a excisão com margens livres; e
naqueles que recorrem após a excisão adequada a mastectomia poderá ser necessária.
LIPOMAS E ADENOLIPOMAS (HAMARTOMAS)
Os lipomas são massas móveis e macias. O diagnóstico clínico associado ao PAAF e aos
exames de imagem são suficientes para conduta conservadora, que consiste apenas em
controle local. Os hamartomas são os lipomas incorporados a elementos epiteliais. A
excisão cirúrgica, muitas vezes, é necessária ao diagnóstico diferencial com o carcinoma.
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• NECROSE GORDUROSA
• Área nodular maldefinida á palpação. Quase sempre a história de trauma mamário ou cirurgia prévia
mamária está presente. A imagem mamográfica muitas vezes apresenta calcificações grosseiras
enoveladas e o PAAF mostra histiócitos polimorfonucleares ou cistos oleosos. A excisão cirúrgica é
conduta de exceção.
• FIBROSE, ADENOMA E HIPERPLASIA SEM ATIPIAS
• Como os cistos mamários, fazem partes das AFBM (ALTERAÇÕES FUNCIONAIS BENIGNAS DAS MAMAS).
Podem formar nodulação palpável ou apresentar-se com microcalcificações agrupadas ou distorções
arquiteturais à mamografia. Como a idade do diagnóstico é coincidente com a idade de mais frequência
de carcinomas, o diagnóstico histológico pode ser necessário.
• CISTOS MAMÁRIOS: SIMPLES E COMPLEXOS
• Fazem parte de uma entidade mais ampla hoje denominada AFBM (ALTERAÇÕES FUNCIONAIS
BENIGNAS DAS MAMAS). Variam muito de tamanho, tornando-se necessária intervenção apenas quando
palpáveis e causando um desconforto para a mulher. A ASPIRAÇÃO POR AGULHA FINA (GUIADA OU
NÃO PELA ECOGRAFIA) é usualmente suficiente para a resolução do cisto. O carcinoma intracístico é
achado muito raro, devendo ser suspeitado nos casos de cistos muito grandes, que recidivam
rapidamente após a aspiração, que contenham líquido sanguinolento, que deixam massa residual após a
aspiração e quando do diagnóstico de vegetações intracísticas ao ultrassom (CISTOS COMPLEXOS). NÃO
É NECESSÁRIA A ANÁLISE CITOLÓGICA DO FLUIDO ASPIRADO QUANDO NÃO EXISTE SUSPEITA DE
CISTO COMPLEXO. NOS CASOS DE CISTOS COMPLEXOS O EXAME HISTOPATOLÓGICO É IMPERATIVO.
0,3 % DOS CISTOS COMPLEXOS SÃO MALIGNOS.
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• GALACTOCELE
• Geralmente é cisto único que ocorre no período puerperal e é classificado como cisto de retenção.
Raramente está associado a dor. O tratamento consiste na aspiração simples guiada ou não pelo ultrassom.
• CISTO DE INCLUSÃO EPIDÉRMICA
• Nódulo indolor e palpável imediatamente sob a pele. Cisto de retenção da glândula sebácea subcutânea.
Tratamento satisfatório com exérese cirúrgica.
• GINECOMASTIA
• É definida como a existência de glândulas mamárias femininas em homens. Ocorre em cerca de 30 % dos
meninos entre 10 e 16 anos. Neste caso é chamado de ginecomastia puberal e regride espontaneamente
na maioria das vezes.
• Quando permanece após os 18 anos, trazendo desconforto físico ou emocional a ressecção cirúrgica
deverá ser indicada. Hoje em dia, uma causa muito frequente de ginecomastia em jovens é a utilização de
esteroides anabolizantes. Quanto a ginecomastia surge no adulto, deve-se pesquisar o uso de certos
medicamentos (cimetidina, digitálicos, espironolactona, nifedipina, diazepam, amiodarona, entre outros).
Outras condições associadas são doenças hepáticas, renais, falência hormonal testicular, tumores
testiculares e não testiculares (adrenal, pulmão, fígado) e obesidade (pseudoginecomastia). A mamografia
está sempre indicada e a propedêutica de nódulos suspeitos é a mesma realizada nas mulheres.
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• MASTITE PUERPERAL E ABCESSOS DA LACTAÇÃO
• ** É um quadro aguo que se inicia nas primeiras semanas após o parto, tendo como fator
predisponente a maceração do mamilo e o aparecimento de pequenas fístulas. Os
primeiros achados são FEBRE, DOR ESPONTÂNEA OU À LEVE PRESSÃO DA MAMA,
SEGUIDA DE INDURAÇÃO, LIGEIRO ENRIJECIMENTO DA PELE E RUBOR. Pode causar
mal-estar geral como um estado gripal. A diminuição da amamentação, consequente à
dor, agrava o quadro, evoluindo para o ABCESSO MAMÁRIO, em estágios mais avançados.
• *** agentes mais comuns é o Staphylococcus aureus em 60 a 80 %dos casos.
• *** O ULTRASSOM SERÁ O EXAME DE ESCOLHA, PARA AVALIAÇÃO DO QUADRO, E
LOCALIZAÇÃO DE ABCESSOS, CASO JÁ TENHA SE ESTABELECIDO, QUE PODE SER
RETROMAMÁRIO, INTRAMAMÁRIO OU SUBAREOLAR.
• **** TRATAMENTO: 1. Ordenha; 2. Calor local; 3.Incisão e drenagem quando existe
ABCESSSO; 4. Antibioticoterapia: CEFALEXINA 500 mg 08 em 08 horas VO por 08 dias; 5.
Analgésico e anti-inflamatório, quase sempre também está indicado.
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• DOR MAMÁRIA
• A dor mamária, também denominada mastalgia ou mastodínia, assim como qualquer quadro clínico que tenha a dor
como sinal ou sintoma predominante, ainda não é totalmente compreendida. Durante muitos anos foi considerada
distúrbio psiquiátrico e apenas nos últimos 35 anos vem sendo reconhecida como entidade clínica e tendo sua
fisiopatologia desvendada.
• A.INCIDÊNCIA
• A incidência da mastalgia é bem variável, sendo, muitas vezes considerada “normal” pela paciente. Estima-se que 66% da
população feminina apresentem dor mamária em alguma época de sua vida, mas apenas 3,4 % dessas mulheres buscam
assistência médica. Na clínica de mastologia, a MASTALGIA é responsável por 40% do volume de consultas no menacme
e a demanda vem aumentando nos últimos anos, devido ao temor das mulheres que associam a dor ao câncer de mama.
• B. CLASSIFICAÇÃO
• B.1. CÍCLICA – 67% são cíclicas, isto é, relacionam-se com o ciclo menstrual. ELAS REPRESENTAMA DOR ASSOCIADA À
FASE LÚTEA, QUE DIMINUI COM O INÍCIO DA MENSTRUAÇÃO. É um dos principais componentes da síndrome pré-
menstrual.
• B .2. ACÍCLICA – representa 20 a 25% das mastalgias e não está relacionada ao ciclo menstrual. O mais importante é
descartar condições clínicas que podem cursar com dor mamária, como ectasia ductal, câncer de mama, tumores
benignos, mastites, e doença de Mondor (tromboflebite superficial envolvendo classicamente as veias tóraco-epigástricas
e ou suas confluentes, de etiologia primária ou secundária a traumas locais ou desconhecida).
• C.3. DOR DE ORIGEM MÚSCULO-ESQUELÉTICA: compreende 5 a 10 % das dores mamárias. Tem origem extramamária e
deve-se a afecções cuja dor se irradia para mamas, axilas e até mesmo braços: Síndrome de Tietze (inflamação da
articulação costocondral), radiculopatias cervicais, fratura de costelas e nevralgia do intercostal.
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
• AVALIAÇÃO CLÍNICA:
• Independente da causa da dor, os fatores mais importantes na avaliação e no tratamento da
mastalgia são a anamnese e o exame físico minuciosos. A anamnese deve conter todas as
características da dor. O exame físico deve ser completo.
• PROPEDÊUTICA:
• MAMOGRAFIA – SÓ ACIMA DE 40 ANOS.
• ULTRASSONOGRAFIA – NÃO OFERECE EFETIVA CONTRIBUIÇÃO AOS QUADROS DE DOR
MAMÁRIA, COM ACHADOS ESCASSOS, INESPECÍFICOS MUITAS VEZES, COMO PEQUENOS CISTOS
PRSENTES NAS MAMAS DAS MULHERES, INDEPENDENTES DA SINTOMATOLOGIA.
• TRATAMENTO:
• 1. Esclarecimento à paciente, muitas vezes é o suficiente.
• 2.Vitaminas E, comparado aos placebos.
• 3. Óleo de prímula. Borago oficinallis.
• 4. Sustentação mecânica adequada.
NEOPLASIAS MALIGNAS DA MAMA
• SEGUNDO TIPO DE CÂNCER MAIS FREQUENTE NO MUNDO E O PRIMEIRO ENTRE AS MULHERES.
• DIAGNOSTICO CLÍNICO:
• O Exame periódico e o estudo mamográfico de screening constituem pontos importantes para o
diagnóstico do câncer, aliados sempre a uma história clínica, colhida de forma criteriosa e
detalhada.
• EXAMES DE IMAGEM
• A. MAMOGRAFIA: É O EXAME MAIS SENSÍVEL PARA A DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA. ELA É
USADA PARA O RASTREAMENTO DO CÂNCER NA AUSÊNCIA DE SINAIS OU SINTOMAS (screening
mamográfico) e também como método diagnóstico importante em pacientes com anormalidades
na mama. Todas as mulheres acima de 40 anos devem fazer a mamografia, anualmente e as
mulheres com história pessoal ou familiar importante devem consultar seu médico a respeito da
necessidade de começar a mamografia antes dos 40 anos.
• B. ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA: tem importante papel coadjuvante na elucidação diagnóstica.
• C. PROCEDIMENTOS INVASIVOS: PAAF, A CORE-BIOPSY, E AS BIÓPSIAS INCISIONAL E
EXCISIONAL.
FIGURA 13.95 - LESÃO FOCAL ANECÓICA, COM REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR: CISTO

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