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Curso: Farmácia

Disciplina: Química Farmacêutica

FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃOESTEROIDAIS


(AINES)
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Prof Marcel Porto


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Quimiotaxia é o nome dado ao processo de atração de células em


direção a um gradiente químico (estímulo químico). A quimiotaxia pode
ser negativa (fazendo as células irem em sentido oposto de uma
substância) ou positiva (fazendo estas células irem em sentido a favor de
uma certa substância).

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CONSIDERAÇÕES GERAIS.

Os antiinflamatórios são fármacos com a finalidade de

controlar o processo inflamatório, quando este encontra-

se exacerbado, uma vez que tal processo fisiológico nada

mais é do que um processo de defesa de nosso organismo

contra algo danoso.

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AINES

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CLASSIFICAÇÃO.

Segundo os diferentes mecanismos de ação.

• Fármacos antiinflamatórios não esteroidais (AINES);

• Fármacos antiinflamatórios esteroidais.

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PROCESSO INFLAMATÓRIO.

É dependente de enzimas como Fosfolipase A2, 5-LO, PGHS ou

COX-1 e 2, as quais sintetizam os mediadores do processo

inflamatório na Cascata do ácido Araquidônico.

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Fosfolipídios

Fosfolipase A2

Ácido aracdônico
lipoxigenases cicloxigenases
(COX)

Ácido 5-hidroxiperoxi
eicosatetraenoico PGH2/PGG2
5-HEPTE

5-HETE leucotrienos TxA2 PGE2, PGF2 PGI2

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Fosfolipase A2, COX e 5-LO.

A Ciclooxigenase ou Prostaglandina H sintetase foi

inicialmente purificada em 1976 e clonada em 1988.

Em 1991. foi isolada a 2a forma da COX, sendo

expressada na presença de citocinas e fatores de

crescimento.

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A COX-1 e a COX-2 possuem alto grau de similaridade.

Os resíduos de aminoácidos destas enzimas são essenciais

para a transformação do ácido araquidônico em PGG.

Inibidores seletivos de COX-2 não se ligam a Argenina 121,

sítio de ligação do ácido araquidônico e dos ácidos

carboxílicos dos inibidores de COX-1, gerando um

antagonismo não competitivo.

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Prostaglandinas.

São produzidos em tecido demamíferos.

Pertencem a classe dos eicosanóides (PGs, PGI, TxA,

LT).

São derivados de ácidos graxos insaturados, com um

ciclopentano e cadeia alifática de cerca de 20C.

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A maioria dos FAINEs, tais como Salicilatos, Oxicams

e outros, possuem em comum:

• 1 ácido central;

• 1 anel aromático ou hetero-aromático;

• 1 centro lipofílico adicional (de cadeia alifática ou

outro anel aromático).

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Principais fármacos AINES

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MECANISMO PROPOSTO DE INIBIÇÃO DA COX PELOAAS

O O

OH OH
H
H O
O O
+ serina 530
.. : O. serina 530 ..
: O CH3 (livre) - :O CH3
- ..

OH

OH
Sítio ativo bloqueado:
O
O
interrupção da síntese de
serina 530
CH3 (acetilada) PGs inflamatórias

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Principais fármacos AINES

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Principais fármacos AINES

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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES
(AINEs)
• Os fármacos anti-inflamatórios não-esteróides são classificados em
grupos de acordo com a substancia que levou aos respectivos
derivados:
• DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO

• DERIVADOS DA PIRAZOLONA

• DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL

• DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO

• DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO

• DERIVADOS DO ÁCIDO FENILANTRANÍLICO

• DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO

• INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CLOXIGENASE-2.


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DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO:


Aspirina
Droga cardiovascular
 ação antiplaquetária inibindo de forma irreversível a agregação
plaquetária (acetila irreversivelmente a enzima cicloxigenase, único
AINE que inibe a agregação plaquetária, e, a desgranulação de forma
irreversível)

 diminuindo a incidência de angina pectoris,

e, infarto do miocárdio em pacientes

predispostos a estas doenças.

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DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO:


• Enquanto com os demais AINEs o efeito somente é mantido
enquanto estes fármacos permanecem no plasma, com o uso da
aspirina a recuperação da hemostasia normal depende da produção
de novas plaquetas funcionantes, que ocorre após 7 a 10 dias (fato
que deve ser lembrado antes de cirurgias).

• O uso externo é indicado para hiperqueratoses, calos e erupções


causadas por fungos.

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DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO:


Aspirina

Efeitos Adversos:
• Desconforto epigástrico – náuseas - vômitos – em infecções virais pode
provocar em

• crianças < 2 anos a Síndrome de Reye, (hepatite fulminante associada a


edema cerebral que pode levar ao óbito. (Usar em crianças o paracetamol)

• A aspirina é absorvida principalmente no meio ácido do estomago.


• Não pode utilizar em pacientes hemofílicos ou que usam heparina ou
anticoagulantes orais hemorragias.
Para a restauração da agregação plaquetária é necessária a produção de novas plaquetas
contendo nova cicloxigenase.

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DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO:

Devido a possibilidade da trombocitopenia e risco de hemorragia, os salicilatos


não devem ser administrados a pacientes que estejam com a suspeita da doença

Dengue.

Em homens, principalmente com idade superior a 30 anos tem ocorrido alguns


casos de idiossincrasia com a aspirina como a crise asmática, embora ainda

seja explicado este mecanismo, possivelmente, pode estar relacionado ao fato

das Prostaglandina (principalmente a prostaciclina) sejam potente

broncodilatadores, ação inibida pela aspirina.

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DERIVADOS DA PIRAZOLONA
FENILBUTAZONA (Butazolidina)
OXIFENILBUTAZONA (Febupen)
DIPIRONA ou METAMIZOL (Anador) (Baralgin)
((Novalgina) (Maxiliv)
Usos:
Potente ação analgésica e antipirética, mas
são discretos como anti-inflamatórios

Alguns autores não consideram a dipirona como fármaco com


potente ação antiinflamatória,
referindo-se a este medicamento apenas como bom analgésico
e antipirético devido a ação no SNC.
Administração: oral – retal – parenteral

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DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL
São considerados não-narcóticos porque não causam tolerância nem
dependência física.

PARACETAMOL OU ACETAMINOFENO

Usos:
Analgésico – antipirético.
Utilizado em crianças em infecções virais (incluindo a catapora)
pois, não provoca a Síndrome de Reye.

Pode ser usado em pacientes com a doença Gota.

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DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL
• Apresenta fraca ação anti-inflamatória porque em tecidos
periféricos tem menor efeito sobre a cicloxigenase (alguns
autores não consideram o paracetamol como AINE verdadeiro),
mas, no SNC tem ação efetiva sendo utilizado como analgésico e
antipirético.

• Não apresentam também ação plaquetária.

• Não ser considerada irritante para o trato gastrintestinal.

• A via de administração é oral.

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DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL

Efeitos adversos:
• Em doses terapêuticas são mínimos os efeitos adversos, como
erupções cutâneas e reações alérgicas que raramente ocorrem.

• O risco mais grave ocorre com doses altas que pode provocar a
hepatoxicidade e levar ao óbito (devido a reações bioquímicas
reagindo com os grupamentos sulfidrila das proteínas hepáticas
formando reações covalentes, o que leva a formação do metabólito
N-acetilbenzoquinona)

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DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO


INDOMETACINA (Indocid)
ACECLOFENACO (Proflam)
DICLOFENACO (Voltaren) (Cataflam)

Usos:
•Potente anti-inflamatório (mais do que a aspirina) – em casos agudos dolorosos

•Controle da dor associada a uveíte e/ou pós-operatório de cirurgia


oftalmológica.

A via de administração é oral ou retal.

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DICLOFENACO (Voltaren) (Cataflam)

Efeitos adversos:
• Apresenta efeitos gastrintestinais semelhantes aos
demais AINEs, e, pode provocar aumento dos níveis de
enzimas hepáticas.

Interações medicamentosas do diclofenaco:


• Aumenta o efeito dos anticoagulantes orais, e, da
heparina, e, aumenta a toxicidade da digoxina, do lítio,
e, dos diuréticos poupadores de potássio.

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DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO ou OXICAMS

PIROXICAM (Feldene)(Inflamene)

TENOXICAM (Tilatil)(Tenotec)(Tenoxen)

MELOXICAM (Inicox) (Meloxil) (Movatec) (Leutrol)

BETA-CICLODEXTRINA-PIROXICAM (Brexin) (Flogene)(Cicladol)


• Possui a vantagem de ter a meia-vida mais longa, e, apenas cerca de
20% dos pacientes apresenta efeitos adversos, entretanto,
aumenta o tempo de coagulação e pode interferir na eliminação
renal de lítio.

• Piroxicam tem a meia-vida de 50 horas (faixa de 30 a 86horas),

• Tenoxicam tem a meia-vida plasmática de 70 horas

• Meloxicam tem a meia-vida de cerca de 20 horas.


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DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO ou


OXICAMS

• Além de serem usado para o tratamento das doenças


inflamatórias, principalmente o piroxicam é também utilizado no
tratamento das lesões musculoesqueléticas, na dismenorréia,na
dor do pós-operatório.

• O piroxicam e o tenoxicam podem levar a interações


medicamentosas semelhantes as que ocorrem com o diclofenaco,
mas, o meloxicam não interage com a maioria dos medicamentos
que interagem com o diclofenaco, como a digoxina, furosemida e
outros.

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DERIVADOS DO ÁCIDO FENILANTRANÍLICO

ÁCIDO MEFENÂMICO (Ponstan)


• O principal uso tem sido na dismenorréia devido a ação
antagonista nos receptores da PGE2 e PGF2alfa.

• A via de administração é oral.


• A limitação tem sido a diarréia e inflamações
intestinais, e, tem sido relatados casos de anemia
hemolítica.

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DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO (ou


ácido fenilpropiônico):
NAPROXENO (Naprosyn)(Flanax) -
IBUPROFENO (Artril)(Artrinid)(Dalsy)

CETOPROFENO (Profenid) –

FLURBIPROFENO (Ocufen) (strepsils)


FENOPROFENO (Algipron) (Trandor)

Usos:
• Apresentam potência semelhante à indometacina como anti-
inflamatório, analgésico e antipirético, e, a baixa toxicidade leva a
melhor aceitação por alguns pacientes, com menor incidência de
efeitos adversos do que a aspirina e a indometacina.

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DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO (ou


ácido fenilpropiônico):

• O naproxeno sódico é absorvido mais rapidamente, e, o pico da


concentração plasmática ocorre em período mais curto do que a forma não
sódica.

• Alteram a função plaquetária e o tempo de sangramento, especialmente o


naproxeno.

• Não alteram os efeitos dos hipoglicemiantes orais.

Vias de administração:

oral – retal – parenteral – transdérmica.

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INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA


CICLOXIGENASE-2:

• NIMESULIDA (Nisulid) (Scaflam)


• CELECOXIB (Celebra)
• ETORICOXIB (Arcoxia)
• VALDECOXIB (Bextra)

Estes fármacos têm a ação específica sobre a enzima cicloxigenase-2


(COX-2) sendo tambémconhecidos como coxibes.

Usos:
• Antiinflamatórios
• Analgésicos
• Antipiréticos

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INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA


CICLOXIGENASE-2

• Ação seletiva sobre a cicloxigenase-2  a incidência de efeitos


gastrintestinais é inferior a 20% dos casos.
• Entretanto, os coxibes não são mais eficazes como antiinflamatório
e analgésico do que os AINEs convencionais, não tem ação
plaquetária, portanto, não podem substituir a aspirina na prevenção
de doença coronariana, pois, não reduzem a produção endógena do
tromboxano A2, que é o principal produto

da enzima COX-1 plaquetária, causando


a agregação plaquetária, vasoconstrição e

proliferação vascular.

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INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA


CICLOXIGENASE-2

No ano de 2004, o fabricante do


Rofecoxib (Vioxx) retirou do mercado
este medicamento devido à incidência de
efeitos adversos tromboembólicos
graves (infarto agudo do miocárdio e
AVC isquêmico)

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OBRIGADO!!

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