Sei sulla pagina 1di 66

TRIAGEM NEONATAL

CONCEITO DE TRIAGEM:
Origem do vocábulo francês triage;
Significa seleção, separação de um grupo, ou mesmo, escolha
entre inúmeros elementos
Triagem Neonatal:
Rastreamento especificamente na população com idade de 0 a
30 dias de vida.
TRIAGEM NEONATAL

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
No final da década de 50, nos Estados Unidos; o biólogo
Robert Guthrie (1916-1995), prevenção da doença
mental e identificação de erros inatos do metabolismo.
TRIAGEM NEONATAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS

Análise da presença de níveis elevados do aminoácido


Fenilalanina em (RN);
Coletados em papel filtro,
Realizando o diagnóstico precoce de Fenilcetonúria.
TRIAGEM NEONATAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS

No Brasil, a primeira tentativa ocorreu em 1976, na cidade de São Paulo,


Iniciativa da – APAE-SP),
Pioneira na América Latina.
Inicialmente realizava-se somente o diagnóstico de Fenilcetonúria, a partir de
1980 incorporou-se a detecção precoce do Hipotireoidismo Congênito.
TRIAGEM NEONATAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS

Em 1992, a legislação federal complementada, define


Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito como as patologias a
serem triadas (Portaria GM/MS n.º 22, de 15 de janeiro de 1992);
TRIAGEM NEONATAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS

“Torna obrigatória a inclusão no Planejamento das


Ações de Saúde dos Estados, Municípios e Distrito
Federal, públicos e particulares contratados em
caráter complementar, do
Programa de Diagnóstico Precoce de Fenilcetonúria
e Hipotireoidismo Congênito”. incluindo a
detecção precoce de outras doenças congênitas
como as Doenças Falciformes, outras
Hemoglobinopatias e a Fibrose Cística.
TESTE DO PEZINHO
Existem hoje em dia vários tipos de exames que são
realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta
hospitalar;

São triagens neonatais que podem prevenir doenças


e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo
possível para evitar seqüelas mais graves.
DOENÇAS
O PNTN (programa nacional de triagem neonatal) prevê o diagnóstico de quatro doenças:
Hipotireoidismo Congênito
Fenilcetonúria
Hemoglobinopatias
Fibrose Cística

Os exames realizados em cada Estado serão aqueles para os quais está


habilitado a fazer, conforme as fases de implantação estabelecidas pelo
Ministério da Saúde, a saber:
Fase I – Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria
Fase II –Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria eHemoglobinopatias (estado
de SP)
Fase III – Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria,Hemoglobinopatias e
Fibrose Cística
Ampliação do Teste do Pezinho Na PORTARIA nº 2.829,
DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012 o MS autorizou a
ampliação do Teste do Pezinho (FASE IV) incluindo mais
duas patologias: Deficiência da Biotinidase (DB) e a
Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC)
TRIAGEM NEONATAL
RESPONSABILIDADES
DO LABORATÓRIO ESPECIALIZADO DO SRTN:
Identificar e capacitar postos de coleta suficientes,
de forma a permitir o acesso fácil da população em
toda a sua área de responsabilidade;

Distribuir lanceta e papel filtro padronizado,

Treinar os técnicos de enfermagem dos postos de


coleta envolvidos com o programa;

Treinar e conscientizar os funcionários


administrativos dos postos de coleta, enfocando a
importância na agilidade dos procedimentos.
TRIAGEM NEONATAL
RESPONSABILIDADES

Nascimento em Instituições:
O Hospital é responsável pela coleta da amostra
assim como pela orientação aos pais;
Ou encaminhamento para um Posto de Saúde.
TRIAGEM NEONATAL
RESPONSABILIDADES

Nascimento Domiciliar:
O profissional de saúde orientar os pais a levarem a criança ao
posto de coleta mais próximo no prazo adequado.
Na ausência de um profissional, a responsabilidade é dos pais da
criança.
TRIAGEM NEONATAL
RESPONSABILIDADES
Orientação às Gestantes:
Os estabelecimentos de atenção à saúde de gestante
são obrigados a prestar orientação aos pais;
Segunda Coleta:
O serviço de atenção à saúde responsável pela
orientação, que deve ser comunicada verbalmente e por
escrito.
TRIAGEM NEONATAL
RESPONSABILIDADES

Recusa na coleta:
Se os pais ou responsáveis recusarem a coleta, o serviço
de atenção à saúde deve orientar sobre os riscos da não
realização do exame, verbalmente e por escrito.
O fato deve ser então documentado e a recusa assinada
pelos pais ou responsáveis.
TRIAGEM NEONATAL

EM QUALQUER CASO, A COLETA DE AMOSTRAS


PARA O PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM
NEONATAL (PNTN) DEVE SER REALIZADA NO
PERÍODO NEONATAL
TRIAGEM NEONATAL
RESPONSABILIDADES

DO POSTO DE COLETA
Orientar os pais da criança a respeito do procedimento
que irá ser executado, assim como a finalidade do
teste;
Fazer a coleta e/ou orientar a equipe de coleta;
Administrar as remessas de amostras colhidas (Controle
de remessas enviadas/recebidas);
Arquivar os comprovantes de coleta e entrega de
resultados e outras.
TRIAGEM NEONATAL
ATIVIDADES NO POSTO DE COLETA

Coletas em papel filtro fornecido pelo laboratório;


Armazenar o material em recipiente fechado, longe
de umidade;
Armazenagem inadadequada_principal causa de
dificuldade na coleta e devolução;
TRIAGEM NEONATAL
AMBIENTE DE COLETA

Não é recomendado uso de ar refrigerado;

Materiais utilizados:
Luvas de procedimento;
Lanceta estéril descartável com ponta triangular;
Álcool a 70% para assepsia;
Algodão e/ou gaze pequena esterilizada;
Papel filtro do PNTN.
Triagem Neonatal
PROCEDIMENTO DE COLETA: ETAPAS

POSIÇÃO DA CRIANÇA :

A mãe, o pai ou o acompanhante da criança


deverá ficar de pé, segurando a criança na
posição de arroto.
O profissional que vai executar a coleta deve estar
sentado, ao lado da bancada, de frente para o adulto
que está segurando a criança.
TRIAGEM NEONATAL
PROCEDIMENTO DE COLETA: ETAPAS
TRIAGEM NEONATAL

ASSEPSIA:
TRIAGEM NEONATAL

PUNÇÃO:
Local adequado
TRIAGEM NEONATAL

Segure o pé e o tornozelo da
criança;

Envolvendo com o dedo


indicador e o polegar todo o
calcanhar;

Imobiliza, mas não prender a


circulação.
TRIAGEM NEONATAL

Coleta de sangue:
Aguarde a formação de uma
grande gota de sangue.
Retire com algodão seco ou
gaze esterilizada a primeira
gota que se formou.
Ela pode conter outros fluidos
teciduais que podem interferir
nos resultados dos testes.
TRIAGEM NEONATAL
Encoste o verso do papel
filtro na nova gota que se
forma na região
demarcada para a coleta
(círculos);

Faça movimentos circulares


com o papel, até o
preenchimento de todo o
círculo.
TRIAGEM NEONATAL
Não permita que o sangue coagule nem no papel nem
no pezinho;
Repita a mesma operação até que todos os círculos
estejam totalmente preenchidos.
TRIAGEM NEONATAL

SECAGEM DA AMOSTRA:
Temperatura Ambiente;
Isoladas;
Posição horizontal.
TRIAGEM NEONATAL
AMOSTRAS INADEQUADAS
Motivos mais freqüentes de rejeição:

quantidade insuficiente
TRIAGEM NEONATAL
A amostra aparenta estar amassada, raspada ou arranhada,

o círculo for tocado com os


dedos no momento da
coleta;
• o sangue for aplicado com tubo
capilar ou outro dispositivo.
Triagem Neonatal

Amostra molhada

A amostra for
enviada antes do
período de
secagem.
TRIAGEM NEONATAL
Hemólise

A amostra estar com o sangue hemolisado,


apresentando anéis de soro, prejudicando a
uniformidade da quantidade de sangue na amostra.
TRIAGEM NEONATAL

A amostra estar contaminada

A amostra for embalada antes da secagem


completa à temperatura ambiente, em
embalagem fechada, propiciando a formação
de fungos e bolor
AMOSTRAS SATISFATÓRIAS
Todos os círculos estão totalmente
preenchidos;
Tem uma cor marrom-avermelhado;
A distribuição de material é homogênea;
Não apresenta coágulos, manchas e nem
hemólise;
Não está arranhada, raspada ou
amassada;
Não há sinais de contaminação;
Todas as informações solicitadas foram
preenchidas.
TESTE DO CORAÇAOZINHO

Deve ser realizado no RN ainda na maternidades


entre 24 e 48 horas para detectar cardiopatias
congênitas.

Deve aferir a saturação de oxigênio do bebe


através do oximetro.
TESTE DO CORAÇAOZINHO
A oximetria de pulso como ferramente de triagem para o
diagnóstico de cardiopatia congênita crítica é um método fácil,
barato e eficaz!

A utilização desta ferramente de forma rotineira nas unidades


neonatais brasileiras aumentará a taxa de diagnóstico neonatal
destas cardiopatias e permitirá a redução da mortalidade e
morbidade neste grupo de recém-nascidos!
TESTE DO OLHINHO

No Brasil, estima-se que existam entre 25.000 a


30.000 crianças cegas, aproximadamente 150 a 180
crianças cegas para cada milhão de habitantes, e 600
a 720 crianças com visão subnormal para cada milhão
de habitantes.

Muitos desses casos são evitados com a realização do”


teste do olhinho”.
TESTE DO OLHINHO

O teste do olhinho também conhecido como “Teste


do Reflexo Vermelho” é fácil, não dói, e não
precisa de colírio .

Além disso, é rápido(de dois a três minutos)


TESTE DO OLHINHO

O teste baseia-se na percepção do reflexo


vermelho que aparece ao ser incidido um feixe de
luz sob a superfície retiniana.

Para que este reflexo possa ser visto, é necessário


que o eixo óptico esteja livre
TESTE DO OLHINHO
TESTE DO OLHINHO

O único equipamento necessário é um oftalmoscópio direto.


A sala do exame deve ser escurecida, e um auxiliar deve
segurar com delicadeza a cabeça do bebê.

 O oftalmoscópio deve ser posicionado a uma distância


de aproximadamente 30 cm de cada olho do bebê.
TESTE DO OLHINHO
TESTE DO OLHINHO
O reflexo vermelho deve ser visto facilmente, homogêneo e
simétrico em ambos os olhos;
TESTE DO OLHINHO
O “TESTE DO OLHINHO” pode detectar qualquer patologia
que cause obstrução no eixo visual como:

• Catarata
• Glaucoma congênito
• retinoblastoma
• Infecções
- Traumas de parto
• Cegueira.
Outra patologia ocular que cause opacidade de meios, como
opacidades congênitas de córnea, tumores intra-oculares
grandes, inflamações intra-oculares importantes ou hemorragias
intra-vítreas.
TESTE DO OLHINHO

Catarata Congênita:

A catarata congênita ocorre em 0.4% dos nascidos vivos


 Importante causa de cegueira infantil, especialmente nos
países “em desenvolvimento”, devido à alta incidência de
infecções congênitas, como a rubéola.
Nos países do “primeiro mundo”, a maior causa de
catarata congênita é genética (herança autossômica
dominante).
TESTE DO OLHINHO

O teste pode ser realizado em menos de 5 minutos e


pode ser feito por qualquer pediatra treinado.

Quando o pediatra conseguir identificar o reflexo


vermelho de ambos os olhos, o resultado é “normal”,
mas se tiver dificuldade, o bebê deve ser encaminhado
ao oftalmologista com urgência
TESTE DA ORELHINHA
INTRODUÇÃO

A triagem é uma avaliação rápida e


eficaz para detectar as patologias da audição.
INTRODUÇÃO

Objetivos:
 Detecção precoce de problemas auditivos;
 realização do tratamento o quanto antes;
 obtenção de dados estatísticos que irão contribuir para um
melhor aprimoramento das patologias e o desenvolvimento de
técnicas e equipamentos mais sensíveis e específicos para o
seu diagnóstico.
INTRODUÇÃO

A triagem auditiva é feita inicialmente


através do exame de emissões otoacústicas
(EOAs).
 Duração: cinco a dez minutos.
 Realizado no segundo ou terceiro dia de vida
(preferencialmente), no berçário.
 O bebê deverá estar em sono natural.
INTRODUÇÃO

O registro das EOAs é um exame que visa


avaliar a integridade da cóclea.
INTRODUÇÃO

As emissões otoacústicas são sons gerados na cóclea


da maioria das orelhas normais, através de um
processo de ativação bio-mecânica dos cílios
cocleares.
Utiliza-se um som (click) para estimular a cóclea.
INTRODUÇÃO

As emissões otoacústicas podem ser classificadas


em duas categorias:
 Espontâneas = ocorrem em 50% das orelhas normais.
 Evocadas = ocorrem em 100% das orelhas normais.

A principal distinção entre as duas classes de EOAs refere-se ao fato de haver


ou não a necessidade de um estímulo sonoro para provocá-la. As emissões
espontâneas ocorrem sem estimulação, enquanto que as emissões evocadas
requerem a apresentação de um estímulo acústico.
INTRODUÇÃO

As EOAs são registradas em todos os indivíduos cujos


limiares auditivos sejam melhores ou iguais a 30 dB.
Cerca de 50% das orelhas humanas com audição
normal, incluindo os bebês, apresentam as EOAs.

Sua ausência pode resultar ou não


em uma perda da audição, com
irregularidade na função coclear.
MÉTODO
É empregado uma ou mais fontes de som e um
microfone.
Um estímulo acústico é mandado pela fonte de um som,
ao canal auditivo externo, passando pela orelha média
até chegar à cóclea.
MÉTODO
As células que estão dentro da cóclea (cílios
cocleares), são excitados pelos estímulos e reagem
através da emissão de uma resposta acústica.
Essa resposta volta da cóclea para o canal auditivo
externo para serem detectadas pelo microfone do
equipamento.
TRIAGEM AUDITIVA EM Teste da Orelhinha
NEONATOS
TRIAGEM AUDITIVA EM
NEONATOS
Diagnóstico precoce;
 seis meses de vida – ideal
 Brasil – diagnóstico em média aos 4 anos;
 Prejuízo da fala e da linguagem;

Triagem;
 EOAs normais em 75 a 100% - orelha interna normal;
 Cóclea funcionante;
TRIAGEM AUDITIVA EM
NEONATOS
Pré Requisitos;
Neonatos ( modelo ideal);
 Facilmente acessíveis;
 Permanecem quietos por um longo período;
 Sem infeccões de ouvido médio instaladas;
TRIAGEM AUDITIVA EM
NEONATOS
Indicadores de risco para deficiência
auditiva:
Apgar de 0 - 4 no 1º minuto, ou 0 - 6 no 5º minuto;
História familiar de deficiência auditiva hereditária na
infância;
Ventilação mecânica por 5 dias ou mais;
TRIAGEM AUDITIVA EM
NEONATOS
 Infecções congênitas (citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes e
toxoplasmose);
 Peso no nascimento inferior a 1500g;
 Meningite bacteriana;
 Características de síndromes que possam incluir perdas
auditivas;
TRIAGEM AUDITIVA EM
NEONATOS
Hiperbilirrubinemia em um nível que indique
exsanguíneo transfusão;
Anomalias crânio-faciais, incluindo aquelas com
anormalidades morfológicas do pavilhão auricular e
do canal auditivo;
CONCLUSÃO
EOAs apresentam importância significativa no estudo da
função coclear;
Indivíduos expostos a medicações ototóxicas;
Audição
 inteligência e da linguagem;
 Transtornos social, afetivo;

O exame deve fazer parte do arsenal de rotina;


Implantação em todas as maternidades;
 TANU - garantir que bebês e crianças identificadas com
problemas de surdez ou não, tenham acesso à triagem,
diagnóstico e à intervenção o mais breve possível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BESS, Fred H. & HUMES, Larry E. Fundamentos de


Audiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
2. CHAPCHAP, M.J. & SEGRE, C.A.M.. Triagem Auditiva
Universal (TAU): Novo Conceito em Unidade Neonatal.
Arquivos Científicos, 2 (4), 134.1997
3. FROTA, Silvana. Fundamentos em Fonoaudiologia –
Audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
4. KATZ, Jack. Tratado de Audiologia Clínica. 4.ed. São
Paulo: Manole, 1999.
5. LOPES FILHO, Otacílio. Tratado de
Otorrinolaringologia. São Paulo: Roca, 1994.
creslenursing@Hotmail.com

Potrebbero piacerti anche