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ATENÇÃO AO RECÉM-

NASCIDO

Dr. Cresle Zacarias


Enf. Dermatologista
Risco ao nascer

OBJETIVOS
 Reconhecer condições graves e sinais de risco para o RN.

 Avaliar, classificar, tratar e aconselhar a mãe, segundo as condições ao


nascer.

 Conhecer quais são os cuidados imediatos ao RN.


Risco ao nascer C
AVALIAÇÃO DO RISCO AO NASCER L
A
Houve rotura prematura de membranas? S
Há quanto tempo? S
A mãe tem ou teve febre? I
Por patologias durante a gravidez? F
Houve necessidade de reanimação? I
C
A
R
OBSERVE
Cor
Respiração
Choro
Anomalias congênitas
Sinais de infecção intra-uterina (TORCH’S/HIV)
Lesões severas de parto

DETERMINE
Peso e idade gestacional
Temperatura axilar
Apêndice: TORCH

Rastreamento de TORCH é um teste que examina a


presença de:

Toxoplasmose
Rubéola
Citomegalovirus
Herpes simplex
Hiv
Complexo TORCH
Toxoplasmose
A toxoplasmose é causada por um parasita que em geral penetra no organismo pela boca. O
consumo de carne mal passada, ovos crus, e a exposição a fezes ou recipientes com areia para
gatos são possíveis fontes de contágio com o toxoplasma.
Rubéola
A rubéola é um vírus que causa erupções cutâneas. Embora os efeitos colaterais do vírus não
tenham grande importância em crianças, podem ocorrer sérios defeitos de nascença se um
feto for exposto ao vírus.
CMV
O citomegalovírus ou CMV faz parte do grupo dos vírus do herpes. Em adultos, provoca
sintomas gripais, porém nos fetos em desenvolvimento pode causar surdez, epilepsia e
retardo mental.
Herpes simplex
O herpes simplex geralmente é transmitido da mãe para o feto durante o parto, pelo canal
vaginal. Também é possível que o feto se infecte durante a vida uterina. A infecção causa
sintomas graves no sistema nervoso que surgem, em geral, durante a segunda semana de vida
do bebê.
HIV
Neonatologia
 CUIDADOS ANTEPARTO: Checar material de
reanimação, medicação, temperatura berço.
Atentar para RN de risco: prematuridade,
infecções, TP prolongado, distócias –
comunicar berçário.

 MEDICAÇÕES: adrenalina, bicarbonato, glicose


a 10%, água destilada, solução fisiológica a
0,9%.
Risco ao nascer
 CLASSIFICAÇÃO:

a) Alto risco
b) Médio risco
c) Baixo risco
Valores de saturacao de O2
considerados adequados
Avaliações

 Avaliação do peso e estatura dos RNs


brasileiros indicam as seguintes médias no
caso dos neonatos a termo: 3.500g/ 50cm
para os bebês do sexo masculino e
3.280g/49,6cm para os do sexo feminino.

 PC: RNs a termo é de 34-35cm. Já o


perímetro torácico deve ser sempre 2-
3cm menor que o cefálico

 PT: em torno de 33 e PA: 35cm


Os parâmetros de normalidade dos
sinais vitais no RN
 Freqüência respiratória - 25/60 incursões respiratórias
por minuto;

 Freqüência cardíaca - 120/180 batimentos por minuto;

 Temperatura - 36, 0 a 37,0ºC (axilar)


NEONATOLOGIA

Cuidados Imediatos Cuidados Mediatos


- Credeização -Adm Vitamina K
-Manter temperatura -Adm Hepatite B
- Permeabilidade das vias -Higienização
aéreas - Medidas
- Escala de apgar antropométricas
- Identificação -DNV e caderneta
- Pinçamento do cordão
-Exame cordão
-Coleta exames (cordão)
PINÇAMENTO TARDIO DO CORDÃO
UMBILICAL
NEONATOLOGIA
 Credeização: adm de nitrato de prata 1%
para prevenção da oftalmia gonocócica.

 Método de Capurro: Avaliação da IG do RN


frente ao exame físico.
Risco ao Nascer
Um dos seguintes sinais:

 Peso ao nascer < 2kg e > 4kg


 Idade gestacional < 35 semanas
 Temperatura axilar<36 e >37,5ºC
 Dificuldade respiratória
 Febre materna ou corioamnionite.
 Ruptura prematura de membranas
maior que 12 horas
 Palidez ou pletora
 Infecção intra-uterina (TORCH´S)
 Anomalias congênitas maiores
 Lesões severas de parto
 Reanimação com ambú e máscara

CLASSIFICAR COMO:
ALTO RISCO AO NASCER
TRATAMENTO
 Referir URGENTEMENTE a hospital, segundo as normas
de estabilização e transporte;

· Favorecer o contato pele a pele, quando as condições da


criança e da mãe permitirem;

· Iniciar colostro se possível;

· Manter o RN aquecido;

· Se ruptura prematura de membranas maior que 12 horas


inicie a primeira dose do antibiótico recomendado;

· Verificar cumprimento dos cuidados de rotina;

· Orientar à mãe sobre os motivos da transferência


Risco ao Nascer
Um dos seguintes sinais:

 Peso ao nascer entre 2.000g e 2500g

 Idade gestacional entre 35 e 37 semanas

 Idade gestacional ≥ 42 semanas

 Anomalias congênitas menores

 Procedimentos de reanimação sem pressão


positiva ou massagem cardíaca

CLASSIFICAR COMO:
MÉDIO RISCO AO NASCER
TRATAMENTO
 Referir à consulta médica especializada
 Estimular o contato pele a pele do RN com a mãe
 Iniciar colostro
 Aconselhar a mãe a manter o RN aquecido
 Verificar cumprimento dos cuidados de rotina
 Ensinar a mãe os sinais de perigo
Risco ao Nascer
Um dos seguintes sinais:

 Respiração regular
 Choro forte
 Rosado
 Ativo
 Peso >2.500g ou <4.000g
Idade gestacional > 37
semanas ou < 42 semanas

CLASSIFICAR COMO:
BAIXO RISCO AO NASCER
TRATAMENTO:
 Estimular o contato pele a pele do RN com a mãe;

 Iniciar colostro;

 Aconselhar a mãe a manter o RN aquecido;

 Verificar cumprimento dos cuidados de rotina;

 Orientar a mãe sobre os cuidados do RN em casa;

 Ensinar a mãe os sinais de perigo;

 Iniciar vacinação segundo esquema;

 Orientar a mãe ou ao acompanhante para retorno


do RN em três dias
Cuidados com o Recém Nascido

Classificação do RN
RN = Recém-nascido: até o 28º dia de vida

Idade Gestacional:
- prematuro: < 36 semanas e 6 dias
- a termo: 37 a 41 semanas e 6 dias
- pós-termo: > 42 semanas ou mais
O Recém – nascido Normal

 IG de 37 a ≤ 42 semanas
 Com boa vitalidade( com apgar de 7 ou mais no 1° e 5°
minuto de vida.
 Sem sinais de desvios do crescimento intra uterino
 Sem sinais de doença aguda ou crônica ou de mal
formação
Classificação

 QUANTO AO PESO
 Peso normal: 2.500 ≤ PN ≤ 3.999g
 Macrossômico:PN ≥ 4000g
 Baixo peso: < 2500g
 Muito baixo peso: < 1500g
 Extremo baixo peso: < 1000g
CUIDADOS IMEDIATOS SALA DE PARTO:
Avaliação da vitalidade do recém - nascido: realizada pela
escala de Virginia APGAR, no primeiro e quinto minuto de vida.
SINAIS 0 1 2
PULSO
(freqüência Ausente Menos que 100 Mais que 100
cardíaca)
RESPIRAÇÃO
(esforço Ausente Lento irregular Choro forte
respiratório)
Movimentaçã
ATIVIDADE certa flexão das
Débil (debilitada) o
(Tônus muscular) extremidades
ativa
IRRITABILIDADE
REFLEXA
1.Resposta a
palmada na sola do Nenhuma resposta Careta Choro

2.Resposta ao
cateter na narina
Corpo róseo;
APARÊNCIA Azul - pálido- Totalmente
extremidade
(cor ) cianótico róseo
azul
APGAR
7 a 10 = o Rn está bem
4 a 6 = Rn requer vigilância, talvez reanimação
< 4 = reanimação imediata para o Rn
Cuidados com os olhos

Evitar oftalmia gonocócica.


Método de Credé: 01 gota de nitrato de prata a 1%
em cada saco conjuntival
Limpar excesso ( mancha escura)
Identificação

 A identificação deve ocorrer antes da mãe e do


RN serem transferidos da sala de parto
 Nome completo da mãe;
 Hora e data do nascimento;
 Sexo do bebê;
 Colocar fitas de identificação no pulso da mãe
e do RN;
 Fazer plantigrama na ficha
CUIDADOS MEDIATOS

BERÇÁRIO DE OBSERVAÇÃO
A) Colocar o Rn em berço aquecido nas primeiras horas de vida, para se
evitar alterações metabólicas na posição Trendelemburg ou lateral
direito.

B) Verificar peso, estatura, perímetros: cefálico, torácico e abdominal.

C) Banho: o Rn deve ter no mínimo duas horas de vida, estar corado,


boa SPO2 e FC, eupnéico, água morna para quente com sabão neutro.

D) Curativo do coto umbilical com álcool a 70%.

E) Administrar Vitamina K ou Kanakion (anti-hemorrágico): 0,5ml IM na


região vasto lateral da coxa.
CUIDADOS MEDIATOS

BERÇÁRIO DE OBSERVAÇÃO

F) Posicionar o Rn no leito e Acompanhar: vigilância constante e


avaliação de sinais vitais.

G) Exame Corporal: realizar exame físico com o objetivo de:

- estabelecer a existência de anormalidades congênitas


- descobrir quaisquer outras anormalidades capazes de influenciar na
evolução neonatal

H) Realizar anotações de enfermagem.

I) Avaliar os Reflexos.
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS
Reflexo de Preensão Palmar e Plantar: coloca-se um objeto
cilíndrico para que ele segure com os dedos ou pelo menos flexione-
os; desaparece aos 4 meses.
Reflexo de Marcha ou de Deambulação: eleva-se o Rn pelo tronco
e faz-se com que roce os pés em uma superfície áspera; ele deverá
elevar as pernas como se estivesse caminhando;
Reflexo Ciliar: tocam-se os cílios com a ponta de uma gaze
estéril,ele tenderá a fechar os olhos com bastante firmeza;
Reflexo de Moro ou do Abraço: deixa-se o Rn em decúbito dorsal
sobre um lençol, faz-se um movimento brusco, puxando o lençol;
deverá responder como se estivesse abraçando. Quando não
responder, geralmente implica em problemas. Desaparece entre 3 – 6
meses de vida
Reflexos

Reflexo de Babinsky: faz-


se um estímulo na região
Reflexo de Sucção: faz-se lateral externa do pé, no
um estímulo colocando a mão sentido ascendente
do Rn na boca; o mesmo (calcanhar para os dedos);
deverá sugá-la; deverá responder com
extensão dos podáctilos;
EXAME FÍSICO
Observação Geral: avaliar a postura, atividade espontânea, tônus
muscular, tipo respiratório, fácies, estado de hidratação e estado de
consciência,
Pele:

COLORAÇÃO: Rn de cor branca são rosados e os de cor negra


tendem para o avermelhado;
PALIDEZ: sugere a existência de uma anemia e/ou vasoconstricção
periférica.
CIANOSE:
- generalizada: indica problemas cardio-respiratórios
-localizada: acrocianose (de extremidades) pode ser originada por
hiportermia;
ICTERÍCIA: cor amarelada da pele e mucosa
Vérnix Caseoso
Mancha Mongólica
EXAME FÍSICO
Cabeça:

MORFOLOGIA: presença de bossa sanguinolenta: é uma massa


mole, mal limitada, edemaciada e equimótica, localizando-se ao
nível da apresentação;

PERÍMETRO: deverá ser tomado por fita métrica não elástica


passando pela protuberância occipital e pela região mais proeminente
da fronte. Investigar a presença de macro ou microcefalia;

FONTANELAS: anterior em forma de losango medindo 2 cm nos


dois sentidos; posterior em forma triangular medindo uma polpa
digital;
EXAME FÍSICO

4 - Olhos:

• observar sobrancelhas, cílios, movimentos palpebrais, edema;


• hemorragias conjuntivais são comuns, mas são reabsorvidas sem
qualquer procedimento;
• secreções purulentas: devem ser investigadas as causas;
5 - Orelhas:

 observar forma, tamanho, simetria, implantação. Uma anomalia


do pavilhão pode estar associada à malformação do trato urinário e
anormalidade cromossômica;

 a acuidade auditiva pode ser pesquisada através da emissão de um


ruído próximo ao ouvido e observar a resposta do reflexo cocleo -
palpebral, que é o piscar dos olhos.
EXAME FÍSICO

NARIZ : observar forma, permeabilidade de coanas, mediante a


oclusão da boca e de cada narina separadamente.
BOCA

Observar presença de dentes, fenda palatina, lábio leporino;


Avaliar tamanho da língua e freio lingual.
EXAME FÍSICO

TÓRAX

O tórax do Rn é cilíndrico e o ângulo costal é de 90º. Uma assimetria


pode ser determinada por malformações de coração, pulmões ou
coluna.
PULMÃO

FR média é de 40 a 60 mov/min.

CARDIOVASCULAR

FC varia entre 120 a 180 bat/min.


A palpação dos pulsos femorais e radiais é obrigatória.
PRESSÃO ARTERIAL
Valores normais

35 a 44 mmHg  RN com peso entre 1.000 a 2.000Kg


41 a 45 mmHg  RN com peso entre 2.000 a 3.000Kg
50 a 54 mmHg  RN com peso  3.000Kg
EXAME FÍSICO
Abdome

Inspeção:

- a distensão abdominal pose ser devida à presença de líquido,


obstrução ou perfuração intestinal;
- o abdome escavado associado à dificuldade respiratória severa,
sugere diagnóstico de hérnia diafragmática;
- identificar no cordão umbilical 2 artérias e 1 veia
- visualizar o orifício anal, em caso de dúvida quanto à
permeabilidade usar uma pequena sonda;

Palpação:

- o fígado é palpável normalmente até 2 cm do rebordo costal;


detectar a presença de massas abdominais.
O COTO UMBILICAL
COTO UMBILICAL

 O coto umbilical pode ser considerado uma porta potencial de entrada de


microrganismos patogênicos.
 A deterioração do coto ocorre através de um processo de gangrena,
mumificação e queda.
 Varia em torno de 7 a 14 dias.
 Após a queda pode haver sangramentos mínimos e a cicatrização leva
alguns dias para ocorrer.
COTO UMBILICAL
COTO UMBILICAL

 Presença de secreção, odores e vermelhidão


local devem ser observados, pois pode haver
crescimento bacteriano.

 Limpeza: cotonete embebido em álcool à 70%,


fazendo movimentos circulares em toda a volta
do coto.
 Após o banho e a cada troca de fralda, caso a
mãe perceba umidade, secreção ou presença
de sangue no local.
 Manter descoberto, seco e arejado assim, mais
rápido será o processo de cicatrização.
EXAME FÍSICO

Genitália

Masculina:

- a palpação da bolsa escrotal permite verificar a presença ou


ausência dos testículos, que podem encontrar-se também nos canais
inguinais (sua ausência é denominada criptorquidismo);
-a fimose é fisiológica ao nascimento.

Feminina:

- os pequenos lábios e clitóris estão proeminentes;


- podem aparecer nos primeiros dias uma secreção esbranquiçada
mais ou menos abundante e ás vezes hemorrágica.
EXAME FÍSICO

Extremidades

Pesquisar presença de cianose


Simetria;
Movimentação;
Dedos supra numerários
Ânus

Observar anomalias:
imperfuração
ELIMINAÇÕES
URINA:
• 1ª MICÇÃO:
•  SALA DE PARTO
•  1AS 24H
•  1AS 48H
• AVALIAR: HIDRATAÇÃO
PERFUSÃO
ANOMALIA RENAL
OBSTRUÇÃO TRATO URINÁRIO
EXAME NEUROLÓGICO

 TATO (PRESENTE AO NASCER)

 OLFATO (EVIDÊNCIA RUDIMENTAR AO

NASCER)

 PALADAR (PRESENTE AO NASCER)

 AUDIÇÃO (PRESENTE AO NASCER)

 VISÃO (20 cm)


Alojamento Conjunto

 Sistema Hospitalar
em que a mãe e o RN
se localizam na
mesma área física,
desde logo após o
nascimento até a alta
hospitalar
Objetivos

 Estimular vínculo afetivo mãe-filho-pai-família;


 Incentivar o aleitamento materno;
 Oferecer aos pais a possibilidade de aprender a cuidar
do seu bebê;
 Possibilitar a redução de incidência de IH.
10 passos importantes
 Iniciar a amamentação logo após o nascimento e manter AME à
vontade, oferecendo a mama 8 a 10 vezes ao dia.
 Lavar as mãos antes de pegar no bebê.
 Limpar o umbigo com álcool 70% 3 vezes ao dia. Não cobrir e não
usar outras substâncias em cima do umbigo.
 Banho diário.
 Vestir o RN com roupa limpa e cômoda de acordo com o clima.
 Colocar para dormir de barriga para cima.
 Levar o bebê para consulta de rotina.
 Obedecer o calendário de vacinação.
 Proporcionar afeto – estimule os pais a conversar, sorrir e acariciar
o bebê.
 Aprender a reconhecer os sinais de perigo.
 Evitar fumar dentro de casa.

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