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OPERAÇÕES SENSORIAIS

Disciplina: PPBI
Docente: Claudson Santana
“Quando estava na faculdade, em um encontro no Spaghetti Station,
voltei do banheiro e me meti na cabine errada, encarando o homem
errado. Continuei sem saber que não era o rapaz com quem eu havia
saído mesmo quando o próprio (um estranho para mim) foi tirar
satisfação com o Cara da Cabine Errada e depois se mandou do
restaurante. Não posso distinguir atores em filmes e na televisão. Não
reconheço a mim em fotos ou em vídeo nem a meus enteados na escolha
do time de futebol; não pude determinar qual marido era o meu em uma
festa, no shopping, no mercado.”
“Um homem cego está andando por um longo corredor cheio de caixas,
cadeiras e outros objetos de escritório. O homem, conhecido no meio
médico como TN, não faz ideia de que os obstáculos estão ali. Mesmo
assim, ele se desvia de todos, primeiro esgueirando-se entre um cesto
de lixo e a parede, depois contornando um tripé de câmera, tudo sem
saber que fez manobras especiais”.
• Sensação compreende os processos pelos quais nossos órgãos dos
sentidos recebem informações do ambiente;
• Percepção é a separação, interpretação, análise e integração dos
estímulos realizada pelo cérebro e pelos órgãos dos sentidos;

A diferença básica é que a sensação pode ser considerada como o


primeiro contato do organismo com um estímulo sensório bruto, ao
passo que a percepção é o processo pelo qual ele interpreta, analisa e
integra aquele estímulo a outras informações sensoriais.
• Estímulo é qualquer fonte passageira de energia física que produz
uma resposta em um órgão dos sentidos.
Enquanto Isabel estava sentada para o jantar de Ação de Graças, seu pai
trouxe o peru sobre uma bandeja e colocou-o perfeitamente no centro
da mesa. O nível de ruído, já alto por conta das conversas e risadas dos
membros da família, aumentou ainda mais. Quando Isabel pegou seu
garfo, o aroma do peru chegou até ela, que sentiu sua barriga roncar de
fome. A visão e o som de sua família ao redor da mesa, junto aos aromas
e sabores da refeição festiva, fizeram Isabel sentir-se mais tranquila do
que desde seu ingresso na escola no outono.
• Os estímulos variam em tipo e intensidade. Diferentes tipos de
estímulos ativam diferentes órgãos dos sentidos. Por exemplo,
podemos diferenciar estímulos luminosos (que ativam o sentido da
visão e nos permitem ver as cores de uma árvore no outono) de
estímulos sonoros (os quais, por meio da audição, permitem-nos ouvir
os sons de uma orquestra);
• Além disso, os estímulos diferem de intensidade, relacionando-se com
o quão forte precisa ser um estímulo para que ele seja detectado.
• Psicofísica é o estudo da relação entre os aspectos físicos dos
estímulos e nossa experiência psicológica a respeito deles. A
psicofísica desempenhou um papel central no desenvolvimento do
campo da psicologia.
• A percepção é um processo cognitivo, uma forma de conhecer o
mundo. Embora todos os processos cognitivos estejam
interconectados, a percepção é o “ponto em que a cognição e a
realidade encontram-se” e, talvez, “a atividade cognitiva mais básica
da qual surgem todas as outras”;
• Precisamos levar informações para a mente antes que possamos fazer
alguma coisa com elas.
• Começamos com os receptores sensoriais e evoluímos para níveis
mais elevados de processamento;
• Os psicólogos referem-se a análise sensorial que começa em seu
ponto de entrada como processamento bottom-up (de baixo para
cima). Porem, a mente também interpreta o que os sentidos detectam;
• Construímos percepções com base tanto nas sensações que vem de
baixo para cima até o cérebro como em nossa experiência e nossas
expectativas, o que os psicólogos chamam de processamento top-
down (de cima para baixo).
A FLORESTA TEM OLHOS – BEV DOLITTLE
• Os dotes sensoriais da natureza se adaptam às necessidades de quem
as recebe. Habilitam cada organismo a obter informações essenciais:
• Uma rã, que se alimenta de insetos voadores, tem olhos dotados de células
receptoras que disparam apenas em resposta a objetos pequenos, escuros e em
movimento. Uma rã poderia morrer de fome cercada de moscas imóveis. Mas
basta uma passar zumbindo e as células “detectoras de insetos" despertam
instantaneamente;
• O macho do bicho-da-seda possui receptores tão sensíveis ao odor
sexualmente atrativo da fêmea que ela precisa liberar menos de um
bilionésimo de grama por segundo para atrair todos os machos no raio
de 1,5 quilometro. É por isso que continuam existindo bichos-da-seda.

• Similarmente, somos equipados para detectar as características


importantes de nosso ambiente. Os ouvidos são mais sensíveis a
frequências sonoras que incluem as consoantes da voz humana e o
choro de um bebe.
OPERAÇÕES SENSORIAIS
• Limiar absoluto
• É a menor intensidade de um estímulo que precisa estar presente para
que ele seja detectado (Aazh & Moore, 2007).;
• Geralmente é necessário um estímulo muito pequeno para produzir uma
resposta em nossos sentidos;
• À medida que a força de um estímulo aumenta, a probabilidade de que
ele seja detectado aumenta gradualmente. Tecnicamente, portanto, um
limiar absoluto é a intensidade de estímulo que é detectada em 50% das
vezes;
• Para cada tom, o teste definiria onde em metade das vezes você
detectaria corretamente o som e em metade das vezes não o conseguiria.
Para cada sentido, esse ponto de reconhecimento de 50%-50% define seu
limiar absoluto.
OPERAÇÕES SENSORIAIS

• Limiar absoluto
• Limiares absolutos podem variar de acordo com a idade. A
sensibilidade a sons agudos declina com o envelhecimento normal,
causando aos ouvidos mais idosos a necessidade de um som mais
alto para ouvirem um toque agudo de um celular.
• Normalmente nossos sentidos não são capazes de detectar os
estímulos tão bem devido à presença de ruído;
• Ruído, conforme definido pelos psicofísicos, é a estimulação do
ambiente que interfere na percepção de outros estímulos. O ruído não
se refere apenas aos estímulos auditivos, como sugere a palavra, mas
também a estímulos indesejáveis que interferem em outros sentidos.
• Para funcionar de maneira efetiva, precisamos de limiares absolutos
baixos o bastante para nos permitir detectar visões, sons, texturas,
sabores e odores importantes. É preciso também detectar pequenas
diferenças entre estímulos. Um músico deve detectar minúsculas
discrepâncias na afinação de um instrumento. Pais devem detectar o
som da voz de seu próprio filho entre as de outras crianças.
• Estimulação subliminar: abaixo do limiar absoluto de percepção
consciente;
• Pré-ativação (priming): a ativação, muitas vezes inconsciente, de
certas associações, predispondo assim a percepção, a memoria ou a
reação.
• Um experimento exibiu de forma subliminar cenas emocionalmente
positivas (gatinhos, um casal romântico) ou negativas (um lobisomem,
um cadáver) um instante antes de os participantes visualizarem
imagens de pessoas (Krosnick et al., 1992). Os participantes
perceberam conscientemente cada uma apenas como um lampejo.
Ainda assim, as imagens de pessoas pareciam para os participantes
como mais agradáveis se a cena precedente e não percebida
conscientemente fosse a cena de gatinhos em vez da do lobisomem.
Outro experimento expôs voluntários a odores subliminares
prazerosos, neutros ou desagradáveis (Li et al., 2007). A despeito de
não terem consciência deles, os participantes classificaram um rosto
com expressão neutra mais simpático após a exposição aos aromas
prazerosos do que aos desagradáveis.
• Às vezes sentimos o que não conhecemos e não podemos descrever.
Com frequência, um estímulo imperceptivelmente breve desencadeia
uma resposta tênue que pode ser detectada por um exame de imagem
do cérebro;

• Grande parte de nosso processamento de informações ocorre de forma


automática, longe de vista, fora da tela do radar de nossa consciência.
• Limiar de diferença, o menor nível necessário de estimulação a mais
(ou a menos) para sentir que ocorreu uma mudança na estimulação.
Portanto, o limiar de diferença é a mínima mudança na estimulação
necessária para detectar a diferença entre dois estímulos, sendo por
isso também chamado de menor diferença perceptível;
• Essa diferença detectável aumenta com o tamanho do estímulo.
• Se você somar 1 grama a um peso de 10 gramas, irá detectar a
diferença, mas some 1 grama a um peso de 100 gramas e
provavelmente não irá;
• Lei de Weber:
• Para que sua diferença seja perceptível, dois estímulos devem diferir em
uma proporção constante - não em uma quantidade constante;
• A proporção exata varia, dependendo do estímulo. Para uma pessoa
média perceber suas diferenças, duas luzes devem diferir por volta de
8% em intensidade. Dois objetos devem diferir por volta de 2% no peso.
E dois tons devem diferir apenas 0,3% na frequência (Teghtsoonian,
1971).
• Adaptação Sensorial é um ajuste na capacidade sensorial após
exposição prolongada a estímulos invariáveis.
• Ocorre quando as pessoas acostumam-se com um estímulo e mudam seu
referencial. Em certo sentido, nosso cérebro reduz mentalmente o volume da
estimulação que ele está sentindo.

• O declínio evidente da sensibilidade a estímulos sensoriais deve-se à


incapacidade dos receptores dos nervos sensoriais de disparar
mensagens para o cérebro indefinidamente;
• Uma vez que essas células receptoras são mais responsivas a mudanças na
estimulação, a estimulação constante não é eficaz na produção de uma reação
sustentada (Wark, Lundstrom, & Fairhall, 2007).
• Embora a adaptação sensorial reduza nossa sensibilidade, ela oferece
uma importante vantagem: liberdade para focar mudanças informativas
no ambiente sem sermos distraídos pelo constante burburinho da
estimulação de segundo plano, que não traz informações;

• Nossos receptores sensoriais estão alertas a novidade; deixe-os


entediados com repetições e eles liberarão nossa atenção para coisas
mais importantes. Isso reforça uma lição fundamental: percebemos o
mundo não exatamente como ele e, mas como é útil para nos percebê-lo.
• Nossa sensibilidade a estimulação em constante mudança ajuda a
explicar o poder que a televisão tem de prender a atenção. Cortes,
edições, zooms, panorâmicas, ruídos inesperados - tudo exige atenção,
• Teoria da detecção de sinais: previsão de quando um determinado
sujeito irá detectar sinais fracos (medidos como nossa proporção de
acertos para “alarmes falsos”);
• Receptor: uma única célula ou um grupo de células particularmente
responsivas a um tipo específico de energia;
• É possível responder a mais de uma forma de energia.
• Transdução e Transmisão:
• Os receptores em nossos sentidos convertem a energia que entra em
sinais eletroquímicos que o sistema nervoso usa para a comunicação;
• Se a energia que entra for suficientemente intensa, ela aciona impulsos
nervosos que transmitem a informação codificada sobre as várias
características dos estímulos;
• Os impulsos trafegam por fibras nervosas especificas até determinadas
regiões do cérebro.

PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO

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