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Solos: Origem e Formação

Disciplina: Mecânica de Solos I


Prof.. Msc. Denise Almeida

Petrolina, Fevereiro de 2019.


Apresentação
• Aulas – 60 horas
o Aulas teóricas
o Aulas práticas
• Visitas Técnicas
• Aulas de Campo

• Avaliação:
o 02 Provas
o 01 Seminário
o Relatório de visita técnica

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Apresentação
Ementa
• Solos: Origem, formação e Minerais Constituintes.
• Características básicas dos solos.
• Plasticidade.
• Limite de consistência e estrutura.
• Classificação e identificação dos solos. Pressão
atuante num maciço de terra.
• Fluxo Unidimensional.
• Adensamento.
• Retirada de amostra de solos.
• Caracterização e reconhecimento de solos.

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Apresentação
• Bibliografia Básica

• CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas


aplicações. 6. ed. v. 1. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 1995.
• PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica
dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos.
• CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas
aplicações. v. 3. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos.

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SOLO
Palavra oriunda do latim “solum”

Na língua portuguesa, terreno sobre que se constrói


ou se anda; chão, pavimento.

A ABNT (NBR 6502) define solo como “Material


proveniente da decomposição das rochas pela ação
de agentes físicos ou químicos, podendo ou não ter
matéria orgânica”, ou simplesmente, produto da
decomposição e desintegração da rocha pela ação
de agentes atmosféricos.
Definições de Solo
• Agricultura: é a camada de terra tratável, geralmente
de poucos metros de espessura, que suporta as raízes
das plantas.

• Geologia: Produto do intemperismo físico e químico das


rochas, situado na parte superficial do manto de
intemperismo. Constitui-se de material rochoso
decomposto.

• Engenharia Civil: os solos são um aglomerado de


partículas provenientes de decomposição da rocha,
que podem ser escavados com facilidade, sem o
emprego de explosivos, e que são utilizados como
material de construção ou de suporte de estruturas.
Pode ser utilizado:
• Em suas condições naturais: será usado como elemento
de suporte de uma estrutura ou como a própria
estrutura (nem sempre sendo possível melhorar suas
propriedades de uma forma econômica).

• Como material de construção: principalmente, na


construção de aterros para finalidades diversas, como
sub-bases e bases de pavimentos.
Algumas dificuldades:

• O solo não possui comportamento tensão-deformação linear ou


único.

• O comportamento de um solo varia de acordo com a solicitação


aplicada, com o tempo de aplicação e do meio ambiente.

• Para cada local existe um solo diferente.

• Nem sempre está situado na superfície o solo a ser pesquisado, na


maioria das vezes estão em horizontes profundos, assim necessitando
uma retirada de pequenas amostras para seu estudo em laboratório.

• Muitos solos são sensíveis às perturbações (modificações) na


amostragem e não reproduzem, em laboratório, suas características
reais.

• Deve-se ainda considerar a possibilidade de todos esses fatores se


juntarem, o que acontece frequentemente, tornando o problema de
solos de difícil solução.
Acidente em obras da linha 4 do Metrô de São Paulo.
Brumadinho, 2019.
Mariana, 2015.
Problemas causados por
fundação em Solo argiloso

Problemas com construções em solos


argilosos causados pela chuva.
Pedogênese
• O solo é um material natural e
heterogêneo e por ser formado pela
aglomeração de minerais, os quais na
desintegração das rochas passam a
formar os solos, formam um sistema de
três fases.

Os fatores mais importantes nos processos


de formação dos solos são:
• rocha de origem,
• clima,
• topografia,
• vegetação
• tempo de atuação dos fatores anteriores.
Tipos de Solo – quanto à
origem
O solo quanto à origem podem ser classificados em solos:

• Residuais - São os solos que estão sobrejacentes às


rochas que lhes deram origem.

• Transportados (sedimentares) - São os solos que


sofreram algum tipo de transporte (água, vento, gelo,
etc.), portanto não estão sobre a rocha que lhes deu
origem.

• Orgânicos - São os solos que se caracterizam por


apresentarem como constituinte principal, a matéria
orgânica, proveniente de restos vegetais ou animais
(solos diatomáceos).
Solos Residuais
• São aqueles provenientes da
decomposição e alteração das
rochas “in situ”, onde o agente
de transporte é mínimo, ou seja,
é quando o solo formado pela
decomposição de uma rocha
permanece no mesmo local da
formação.

• Quando mantém algumas


características da rocha pode
ser chamado de solo saprolítico.
Solos Residuais
• Para que eles ocorram é necessário que a
velocidade de decomposição da rocha seja maior
do que a velocidade de remoção por agentes
externos.

• Regiões tropicais favorecem a degradação da


rocha mais rápida, sendo comum a sua ocorrência
no Brasil.

• Composição depende do tipo e composição


mineralógica da rocha matriz.
A medida que os processos físicos e químicos
(processos intempéricos) vão atuando, a camada de
detritos vai se tornando mais espessa e se
diferenciando em subcamadas morfologicamente
distintas (cor, textura, estrutura, etc).
• Solo Residual Maduro: camada
superficial de solo; perdeu toda a
estrutura original da rocha mãe e
tornou-se relativamente homogêneo.

• Solo Residual Jovem (saprolito): solo


que mantém a estrutura original da
rocha mãe, inclusive fissuras e
xistosidade, mas perdeu a consistência
da rocha. Apresenta pequena
resistência ao manuseio.

• Rocha alterada: horizonte em que a


alteração progrediu ao longo de
fraturas ou zonas de menor resistência,
deixando grandes blocos da rocha
original. Os minerais encontram-se
alterados e descoloridos.

• Rocha sã: rocha de origem (mãe).


Apresentam os minerais sãos ou
praticamente sãos, com suas cores e
resistências originais pouco afetadas.
Solos Transportados
• Formam geralmente depósitos mais inconsolidados
e fofos que os residuais, e com profundidade
variável.

• De um modo geral são menos homogêneos que os


solos residuais. Ocorrem somente em áreas mais
restritas enquanto que os residuais são mais comuns
e de ocorrência generalizada.

• De acordo com o agente transportador temos os


seguintes tipos: aluviais, coluviais, sedimentos e
eólicos.
SOLOS DE ALUVIÃO
• São transportados e arrastados pela água;

• Sua constituição depende da velocidade das águas no


momento de deposição, sendo encontrado próximo às
cabeceiras material mais grosseiro e o material mais fino (argila)
são carregados a maiores distâncias;

• Existem aluviões essencialmente arenosos, bem como aluviões


muito argilosos, comuns nas várzeas dos córregos e rios;

• Estes solos apresentam baixa capacidade de suporte


(resistência), elevada compressibilidade e são susceptíveis à
erosão;

• Apresentam duas formas distintas: terraços (ao longo do próprio


vale do rio) e planícies de inundação (forma depósitos mais
extensos);

• São fontes de materiais de construção, mas péssimos materiais


de fundação.
Solo lacustre
• Os sedimentos em suspensão são transportados por rios e
outros cursos d’água e quando deságua num lago há uma
perda brusca de velocidade e deposição de sedimentos
mais grossos por exemplo, e chegam aos lagos.

• Acúmulo de sedimentos no período de cheia (sedimentos


maiores e em maior quantidade) e de sedimentos mais finos
na seca;

• Depósito de areia no delta do lago;

• Depósito de silte e argila quando as águas ficam calmas;

• Avanço da vegetação para o centro do lago;

• Transformação do lago em brejo.

• Alternância de silte e argila


Solos Coluviais:
• São aqueles cujo agente transportador é a gravidade, que
faz cair massas de solo e rochas ao longo dos taludes.

• Também são conhecidos por depósitos de talus.

• Ocorrem via de regra ao pé de escavações e encostas.

• Sua composição depende do tipo de rocha existente nas


partes mais elevadas.

• Estes solos normalmente são desaconselháveis para projetos


de engenharia, pois são materiais inconsolidados, permeáveis
e sujeitos a escorregamentos.

• Apresentam boa resistência, porém elevada permeabilidade;

 Colúvio: material predominantemente fino;


 Tálus: material predominantemente grosseiro.
Solo eólico:
• Formados pela ação do vento e os grãos dos solos
possuem forma arredondada;

• É o mais seletivo tipo de transporte de partículas de solo;

• Não são muito comuns no Brasil, destacando-se


somente os depósitos ao longo do litoral.

• Dependendo da velocidade do vento e do tamanho


das partículas o transporte pode ser:
o por suspensão
o por rolamento
o por saltos

• Características dos solos eólicos:


o Pequena capacidade de transporte  areia fina
o Muito rolada  areia arredondada
Solos Orgânicos
• A formação ocorre pela impregnação de matéria orgânica em
sedimentos preexistentes ou pela transformação carbonífera de
materiais, geralmente, de origem vegetal contida no material
sedimentado.

• Ocorrem em locais característicos, mais favoráveis ao acúmulo de


matéria orgânica: áreas adjacentes aos rios, várzeas, baixadas
litorâneas, depressões (pântanos, etc).

• Normalmente são identificados pela cor escura, cheiro forte e


granulometria fina;

• Quando a matéria orgânica provém de decomposição sobre o solo de


grande quantidade de folhas, caules e troncos de plantas forma-se um
solo fibroso, essencialmente de carbono, de alta compressibilidade e
baixíssima resistência, que se chama turfa.

• Provavelmente este é pior tipo de solo para os propósitos do engenheiro


geotécnico.
TURFA

SOLO DE MANGUE
Etapas para construção de rodovias em terrenos orgânicos.
TIPOS DE SOLO – QUANTO
À INFLUÊNCIA EXTERNA
Também chamada de classificação zonal, que divide os
solos em zonais, intrazonais e azonais:

1. Zonais: são maduros, bem delineados e profundos. São


subdivididos em latossolos, podzóis, solos de
pradaria e desérticos.

2. Intrazonais: são solos bem desenvolvidos, além de


serem bastante influenciados pelo local e pelos fatores
externos. Dividem-se em solos salinos e solos
hidromórficos.

3. Azonais: solos pouco desenvolvidos e muito rasos.


Dividem-se em solos aluviais e litossolos.
Zonais
• Latossolos: São solos pouco férteis, presentes
geralmente em climas quentes e úmidos, com
profundidades superiores a 2m;

• Podzóis: São solos férteis, graças à acumulação de


minérios, húmus e matéria orgânica, e são próprios de
climas frios e temperados;

• Solos de pradarias: São ricos em cálcio e matérias


orgânicas, por isso, são extremamente férteis. Estão
presentes em regiões subúmidas de clima temperados;

• Desérticos: Solos caracterizados por serem pouco


profundos e pouco férteis. Próprios de regiões
desérticas.
INTRAZONAIS
• Solos salinos: também chamados de halomórficos,
caracterizam-se pelo alto índice de sais solúveis,
próprios de regiões áridas e próximas ao mar.
Possuem uma baixa fertilidade;

• Solos hidromórficos: por estarem localizados


próximos a rios e lagos, apresentam grande
umidade. Sua fertilidade depende do índice de
umidade: quanto mais úmidos, menos férteis.
AZONAIS
• Solos aluviais: presentes em áreas de formação
recente em planícies úmidas. Quando os seus
sedimentos são transportados, formam um solo de
coloração amarela denominado de loess.

• Litossolos: presentes em locais com declives


acentuados. Costumam estar posicionados
diretamente sobre a rocha formadora. São solos
inférteis.

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