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Mandíbula (sínfise e ramo da mandíbula),

Tíbia e Calota Craniana


como áreas de Enxertos
Autógenos
Odontologia – 2º semestre
 Franciana Luciana
 Gabriela Araújo
 Gabriella Azevedo
 Joilma Alves
 Kallyana Vésper
 Renata Leite
MANDÍBULA
É o único osso móvel do cabeça
Formada por: corpo e ramo
 Corpo:  Ramo:
o Face Externa: o Face lateral
• Protuberancia mentoniada
o Face medial
• Sinfise Mentoniada
• Forame Mentoniano o Forame mandibular
• Linha Obliqua extrena o Sulco mili-hioideo
o Face Interna: o Língula da mandíbula
• Espinha Mentoniana
o Borda inferior
• Fossa Digástrica
o Borda posterior
• Fossa Sublingual
• Fossa Submandibular o Borda Anterior
• Linha Milo-hioidea o Borda superior
o Bordas:
• Superior ou alveolar
• Inferior
Extrutura Mandibular

 A Mandíbula articula-se com dois ossos: Temporais (2).


Extrutura Mandibular
CALOTA CRANIANA
 Está localizada na parte superior do crânio
 Formada pelos ossos: Frontal, Parietal e Occipital
 Frontal
o Osso impar  Suturas:
o Pneumático  Coronal
o Localizado na face anterior do crânio  Sagital
 Parietal  Lambdoide
o Osso par
o Aplanado e quadrangular
o Localiza-se lateralmente ao crânio
 Occipital
o Osso impar
o Constitui o limite posterior e dosocaudal do
crânio
o Importante forame magno
Extrutura Calota Craniana
TÍBIA
 A tíbia é um osso longo que se localiza
na perna em uma posição medial em
relação à fíbula.
 Divisão anatômica:
 Epífase Proximal
 Epífase Distal
 Corpo
o FACES
• Face posterior

• Face lateral

• Face medial

o MARGENS
• Anterior

• Medial

• Lateral
Enxerto ósseo
 Enxertos ósseos dentários são necessários na implantodontia quando
observado por um clinico que a área a ser implantada possui
deficiência óssea, não possuindo volume ou área suficiente para a
implantação da prótese.
 Existem os enxertos particulados e os enxertos em blocos.
Materiais enxerto

PARTICULADOS: BLOCOS
 Artificiais ( hidroxiapatita)  Homógenos (osso humano – doação)
 Xenógeno (Osso bovino)  Autógenos (próprio osso)
 Homógenos ( osso humano – doação)
 Autógenos (próprio osso)
Enxertos Ósseos Autógenos
 Placas de ossos tiradas do nosso próprio corpo. Recomendado sempre que
possível, devido às suas propriedades vantajosas sobre os outros tipos de
enxerto: a osteogênese (possui células viáveis e capazes de induzir a
neoformação óssea).
 Podem ser extraídos das regiões:
 Intra-oral (corpo e ramo da mandíbula, sínfise mentual, processo
coronóide, pilar canino, parede anterior do seio maxilar, espinha
nasal, tórus mandibular e palatino.
 Extra-oral (Calota craniana, tíbia e crista ilíaca )
Mandíbula como área doadora
 Ramo da mandíbula e Sínfise mentoniada:
 As angulações estabelecidas entre os alvéolos dos dentes molares inferiores e a
cortical externa mandibular possibilitam a existência de boa quantidade de
tecido ósseo esponjoso e de morfologia adequada para obtenção de blocos
ósseos facetados.
 Com relação à qualidade óssea na mandíbula, há predominância de osso
com espaços medulares pequenos e com espessa cortical (tipos I e II),
havendo em certas áreas maior corticalização e muito pouco tecido ósseo
medular.
 São favoráveis devido à baixa morbidade, por terem a mesma origem
embriológica.
 Pouco tempo pós-operatório
 Melhor acesso cirurgico
 Proximidade com a área receptora
Calota Craniana como área doadora
 Sítios doadores extra-orais de origem intramembranosa, indicados para reconstrução de
maxilares extensamente reabsorvidos, pois, permitem a obtenção de grande quantidade
óssea e menor grau de remodelação do enxerto.
 Possui como vantagens:
o Menor dor pós operatória
o Cicatriz estética
o Menor tempo de hospitalização do paciente e osso extremamente cortical
o Demonstrando uma ótima estabilidade do implante osseointegrável.
Tíbia como área doadora
 O osso da tíbia é corticomedular é rico em fator de crescimento o que por muitas vezes
torna o implante mais fáceis de serem absorvidos. A qual induz crescimento ósseo no
interior do enxerto, promovendo a estabilidade e manutenção do volume do implante.
 Maior facilidade de retirada do osso
 Maior quantidade de osso esponjoso
 Baixa morbidade
 Enxertos microvascularizados
 Maior estabilidade primária
CASO CLÍNICO
 Paciente J.Q.S do sexo masculino, aos 45 anos de idade, procurou o departamento de
Cirurgia Bucomaxilofacial para instalação de implantes dentários. Durante anamnese,
o paciente relatou perda dentária há mais de 20 anos e o uso de uma prótese fixa na
região. Os exames clínico e radiográfico revelaram ausência dos elementos #11 e #21,
prótese fixa envolvendo os elementos #12, #13, #22 e #23, gengiva espessa na região
das ausências dentárias, além de atrofia óssea severa do rebordo (Fig. 1, 2).

Figura 1. Fotografia inicial evidenciado Figura 2. Radiografia


as ausências dentárias, a gengiva panorâmica evidenciando a
espessa na crista do rebordo e o defeito prótese fixa envolvendo os
ósseo, logo acima. elementos #12, #13, #22 e
#23.
 O plano de tratamento proposto foi a realização de enxerto ósseo autógeno
removido da região do mento, associado com material heterógeno e membrana
de colágeno reabsorvível, sob anestesia local. A cirurgia foi iniciada com o acesso à
área receptora, por meio de incisão e descolamento mucoperiosteal, procurando
evidenciar o defeito ósseo (Fig. 3).

Figura 3. Após incisão e descolamento


mucoperiosteal, o defeito ósseo existente pôde ser
completamente visualizado e mensurado. Note
que a espessura presente na fotografia inicial era
apenas gengiva.
 Em seguida, foi realizado acesso na área doadora (mento) e removido um bloco
ósseo corticomedular compatível com o tamanho do defeito ósseo (Fig. 4).

Figura 4. Bloco ósseo corticomedular sendo


removido da região do mento.
 Dando sequência ao procedimento cirúrgico, foi realizada adaptação do bloco
na área receptora, sendo fixado com dois parafusos de titânio de 1,5 x 14mm
(Neodent), por meio da técnica compressiva, ou lag screw (Fig. 5).

Figura 5. Bloco ósseo adaptado e fixado na área


receptora. Note o íntimo contato entre o bloco e o
leito receptor. Isso é importante para impedir a
invasão de tecido mole nessa região, o que poderia
levar o enxerto ao fracasso.
 Após isso, procedeu-se à eliminação dos ângulos vivos do enxerto e à liberação do
periósteo, objetivando um fechamento hermético ao final do procedimento (Fig. 6).

Figura 6. Eliminação dos ângulos vivos e


liberação do periósteo com lâmina de bisturi
para que o retalho tenha um assentamento
passivo sobre o enxerto, possibilitando um
fechamento hermético.
 Visando diminuir a reabsorção do enxerto autógeno e proporcionar maior
homogeneidade à reconstrução, foi associado material heterógeno (Lumina-Bone,
Critéria) em todas as regiões do enxerto e membrana de colágeno reabsorvível
(Lumina-Coat, Crité- ria)(Fig. 7, 8).

Figura 7. Colocação de uma camada Figura 8. Tanto o bloco ósseo quanto o


de osso bovino liofilizado (Lumina- enxerto bovino liofilizado foram
Bone, Critéria) em todas as superfícies, cobertos com membrana de colágeno
dando maior homogeneidade à reabsorvível
reconstrução.
 Para finalizar o procedimento cirúrgico, foi realizada sutura das regiões doadora e
receptora com fio Catgut 3-0 (Poin-Suture).

Figura 9. Após cinco meses do enxerto, nota- Figura 10. Note a excelente incorporação do
se o ganhoem espessura, bem como o bloco ósseo ao leito receptor. Por meio da
aspecto de saúde dos tecidos moles da região dos parafusos e enxerto é possível
região, o que sugere um bom resultado afirmar que praticamente não houve
alcançado reabsorção. Observe, também, que o material
com a reconstrução. heterógeno foi ompletamente reabsorvido.
Figura 11. Após remoção dos parafusos de Figura 12. Implantes dentários instalados de
enxerto, foi iniciada a fresagem para instalação acordo com o guia cirúrgico.
dos implantes.
Figura 13. Radiografia periapical Figura 14. Radiografia panorâmica
realizadalogo após a instalação realizada ao final da reabilitação
dos implantes.

Figura 15. Resultado final da reabilitação


Discussão caso clinico:
 No caso clinico em questão pudemos observar que o paciente possuía uma atrofia
óssea de alto grau no rebordo alveolar. Onde por muitos anos, este tecido ósseo foi
reabsorvido pelo corpo e compactado, dando origem a uma camada espessa
gengival.
 O autor escolheu a realização de enxerto autógeno, pois conforme corrobora a
literatura, ele propicia uma neoformação óssea melhor em quantidade e qualidade,
devido ao excelente tecido ósseo encontrado no momento da instalação dos
implantes, levando até estes implantes células vivas que farão a osteoindução e
osteocondução para formação do novo tecido ósseo. É considerado padrão-ouro nas
utilizações de reconstituições ósseas devido ao baixíssimo nível de rejeição pelo corpo
e pelas mínimas complicações apresentadas. O procedimento adotado foi a extração
de osso autógeno da região da mentual.
 Acreditamos que tal decisão tenha sido tomada por alguns aspectos. Tais como: Por
se tratar de pouca área com necessidade de volume ósseo, foi possível eleger a
região intra-bucal, o que traz maior conveniência do acesso cirúrgico, menor
morbidade ao paciente, melhor pós-operatório. Os contras seriam que apesar de não
terem sido identificados danos aos dentes mandibulares e aos nervos mentonianos,
este receio ainda existe.
Referências
 : http://www.soimplantedentario.com.br/implantes-dentarios/enxertos-osseos-em-implantodontia.html
1.FONTE:
 2. JUNQUEIRA LC, CARNEIRO J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara. 2008. 136-53 p.
 3. Petterson, D. S., 2000. The use of lupins in feeding systems - Review. Asian-Aust. J. Anim. Sci., 13 (6): 861-882
 4.Consolaro, Alberto - Os bisfosfonatos e o tratamento ortodôntico – Maringa 2008 – pg20
 5.MAIOR, B. S. S.; MAIOR, H. F. S.; OLIVEIRA, R. G. Enxerto ósseo autógeno em seio maxilar com implantes imediatos: uma
alternativa terapêutica para maxilas atróficas. Estação Cietifica. 2011.
 6.JARDIM, E. C. G.; SANTOS, P. L.; SANTIAGO JUNIOR, J. F.; JARDIM JÚNIOR, E. G.; ARANEGA, A. M. GARCIA JÚNIOR, I. R.
ENXERTO ÓSSEO EM ODONTOLOGIA. Revista Odontológica de Araçatuba, v.30, n.2, p. 24-28, Julho/Dezembro, 2009.
 7. PURICELLI, E. BARALDI, C. E.; CARDOSO, C. F. R. Princípios cirúrgicos para enxertos ósseos nas reconstruções alveolares. In:
Gonçalves EAN, Feller C. Atualização na clinica odontológica: a pratica da clinica geral. São Paulo: Artes Médicas; 1998.
 8. LIMA, J. Z. ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO PARTICULADO EM MANDÍBULA ATRÓFICA. Especialização em Implantodontia.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS. Vila Velha, 2009. 50p
 9. Gigli, R.E.M – Metodologi da remoção de enxertos em bloco do ramo mandibular – Rio de janeiro- 2008.
 10. Nóia CF, Pinto JMV, Sá BCM, Moraes PH, Lopes RO. Association between autogenous bone and heterogen graft to
optimize outcomes of bone grafting: a case report. Dental Press Implantol. 2014 Oct-Dec;8(4):50-9. doi:
http://dx.doi.org/10.14436/2237-650X.8.4.050-059.oar
 11.https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/cranio/esqueleto-da-face/mandibula/

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