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Reprodução assexuada

Estacaria
Introdução:
A reprodução de plantas por estacas de caules, é uma técnica já muito antiga mas
muito eficaz, principalmente na reprodução de arbustos e árvores. Ao contrário
da reprodução por semente, a reprodução por estaca caulinar, garante a
manutenção das características da planta, produzindo uma cópia fiel daquela. Por
outro lado, a reprodução por estaca caulinar diferencia-se da alporquia, devido
ao facto que nesta última, o caule de uma planta é induzido a produzir raízes,
sem contudo estar separado da planta mãe, enquanto que uma estaca caulinar é
separada da planta mãe. Este facto vem trazer maior dificuldade à reprodução, já
que, as reservas existentes na estaca são limitadas, a absorção de água e
nutrientes pela estaca é diminuta e apesar disto, a estaca tem de criar raízes e
folhas de modo a produzir uma planta auto-suficiente, antes de esgotar as tais
reservas e de secar.
Cabe ao jardineiro compensar estas dificuldades, escolhendo os caules que
melhor e mais rápido se podem desenvolver, escolher a melhor época para
aquele tipo de estaca e planta, optar por substratos que embora retenham
humidade sejam muito "leves" e drenantes, preparar as estacas em função do
tipo e idade da planta e criar as condições ambientais mais adequadas.
Mesmo assim, nem todas as estacas irão "pegar". Modernamente
existem hormonas de enraizamento que nos auxiliam nas variedades
mais difíceis, no entanto, desde que a planta mãe seja jovem, o caule
fornecedor da estaca seja novo e no ponto de amadurecimento
adequado ao género e variedade da planta, podemos dispensar as
hormonas e estimulantes de enraizamento.

Se fizermos um corte transversal num caule lenhoso encontramos zonas


distintas que de fora para dentro são; a casca, o cortex, o floema, o
cambio, o xilema e a medula na zona mais interior. Cada uma destas
zonas têm a sua função específica mas a que nos interessa mais para a
o enraizamento é o cambio.
É nele que as raízes irão ser formadas e a par com os gomos axilares,
que também são zonas de crescimento mas neste casos de folhas e
caules e o meristema apical, que é a ponta do caule em crescimento
que provoca o enlongamento/crescimento do caule, constituem as
zonas de crescimento mais importantes do caule.
Se o caule é jovem e está em crescimento é possível identificar 3 zonas de
amadurecimento do tecido lenhoso ao longo do caule. Mais perto da base o caule
é mais rijo, logo mais lenhoso. Á medida que nos deslocamos para a extremidade
do caule, encontramos uma zona semi-lenhosa, depois uma zona de madeira
mole ou herbácea onde os tecidos são moles e muitas vezes de cor diferente do
tecido mais maduro. Quando o caule lenhoso se apresenta sem folhas, ou por
estar em repouso vegetativo ou por ser muito maduro chamamos-lhe
simplesmente madeira

caule lenhoso

Caules madeira mole


Escolha do caule:
Como já dito, convém escolher ramos/caules, de madeira nova que evidenciem bom
crescimento vegetativo.

Neste ramo/caule, reparem que é novo e vigoroso sem botões florais, é um bom candidato.

Este apesar de jovem não é bom porque é um caule com um botão floral o que significa que
as células do meristema apical já se diferenciaram para produzir botões florais.

Este tem por base madeira do ano anterior, logo não é madeira jovem e não é o mais
aconselhável para estacaria.
Este tem por base madeira do ano anterior, logo não é madeira jovem e não é o mais aconselhável para
estacaria.

Por vezes, podamos fortemente a planta para que ela produza caules de crescimento e não florais, de
modo a podermos mais tarde cortá-los e utilizá-los como estacas.

Tipos de estaca:
As estacas dividem-se quanto ao corte basilar entre estacas inter-nodais e estacas nodais. O corte da
estaca na sua base pode portanto ser perto de um gomo, a cerca de 5 mm e obtemos uma estaca nodal;
notem que neste caso é uma estaca de roseira e os espinhos curvam para baixo o que indica que estamos
na base da estaca e o corte junto de um gomo, produz uma estaca nodal. Já esta é uma estaca de entre-

Usamos estacas nodais quando a estaca é de madeira mole, já que a zona perto do gomo está mais rica
em células do sistema imunitário o que compensa a maior sensibilidade das estacas de madeira mole e
herbáceas aos fungos e outras doenças. Para as estacas lenhosas ou semi-lenhosas, usamos estacas de
base entre-nó.
De um modo geral, as estacas lenhosas são preparadas/colhidas no Outono, as semi-lenhosas no meio do
verão as de madeira mole ou herbáceas no fim da primavera e as de madeira dura ou só madeira no
inverno durante o repouso vegetativo
Estacas de gomo axilar; são estacas que consistem num gomo axilar, numa
folha e numa extensão pouco prolongada do caule que pode ser obtida de
caules lenhosos, semi-lenhosos ou de madeira mole ou herbácea.

caules para estacaria


apoveitamos a zona mais perto da ponta de crescimento após cortarmos
os 5 a 10cm do topo.
exemplo de estaca de gomo axilar.
São estacas muito utilizadas para madeira lenhosa ou semi-lenhosa de fácil
enraizamento. São as estacas mais comuns
Estaca de talão; são estacas que se obtêm por um puxão de um caule lateral a um
ramo e que mantém uma parte da ligação entre caules na sua base. Recolha de uma
estaca de talão.

Usam-se quando queremos dar uma boa base de crescimento à estaca, já que o talão
que agrega parte de tecido mais velho e mais novo possui boas características para
manter a estaca durante mais tempo, o que a torna adequada para estacas que levam
mais tempo a enraizar como as colhidas no outono.
Estacas de bastão; são aquelas que possuem na sua base um pequeno
pedaço de madeira dura onde a ramificação que deu origem à estaca
estava inicialmente. Obtêm-se por corte do ramo de madeira dura uns dois
cm para cima e para baixo da ramificação.

Usam-se quando esperamos que a estaca demore bastante tempo a


enraizar, já que este sistema confere protecção adicional contra fungos e
outros agentes patogénicos
Preparação da estaca;
Após a colheita dos caules e corte dos 5 a 10 cm da ponta de crescimento,
medimos pedaços com cerca de 20cm de comprido e cortamos os caules com
cortes basilares internodais ou nodais em função da menor ou maior dificuldade de
enraizamento.

corte dos 5 a 10 cm da ponta


corte dos 20cm a 25 cm de estaca
Corte dos 20cm a 25cm de estaca

Corte dos 5 a 10cm da ponta Corte dos 20cm a 25cm de estaca


Se o enraizamento se afigura difícil, podemos fazer uma lesão na base da estaca de modo a expor uma maior porção do cambio;

Depois retiramos todas as folhas excepto uma ou duas da ponta superior da estaca;

Se não as utilizarmos logo, devemos guardá-las dentro de um recipiente de um com água;

Mas o ideal é utiliza-las tão perto da colheita quanto possível.


Substrato para enraizamento de estacas lenhosas e plantio
Eu preparo uma mistura em partes iguais de turfa e perlite ou areão ou mesmo areia.
Para tanto uso um recipiente para fazer a mistura e uma medida, que neste caso é um
copo de plástico;

Depois deite partes iguais de turfa.

E de perlite.

Misture muito bem


Enche um vaso ou neste caso um saco de plástico com a mistura.

Faz uns furos de drenagem na base do saco de plástico.


Pulverize a base da estaca com fugicida.

Enterro o máximo que puder da estaca


no composto.

Regue até sair água pelos furos de


drenagem.
Nota; neste caso coloquei o saco dentro de um vaso para lhe aumentar a consistência.
Coloco em local quente, abrigado e parcialmente iluminado mas sem sol directo e
tenho o cuidado de manter húmido
Trabalho elaborado por: Joel marques nº6
Jorge Pereira nº7

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