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Economia da educação

Ciro Biderman e Paulo Arvate


Elementos Abordados
 O papel do Governo.
 Questões relacionadas à provisão pública da
educação.
 Sistema Educacional e políticas públicas recentes no
Brasil.
 Indicadores Educacionais para o Brasil.
Situação Problemática

 Identificar a eficiência e o impacto do sistema


educacional; e as políticas públicas adotadas na
economia da educação.
Introdução
 Em geral, a educação deve ser ofertada pelo o Estado.

 A educação é considerada um dos fatores mais importantes


para gerar oportunidades iguais entre os indivíduos.

 Brasil: a educação é principal fator a explicar a renda do


salário e que tem papel preponderante nas causas da
desigualdade de renda, umas das piores do mundo.
O papel do Governo
 A decisão de investimento em educação

 A educação é um bem de investimento e consumo.

 A família decide o nível educacional maximizando a utilidade,


sujeita a sua restrição orçamentária.

 A demanda por educação é resultado da decisão ótima


familiar.
O papel do Governo
 A decisão de investimento em educação

 O benefício da educação é medido pela diferença de renda


alcançada em função dos anos adicionais de estudo.

 Uma baixa oferta de trabalhadores qualificados pode aumentar


relativamente seu salário, assim como uma maior oferta pode
diminuir, favorecendo uma melhor distribuição de renda.

 A oferta de trabalhadores qualificados depende da dinâmica no


mercado de educação.
O papel do Governo
 A decisão de investimento em educação

 O custo da educação engloba custos diretos, custos indiretos e


custo oportunidade.

 Na ausência de mercado de crédito, o investimento em educação


depende apenas da renda familiar e do investimento do Estado.

 É a intervenção do Estado que gera condições para que crianças de


diferentes níveis de renda recebam o mesmo nível de educação.
O papel do Governo
 Eficiência econômica

 A educação não é um bem público puro.


I - Cobrança de taxas = bem excludente
II – Aumento da razão aluno/ professor determina o
rendimento escolar e por exigir a abertura de mais uma sala
de aula = bem rival.

 A possibilidade existência de externalidades positivas.


O papel do Governo
 Eficiência econômica

 Teoria do capital humano: termos salariais + produtividade

 Escolas de pensamento de sinalização e credencialista: salário

 Na demanda privada, cada individuo escolhe de forma racional o


nível de investimento em educação levando em conta o retorno
privado da educação em termos salário futuro e seu custo.
O papel do Governo
 Distribuição de renda e alocação de recursos

 A provisão do governo não deve à eficiência, mas à igualdade.

 O ensino básico é provisionado pelo Estado, e o financiamento e


os subsídios são para o ensino superior.

 Em termos de crescimento, garantir recursos para a formação de


uma mão - de – obra qualificada que gere produtividade, é mais
importante que a universalização de ensino básico de alta
qualidade.
O papel do Governo
 Distribuição de renda e alocação de recursos

 No Brasil, universidades públicas de boa qualidade,


frequentada por estudantes de classe alta, e provê educação
básica de baixa qualidade, frequentada pela classe mais baixa.
Questões relacionadas à provisão
pública da educação
 Descentralização

 Vantagens: autonomia e autoridade da escola; incentivos para


o professor e pais sabem do desempenho escolar.

 Desvantagens: educação diferenciada e disparidades


regionais.
Questões relacionadas à provisão
pública da educação
 Relação entre gastos e resultados educacionais

 Resultados educacionais analisados: conclusão do curso, a


repetência, o aprendizado medido por testes de aptidão e
resultados futuros no mercado de trabalho.

 Recursos escolares considerados: a razão de aluno/professor;


material escolar; qualificação e remuneração de professores e
qualidade da gestão escolar.
Questões relacionadas à provisão
pública da educação
 Relação entre gastos e resultados educacionais

 Estudo de caso:
 Nível de renda tem efeito positivo
 O número de irmãos tem efeito negativo
 Livros em casa têm efeitos positivos
Questões relacionadas à provisão
pública da educação
 Avaliação da educação

 O aumento da frequência escolar pode gerar resultados que ponham em


xeque o efeito de recursos públicos sobre a educação.

 Se os novos entrantes do sistema de ensino vêm de uma situação familiar


mais precária, o seu desempenho, dadas as mesmas condições de oferta
educacional contribui para uma piora na média geral de desempenho da
educação.

 Resultado: uma relação negativa entre a universalização e qualidade do


ensino.
Questões relacionadas à provisão
pública da educação
 Avaliação da educação

 Possibilidade de avaliação
I - Comparar as variações de resultados e não de seu valor
absoluto entre grupos mais e menos favorecidos.
II – O efeito sobre o próprio aprendizado.
Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 A constituição, promulgada em 1988, determina que a educação é
direito de todos e dever do estado e das famílias.

 Entre os princípios da educação nacional estão a busca de


igualdade de condição de acesso e de permanência na escola.

 A partir da década de 1990 varias políticas educacionais foram


implantadas, mostrado o maior comprometimento do governo
com a educação, promovendo maior descentralização de decisões e
uma mudança de foco, voltando-se a atenção para a educação
básica.
Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 A lei de diretrizes e bases de educação nacional –LDB, sancionada
em1996, é o pilar mais importante dessa política.

 A LDB estendeu o ensino fundamental obrigatório e gratuito para


os que não tiveram acesso em idade própria [antes obrigatório
apenas dos 7 anos aos 14 anos] e definiu como obrigação do poder
publico a oferta de educação infantil [creches e pré-escolas].

 A organização dos ensinos fundamental e médio passou a poder


ser em series ou ciclos [ progressão continuada].
Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 A união, os estados, o distrito federal e os municípios organizam, em
regime de colaboração, os sistemas de ensinos.

 A união tem função normativa, redistributiva e supletiva.

 Os municípios oferecem prioritariamente o ensino fundamental e


também a educação infantil.

 Os estados devem assegurar o ensino fundamental, compartilhando essa


responsabilidade com os municípios, e devem oferecer prioritariamente
o ensino médio.
Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 Os recursos públicos para a educação são originários de receitas de
impostos, transferências, salário-educação e outras contribuições
sociais, incentivos fiscais, e outros previstos em lei.

 O fundo de manutenção e desenvolvimento do ensino


fundamental e de valorização do magistério [FUNDEF] determina
que, a partir de 1998, 60% desses recursos devem ir pra ensino
fundamental.

 A união passou a definir um custo mínimo por aluno.


Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 Os municípios passaram a ser os maiores interessados em ter
o maior números de alunos, pois os recursos são repassados
de acordo com o numero de alunos efetivamente
matriculados.

 O programa nacional de renda mínima vinculada a educação


- “bolsa escola” foi criado em 2001 e encampado pelo “bolsa
família” em 2003, dando sequência a programas de
transferências de renda que já vinham ocorrendo desde de
meados da década de 1990.
Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 É grande a heterogeneidade na oferta de recursos de ensino
superior em função disso algumas medidas foram tomadas.

 • Os estabelecimentos passaram a ser divididos em


universidades, centros universitários e faculdades integradas.
Sistema Educacional e Políticas
Públicas Recentes no Brasil
 Atualmente estão sendo discutidas e implementadas varias
formas de aumentar o acesso ao ensino superior:
 O financiamento estudantil;
 O sistema de cotas;
 A oferta de vagas publicas em instituições privadas.
2.Renúncias 1366, 4 12% Destes
Tributárias e
subsídios
Deduções com 557, 1 41%
despesas de
instrução do IRPF
Fies - subsídio 226,5 17%
Entidades 259, 5 19%
educacionais sem
fins lucrativos
Cultura 288,4 21%
Entidades 34,9 3%
científicas e
institutos de
pesquisa
Fonte: SPE/ Ministério da Fazenda. Gasto social do governo
central: 2001 e 2002, nov. 2003
Empréstimos 616,5 6% Destes

Financiamento ao 616,5 100%


Estudante – FIES

Total 11206,0

Fonte: SPE/ Ministério da Fazenda. Gasto social do governo central:


2001 e 2002, nov. 2003
RETORNO DA EDUCAÇÃO NAS REGIÕES
METROPOLITANAS

Nível de 1ª a 4ª série 5ª a 8ª série 2º grau Superior


ensino

1989 13,7 11,4 19,6 18,2

1997 7,6 7,8 16,8 22,6

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