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Oncológicas
Natália Nunes
Médica Oncologista Clínica
Professora UFRJ
Porque o não especialista tem que
saber?
Porque o não especialista tem que
saber?
•Necessitam diagnóstico e tratamento
imediatos – são afinal urgências e
emergências .
•Ocorrem em cerca de 10 a 20% dos
pacientes com câncer em algum momento
da sua doença.
•Podem ser sintoma inicial da doença do
paciente
Ropper, A. E., & Ropper, A. H. (2017). Acute Spinal Cord Compression. New
England Journal of Medicine, 376(14), 1358–
1369.doi:10.1056/nejmra1516539
Síndromes de compressão medular – É
comum?
• 5% dos pacientes dos
pacientes que morrem por
câncer desenvolvem SCM
• Principais tumores: Pulmão,
próstata, mieloma e mama.
• Apresentação
aproximadamente 20% dos
pacientes com doença
metastática
• 70% acometimento vertebras
torácicas, 10% cervicais, 20%
lombar
• 10-38% mais de um nível de
lesão alta chance de lesão
sincrônica
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Síndromes de compressão medular – Quadro
clinico
• Revendo história da paciente:
• “Há 2 meses com história de dor lombar progressiva, piora a noite,
quando deita. Refere ter ido diversas vezes a emergência, sendo
prescrito AINES e liberada com diagnóstico de dor muscular ou
artrose. Dor sintoma inicial até 95% dos pacientes.
• Nas ultimas semanas vem apresentando dificuldade progressiva
para andar, com diminuição de força nas pernas.” Sintoma
comumente presente ao diagnóstico, diversos níveis, desde força
ligeiramente reduzida, até força grau 1.
• Além disso, sintomas sensitivos e autonômicos podem ocorrem, em
especial quanto mais tardio for o diagnóstico.
Síndromes de compressão medular – exame
fisico
Síndromes de compressão medular – exame
de imagem
• Qual hipótese?
• O que solicitar?
• Quando internar vs quando liberar paciente?
Neutropenia febril
• Avaliação: Sepse?
• Sim Tratamento de acordo
• Não tentar avaliar foco possível de infecção ATB na primeira hora
Cefepime é o agente mais indicado
• Maioria dos pacientes com tumores sólidos são doentes de baixo risco
• Scores de prognóstico clínico MASCC
• Avaliar em conjunto: nível e previsão de tempo de neutropenia, comorbidades
e historia social do paciente. Paciente sem suporte familiar, que vive longe de
ou com dificuldade de acesso ao hospital, que não se pode garantir aderência
ao tratamento com antimicrobianos entre outros NÃO é candidato a
tratamento ambulatorial
• AVALIAÇÃO POR SCORE NÃO DEVE SER ISOLADA
Neutropenia febril - tratamento
Neutropenia febril - tratamento
Indicações de filgastrin ou granulokine©:
• Pneumonia
• > 65 anos
• Infecção fúngica sistêmica
• Hospitalização previa a neutropenia febril
• Disfunção de múltiplos órgãos por sepse
• <100 cél/mm3
Após a aula – Já sabemos?
• Qual hipótese?
• Neutropenia febril deve ser descartada
• O que solicitar?
• Hemograma, culturas, função renal, lactato
• Quando internar vs quando liberar paciente?
• Se <500 neutrofilos, esse paciente deve ficar internado: morador de área de
risco, difícil ter certeza sobre reavaliação em 24-48h se necessário.
Caso clínico
Lembrar que: Hoje em dia, com aumento do uso de Cateter venoso central, trombose
de cateter é causa de 20-40% de SVCS em pacientes oncológicos.
Síndromes de veia cava superior – quadro
clínico
• Revendo caso:
• “Há uma semana notou edema de face e fossas supraclaviculares,
inicialmente discreto, agora pior evolutivamente, com edema de
MMSS”
Síndromes de veia cava superior – quadro
Clinico
• Quadro clínico pode ser desde
discreto inicialmente até exuberante.
• Sintomas mais comuns são edema de
face e circulação colateral
• Corticoide: dexametasona
ataque 10 mg seguido de 4
de 6/6h desparasitar
Controle de sintomas e de
edema vasogênico
• Cirurgia vs radioterapia
• Tratamento sistêmico
Drogas alvo (bevacizumabe,
inibidores de EGFR) e
imunoterapia podem ter
beneficio, mas são exceção,
regra é tratamento local.
Hipertensão intracraniana - Tratamento
Toxicidade?