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(Ensino secundário)
Introdução
2. Idéia básica
A tensão de alimentação da base agora está
aplicada diretamente na base do transístor.
Portanto, um técnico em verificação de
defeitos verá que 𝑈𝐵𝐵 está aplicada entre a
base e a massa (terra).
Polarização do emissor
2. Idéia básica
O emissor não está mais aterrado, pois agora, o
emissor está num potencial acima da massa e
tem uma tensão dada por:
3. Cálculo do ponto Q
Vamos analisar o circuito de polarização do
emissor da Figura 2, onde a tensão de
alimentação da base é de apenas 5 V (usamos
a segunda aproximação).
A tensão entre a base e a massa, ou seja, a
tensão da base (𝑈𝐵 ), é de 5 V.
Sabemos que a tensão entre os terminais base-
emissor (𝑈𝐵𝐸 ) num transístor de silício é de 0,7 V.
Polarização do emissor
3. Cálculo do ponto Q
A tensão entre o emissor e o terra é chamada
de tensão do emissor, sendo igual a:
𝑈𝐸 = 𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸
𝑈𝐸 = 5 − 0.7 𝑉
𝑈𝐸 = 4.3𝑉
Polarização do emissor
3. Cálculo do ponto Q
Essa tensão está aplicada no resistor do emissor,
assim podemos usar a lei de Ohm para calcular
a corrente no emissor, ou seja:
𝑈𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
4,3
𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
2.2
𝐼𝐸 = 1.95𝑚𝐴
Polarização do emissor
3. Cálculo do ponto Q
Isso significa que a corrente do coletor é de
1,95mA com uma boa aproximação.
Quando essa corrente do coletor circular
através do resistor do coletor, ela produzirá uma
queda de tensão, cujo valor é:
𝑈𝑅𝐶 = 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝑅𝐶 = 1 × 103 × 1.95 × 10−3 𝑉
𝑈𝑅𝐶 = 1.95𝑉
Polarização do emissor
3. Cálculo do ponto Q
Subtraindo esse valor da tensão de alimenta-
ção do coletor, obtemos a tensão entre o
coletor e o terra, ou simplesmente tensão do
colector (𝑈𝐶 ), cujo valor é:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑈𝑅𝐶
𝑈𝐶 = 15 − 1.95 𝑉
𝑈𝐶 = 13.1𝑉
Polarização do emissor
3. Cálculo do ponto Q
O valor da tensão entre o colector e o emissor é
dada pela seguinte equação:
𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 2)
3. Cálculo do ponto Q
Logo, este circuito de polarização do emissor
tem um ponto Q com estas coordenadas:
𝑈𝐶𝐸 = 8.8𝑉
𝐼𝐶 = 1.95𝑚𝐴
Polarização do emissor
4. Circuito imune às variações do ganho em corrente
Eis a razão da preferência pela polarização do
emissor, pois neste tipo de circuito, o ponto Q é
imune às variações no ganho de corrente.
A prova reside no processo usado para analisar o
circuito, devendo proceder da seguinte for-ma:
1) Obter a tensão no emissor;
2) Calcular a corrente no emissor;
3) Calcular a tensão no coletor;
4) Subtrair a tensão no emissor da tensão no
coletor para obter 𝑈𝐶𝐸 .
Polarização do emissor
𝛽
𝐼𝐶 = 𝐼𝐸 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 3)
𝛽+1
Polarização do emissor
Exercícios exemplos
1) Considerando o circuito da figura 3:
a) Qual é a tensão entre o coletor e a massa?
b) E entre o coletor e o emissor?
Polarização do emissor
Resolução
a) Sabemos que, num transístor de silício a tensão
entre a base e o emissor é:
𝑈𝐵𝐸 = 0.7𝑉
Pela equação 2, temos:
𝑈𝐵𝐸 = 𝑈𝐵 − 𝑈𝐸
Resolvendo a equação 2 em ordem a 𝑈𝐸 , te-
mos:
𝑈𝐸 = 𝑈𝐵 − 𝑈𝐵𝐸 = 5 − 0.7 𝑉 = 4.3𝑉
Polarização do emissor
Resolução
Pela lei de Ohm, a corrente que atravessa o
resistor do emissor é:
𝑈𝐸 4.3
𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 4.3𝑚𝐴
𝑅𝐸 1
Resolução
Assim sendo a queda de tensão no resistor do
colector é:
𝑈𝑅𝐶 = 𝑅𝐶 𝐼𝐶 = 2 × 103 × 4.3 × 10−3 𝑉 = 8.6𝑉
E a tensão que está no ponto C é:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑈 𝑅𝐶 = 15 − 8.6 𝑉 = 6.4𝑉
Polarização do emissor
Resolução
b) A tensão que existe entre o colector e o emissor
é:
𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 = 6.4 − 4.3 = 2.1𝑉
Polarização do emissor
Muito importante
Na prática, não devemos tentar conectar um
voltímetro entre o coletor e o emissor, porque
isso pode curto-circuitar o emissor com a massa.
A não ser que se tenha um voltímetro com alta
resistência de entrada e um terminal de terra
em flutuação.
No entanto, se quisermos saber o valor de 𝑈𝐶𝐸 ,
devemos medir a tensão coletor-terra, depois
medir a tensão emissor-terra e então subtraí-las.
Alimentação para LED
1. Introdução
Aprendemos que os circuitos de polarização da base
estabelecem um valor fixo para a corrente da base.
Enquanto que os circuitos de polarização do emissor
estabelecem um valor fixo para a corrente do emissor.
Em virtude do problema com o ganho de corrente, os
circuitos com polarização da base são normalmente
projetados para chavear entre a saturação e o corte.
Enquanto os circuitos com polarização do emissor são
geralmente projetados para operar na região ativa.
Alimentação para LED
1. Introdução
Existem dois circuitos que podem ser usados
como acionadores de LED;
O primeiro circuito usa a polarização da
base;
E o segundo, usa a polarização do emissor.
Alimentação para LED
Resolução
Idealmente:
𝑈𝐵𝐵 = 37.5𝑉
Para uma segunda aproximação:
𝑈𝐵𝐵 = 𝑈𝑅𝐸 + 𝑈𝐵𝐸 = 37.5 + 0.7 𝑉 = 38.2𝑉
Um valor um pouco maior que os valores típicos
das fontes de alimentação.
Polarização do emissor
Resolução
Mas a solução é aceitável se numa aplicação
particular tivéssemos disponível esse valor alto de
tensão.
Uma tensão de alimentação de 15V é comum em
circuitos eletrônicos, portanto, uma melhor solução
na maioria das aplicações seria diminuir a
resistência do emissor.
Idealmente, a tensão no emissor é igual a 15V e
desejamos uma corrente de 25mA através do resis-
tor do emissor.
Polarização do emissor
Resolução
Pela lei de Ohm, obtemos:
𝑈𝐸
𝑅𝐸 =
𝐼𝐸
15
𝑅𝐸 = × 103 Ω
25
𝑅𝐸 = 600Ω
Polarização do emissor
Resolução
O valor padrão mais próximo com uma tolerância de +5% é:
𝑅𝐸(𝑆𝑢𝑝) = 𝑅𝐸 + 5% = 600 + 30 = 630Ω.
Se usarmos a segunda aproximação, a resistência será de:
𝑈𝐸 −𝑈𝐵𝐸
𝑅𝐸 =
𝐼𝐸
15−0.7
𝑅𝐸 = × 103 Ω
25
𝑅𝐸 = 572Ω
Polarização do emissor
Resolução
O valor padrão mais próximo com uma tolerância de +5% é:
𝑅𝐸(𝑆𝑢𝑝) = 𝑅𝐸 + 5% = 572 + 28,6 ≈ 601Ω.
Polarização do emissor
Exercícios exemplos
2) Considerando o circuito da figura 5, diga como
ele funciona.
Polarização do emissor
Resolução
Este circuito indica se um fusível, por exemplo,
de uma fonte de alimentação, está ou não
“queimado”.
Quando o fusível está em condição normal de
funcionamento, o transistor funciona em satu-
ração com polarização da base.
Isso aciona o LED verde para indicar que está
tudo OK, sendo que a tensão entre o ponto A
e a massa é aproximadamente de 2V.
Polarização do emissor
Resolução
Esse valor de tensão não é suficiente para acionar
o LED vermelho, os dois diodos em série (D1 e D2)
evitam que o LED vermelho acenda porque eles
precisam de 1.4V para conduzir.
Quando o fusível “queimar”, o transistor funciona
no corte, desligando o LED verde, logo, a tensão
no ponto A aumenta.
Agora a tensão no ponto A é sufciente para
acionar os dois diodos em série e o LED vermelho
para indicar que o fusível “queimou”.
Mais sobre componentes optoeletrónicos
1. Introdução
Convém lembrar que um transistor com a base
aberta tem uma pequena corrente de coletor.
Esta corrente advém dos portadores minoritários
produzidos termicamente e pela fuga da super-
fície.
Expondo a junção do coletor à luz, um
fabricante pode produzir um fototransistor.
Convém salientar que um transistor é mais
sensível à luz do que um fotodiodo.
Mais sobre components optoeletrónicos
4. Acoplador ótico
Novamente, a grande vantagem de um
acoplador ótico é o isolamento elétrico entre os
circuitos de entrada e de saída.
Dito de outra forma, o ponto comum do circuito
de entrada é diferente do ponto comum do
circuito de saída.
Mais sobre components optoeletrónicos
4. Acoplador ótico
Por isso, não existe um ponto de contato elétrico
entre os dois circuitos, significando que pode-
mos aterrar um dos circuitos e deixar o outro em
flutuação.
Por exemplo, o circuito de entrada pode ser
ligado à massa do equipamento, enquanto o
comum do lado da saída é aterrado.
A Figura 8B mostra-nos um exemplar típico e
real de um CI acoplador ótico.
Mais sobre components optoeletrónicos
1. Introdução
A Figura 10A mostra o circuito de polarização
mais usado com o transístor bipolar.
Observe que o circuito da base é formado por
um divisor de tensão ( 𝑅1 e 𝑅2 ).
Por essa razão, este circuito é chamado de
polarização por divisor de tensão (PDT).
Polarização por divisor de tensão
2. Análise simplificada
Em qualquer circuito PDT bem projetado, a
corrente na base é muito menor que a corrente
no divisor de tensão.
Neste caso, a corrente na base tem um efeito
desprezível no divisor de tensão, podendo men-
talmente abrir a conexão entre o divisor de
tensão e a base.
Polarização por divisor de tensão
2. Análise simplificada
Desta forma, obtemos o circuito equivalente na
figura 10B, cujo valor da tensão no divisor de
tensão é:
𝑅2
𝑈𝐵𝐵 = 𝑈𝐶𝐶
𝑅1 + 𝑅2
Polarização por divisor de tensão
2. Análise simplificada
Idealmente, essa é a tensão de alimentação da
base conforme mostra a figura 10C e como
podemos ver, a polarização pelo divisor de
tensão é na verdade uma polarização do
emissor disfarçada.
Em outras palavras, a figura 10C é um circuito
equivalente para a figura 10A e é por isso que o
PDT estabelece um valor fixo na corrente do
emissor.
Polarização por divisor de tensão
2. Análise simplificada
Isso faz com que o ponto Q seja estável que e
independente do ganho de corrente (β), existindo o
entanto, um erro nessa aproximação simplificada.
O ponto crucial é que em qualquer circuito bem
projetado, o erro em uso na figura 10C é muito
pequeno.
Em outras palavras, um projetista escolhe delibera-
damente os valores do circuito de modo que a
figura 10A funcione como o da figura 10C.
Polarização por divisor de tensão
3. Conclusão
Após calcularmos 𝑈𝐵𝐵 , o resto da análise é
semelhante ao estudado anteriormente para a
polarização do emissor.
A seguir, apresenta-se um resumo das equa-
ções que podemos usar para analisar o PDT:
Polarização por divisor de tensão
𝑅2
𝑈𝐵𝐵 = 𝑈𝐶𝐶 𝐼𝐶 ≈ 𝐼𝐸
𝑅1 + 𝑅2
𝑈𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑅𝐸
Polarização por divisor de tensão
3. Conclusão
Para analisarmos um circuito deste tipo,
seguimos os seguintes passos:
1) Calcule a tensão na base (𝑈𝐵𝐵 ) na saída
do divisor de tensão;
2) Subtraia 0,7V para obter a tensão no
emissor (se for germânio, use 0,3 V);
Polarização por divisor de tensão
3. Conclusão
3) Divida a resistência do emissor para obter a
corrente no emissor.
4) Suponha que a corrente no coletor seja
aproximadamente igual a da corrente no
emissor.
5) Calcule a tensão do coletor para o terra
subtraindo a tensão no resistor do coletor da
tensão da fonte do coletor.
6) Calcule a tensão coletor-emissor subtraindo a
tensão no emissor da tensão no coletor.
Polarização por divisor de tensão
Exercício exemplo
Considerando o circuito da figura 11, calcule a
tensão existente entre o colector e o emisor
(𝑈𝐶𝐸 )?
Polarização do emissor
Resolução
O divisor de tensão produz uma tensão de saída
sem carga de:
𝑅2
𝑈𝐵𝐵 = 𝑈
𝑅1 +𝑅2 𝐶𝐶
2200×10
𝑈𝐵𝐵 =
12200
𝑈𝐵𝐵 = 1.8𝑉
Polarização do emissor
Resolução
O valor da tensão no emissor (𝑈𝐸 ) é:
𝑈𝐸 = 𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸
𝑈𝐸 = 1.8 − 0.7 𝑉
𝑈𝐸 = 1.1𝑉
Polarização do emissor
Resolução
O valor da corrente do emissor (𝐼𝐸 ) é:
𝑈𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
1.1
𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
1
𝐼𝐸 = 1.1𝑚𝐴
Polarização do emissor
Resolução
Como a corrente no coletor é quase igual à
corrente no emissor, podemos calcular a tensão
do coletor para a massa, do seguinte modo:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 1.1 × 10−3 𝑉
𝑈𝐶 = 6.04𝑉
Polarização do emissor
Resolução
O valor da tensão existente entre o colector e o
emissor é:
𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸
𝑈𝐶𝐸 = 6.04 − 1.1 𝑉
𝑈𝐶𝐸 = 4.94𝑉
Os cálculos nesta análise preliminar não
dependem das variações no transistor, corrente
no coletor ou temperatura, sendo por isso que o
ponto Q é estável.
Análise precisa do PDT
1. Introdução
Um circuito PDT bem projetado é aquele que
tem o divisor de tensão estável para a resistên-
cia de entrada da base.
Análise precisa do PDT
2. Resistência da fonte
Numa fonte de tensão estável, a sua resistência
pode ser ignorada, caso ela seja, pelo menos:
𝑅𝑆 < 0.01𝑅𝐿
Onde:
𝑅𝑆 é o resistor série;
𝑅𝐿 é a resistência de carga.
Análise precisa do PDT
2. Resistência da fonte
Quando essa condição for satisfeita, a tensão
na carga estará dentro de 1% do valor da
tensão ideal.
Agora, vamos estender essa ideia para o divisor
de tensão, como por exemplo:
Qual é a resistência equivalente de Thevenin
para o divisor de tensão na figura 12A?
Análise precisa do PDT
2. Resistência da fonte
Olhando para trás do divisor de tensão com 𝑈𝐶𝐶
aterrado, vemos que 𝑅1 está em paralelo com
𝑅2 .
O valor dessa resistência equivalente é dado na
seguinte fórmula:
𝑅1 𝑅2
𝑅𝑇ℎ =
𝑅1 + 𝑅2
Análise precisa do PDT
2. Resistência da fonte
Em virtude dessa resistência, a tensão na saída
do divisor de tensão não é ideal.
Uma análise mais precisa inclui a resistência de
Thevenin ( 𝑅𝑇ℎ ), conforme mostrado na figura
12B.
A corrente circulando nessa resistência de
Thevenin reduz a tensão na base de seu valor
ideal de 𝑈𝐵𝐵 .
Análise precisa do PDT
3. Resistência de carga
A tensão na base pode diminuir, pois o divisor de
tensão tem de fornecer a corrente da base no
circuito da figura 12B.
Ou seja, o divisor de tensão vê a resistência da
carga de 𝑅𝐸𝑛𝑡 , como mostrado na figura 12C.
Para que o divisor de tensão seja estável para a
base, a regra de 100:1, ou seja:
𝑅𝑆 < 0.01𝑅𝐿
Análise precisa do PDT
3. Resistência de carga
Deverá passar a ser:
𝑅𝐸𝑛𝑡 = 𝛽𝑅𝐸
Análise precisa do PDT
𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸 + 𝑅1 ||𝑅2 Τ𝛽
Análise precisa do PDT
6. Aproximação mais precisa
Isso difere do valor estável porque no denominador
temos:
𝑅1 ||𝑅2 Τ𝛽
Como este termo se aproxima de zero, a equa-ção
fica simplificada para o valor estável.
A Equação anterior melhora a análise, mas ela é
uma fórmula mais complexa.
Se tivermos um computador e necessitarmos de
uma análise mais precisa que a obtida por essa
análise estável, utilize o MultiSim ou um circuito
simulador equivalente.
Análise precisa do PDT
Exercícios exemplos
1) Considerando o divisor de tensão na figura 13:
a) Diga se esta polarização é ou não estável?
b) Calcule o valor mais preciso do 𝐼𝐸 .
Polarização do emissor
Resolução
a) Temos em primeira mão verificar se este
circuito usa ou não a regra de 100:1
Sabemos que o divisor de tensão é estável
quando obece a seguinte regra:
𝑅1 ||𝑅2 < 0.01𝛽𝑅𝐸
Polarização do emissor
Resolução
A resistência de Thevenin para o divisor de
tensão é :
𝑅1 𝑅2
𝑅𝑇ℎ = 𝑅1 ||𝑅2 =
𝑅1 +𝑅2
10×2.2
𝑅𝑇ℎ = 𝐾Ω
10+2.2
𝑅𝑇ℎ = 1.8𝐾Ω
Polarização do emissor
Resolução
A resistência de entrada da base (𝑅𝐸𝑛𝑡 ) é :
𝑅𝐸𝑛𝑡 = 𝛽𝑅𝐸 = 200 × 1𝐾Ω = 200𝐾Ω
E um centéssimo desse valor é:
𝑅𝐸𝑛𝑡 = 0.01𝛽𝑅𝐸 = 2𝐾Ω
Como 1.8KΩ é menor que 2KΩ, então este
divisor é estável.
Polarização do emissor
Resolução
b) Para uma análise mais precisa da corrente do
emissor,usamos a seguite fórmula:
𝑈𝐵𝐵 −𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸 + 𝑅1 ||𝑅2 Τ𝛽
1.8𝑉−0.7𝑉
𝐼𝐸 =
1𝐾Ω+1.8𝐾ΩΤ200
1.1𝑉
𝐼𝐸 =
1𝐾Ω+9Ω
𝐼𝐸 = 1.09𝑚𝐴
Polarização do emissor
Resolução
Este valor é extremamente próximo de 1.1mA,
valor que foi obtido com a análise simplificada.
Convém realçar que não é obrigatório usar essa
equação (7-14) para calcular 𝐼𝐸 quando o divisor
de tensão for estável.
Mesmo quando o divisor de tensão for firme o uso
dessa equação irá melhorar o cálculo para
𝐼𝐸 apenas de 10%.
A não ser quando indicado, a partir de agora em
todas as análises de circuitos PDT usaremos o
método simplificado.
Recta de carga & ponto Q para o PDT
1. Introdução
Em virtude do divisor de tensão estável da figura
14, a tensão no emissor se mantém constante
em 1.1V no estudo a seguir.
Recta de carga & ponto Q para o PDT
2. Cálculo do ponto Q
Tomemos como exemplo o ponto Q calculado
anteriormente, cuja coordenadas são:
𝐼𝐶 = 1.1𝑚𝐴
𝑈𝐶𝐸 = 4.94𝑉.
Esses valores são plotados para se obter o ponto Q
mostrado na figura 14B.
Como a polarização por divisor de tensão é
derivada da polarização do emissor, o ponto Q é
virtualmente imune às variações no ganho de
corrente.
Recta de carga & ponto Q para o PDT
2. Cálculo do ponto Q
Uma forma de mover o ponto Q na 14B é
variando o resistor do emissor.
Como por exemplo, se a resistência do emissor
mudar para 2,2kΩ, a corrente no coletor
diminuirá para:
𝑈𝐸 1.1
𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 0.5𝑚𝐴
𝑅𝐸 2.2
Recta de carga & ponto Q para o PDT
2. Cálculo do ponto Q
As tensões mudam como se mostra a seguir:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 0.5 × 10−3 𝑉
𝑈𝐶 = 8.2𝑉
E:
𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 = 8.2 − 1.1 𝑉 = 7.1𝑉
Recta de carga & ponto Q para o PDT
2. Cálculo do ponto Q
Logo, o novo ponto 𝑄 Q será 𝑄𝐿 e terá as
coordenadas de 0,5mA e 7,1V.
Por outro lado, se diminuirmos 𝑅𝐸 para 510Ω, a
corrente no emissor aumentará para:
𝑈𝐸 1.1
𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 2.15𝑚𝐴
𝑅𝐸 0.51
Recta de carga & ponto Q para o PDT
2. Cálculo do ponto Q
As tensões mudam como se mostra a seguir:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 2.15 × 10−3 𝑉 = 2.26𝑉
E:
𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 = 2.26 − 1.1 𝑉 = 1.16𝑉
Neste caso, o ponto 𝑄 se desloca para uma
nova posição em 𝑄𝐻 com as coordenadas de
2,15mA e 1,16V.
Recta de carga & ponto Q para o PDT
Exercícios exemplos
1) Para o circuito mostrado na figura 15, projete os
valores dos resistores que tenham as seguintes
especifcações:
𝑈𝐶𝐶 = 10𝑉;
𝐼𝐶 = 10𝑚𝐴;
𝑈𝐶𝐸 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎;
100 < 𝛽 < 300
Recta de carga & ponto Q para o PDT
Resolução
Primeiro, estabeleça a tensão no emissor por:
𝑈𝐸 = 0.1𝑈𝐶𝐶 = 0.1 × 10𝑉 = 1𝑉
O resistor do emissor é calculado por:
𝑈𝐸 1
𝑅𝐸 = = × 103 Ω = 100Ω
𝐼𝐸 10
O resistor do colector é:
𝑅𝐶 = 4𝑅𝐸 = 4 × 100Ω=400 Ω
Convém usar 390 Ω.
Recta de carga & ponto Q para o PDT
Resolução
A seguir, escolha um divisor de tensão estável ou
firme, ou seja, o valor de 𝑅2 para o circuito
estável é calculado por:
𝑅2 ≤ 0.01𝛽𝑅𝐸
𝑅2 ≤ 0.01 × 100 × 100Ω
𝑅2 = 100Ω
Recta de carga & ponto Q para o PDT
Resolução
O valor da tensão 𝑈2 é:
𝑈2 = 𝑈𝐸 + 𝑈𝐵𝐸 = 1 + 0.7 𝑉 = 1.7𝑉
E o valor da tensão 𝑈1 é:
𝑈1 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑈2 = 10 − 1.7 𝑉 = 8.3𝑉
Agora, o valor de 𝑅1 é:
𝑈1 8.3
𝑅1 = 𝑅2 = × 100 Ω = 488Ω
𝑈2 1.7
2. Análise do circuito
A tensão no diodo emissor é de 0,7V e é por isso
que aparece – 0,7V mostrado no nó do emissor.
Existe uma queda de 0,7V do mais para o menos
indo da base para o emissor e se a tensão na
base for 0V, a tensão no emissor deve ser – 0,7V.
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
Na Figura 17, o resistor do emissor é novamente a
chave para ajustar a corrente do emissor e para
calculá-la, aplique a lei de Ohm no resistor do emis-
sor como se segue:
A parte de cima do resistor do emissor tem uma
tensão de – 0,7V e a parte debaixo –2 V;
Logo, a tensão no resistor do emissor é igual a
diferença entre estes dois valores de tensão.
Para obter a resposta certa, subtraia o valor
mais negativo do valor mais positivo.
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
Neste caso, o valor mais negativo é –2 V, logo:
𝑈𝑅𝐸 = 𝑈𝐸 − 𝑈𝐸𝐸
𝑈𝑅𝐸 = −0.7 − −2 𝑉
𝑈𝑅𝐸 = −0.7 + 2 𝑉
𝑈𝑅𝐸 = 1.3𝑉
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
Uma vez encontrada a tensão no resistor do
emissor, vamos calcular a corrente no emissor
com a lei de Ohm, ou seja:
𝑈𝑅𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
1.3
𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
1
𝐼𝐸 = 1𝑚𝐴
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
Essa corrente circula pelo resistor de 3,6kΩ e
produz uma queda de tensão que subtraímos
de +10V como segue:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 1.3 × 10−3 𝑉
𝑈𝐶 = 5.32𝑉
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
A tensão coletor-emissor ( 𝑈𝐶𝐸 ) é a diferença
entre a tensão no coletor (𝑈𝐶 ) e a tensão no
emissor (𝑈𝐸 ), ou seja:
𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸
𝑈𝐶𝐸 = 5.32 − −0.7 𝑉
𝑈𝐸𝐶 = 6.02𝑉
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
Quando a polarização do emissor com fonte
dupla é bem projetada ela é similar à polariza-
ção por divisor de tensão e satisfaz a regra de
100:1, ou seja:
𝑅𝐵 < 0.01𝛽𝑅𝐸
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
Neste caso, as equações simplificadas para
análise de circuitos deste tipo são:
𝑈𝐵 ≈ 0𝑉 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐸𝐸 − 𝑈𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐸𝐶 = 𝑈𝐶 + 𝑈𝐸
𝑅𝐸
Polarização do emissor com fonte dupla
3. Tensão na base
Uma fonte de erro em um método simplificado é o
valor baixo de tensão no resistor da base na figura
17.
Como o valor baixo de corrente da base circula por
esta resistência, existe uma tensão negativa entre a
base e massa.
Em um circuito bem projetado, a tensão na base é
menor que –0,1V e se um projetista tiver um
compromisso de usar uma resistência da base de
valor alto, a tensão pode ser mais negativa ainda
que –0,1V.
Polarização do emissor com fonte dupla
3. Tensão na base
Se formos verificar defeitos num circuito como
esse, a tensão entre a base o terra deve produzir
uma leitura baixa, caso contrário, alguma coisa
estará errada com o circuito.
Polarização do emissor com fonte dupla
Exercício exemplo
Um estágio é um transistor conectado com compo-
nentes passivos.
A figura 18 mostra um circuito de três estágios utilizando
a polarização do emissor com fonte dupla.
Quais são as tensões do coletor para o terra de cada
estágio na figura 18?
Polarização do emissor com fonte dupla
Resolução
Para começar, despreze os capacitores por que eles
agem como circuitos abertos para tensões e correntes
DC.
Então, estamos com três transistores isolados, cada um
sendo alimentado pela polarização do emissor com
fonte dupla.
Polarização do emissor com fonte dupla
Resolução
O primeiro estágio tem uma corrente de emissor de:
𝑈𝐸𝐸 −𝑈𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
−15+0.7
𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
20
𝐼𝐸 = −0.715𝐴
OBS: O sinal negativo da corrente apenas indica que o
sentido da corrente no emissor é o contrário, pois trata-
se de uma fonte de alimentação negativa.
Polarização do emissor com fonte dupla
Resolução
O primeiro estágio tem uma corrente de emissor de:
𝑈𝐸𝐸 −𝑈𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
−15+0.7
𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
20
𝐼𝐸 = −0.715𝐴
OBS: O sinal negativo da corrente apenas indica que o
sentido da corrente no emissor é o contrário, pois trata-
se de uma fonte de alimentação negativa.
Polarização do emissor com fonte dupla
Resolução
E a tensão no colector é:
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐶 = 15 − 10 × 103 × 0.715 × 10−3 𝑉
𝑈𝐶 = 7.85𝑉
Como os outros estágios têm os mesmos valores de
circuito, cada um tem a tensão do coletor para a mass
de aproximadamente 7,85V.
As Tabelas a seguir mostra os quatro tipos principais de
circuitos de polarização.
Outros tipos de polarização
1. Introdução
Uma análise detalhada desses circuitos não
é necessária porque eles raramente são usados
em projetos novos.
Mas devemos saber da existência dessas pola-
rizações no caso de encontrá-las em alguns
diagramas esquemáticos.
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
Convém lembrar do estudo feito sobre a
polarização da base (figura 19A).
Esse circuito é o pior deles se for considerado o caso
de obter um ponto Q fixo.
Isto porque, como a corrente na base é fixa, a
corrente no coletor varia quando o ganho de
corrente varia.
Em um circuito como este, o ponto Q se move por
toda a reta de carga com a substituição do
transistor e a variação da temperatura.
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
Historicamente, a primeira tentativa de estabiliza-
ção do ponto Q foi com polarização por realimen-
tação do emissor, conforme mostrado na figura 19B.
Observe que um resistor do emissor foi adicionado
no circuito onde a ideia básica é esta:
a) Se 𝐼𝐶 aumenta, 𝑈𝐸 aumenta, causando um aumen-
to em 𝑈𝐵 ;
b) Com 𝑈𝐵 maior significa menor tensão em 𝑅𝐵 ;
c) Isso resulta uma 𝐼𝐵 menor, que se opõe ao aumen-
to original em 𝐼𝐶 .
Outros tipos de polarização
𝑈𝐶𝐶 − 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐵 = 𝑈𝐸 + 0.7𝑉
𝑅𝐸 + 𝑅𝐵 Τ𝛽
𝑈𝐸 = 𝑅𝐸 𝐼𝐸 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
A intenção da polarização por realimentação do
emissor é reduzir o efeito das variações em β.
Isto é, o resistor do colector (𝑅𝐶 ) deve ser muito
maior que 𝑅𝐵 Τ𝛽.
Se essa condição for satisfeita, a equação da
corrente do emissor será imune às variações em β.
Nos circuitos práticos, contudo, um projetista não
pode escolher um valor alto de 𝑅𝐸 suficiente para
alagar os efeitos de β sem fazer com que o transistor
entre em corte.
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
A figura 20A mostra um exemplo de um circuito
com polarização por realimentação do emissor.
A figura 20B mostra a reta de carga e o ponto Q
para dois valores diferentes de ganho de
corrente.
Como se pode ver, uma variação de 3:1
no ganho de corrente produz uma variação alta
na corrente do coletor.
Por isso, este circuito não é muito melhor que a
polarização da base.
Outros tipos de polarização
𝑈𝐸 = 0.7𝑉
𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
Outros tipos de polarização
𝑅𝐵 = 𝛽𝑅𝐶
Outros tipos de polarização
𝑈𝐶𝐶 + 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐵 = 𝑈𝐸 + 0.7𝑉
𝑅𝐶 + 𝑅𝐸 + 𝑅𝐵 Τ𝛽
𝑈𝐵𝐸 = 𝑅𝐸 𝐼𝐸 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
Transistor PNP
1. Introdução
Até agora nos concentramos nos circuitos de
polarização utilizando transistores NPN, mas muitos
circuitos utilizam também os transistores PNP.
Este tipo de transistor é sempre usado quando o
equipamento eletrónico tem uma fonte de alimen-
tação negativa.
Além disso, os transistores PNP são usados como
complementos para os transistores NPN quando
temos uma fonte de alimentação simétrica (positiva
e negativa) disponível.
Transistor PNP
1. Introdução
A figura 23 mostra a estrutura de um transistor PNP
junto com seu símbolo esquemático.
Pelo fato das regiões dopadas serem de polari-
dades opostas, é preciso pensar a respeito, onde, os
portadores majoritários no emissor são as lacunas
em lugar dos electrões livres.
Exatamente como foi feito com o transistor NPN,
para polarizarmos adequadamente um transistor
PNP, a junção base-emissor do mesmo deverá ser
polarizada diretamente e a junção base-coletor
deverá ser polarizada reversamente (figura 23).
Transistor PNP
2. Ideia básica
De uma forma resumida, o que ocorre a nível
atómico é a injecção de lacunas do emissor
para a base.
A maior parte das lacunas circula para o coletor
e, por isso, a corrente no coletor é quase igual à
corrente no emissor.
A figura 24 mostra as três correntes do transistor,
onde as setas com linha cheia representam a
corrente convencional e as setas tracejadas
representam o sentido real.
Transistor PNP
3. Fonte de alimentação negativa
A figura 25A mostra a polarização por divisão de
tensão com um transistor PNP e uma fonte de
alimentação negativa de –10V.
O 2N3906 é o complementar do 2N3904, isto é, suas
características têm os mesmos valores absolutos
como os do 2N3904, mas todas as correntes e
tensões têm polaridades opostas.
Comparando este circuito PNP com o circuito NPN
na polarização por divisor de tensão, veremos que
as únicas diferenças são a tensão de alimentação e
os transistores.
Transistor PNP
o E:
𝐼𝐶 ≈ 𝐼𝐸 ≈ 1.1𝑚𝐴
Transistor PNP
Exercício exemplo
Calcule as três tensões no transistor PNP no
circuito da figura 25B.
Transistor PNP
Resolução
Para calcular a tensão em 𝑅2 , podemos usar a
equação do divisor de tensão, ou seja:
𝑅2
𝑈2 = 𝑈
𝑅1 +𝑅2 𝐸𝐸
2200
𝑈2 = × 10 𝑉
12.200
𝑈2 = 1.8𝑉
Transistor PNP
Resolução
A seguir, subtraia 0.7V da tensão anterior para
obter a tensão no resistor do emissor, ou seja:
𝑈𝑅2 = 𝑈2 − 0.7𝑉
𝑈𝑅2 = 1.8 − 0.7 𝑉
𝑈𝑅2 = 1.1𝑉
Transistor PNP
Resolução
Depois, calcule a corrente no emissor, ou seja:
𝑈𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
1.1
𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
1
𝐼𝐸 = 1.1𝑚𝐴
Transistor PNP
Resolução
Quando a corrente no coletor circular pelo
resistor do coletor, ele produzirá uma tensão do
coletor para a massa de:
𝑈𝐶 = 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑈𝐶 = 3.6 × 103 × 1.1 × 10−3 𝑉
𝑈𝐶 = 3.96𝑉
Transistor PNP
Resolução
A tensão entre a base e a massa é:
𝑈𝐵 = 𝑈𝐸𝐸 − 𝑈2
𝑈𝐵 = 10 − 1.8 𝑉
𝑈𝐵 = 8.2𝑉
Transistor PNP
Resolução
A tensão entre o emissor e a massa é:
𝑈𝐸 = 𝑈𝐸𝐸 − 𝑈𝑅2
𝑈𝐸 = 10 − 1.1 𝑉
𝑈𝐸 = 8.9𝑉
FIM