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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeira

Geologia Marinha

Aula 3

Estratigrafia de Sequência

Prof. Aurio Mendes


2019 Geológo
 Sequencia deposicional
 LS
 Parassequencia
 Conjunto de parassequencia
 Superficie deposicional
 Trato de sistemas
Onlap como terminacao estratal
Terminacoes estratais em Onlap e oflap
1. Sequência deposicional
Vail et al., (1977) introduziu o termo Sequência deposicional

“Uma unidade estratigráfica composta de uma sucessão relativamente


concordante de estratos geneticamente relacados e limitada, to topo e na
base por discordâncias ou conformidades correlatas”

Galloway (1989) propôs que fosse feito o uso de “Superfície de Inundação Máxima” para
dividir sequências, este modelo ficou conhecido como “Sequências Genéticas” ou “Sequências
R-T (Transgressivas-Regressivas)”

 Uma sequência estratigráfica genética é o produto sedimentar de


um episódio deposicional.
1. Sequência deposicional
1. Sequência deposicional
1. Sequência deposicional
• A unidade fundamental da estratigrafia de sequências é a sequência

• parassequências
A sequência pode ser • Conjuntos de parassequências.
subdividida em: • Sequências do tipo 1 e tipo 2 (Tratos de sistema)

• Os limites da sequência, parassequência e conjunto de


parassequências permitem definir um arcabouço cronoestratigráfico para
correlação e mapeamento de rochas sedimentares.
1.1. Limites da sequências
limites da sequência: limite inferior da sequência
• Tipo 1
• Tipo 2
1.1. Limites da sequências
1.1. Limites da sequências
1.1 Limites da sequências

limites da sequência Tipo 1

• Caraterizado por discordância erosiva (rebaixamento do


nível de base)
• Vales incisos, erosão submarina
• Ocorre quando a taxa de subsidência é menor que a de
rebaixamento eustático na quebra do offlap
• Rejuvenescimento dos vales fluviais
Limite de sequência tipo 1 caracteriza uma sequência tipo 1
1.1 Limites da sequências

limites da sequência Tipo 2

• Não há erosão subaérea, apenas exposição


• Ocorre quando a taxa de subsidência maior que a de
rebaixamento eustático na quebra do offlap
• Traduz situacoes de mar estacionário
Limite de sequência tipo 2 caracteriza uma sequência tipo 2
2. Parassequências
• O ciclo de variacao do NB dura centenas de milhares a
minhoes de anos
• Envolve uma centena de metros de variacao vertical
• Sao compostos por ciclos de variacoes menores:
Paracequencias
Pacote sedimentar marcado por uma pequena subida do NB (ex.
uma superficie de inundacao marinha depositando facies marinhas)
seguido por uma fase regressiva (ex. uma pequena queda do NB
marcada por facies cada vez mais costeiras).
2. Paracequencias
2. Parassequências
Uma parassequência é uma sucessão concordante de camadas
ou conjunto de camadas geneticamente relacionadas, limitada por
superfícies de inundação marinhas e suas superfícies correlatas.
Embry, 2009, aponta a Superficie de
Maxima Regressao como preferivel

Maximu regressive surface (MRS)


2. Parassequências

Seu limite é uma superficie de inundacao “SIM” que separa


estratos mais novos de mais velhos, através da qual há
evidência de um aumento abrupto na profundidade de água.
2. Parassequências
Tipos de parassequência

a. baseado no tipo de fácie Podem ser combinadas

b. baseado na variacao da espessura dos estratos


SIM
A superfície de inundação marinha possui uma extensão correlativa na planície costeira e na
plataforma conhecida como superfície de ravinamento.
2. Parassequências
Parassequencia Vs Sequencia
3. Conjunto de parassequências
Um conjunto de parassequências é uma sucessão de parassequências
geneticamente relacionadas que formam um padrão distinto de empilhamento,
limitado, muitas vezes, por uma superfície de inundação marinha de expressão
maior ou suas superfícies correlatas.

• progradacionais,
Padrão de
• retrogradacionais
empilhamento:
• agradacionais,
3. Conjunto de parassequências
3. Conjunto de parassequências
4. Superfícies estratigráficas
• As variações do NB e da S dentro de uma bacia sedimentar controlam a
geração das superfícies estratigráficas.

 Quatro eventos são fundamentais para o desenvolvimento de superfícies


estratigráficas:
I. Início da regressão forçada
II. Final da regressão forçada:
III. Final da regressão normal
IV. Final da transgressão
4. Superfícies estratigráficas
Um total de 6 superfícies estratigráficas podem ser reconhecidas
em uma sucessão estratigráfica:

1. Superfície Basal de Regressão Forçada (SBRF)


2. Concordância Correlativa (CC)
3. Superfície de Máxima Regressão (SMR)
4. Superfície de Inundação Máxima (SIM)
5. Superfície Regressiva de Erosão Marinha (SREM)
6. Discordância subaérea (DS)
4. Superfícies estratigráficas
A identificação das superfícies se dá a partir de vários critérios:

 Natureza do contacto (concordante ou discordante),

 Natureza das fácies que estão em contacto através de uma superfície,

 Tendências deposicionais registradas pelos estratos abaixo e acima do contacto,

 Características fósseis e icnofósseis,

 Presença de minerais diagenéticos e,

 Associação das terminações estratais.


4. Superfícies estratigráficas
5. Trato de sistemas geométricos

Trato de sistema é uma associação de sistemas


deposicionais contemporâneos (Brown & Fisher, 1977).

Sistema deposicional foi definido por Fisher & McGowen


(1967) como os depósitos inter-relacionados de um
determinado ambiente deposicional, vistos em três
dimensões.
5. Trato de sistemas geométricos
• Curva de variacao do nivel de base

 4 Fases:
 Nivel alto (1)
 Nivel de R.Forcada (2)
 Nivel Baixo (3)
 Nivel Transgressivo (4)

 Associacoes de facies e sistemas deposicionais diferentes e


caracteristicos
Tratos de sistemas
5. Trato de sistemas geométricos
I. TS de Nivel Alto: fase final da subida dp NB--------------------(1)
II. TS Regressivo (RF): fase de queda do NB------------------(2)
III. TS de Nivel Baixo: fase de NB baixo------------------------------(3)
II. TS Transgressivo: fase de subida de NB------------(4)
5.1 Trato de sistemas de nível alto (TSNA)
(HST – HIGHSTAND SYSTEMS TRACT)
• Limite inferior: SIM; topo: SBRF + SREM
• Deposita-se no nível de mar alto, após uma subida eustática;
• Progradação de sistemas costeiros sobre sistemas marinhos
• Agradação próxima a linha de costa das fácies
• Granocrescência ascendente a partir da SIM;
• Formação de delta de fases de mar alto.

• marinhas e não marinhas.


5.2 Trato de sistemas de regressão forçada
(FSST – FALLING STAGE SYSTEMS TRACT)
• Limite basal: SBRF + SREM; topo: DS e sua CC
• Depósitos associados à estagios de queda do NB: depósitos de
fácies marinhas rasas e profundas
• Depósitos turbiditicos e de movimentos de massa depositados
em ambiente marinho offshore
• Incisão fluvial, bypass, karstificação, pedogênese e deflação
• depósitos costeiros de paleo-linhas de costa deixadas para trás
5.2 Trato de sistemas de nivel baixo (TSNB)
(LST- LOWSTAND SYSTEMS TRACT)
• Depositos acentes sobre uma DS + CC; topo: SRM;
• Início do aumento do NB
• Depósitos resultantes de um episódio regressivo (normal),
• Progradação das fácies e terminação em onlap sobre o
limite de sequência
• Fluxos turbidíticos de baixa densidade depositados no
substrato marinho
5.2 Trato de sistemas transgressivos
(TST - TRANSGRESSIVE SYSTEMS TRACT)
• limite inferior : SRM; topo: STM (SIM)
• Subida do NB > Sedimentação
• Baixa taxa de suprimento sedimentar;
• Afogamento de vales incisos
• Sistemas fluviais: de entrelaçado para o tipo meandrante
• Padrão geral transgressivo retrogradacional;
• Recobrimento em onlap costeiro;
• Seção condensada---invade a plataforma
5. Trato de sistemas geométricos
5. Trato de sistemas geométricos
Hierarquia das sequencias
Hierarquia das sequencias

Embry, 1995
Exercicio de preparacao para pratica-3
Lembrete

• A estratigrafia de sequências baseia-se na análise de


tendências de empilhamento em que sucessões verticais
de fácies e associações de fácies refletem trajetórias da
paleolinha de costa e quebras na continuidade da
sedimentação (superfícies chave)
Lembrete

• Os limites das sequências se dão pela discordância na


borda da bacia, onde ha evidência de erosão subaérea e
truncamento de estratos, e pela conformidade correlata
no interior da bacia, que registra a superfície deposicional
subaquática cronoequivalente à discordância subaérea
*. Superfícies estratigraficas
Superfície de inundação máxima (SIM) → zona de condensação
• Constitui o limite entre TST e TSNA;
• Taxa de sedimentação muito baixa;
• Horizonte fossilífero, matéria orgânica;
• Rocha geradora para petróleo → folhelho negro.
• Folhelho, fosforito, glauconita, cinzas vulcânicas;
• Marco estratigráfico para correlação.
Pratica 3
1. Superfície Basal de Regressão Forçada (SBRF)
2. Concordância Correlativa (CC)
3. Superfície de Máxima Regressão (SMR)
4. Superfície de Inundação Máxima (SIM)
5. Superfície Regressiva de Erosão Marinha (SREM)
6. Discordância subaérea (DS)
Pratica 3

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