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COMPLEXO DE ÉDIPO E
COMPLEXO DE CASTRAÇÃO
A SEXUALIDADE INFANTIL
Instinto Pulsão
Visa à reprodução da espécie Visa ao prazer
designar um comportamento a pulsão não implica
hereditariamente fixado comportamento pré-formado
possui um objeto específico não tem um objeto específico
variedade nos objetivos
A pulsão sexual tem por objetivo atingir o prazer. A pulsão está relacionada a realidade
psíquica, aos traços das experiências deixadas no inconsciente. A pulsão é um impulso que
Freud traduziu como desejo. As fantasias são movidas pelo desejo, portanto, pela pulsão e
que não tem um único objeto a ser atingido.
Freud transforma o corpo biológico em corpo erógeno. Onde era instinto (puramente biológico)
surge a pulsão. Quando falamos de desejo e pulsão, não temos mais um objeto preestabelecido
que satisfaça a pulsão.
Antes de surgir o prazer autoerótico de sugar o dedo, por exemplo, a pulsão se apoia
em funções somáticas vitais de autoconservação, como a alimentação, o leite.
Assim, como não possui nenhum objeto sexual é autoerótica e seu objetivo sexual
é dominado por uma zona erógena como a oral e a anal (Freud, Três Ensaios, p. 187)
ZONAS ERÓGENAS
FASE FÁLICA – Essa fase apresenta um objeto sexual e alguma divergência dos
impulsos sexuais sobre esse objeto. O que distingue fundamentalmente da fase
genital madura é que nela a criança reconhece apenas um órgão genital: o
masculino. Nela a oposição entre os sexos é caracterizada pela castração, isto é,
pela distinção fálico-castrado. Desde “Os Três ensaios da sexualidade (1905)
Freud já sustenta a tese de que:
a) A libido é “de natureza masculina, tanto na mulher como no homem”;
b) “a zona erógena diretriz da criança do sexo feminino é localizada no clitóris,
que é homólogo da zona genital masculina (glande)”.
SOBRE AS TEORIAS SEXUAIS DAS CRIANÇAS (1908).
A FÁBULA DA CEGONHA É UMA DAS TEORIAS SEXUAIS DA CRIANÇA?
NÃO! CLARO QUE NÃO! A CRIANÇA NÃO ACREDITA NESSA BESTEIRA QUE CONTAM PARA ELA E
OBSERVA OS BICHOS E PERCEBE QUE TEM ALGUMA SEMELHANÇA. TENDO DESCOBERTO QUE OS
BEBÊS CRESCEM NA BARRIGA DAS MÃES, A CRIANÇA ESTARIA PERTO DE SOLUCIONAR O PROBLEMA.
NO ENTANTO, NÃO CHEGA A DESCOBRIR PORQUE FALSAS TEORIAS SÃO IMPOSTAS POR SUA
PRÓPRIA SEXUALIDADE.
OS DESTINOS DO COMPLEXO
DE CASTRAÇÃO SÃO
DIFERENCIADOS NO MENINO E
NA MENINA.
A BISSEXUALIDADE CONSTITUCIONAL
ENTRA DA DO
PERÍODO DE
LATÊNCIA
O ÉDIPO NA MENINA
SIGNIFICANTE PRIVILEGIADO,
SIGNIFICANTE DA FALTA
ELEMENTO TERCEIRO NA RELAÇÃO
DA CRIANÇA COM A MÃE
A CASTRAÇÃO É SIMBÓLICA
Segundo tempo – ‘”Ter ou não ter o falo”. Caracteriza-se pela intervenção do pai. A criança vê o
pai como um falo rival junto à mãe. O que o pai interdita é a satisfação incestuosa, ou seja, ele
introduz a referência à lei da proibição do incesto. A criança é forçada não apenas a não ser o
falo, como também a não tê-lo, como a mãe, incidindo aí o complexo de castração.
Terceiro tempo – “Ter ou não ter o dom”. Marca o declínio do Édipo pela simbolização da lei,
representada pela função paterna. O pai sai da condição de falo rival da criança junto à mãe e
passa à condição de suposto detentor do falo, daquele que detém o objeto do desejo da mãe.
Portanto, trata-se agora do reconhecimento da castração do pai, o que implica a
transformação dopai onipotente em pai potente: o pai não tem o falo, mas tem alguma coisa
com valor de dom”. O menino se identifica com as insígnias do pai.
ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO
Alienação no conceito de Lacan é a escolha forçada da criança de se
sujeitar a entrada na linguagem. Ou seja, passamos a ser
representados por palavras. A criança é causada pelo desejo do
Outro materno que antecede seu nascimento, por um desejo que
não partiu da criança mas é fundamental para seja aceita no laço
social.
Separação - envolve o confronto da criança alienada ao desejo do
Outro. A criança ao alcançar o simbólico e o Édipo deve deixar de
tentar atender os desejos maternos, deixar de tentar completar a
mãe nessa tentativa de ser o único objeto de desejo da mãe. O Outro
materno deve mostrar que é um sujeito desejante e liberar a criança
desse lugar de objeto fálico. Os porquês intermináveis da criança
não são, na opinião de Lacan, o sinal de curiosidade com relação ao
funcionamento das coisas mas mostram uma preocupação com o
lugar em que elas ocupam no desejo de seus pais.
Nesse processo de alienação e separação, é a Lei do Pai que deverá
vir em seu auxílio para frear esse poder absoluto do Outro materno e
evitar que a mãe faça da criança o centro de sua vida. Por outro lado,
a função do pai também impedirá que a criança permaneça para
sempre nessa posição de objeto da fantasia materna.